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III SIMPÓSIO SUL BRASILEIRO DE CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA. EMBOLIZAÇÃO AÉREA PROFILAXIA E TRATAMENTO ANDRÉA DUMSCH / MARCELO PANDOLFO. CONCEITO.
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III SIMPÓSIO SUL BRASILEIRO DE CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA EMBOLIZAÇÃO AÉREA PROFILAXIA E TRATAMENTO ANDRÉA DUMSCH / MARCELO PANDOLFO
CONCEITO • Embolia aérea significa a obstrução ou bloqueio súbito de um vaso sanguíneo, por ar, transportado pela corrente sanguinea. • Embolia gasosa: arterial venosa
HISTÓRIA EMBOLISMO GASOSO • 1769-Morgagni • 1821-Magendie - primeiro relato clínico • 1961-Ehrenhaf e Claman • Swank filtro de lã de dacron • Solis e Peterson
Procedimentos Relacionados à Embolia Gasosa Arterial. Procedimentos cirurgicos cardíacos com ou sem uso de circulação extra corpórea • Hemodiálise • Videolaparoscopia • Angiografia • Ventilação mecânica
EMBOLIA GASOSA ARTERIAL Macroembolos. Microêmbolos, podem obstruir capilares ou microcirculação (isquemia dos tecidos). Coronária Cerebral Musculatura equelétivca ou vísceras
Microbolhas http://www.chestjournal.org/content/128/4/2918.full.html
ANATOMIA PATOLÓGICA Note the compression of the myocardiocytes http://forensicpathologyforum.blogspot.com/2009/01/air-embolism-and-deaths-during-sporting.html
ANATOMIA PATOLÓGICA Air bubbles in the heart capillaries (stars) http://forensicpathologyforum.blogspot.com/2009/01/air-embolism-and-deaths-during-sporting.html
Embolia Gasosa Arterial Coronária Isquemia miocárdica temporária Períodos curtos de crise hipertensiva Fibrilação ventricular Depressão cardíaca e óbito Tratamento:Aumentar a pressão de perfusão e exterder o período de reperfusão
Embolia Gasosa Arterial Coronária www.invasivecardiology.com
EMBOLIA GASOSA ARTERIAL CEREBRAL • Diâmetro < 250 μm • Lesão do endotélio vascular e ruptura da barreira hemato-encefálica • Isquemia tecidual temporária (lesão cerebral mínima) • Diâmetro > 250 μm • Lenta absorção dos êmbolos (oclusão temporária) • Lesão isquêmica primária e por reperfusão (edema cerebral difuso, PIC
ANATOMIA PATOLÓGICA Note the air bubbles inside the cortical layer and also inside the meningeal vessels http://forensicpathologyforum.blogspot.com/2009/01/air-embolism-and-deaths-during-sporting.html
ANATOMIA PATOLÓGICA Air bubbles inside the cortical cerebellum vessels http://forensicpathologyforum.blogspot.com/2009/01/air-embolism-and-deaths-during-sporting.html
FATORES DE RISCO EMBOLIA Idade Cirurgia da aorta AVC prévio Estado pré operatório crítico Disfunção ventricular importante Diabetes Doença vascular periférica Angina instavel Hipertensão pulmonar
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO NEUROLÓGICA APÓS CIRURGIA CARDÍACA • Disturbios tipo I: correspondem as lesões mais graves (coma, déficit neurológico focal) • Tipo II: alterações da esfera cognitiva e convulsões alto limitadas.
COMPLICAÇÕES CEREBRAIS AVC • Circulation 1999 • RM -5% • RM > 75 anos 9%. • VALVULAR > 75anos 16% • Jonhs Hopkins University • RM 3,4% • Valvular 3,1% • RM + valvular 7,9% • 8,7% cirurgias da aorta
ALTERAÇÕES COGNITIVAS PÓS CIRURGIA CARDÍACA • 60% 1 semana • 25-30% 2 meses a 1 ano.
