1 / 33

FORMAÇÃO DAS GRANDES ESTRUTURAS DO UNIVERSO

FORMAÇÃO DAS GRANDES ESTRUTURAS DO UNIVERSO. FINAL DA ERA RADIATIVA :. Formação dos primeiros elementos. Íons: 4 He, 2 H, 7 Li. Época da recombinação. átomo de H. universo transparente aos fótons. radiação cósmica de fundo. Após a era radiativa :. formação das grandes estruturas.

bunme
Download Presentation

FORMAÇÃO DAS GRANDES ESTRUTURAS DO UNIVERSO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. FORMAÇÃO DAS GRANDES ESTRUTURAS DO UNIVERSO

  2. FINAL DA ERA RADIATIVA : Formação dos primeiros elementos Íons: 4He, 2H, 7Li Época da recombinação átomo de H universo transparente aos fótons radiação cósmica de fundo

  3. Após a era radiativa : formação das grandes estruturas grupos (~1 Mpc) aglomerados (n Mpc) (1015 M) superaglomerados (50-100 Mpc) (1016 M) • galáxias estruturas filamentares • vazios

  4. +denso O começo da formação das estruturas FLUTUAÇÕES DE DENSIDADE = inomogeneidades do universo primitivo (produzidas no início da inflação?)

  5. Cenários principais para a formação das estruturas: TOP-DOWN 1) formação de estruturas de dimensões de super-aglomerados fragmentação em galáxias modelo das panquecas Entre os aglomerados há formação natural de vazios

  6. BOTTOM-UP 2) formação de estruturas de dimensões de galáxias anãs ou de aglomerados globulares estruturas maiores formadas pelo agrupamento gravitacional de estruturas menores modelo hierárquico

  7. P FG EVOLUÇÃO DA FLUTUAÇÃO DE DENSIDADE Condições em que ocorre o colapso gravitacional modelo simples para o colapso gravitacional massa de Jeans colapso FG > P

  8. Dada uma condensação de tamanho L, pode-se ter uma estimativa das condições em que ela colapsa tS = tempo que leva uma onda sonora para atravessar a condensação Comparação entre tC = tempo de queda livre do colapso tS = mede a escala de tempo de atuação da pressão (como o meio se comporta submetido a uma onda mecânica) tC = tempo de contração da condensação a um ponto, sob ação de sua auto-gravidade com P=0

  9. L Tempo que o som leva para atravessar a condensação de comprimento L Tempo de colapso da condensação Definição: LJ = comprimento de onda de Jeans, tal que tS=tC comprimento limite de equilíbrio entre P e FG L < LJ pressão impede o colapso (condensação oscila) L > LJ  pode haver colapso

  10. Massa de Jeans: é a massa mínima para a qual a pressão não pode impedir o colapso se M > MJ a condensação colapsa

  11. Cálculo da MJ supondo um universo inteiramente bariônico Matéria visível e dark matter = bariônica Partindo da equação de continuidade de um fluído e da equação de movimento de um elemento de fluído (considerando que o gás inicialmente está em equilíbrio estático com vo=0, =o e P=Po) velocidade do som constante na era radiativa Na era radiativa :

  12. mat  R-3 • ~ R  R-4 T  R-1 Considerando: MJ T-3 No final da era radiativa cresce com t pois T diminui MJ no final da era radiativa :  ~ mat e z~1000 Sabendo que :

  13. M Logo no final da era radiativa : Após a época da recombinação  matéria domina supondo que a maior parte da matéria bariônica é H comporta-se como um gás ideal monoatômico: para o H temperatura da matéria (associada aos movimentos peculiares que diminue com a expansão)

  14. Como a expansão é adiabática : razão de calores específicos Para o H   = 5/3  Tmat R-2 Logo na era da matéria vS R-1 ; como  ~ mat  R-3 depois da recombinação MJ diminui com t MJ R-3/2

  15. M M mat ~ 210-20 0h2 g/cm3 Considerando Final da era radiativa (que quase coincide com a época da recombinação) e Tmat ~ 104 K e cai com cerca de 12 ordens de grandeza com o final de era radiativa e o começo da matéria antes

  16. flutuação de densidade = quantificação da condensação de matéria  = excesso de densidade da condensação em relação à densidade  Flutuações não conseguem crescer durante a era radiativa  radiação interage fortemente com a matéria  congelada Só evoluem após a era da recombinação  matéria e radiação desacoplam • Crescem como   R(t)  até se destacar da expansão quando • = 1  elas expandem até um certo raio e depois começam a se contrair

  17. rad mat A massa das 1as estruturas dependem do tipo de flutuação Durante a era radiativa:  Se a flutuação for isotérmica : matéria flutua numa “sopa” uniforme de fótons Após a recombinação as 1as condensações a colapsar tem MJmat ~ 106(oh2)-1/2 M  comparáveis a galáxias anãs ou aglomerados globulares Galáxias e aglomerados agregam-se  BOTTOM-UP HIERÁRQUICO

