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Episódios da vida de um cometa. Por Luiz Henrique. Tópicos abordados:. Passeio pelo sistema solar interior; O impacto do cometa Shoemaker-Levy com Júpiter; O fenômeno de Tunguska; A chuva de estrelas cadentes Bielídeos; O projeto "Impacto Profundo" (Deep Impact); O cometa Holmes.
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Episódios da vida de um cometa Por Luiz Henrique
Tópicos abordados: • Passeio pelo sistema solar interior; • O impacto do cometa Shoemaker-Levy com Júpiter; • O fenômeno de Tunguska; • A chuva de estrelas cadentes Bielídeos; • O projeto "Impacto Profundo" (Deep Impact); • O cometa Holmes.
Elementos de um cometa • Núcleo: corpo pequeno que dá origem à cabeleira e à cauda; • Cabeleira: parte gasosa, empoeirada e brilhante que recobre o núcleo e que pode ser muito maior que a Terra; • Cauda: pode-se estender a milhões de quilômetros e é devida a ventos que ocorrem no espaço. Cometa West em 1976
Passeio pelo sistema solar interior • Os cometas podem ser não-periódicos ou de longo período (maioria, em milhares); • Podem também ser periódicos (minoria, ≈ 200); • A órbita de um cometa pode ser elíptica (como a da Terra), parabólica ou hiperbólica; • Especula-se que eles são originados de uma região distante do sistema solar: a nuvem de Oort. Cometa Halley em 1910
O mais famoso cometa periódico (e existem vários) é o Halley... ... que está registrado de muitas maneiras na nossa arte. Tapeçaria de Bayeux - Halley em 1066
O mais famoso cometa periódico (e existem vários) é o Halley... ... que está registrado de muitas maneiras na nossa arte. Adoração dos Magos - afresco de Giotto - Halley em 1301
Nosso Observatório: o CDA A última passagem do Cometa Halley (1986) foi um estímulo à construção do CDA - Centro de Divulgação da Astronomia, no qual estamos.
Existem também cometas de período longo... ... como o cometa McNaught, um dos mais brilhantes cometas das últimas décadas, que só voltará daqui a ≈100.000 (cem mil) anos.
O cometa Shoemaker-Levy Observado em 1993, este cometa veio a se chocar com Júpiter em 1994. Ele se despedaçou antes do choque devido a influência gravitacional de Júpiter.
O momento dos impactos Os choques levantaram chamas capazes de incinerar o planeta Terra.
As nuvens formadas sobre Júpiter Estas manchas possuem tamanhos comparáveis ao da Terra.
Choque com a Terra Ver um impacto num planeta foi uma revolução. Parte da comunidade de geólogos se convenceu, com o evento, de que choques com a Terra também eram possíveis. Começou-se uma discussão mais séria sobre um possível choque com a Terra.
O evento de Tunguska Em 30 de junho de 1908, houve uma grande explosão na Sibéria...
... que pode ter sido causada pelo impacto de um cometa e que teria ocorrido à 5 km da superfície (na atmosfera terrestre).
Contudo, existem outras hipóteses... • O fenômeno pode ter sido produzido por um asteróide, e não por um cometa; • Alguns físicos nucleares sugeriram que uma pequena quantidade de anti-matéria, ao penetrar na atmosfera, teria provocado a explosão; • Uma outra hipótese, como não poderia deixar de existir, atribuiu o fenômeno ao choque de uma nave extraterrestre.
O cometa Biela Imagem de 1846 mostrando o cometa duplo em que se transformou o cometa Biela neste mesmo ano.
A chuva de meteoros Bielídeos Em 1872 observou-se uma chuva de meteoros com radiante ("região de fuga") na constelação de Andrômeda. Milhares de riscos foram vistos cortando o céu.
(Inevitável choque da Terra com o cometa Biela) A notícia do retorno dos escombros do cometa Biela motivou o boato de fim do mundo. (Fim do mundo)
Outras chuvas de meteoros Chuvas de meteoros são eventos comuns, que ocorrem anualmente.
A missão "Impacto Profundo" Cometa Tempel 1 em 2005 Em 2005, uma sonda se chocava com um cometa, enquanto outra filmava o momento e as conseqüências do impacto.
A órbita da sonda "Impacto Profundo" Lançadas em jan. de 2005, as sondas (em vermelho) se encontraram com o cometa (em azul) em 04 de julho do mesmo ano. Em verde, a Terra e, em amarelo, o Sol.
Finalidades da missão “Impacto Profundo” • Saber as propriedades do núcleo de um cometa e de seu interior; • Saber como os cometas evoluem; • Saber onde eles se formam e saber a composição química de seu interior; • Conhecer a dureza de um cometa e as conseqüências de um choque com a Terra.
O cometa Holmes Em sua última aparição, o cometa Holmes apresentou uma atividade incomum: aumentou seu brilho 1.000.000 (um milhão) de vezes.
O que aconteceu com o cometa Holmes? Especula-se que: o gelo que recobria o cometa era poroso, como um queijo suiço; o regime de aquecimento/resfriamento fez com que este gelo desabasse sobre o interior do cometa; com o desabamento, uma parte interna do núcleo, rica em material que evapora facilmente, foi exposta; o material se evaporou e provocou uma explosão, pela sua pressão; esta explosão lançou para o espaço uma grande quantidade de gás misturado com poeira, o que fez com que o cometa refletisse mais a luz do Sol, abrilhantando o astro.
O cometa Holmes se tornou o maior objeto do sistema solar (pelo menos por um tempo) Comparação entre o cometa Holmes, o Sol e Saturno (mais de 800 vezes maior que a Terra, em volume).
Outros episódios menos comentados com cometas • Em 1976, o cometa West se dividiu em quatro partes; • Tempel 2: visto como um objeto de mag. 9,5 em sua descoberta (1873), três dias mais tarde, após um aumento em seu brilho, surgiu com vários núcleos; • Schwassmann-Wachmann: se fragmentou em diversas partes em 2006. • Cometas podem se transformar em asteróides; • Cometas podem também mergulhar no Sol.
Bibliografia • http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/ • http://www.eso.org/public/events/astro-evt/DeepImpact/ • http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/1994/21/ • http://deepimpact.jpl.nasa.gov • Sessão Astronomia: A Missão Impacto Profundo, por Daniel Carlos, 15 de janeiro de 2005, na página do CDA: http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/. Outras SA: "Leonídas: eles estão de volta!", por Diego, e "Chuva de meteoros: Perseidas", por Eslley. • http://colunas.g1.com.br/observatoriog1 • Vídeo: Asteroids: deadly impact. Produzido pela National Geographic Society. • Revista: Guia do Halley, como ver e fotografar; programas, eventos, observatórios. Editora Abril, 15/11/1985. • Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, do astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, edição de 1987.
e-mail: luizvalesilva@gmail.com Introdução ao Geocentrismo e Heliocentrismo - Parte I Por Luiz Henrique Vale Silva Monitor do CDA e aluno do curso de bacharelado em Física do IFSC - USP São Carlos, novembro - dezembro de 2007