580 likes | 730 Views
Cuidados perioperatórios. Cirurgia. J. Pinto de Sousa. Definição Período perioperatório. Período perioperatório. Período perioperatório. Avaliação pré-operatória. O doente A doença A intervenção cirúrgica. História clínica Exame físico Exames complementares de diagnóstico.
E N D
Cuidados perioperatórios Cirurgia J. Pinto de Sousa
Definição Período perioperatório
Avaliação pré-operatória O doente A doença A intervenção cirúrgica História clínica Exame físico Exames complementares de diagnóstico
Avaliação Cardiovascular
Avaliação cardiovascular Enfarte Agudo de Miocárdio no perioperatório Mortalidade global : 40%
Avaliação cardiovascular Risco de novo enfarte do miocárdio 27% nos primeiros 3 meses 11% entre os 3 e os 6 meses 5% após os primeiros 6 meses
Avaliação cardiovascular Electrocardiograma em repouso Prova de esforço Ecocardiograma Radiosótopos Cateterismo cardíaco
Avaliação Pulmonar/respiratória
Avaliação pulmonar/respiratória Diminuição da Capacidade Funcional Residual (CRF) Diminuição da Capacidade Vital Forçada (CVF) Atelectasia Dimuição da “compliance” pulmonar Aumento do esforço respiratório Taquipneia
Avaliação pulmonar/respiratória Factores de risco independentes: Incisão torácica ou abdominal alta Tempos operatórios prolongados Gravidade de doença pulmonar subjacente Tabaco Mau estado nutricional pré-operatório
Heparina, heparinas de baixo peso molecular, compressão pneumática intermitente, meias elásticas de compressão
Avaliação Risco de Hemorragia
Baixa (<15%): sem benefício de transfusão autóloga Parto Cesariana Colecistectomia Prostatectomia transuretral Histerectomia vaginal Procedimentos cirúrgicos e probabilidade de transfusão sanguínea
Elevada (>15%): com benefício de transfusão autóloga Histerectomia (via abdominal) Cirurgia cardíaca Cirurgia colo-rectal Cirurgia esófago-gástrica Craniotomia Mastectomia Prostatectomia radical Cirurgia da coluna Substituição de prótese articular Cirurgia de colocação de prótese vascular Procedimentos cirúrgicos e probabilidade de transfusão sanguínea
Complicações imunológicas Complicações não imunológicas Reacções transfusionais hemolíticas, agudas ou retardadas Reacções transfusionais não hemolíticas febris Edema pulmonar não cardiogénico Reacções transfusionais alérgicas Aloimunização “Graft vs host disease” Transmissão de doença infecciosa Víricas Bacterianas Outras Complicações das tranfusões sanguíneas
Complicações relacionadas com multi-transfusões Outras complicações não imunológicas Alterações da coagulação Toxicidade pelo citrato Desiquilíbrio ácido-base Alterações electrolíticas Sobrecarga circulatória Hemólise não autoimune Complicações das tranfusões sanguíneas
Factores relacionados com o doente Factores peroperatórios Factores intra-operatórios idades extremas pré-operatório longo contaminação desnutrição falta de duche pré-operatório duração longa obesidade tricotomia ou depilação precoce excesso de bisturi eléctrico problemas associados: antibioterapia prévia corpo estranho diabetes drenagem da ferida hipoxemia injecção local de infecção remota adrenalina terapêutica com corticosteróides hipotensão operatória cirurgia recente transfusão maciça inflamação crónica desinfecção cutânea com irradiação local prévia álcool ou hexaclorofeno Factores relacionados com o aumento do risco de infecção cirúrgica
Limpa (<2% ) Electiva ( não urgente nem emergente ), encerramento primário; sem inflamação aguda ou abertura do tracto gastrintestinal, biliar, génito- urinário ou traqueobrônquico; sem falhas técnicas ( ex: herniorrafia ) Limpa-contaminada (<10% ) Casos urgentes ou emergentes de cirurgia considerada limpa; abertura electiva do tracto gastrintestinal, biliar, génito- urinário ou traqueobrônquico; contaminação e/ou falhas técnicas mínimas; reintervenção dentro de 7 dias de cirurgia limpa; traumatismo fechado pele intacta, exploração negativa ( ex: colecistectomia ) Critérios de classificação das cirurgias
Contaminada ( 20% ) Inflamação aguda, sem pus; contaminação e/ou falhas técnicas major ( perfuração de víscera oca ); traumatismo aberto < 4 horas; feridas crónicas abertas para enxerto ou cobertura simples ( ex: apendicite aguda, não perfurada, não gangrenosa ) Infectada ( 40% ) Pús livre ou colectado; abertura pré-operatória do tracto gastro- intestinal, biliar, génito- urinário ou traqueobrônquico; traumatismo aberto > 4 horas de evolução ( ex: apendicite aguda perfurada ) Critérios de classificação das cirurgias
Aspectos importantes na antibioprofilaxia • Selecção dos casos para profilaxia antibiótica • Identificação dos potenciais agentes patogéneos • “Timing” da primeira administração • Duração da profilaxia • Espectro de acção do antibiótico • Farmacocinética do antibiótico
Abordagem do Doente Cirúrgico com Febre
Infecção nosocomial relacionada com dispositivos Infecção nosocomial não relacionada com dispositivos Relacionadas com os catéteres Relacionados com próteses Relacionados com uso de ventiladores Colite associada a antibióticos Colecistite aguda alitiásica Peritonite (complicação cirúrgica) Causas infecciosas de febre no período perioperatório
Pós-operatório Período perioperatório
Cardiovasculares Doenças do Sistema Nervoso Central Enfarte de miocárdio Dissecção da aorta Pericardite Trombose do seio cavernoso Disfunção hipotalâmica Enfarte não hemorrágico Hemorragia subaracnoideia Lesão cerebral traumática Causas não infecciosas de febre com importância nos doentes cirúrgicos
Gastroenterológicas Hematológicas Colecistite aguda alitiásica Hemorragia digestiva Hepatite (tóxica/isquémica) Doença inflamatória do intestino Colite isquémica Pancreatite Gota / pseudogota Injecção intramuscular Rejeição de transplante Vasculite Causas não infecciosas de febre com importância nos doentes cirúrgicos
Endócrinas/metabólicas Hematológicas Várias Insuficiência da supra-renal Privação de álcool ou drogas Hipertireoidismo Trombose venosa (superficial ou profunda) Hematoma pélvico ou retroperitoneal Reacção transfusional Reacção alérgica a drogas Enfarte ou isquemia tecidular Causas não infecciosas de febre com importância nos doentes cirúrgicos