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Adriana Schons - Gabriel Bastos - Matheus Astarita - Paulo Lange - Valéria Blos

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação Comunicação da Web – Turma B. Análises e Reflexões do primeiro e do segundo capítulo “A grande sedução” e “O nobre amador”. Adriana Schons - Gabriel Bastos - Matheus Astarita - Paulo Lange - Valéria Blos.

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Adriana Schons - Gabriel Bastos - Matheus Astarita - Paulo Lange - Valéria Blos

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Presentation Transcript


  1. Universidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoComunicação da Web – Turma B Análises e Reflexões do primeiro e do segundo capítulo“A grande sedução” e “O nobre amador” Adriana Schons - Gabriel Bastos - Matheus Astarita - Paulo Lange - Valéria Blos

  2. O culto de amador é um livro de crítica a web 2.0. O autor vê a internet e as tecnologias atuais como um meio de retrocesso no processo de criação de expertise e de pessoais com verdadeiro talento e eficiência profissional. É totalmente contra a expansão dos cidadãos e de seus posicionamentos no ambiente midiático, acreditando que esse espaço é exclusivamente para aqueles que possuem autoridade intelectual para expor suas opiniões. • Andrew Keen tem uma visão conservadora e controversa. • Prega o progresso, mas não da sua utilização no meio online. • O seu pensamento é como uma comicsansem um texto: ultrapassado, pejorativo e contra as novas possibilidades da Internet.

  3. Andrew Keen. De Hampstead, North London (1960 – ? ) • Empreendedor da internet e autor britânico-americano. • Estudou história na Universidade de Londres e em seguida estudou na Universidade de Sarajevo, na Iugoslávia. • Mudou-se para os Estados Unidos, para o mestrado em ciência política na Universidade da Califórnia. • Professor de história moderna e política na TuftsUniversity, NortheasternUniversitye na Universityof Massachusetts Amherst. • Desenvolveu carreira paralela como crítico cultural popular e começou a utilizar a Internet no início dos anos noventa. • Em 1995, fundou a Adiocafe.com, um dos primerios sites populares de músicas digital. • Foi diretor de vendas globais estratégicos em várias empresas de tecnologia.

  4. Em 2005, fundou AfterTVKeen, destinada a trazer a compreensão, a clareza e a previsão para a mídia pós-TV-centric e cenário de consumo. Em 5 de junho de 2007, Keen lançou seu primeiro livro O Culto do Amador.

  5. Atualmente é apresentador de KeenOn Show, o popular talk show Techcrunch, colunista da CNN e comentador regular de muitos outros jornais, rádios e redes de televisão.

  6. Faz palestras e escreve regularmente em seublogsobre o impacto dastecnologias digitais na educação, nas empresas e na sociedade do século 21. Em 22 de maio: “DIGITAL VERTIGO: HowToday’s  Social Revolution Is Dividing, DiminishingandDisorienting Us”.

  7. O culto do amador Uma crítica inusual do Vale do Silício. A obra de uminsider, que renunciou à condição de membro do grupo.

  8. FOO Camp: acampamento só para convidados de TimO’Reilly, um dos maiores empresários da tecnologia e da informação. Reúne empresários da nova mídia e especialistas da tecnologia. Única regra: “não há espectadores, apenas participantes”.

  9. WTF esses nerds faziam lá?

  10. Celebravam a volta da internet: Web 2.0 – TimO’Reilly. • Uma sociedade totalmente conectada. • A democratização da internet. • Usar tecnologia para levar mais cultura às massas.

  11. Xingando no Twitter

  12. Para Andrew Keen: FOO Camp 2004 = versão beta da web 2.0 • Todos falavam exaustivamente mas ninguém estava ouvindo. • Lei do darwinismo digital: só os mais ruidosos e pragmáticos sobreviveriam. • Era do narcisismo. • Depois de “O culto do amador” foi apelidado de “o anti-cristo do vale do silício”.

  13. TODOS posta

  14. Conceito da nova internet: público e autor viram transformam-se em um só. • O conteúdo é produzido pelo próprio usuário. • A grande sedução: democratização ameaça o futuro das instituições culturais. • Conteúdo gratuito, produzido pelo usuário, substitui função dos guardiões da cultura. • Promessa da web 2.0: levar mais verdade a mais pessoas. • O que realmente acontece: observações superficiais do mundo em vez de análise profunda ou julgamento ponderado. • Modelos de negócio novos baseados em material gerado pelo usuário, sugam o valor econômico da mídia e do conteúdo cultural tradicionais.