PROFILAXIA DA EMBOLIA AÉREA NA CEC Diferença de temperatura permutador térmico e o sangue < 10º Reaquecimento - diferença de temperatura entre sangue e a água < 10º Sucção dos aspiradores
FILTRO ARTERIAL Remoção de partículas e bolhas Fluxos de até 6 L/min Não deve causar hemólise excessiva Volume de enchimento - 180 a 260 ml Área útil de filtração - 500 e 1.800 cm2 Porosidade de 40 mm (microns)
circuito básico da circulação extracorpórea com oxigenador de membranas http://perfline.com/livro
Profilaxia COM CO2 Thorax (1968), 23, 194. embolia gasosa CO2 25 x + solúvel / ar (sangue e tecidos) Densidade CO2 50% > ar 5 L/min (0,5-1 cm Ø)
PROFILAXIA COM CO2 Insufflation of CO2 into the thoracic wound markedly decreases the incidence of microemboli. (Circulation.2004;109:1127-1132.)
RM s/ CEC The journal of Thoracic and cardiovascular surgery 2004(Inglaterra) Octopus and StarfishTM devices were positioned. Cardiac arrest developed during the distal anastomosis to obtuse marginal artery. Last three sutures were inserted by blower assistance and then the devices were removed and internal cardiac massage was started. During the cardiac massage, massive air in all grafts and ascending aorta was noticed. Air was evacuated from grafts and ascending aorta by needle aspiration. But cerebral air embolism caused severebraindamage.
MONITORIZAÇÃO • EcoDoppler transcranial • Eletroencefalograma • Saturação venosa de O2 no bulbo jugular • Ecocardiograma transesofágico
ECOCARDIOGRAMA Transthoracic echo showing left ventricular air bubbles European Journal of Cardio-thoracic Surgery 22 (2002) 845–846
DIAGNÓSTICO – EMBOLIA ARTERIAL TC - diferencia o episódio embólico cerebral de um infarto ou sangramento intracraniano - sensibilidade e especificidade RNM - concentração de água no tecido lesado Êmbolos nos vasos da retina Hemoconcentração ( do hematócrito)
DIAGNÓSTICO – EMBOLIA VENOSA 313 Revista Brasileira de Terapia Intensiva Vol. 18 Nº 3, Julho – Setembro, 2006
TRATAMENTO – EMBOLIA GASOSA ARTERIAL • Interromper a intervenção que gerou o evento • Proteção e manutenção das funções vitais • Posição supina • Normotensão • Hipertensão PIC • Hipotensão intensifica o gradiente de pressão entre a artéria e a fonte de gás
TRATAMENTO – EMBOLIA GASOSA ARTERIAL 313 Revista Brasileira de Terapia Intensiva Vol. 18 Nº 3, Julho – Setembro, 2006
MACROEMBOLIAS • Ar injetado na aorta ascendente • Esvaziamento do reservatório do oxigenador • Perfuração na linha arterial.
tratamento da embolia aéreamaciça intra-operatória Parar a bomba arterial Clampear as linhas arterial e venosa Fechar o fluxo de gás Trendelenburg e compressão das carótidas Remover a cânula arterial e iniciar a drenagem de ar através da incisão da canulação. Remover o ar do circuito Começar a perfusão cerebral retrógrada através da veia cava superior com fluxos de cerca de 2.000 ml/min, durante alguns minutos Resfriar o paciente observando o gradiente máximo de temperatura FiO2) = 1,0
tratamento da embolia aéreamaciça intra-operatória Resfriar topicamente o crânio do paciente Coma barbitúrico Após cessar o expurgo de ar pela aorta, interromper a perfusão cerebral retrógrada e retornar à CEC com FiO2 = 1,0 Reaquecer o paciente lentamente Terminar a perfusão com a pressão arterial sistólica acima do normal e PVC relativamente baixa Continuar a VM com a FiO2 de 1,0 por, pelo menos, 6 horas para eliminar o nitrogênio e reduzir o tamanho das bolhas Considerar o tratamento hiperbárico