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Gauchismo. Culto e prática. A indumentária gaúcha. Peão:
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Gauchismo Culto e prática
A indumentária gaúcha Peão: O peão gaúcho usa o chapéu com barbicacho, a camisa, o colete, a bombacha, a bota com as esporas e a guaiaca com o facão, que era usado nas lidas campeiras, mas hoje, nos CTGs, é proibido o uso do mesmo em eventos sociais. O lenço, branco ou vermelho, servia como identificação no passado, indicando o grupo ao qual pertencia aquele gaúcho: Maragato ou Ximango. O nó do lenço também pode apresentar-se de formas diferentes, indicando circunstâncias diversas (solteiro, comprometido, etc.). Outro acessório que era muito utilizado na lida do campo, é a boleadeira.
Prenda: A prenda gaúcha usa o vestido até o peito do pé, a saia de armação, o sapato de boneca ou bota e uma flor no cabelo. É proibido ela usar, no CTG, calça comprida, bijuterias de plástico, unhas coloridas e maquiagem exagerada. Num Centro de Tradições Gaúchas, quando ela é convidada a dançar, ela é obrigada a aceitar o convite, a recusa poderá gerar punições ou advertências.
Dança e música gauchesca A música nativista canta, na maioria das vezes, os costumes, os acontecimentos e as paixões de um gaúcho. Há ali origens da música portuguesa e flamenca espanhola. Ela não é muito tocada pelas outras regiões do Brasil porque há uma formação harmônica complexa, ou seja, é muito difícil de ser interpretada. A dança, com a prenda e o peão, costuma ser em grupo, o homem, bate as botas com as esporas no chão, e a mulher, envolve balançando seu vestido, os dois em sincronia com a música. Até as crianças participam, e essas apresentações costumam ser em CTGs (Centro de Tradições Gaúchas) espalhados por todo o estado e pelo mundo.
A culinária do Rio Grande do Sul A culinária do Rio Grande do Sul tem como principal prato típico o churrasco, o carreteiro de charque, o arroz doce, o pinhão e o sagu. Os pratos citados são, geralmente quentes, pois o inverno gaúcho é muito rigoroso. E trazem como matéria-prima alimentos produzidos e existentes na região, feitos sem requinte, de forma prática a fim de servir a uma situação de trabalho.
O chimarrão Uma bebida muito apreciada no Rio Grande do Sul é o chimarrão. Nele usa-se erva-mate, a cuia e a bomba. Para se fazer o chimarrão, deve-se colocar erva-mate até a boca da cuia (recipiente feio a base de porongo, devidamente cortado e curtido), água não muito quente (quando começar a chiar) e após introduzir a água, coloca-se a bomba devidamente tampada. O chimarrão é servido da direita para a esquerda, a famosa “roda do chimarrão”, é preciso sorver todo o líquido até ouvir o ronco da bomba, e devolver a cuia vazia àquele que lhe serviu. Quando ela estiver satisfeita, deverá agradecer no momento da devolução da cuia vazia. O termo “chimarrão” é usado quando define a bebida preparada apenas com erva-mate e água. Já quando houver o uso de ervas ou chás, leva o nome de “mate”. A bebida possui propriedades digestivas, pois era comum ser consumida logo após as refeições, conhecidamente calóricas, devido ao churrasco com carne gorda. Além disso, aquecia os peões e mantinha-os hidratados. Mas o principal benefício do chimarrão talvez esteja na aproximação que permitia, uma vez que a bebida é desfrutada entre amigos.
Algumas lendas rio-grandenses • Negrinho do pastoreio; • Salamanca do Jarau; • São Sepé; • Boitatá; • João-de-barro; • Quero-quero; • Umbú.
Os símbolos do Rio Grande do Sul • O hino • O Brasão de Armas • A bandeira
O hino Como a aurora precursoraDo farol da divindadeFoi o 20 de SetembroO precursor da liberdade Mostremos valor constânciaNesta ímpia e injusta guerraSirvam nossas façanhasDe modelo a toda Terra De modelo a toda TerraSirvam nossas façanhasDe modelo a toda Terra Mas não basta pra ser livreSer forte, aguerrido e bravoPovo que não tem virtudeAcaba por ser escravo Mostremos valor constânciaNesta ímpia e injusta guerraSirvam nossas façanhasDe modelo a toda Terra De modelo a toda TerraSirvam nossas façanhasDe modelo a toda Terra