  18. rad mat  Se a flutuação for adiabática : fótons e matéria flutuam junto a difusão dos fótons suprime as condensações com M < Mmin partículas materiais tendem a aglomerar-se, mas os fótons exercem pressão e tendem a dispersa-las. logo na época da recombinação, todas as condensações com M < Mmin terão sido dissipadas MD ~ 1012(oh2)-3/2 M ~ a massa das galáxias + luminosas

  19. Embora MJmat ~ 106M as 1as estruturas a colapsar tem massa ~ MD , pois as de M menor já teriam sido dissipadas durante a ERA RADIATIVA . As estruturas que colapsaram não são necessariamente esféricas, como são grandes podem se contrair mais numa direção do que em outra  estruturas filamentares ou achatadas TOP-DOWN (panqueca) Nas regiões centrais das panquecas, o gás se resfria e se fragmenta com M similares a galáxias depois cada galáxia se subfragmenta  estrelas  TEORIA DA FRAGMENTAÇÃO

  20. NO ENTANTO… ~ 1980 : estruturas não podem ser formadas pela contração gravitacional levando-se em conta somente a matéria “normal” (bariônica) Razões principais: 1) Final da era radiativa (antes do desacoplamento da radiação da matéria) : intensa radiação não permite a contração gravitacional das flutuações haveria a contração somente depois do desacoplamento

  21. 2) observação de pequenas flutuações após o desacoplamento: radiação cósmica de fundo flutuações na T de 1 parte em 105 em escalas de 100 ou mais Com a matéria bariônica, qualquer variação de densidade antes do desacoplamento  variação na T (regiões + densas = regiões + quentes)  as flutuações são maiores do que é observado

  22. 3) Quasares formados a z = 5  o processo de formação deveria estar bem estabelecido pelo menos em z ~ 10-20 4) A matéria que se contrai deve sobreviver à expansão do universo  cálculos mostram que as massas pré-galácticas devem crescer em densidade por um fator de ~ 50-100 vezes no tempo estimado (z ~10-20) as pequenas flutuações observadas pela radiação cósmica de fundo não podem dar origem às galáxias neste tempo o universo ainda seria ± homogêneo no t que deveria ter galáxias já formadas

  23. Ou seja: se galáxias foram formadas por flutuações de densidade da componente bariônica da matéria do universo primitivo, as flutuações deveriam ser tão grandes que certamente levariam a “impressões” observáveis na radiação cósmica de fundo. ESTA “IMPRESSÃO” NÃO É OBSERVADA!

  24. MATÉRIA ESCURA A existencia da matéria escura dá uma explicação natural para as estruturas em larga escala que observa-se hoje. Natureza da dark matter: interage fracamente com a matéria bariônica e a radiação  a contração não seria atrasada pelo campo de radiação  as flutuações começariam a crescer bem antes do desacoplamento matéria-radiação (z ~ 6000) • Matéria escura não é diretamente ligada com a radiação • flutuações seriam grandes no tempo do desacoplamento • sem haver efeito na radiação cósmica de fundo

  25. Figura – a matéria escura determina a distribuição de massa no universo e está agrupada para formar a estrutura em larga escala sem violar qualquer vínculo observacional

  26. Em tempo bem mais avançados, matéria bariônica é “atraída” por gravidade a regiões de + alta densidade  forma galáxias e aglomerados de galáxias Este cenário explica porque tanta matéria escura é encontrada em halos em volta de galáxias visíveis (medidas por raios X, dinâmica) A matéria luminosa é fortemente concentrada perto dos picos de densidade

  27. Propriedades da matéria escura para simular a formação de estruturas Dois tipos: Indicam a velocidade da partícula de matéria escura quando ela se desacoplou do resto da matéria bariônica do universo • Quente • Fria

  28. 1) QUENTE Ex:   desacoplamento em T ~ 1011 K (t ~ 0.3 s) M ~ 30 eV : relativísticos na época do desacoplamento Simulações com universo preenchido por matéria escura quente: super-aglomerados e vazios formam-se naturalmente, mas não consegue-se formar estruturas de escalas menores  pequenas estruturas de material quente tendem a dispersar-se O tempo para formação de estruturas menores é muito grande, incompatível com o observado…

  29. 2) FRIA Partículas não relativísticas (v << c) na época do desacoplamento radiação matéria Ex: formada durante a fase GUT : bósons de Higgs prevê a maior quantidade de matéria em relação à anti-matéria Simulações mostram que este tipo de matéria facilmente reproduz estruturas de pequena escala

  30. Galáxias formam-se preferencialmente em regiões + densas também podem produzir estruturas em larga escala! Mas o que se obtêm das simulações é um no bem menor de estruturas em larga escala do que observa-se Simulação + bem sucedida : mistura de quente + fria : explica melhor as observações mais ainda têm-se muito o que avançar

More Related