  15. A verdade nua e crua, só que ao contrário.

  16. Democratização da mídia • versus • credibilidade da informação • Autores podem divulgar suas criações à vontade; • Ninguém verifica “credenciais” dos autores; • Autores anônimos ou usando pseudônimos;

  17. identidade dos autores é desconhecida • “editores-cidadãos” • conteúdo editável • Caso Ken Lay • Caso Playboy 2+2=4 ou 2+2=5? “verdade diferente” consenso define a verdade

  18. Apropriação de conteúdo • Ctrl + C e Ctrl + V de idéias. • Trabalhos com cópias de textos; • Postagens plagiadas; • Audiência Participante.

  19. O custo da democratização • Objetividade obscurecida -Antigas grandes empresas de um ramo substituídas por novas grandes empresas de um ou vários ramos - mas nas novas, quem conduz é VOCÊ!!! -Tentativas de transmídias fracassadas -Fragmentação da audiência A plateia é que faz o espetáculo!

  20. KEEN ANDREW versus CHRIS ANSERSON X Um duelo sobre o talento, a qualidade, a lucratividade e o tempo na Web 2.0.

  21. O nobre amador Ditadura da expertise EncíclopédiaBritannica x Wikipedia "Num mundo onde todos nós somos amadores, não há especialistas."

  22. Especialização e divisão do trabalho Realizações mais revolucionárias do capitalismo

  23. Guardiões da cultura • Caso Aquecimento Global • Caso Essjay Perda da credibilidade Perda de tempo

  24. Wikipédia + “Jornalistas-cidadãos” + ...+.... = bandeira nobre amador da Web 2.0 • Nenhum aprendizado formal ou expertice • Oferecem opinião como fato, boato como reportagem 34% dos 12 milhões de blogueiros dos EUA consideram que seu “trabalho” online é uma forma de jornalismo • Milhões de ”jornalistas” inábeis, despreparados, não remunerados e desconhecidos “VOMITANDO (DES)INFORMAÇÃO NO CIBERESPAÇO” (Pág.48)

  25. Jornalistas amadores Matt Drudge • Exército de escritores de pijama anônimos que apenas espalham boatos e alardear escândalos. • Ex: Furacão Katrina • Não ter recursos necessários; Esse status de amador permite dar uma imagem menos tendenciosa, menos filtrada pelos jornais tradicionais. • Saracevic (San Francisco Chronicle): A blogosfera é um espetáculo secundário, pura ostentação e nenhuma relevância, um jogo de pôquer com fichas falsas. • O jornalismo profissional é jogo duro. Tem importância para os jornalistas, para as empresas, para o governos e, principalmente, para todos nós. • “Na primeira revolução da internet, o valor de um site era determinado pelo número de deus visitantes; na época da Web 2.0, o valor é determinado pelo número de vozes amadoras que acumula.” (pág. 53)

  26. Jornal respeitados • editores bons com anos de aprendizado, repórter qualificado • notícias fidedignas • “Jornalismo amador banaliza e corrompe o debate sério” (Pág. 55) Assuntos triviais. Ex: marcas de cereais matinais, carro, reality show... • Blurb.com e Lulu: sites que publicam textos de blogs em livros físicos; • Kevin Kelly: “utópico do Vale do Silício”  digitalizar um único hipertexto universal com fonte aberta e gratuito • Web 2.0 nos apresenta uma cultura fragmentada, fazendo com que fiquemos desorientados, sem saber onde concentramos nossa atenção. • Biblioteca líquida, todos livros unidos. • Autor: “objetivo supremo do nobre amador” • “Seria uma confusão hipertextual de lixo não editado, ilegível.” (Pág. 58)

  27. Excelentes trabalhos podem ser feitos por amadores? • Hub da Walmart, Nike, MasterCard, Toyota, L’Oréal • Superbowl2007 – 100 milhões de pessoas – Chevrolet, DiamondFoods, NationalFootballLeagueapresentaram. • Frito Lay promoveu uma promoção - 381 mil dólares (30seg) – pagou 10 mil dólares para 5 ganhadores – Economia 331 mil dólares “sugados da economia”. Pode o culto à figura do nobre amador realmente esperar contornar tudo isso e fazer um trabalho melhor?

  28. VOCABULÁRIO • Insider: palavra de origem inglesa que significa um membro de qualquer grupo com limite de pessoais e acesso restrito, sendo um dos detentores das informações desse grupo e em muitos casos não podendo expô-las. Interconexão (segundo RGI – RegulmaneteoGeral de Interconexão): “Ligação entre redes de telecomunicações funcionalmente compatíveis, de modo que usuários dos serviços de uma rede possam comunicar-se com os usuários de serviços de outra ou acessar serviços nela disponíveis.” • Expertise: palavra de origem francesa que significa perícia e comprovação de especialidade em determinado assunto. Conhecimento adquirido com base em estudo e sua capacidade de aplicação. Royalty:soma financeira licenciada cobrada pelo proprietários de uma criação de produto, processo ou marca.

