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“O espaço” Cap 4, Monique Augras. UNIP FEP Profa. Msc. Carolina Brum Novembro de 2011. As dimensões do espaço são criadas a partir das extensões do corpo. O espaço é aberto e orientado pela movimentação do ser dentro do mundo.
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“O espaço”Cap 4, Monique Augras UNIP FEP Profa. Msc. Carolina Brum Novembro de 2011
As dimensões do espaço são criadas a partir das extensões do corpo. • O espaço é aberto e orientado pela movimentação do ser dentro do mundo. • O espaço para Heidegger só pode ser compreendido a partir do mundo. • O espaço não é uma ordem já dada, em que as coisas vão se colocando. Ao contrário, é a organização do mundo dos objetos que orienta os lugares.
Espaço da coexistência: os homens tecem redes que os aproxima e os afastam, organizando o mundo. • Há um mundo visível e um invisível. • Religiões falam da passagem de um mundo para outro. • Velhos mitos: herói é quem consegue transpor umbrais, passar de um território para outro. O templo é um território inviolável.
Mundo animal: ex. cachorro que demarca o território. Animais selvagens, quando enclausurados, morrem, sem causa orgânica. • O espaço próprio, sendo extensão do corpo, não pode ser invadido. Espaço vital cuja extensão deve ser mantida, custe o que custar. Em nenhum outro campo, a transgressão causa tanto dor e sofrimento. • A história do mundo é escrita em termos de manutenção ou expansão de território.
É possível interpretar diversas neuroses do cidadão que vive em meio urbano superpovoado. Despojados do seu território, perdem também seu centro. Corpo, casa (espaço criado pelo homem para assegurar sua proteção). Isolar-se e comunicar, é para isso que serve o espaço. A casa é compreendida como extensão do espaço interno e meio de comunicação com o espaço externo.
Labirinto: perder-se e encontrar-se. • Corpo: sua dimensão interna não é vivenciada. Não se percebe os órgãos internos, a menos que doam. Imagem corporal distorcida. Carrega em si a imagem da impermanência e imperfeição. • Mídia: corpos perfeitos, que não são submetidos à dor, ao envelhecimento e nem à morte!
Corpo de modelo: tentativa de negar a impermanência e a ameaça do futuro. O distanciamento da reali- dade pode tornar-se fonte de desajustamento. • Menstruação • Sexualidade: atividade sexual é encontro e comunicação e não somente descarga de energia.
Criança: descobrimento do corpo. • Adolescente: • Corpo se transforma com rapidez e passa a ocupar um volume inusitado no espaço. • Ora se adorna todo com enfeites, ora se esconde. Reivindica um “cantinho pessoal”. • Velhice: a diminuição da movimentação provoca estreitamento do espaço pessoal. • Técnicas de “expressão corporal”: ioga, lutas orientais - expressam algum sentido perdido do corpo.
Psicoterapia: espaço privilegiado • Doenças psíquicas: alterações primordiais do espaço (fobias: agorafobia, claustrofobia...). Psicoses: o próprio corpo se torna permeável. O ambiente dilata-se até o infinito ou comprime-se e me sufoca. • Na prática clínica é fundamental a investigação da vivência espacial do paciente. • Aplicação de testes: HTP, Rorschach...