  29. Upload:método de transferência de dados de um computador para outro, dependendo de servidores e utilizando a forma de carregamento. • Software:sentença em linguagem computável que implica em um computador para interpretá-la, sendo um programa composto com instruções a serem seguidas na manipulação. • Blog:página característica da web como forma de publicações em diversos campos, sendo passível a rápidas atualizações e comentários pessoais. • Podcast:mesmo formato de um programa de áudio porém gravado em extensão MP3 e disponibilizado na web para ser baixado a qualquer momento. • Egocast: opção de selecionar tipos de mídia que reflita gostos e opiniões pessoais. • Nobre amador: usuário/produtor de conteúdo sobre um assunto sobre o qual não possui especialização formal.

  30. RESUMO FINAL • Andrew Keen conta que resolveu abandonar a condição de membro do culto ao Vale do Silício após participar do FOO Camp de 2004. Ao passar 48 horas acampando com empresários e especialistas da tecnologia da informação para celebrar a nova web 2.0, desenvolveu algumas observações sobre o novo conceito da internet, como estas: • A democratização da internet prejudica a cultura, tornando-a rápida e incontrolada. • O conteúdo produzido por usuários substitui o lugar dos guardiões da cultura -jornalistas, críticos sérios, músicos, escritores. • A mídia divide o mundo em verdade personalizadas, o que ameaça a veracidade de informações se notícias, não há mais como saber se as fontes são confiáveis ou não. • Autores de qualquer natureza podem divulgar suas criações sem restrições. • Cabe ao público acreditar ou não no que lê na Internet, mas não há como saber quais informações são verdadeiras. • Raramente temos acesso ao conteúdo original, já que os assuntos são copiados, reproduzidos e “remixados”. • Às vezes a intervenção dos leitores e “plagiadores” pode ser tão importante quanto a obra original.

  31. O espaço ao público que é cada vez maior na Internet tem, no fim, um processo democrático reverso. • Kenn discorda com Chris Anderson em diversos aspectos, pois o segundo, diferente dele, acredita no potencial dos amadores inseridos na internet. • Os produtos da web 2.0 seriam de baixa qualidade e impostos aos que os utilizam, o que geraria a inevitável aceitação do ofertado pelo consumidos. • O nobre amador idealiza a democratização da internet. A Wikipedia é o exemplo mais conciso: A voz de um especialista graduado tem o mesmo valor de um aluno do ensino médio. • O compartilhamento do conteúdo produzido por pessoas sem conhecimento especializado mascara o senso comum das informações e obriga o usuário a manter-se absolutamente cético enquanto navega. • Os blogueirosestão cooperando com a afundamento da Web 2.0, colocando suas opiniões, tratando de assuntos banais sem ter o mínimo conhecimento. • Os verdadeiros jornalistas que se formam, estudam e estão capacitados para escrever estão perdendo algum espaço. • Não apenas o jornalismo, mas também as propagandas muitas vezes estão sendo propostas a amadores, fazendo com que as empresas economizem dinheiro e, muitas vezes, tenham trabalhos não tão bons.

  32. Questionamentos refletidos pelo grupo 1) O autor cita que o talento "é construído pelos intermediários" e que sem estes existe também o fim do talento. Seguindo esse pensamento, podemos definir o talento como algo produzido e não natural que pode iniciar em um amador? 2) A visão de Andrew Keen de que a divisão e a especialização do trabalho, inclusive na Internet, são métodos progressistas e que permitem se sobressair individualmente é de fato uma visão democrática, que ele tenta reconceituar?

  33. Questionamentos para instigar o debate 1) Em que dimensão a Wikipédia e outros meios de englobamento de informações podem de fato substituírem os velhos métodos de pesquisa? Eles são, segundo o autor, realmente fontes totalmente inconfiáveis? 2) O autor expõe sua visão sobre o jornalismo amador. A questão recentemente debatida nos estudos de comunicação foi a dispensa do diploma como jornalista para exercer a profissão. O que a web 2.0 influenciou nessa questão? 3) Existem disseminações na Internet que possuem teor "digno" de ser assistido e acompanhado e que não se caracteriza por perda de tempo e aculturalização?

  34. CRÉDITOS FINAIS Keen, Andrew. O culto do amador: como blogs, MySpace, YouTube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia, cultura e valores. Tradução, Maria Luiza X. de A. Borges. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009. Blog marketing Digital. Postagen: Lições de social media marketing com o filme bruxa de blair. Site da Revista Época. Postagem: "A web 2.0 é uma ameaça à cultura” Referências: Introdução: Adriana Schons e Valéria Blos Autor: Adriana Schons Capítulo 1: Adriana Schons, Matheus Astarita e Valéria Blos Capítulo 2: Paulo Lange e Gabriel Bastos Vocabulário: Paulo Lange e Valéria Blos Questionamentos: Gabriel Bastos, Matheus Astarita, Paulo Lange e Valéria Blos

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