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Administração de Materiais (Introdução)

Administração de Materiais (Introdução). Cadastro e Codificação. Administração de Materiais (Introdução). Cadastro e Codificação O Cadastro como meio de facilitar e agilizar o controle dos materiais. É possível imaginar as empresas no mundo atual sem cadastro de materiais?

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Administração de Materiais (Introdução)

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Presentation Transcript


  1. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação

  2. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação • O Cadastro como meio de facilitar e agilizar o controle dos materiais. • É possível imaginar as empresas no mundo atual sem cadastro de materiais? • Ilustrando com um exemplo ...

  3. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Exemplo: Sérgio (S) precisa de materiais e se dirige a Andréia (A) que é a responsável pelo patrimônio material de seu órgão. Veja como será o diálogo entre eles e o que se poderá aprender:

  4. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação S – Bom dia, Andréia Preciso de papel! A – Bom dia, Sérgio. Verei como posso atendê-lo. E se dirige para o interior do almoxarifado. Em seguida, volta para o balcão sem nada nas mãos. A – Sérgio, não posso atender você. Existem muitos tipos de papel no almoxarifado e também existe uma ordem expressa de que não serão aceitas devoluções. Ajude-me a não errar no que pede! S – Por que não disse logo. Preciso de papel tipo “off-set” para impressão.

  5. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Andréia se dirige novamente para o interior do almoxarifado. Outra vez, volta para o balcão sem nada nas mãos. A – Sérgio, ainda não posso atender você. Existem muitos tipos de papel no almoxarifado. Ajude-me a não errar no que pede! S – Preciso de papéis “off-set” em folhas. A – Ah, bom! Tem também papel em bobinas, rolos de todos os tamanhos! S – Isso, você também me ajudou a pedir melhor. Quero folhas no formato ofício!

  6. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação E Andréia se dirige mais uma vez para o interior do almoxarifado. Em seguida, retorna ao balcão sem nada nas mãos. S – O que foi dessa vez, Andréia?!? A – Tem papel azul, verde, branco, amarelo e até rosa... Antes que Andréia concluísse o que estava dizendo, Sérgio a interrompe. S – Preciso de papel “off-set”, em folhas, no formato ofício e brancas. Ah, antes que me esqueça, duas resmas, 75 de gramatura, por favor! Disse Sérgio em tom irritado, querendo a todo custo ter o seu pedido atendido.

  7. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação E Andréia vai para o interior do almoxarifado e retorna com as duas resmas de papel “off-set”, formato ofício, etc. A – Se você tivesse pedido assim logo da primeira vez eu já o teria atendido... Olhou para a fila que já se formava atrás de Sérgio. E continuou... A – Enquanto eu tivesse qualquer dúvida sobre o que realmente você precisava, eu não poderia atendê-lo. E isso serve para qualquer um de vocês aí na fila!... Foi logo aproveitando a oportunidade para dar a lição a todos os que se encontravam esperando a vez. E concluiu...

  8. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação A – E é bom dizer para todos que pretendem vir aqui buscar material, que só atendo a pedidos quando não houver qualquer chance de errar no que se pede. Para não haver erros vocês têm que fazer o pedido através da correta especificação do material! Entenderam?!? Vamos recapitular o que Andréia ensinou a Sérgio e aos outros que se encontravam próximos:

  9. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Quando Sérgio disse que precisava de papel, ele apresentou apenas a denominação principal do material. Andréia teve dúvidas e não pôde atendê-lo. Quando Sérgio disse que precisava de papel “off-set”, ele acrescentou ao pedido a referência básica do material. Andréia continuou com dúvidas e não pôde atendê-lo. Quando Sérgio acrescentou a informação “ em folhas”, ele informou a forma de apresentação do material de que necessitava. Andréia ainda teve dúvidas e não pôde atendê-lo.

  10. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Mas quando ele disse que queria no formato ofício, ele informou as dimensões do material desejado. Assim, quando ele disse que queria folhas brancas e de gramatura 75 (ou 75g/m2), apresentou outras especificações que ainda se faziam necessárias para a perfeita caracterização de seu pedido e de sua necessidade. Desta forma, Andréia, pôde finalmente atendê-lo. O cadastramento de materiais, através de suas especificações, dá meios ao gestor de patrimônio a fim de que possa diferenciar os materiais uns dos outros e, dessa forma, para distinguir os cuidados específicos para cada um destes.

  11. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Tem como níveis: • Denominação principal, • Referência básica • Forma de apresentação • Dimensões • Outras formas de especificação. Mas será que todas as vezes que apresentar um pedido terá que relacionar todas as características dos materiais, através de suas especificações? Claro que não! Para isso existe a codificação...

  12. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Os materiais, através do cadastramento, podem ser organizados em classes ou categorias. Esta divisão dará origem ao sistema de codificação, que servirá como um meio rápido e eficiente de recuperar o conjunto de especificações que caracteriza cada material. Nesta assertiva, quando qualquer característica for relevante na diferenciação de dois materiais, implica dizer que estes são distintos no tratamento a ser dispensado e que, portanto, devem ter códigos diferentes. Em resumo, o código será a melhor forma de comunicação para a apresentação das características de um dado material.

  13. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Os principais sistemas de codificação de materiais: Alfabético

  14. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Numérico

  15. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Alfanumérico

  16. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Como forma de ampliar a utilidade da codificação, pela estratificação dos materiais em grupos, classes e categorias, surgiu o sistema decimal simplificado ou universal que tem a seguinte estrutura em três chaves: 1ª . 2ª . 3ª , sendo a primeira aglutinadora, a segunda individualizadora e a terceira descritiva. Tomando, por exemplo, os seguintes números de matrícula de universitários:

  17. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação 871.11.283 – 871 estará presente em todo o conjunto de matrículas do ano de 1987, para alunos que foram aprovados para o 1 semestre letivo; 11 – por exemplo, significa engenharias, estará em todos os códigos de alunos aprovados para as engenharias; 283, por sua vez, identificará um aluno em questão, apesar de todos os outros alunos aprovados, para aquele semestre, terem matrícula iniciando com 871 e mesmo os alunos das engenharias desse ano que tenham matrícula 871.11.XXX.

  18. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Agora a matrícula 921.11.320. O que se pode dizer a respeito? Sabe-se que o aluno foi aprovado para o 1 semestre do ano de 1992, pertence à área de engenharia e... O que mais? Os últimos três números o diferenciam dos demais alunos dessa instituição, em todos os tempos. Afinal, cada elemento da relação geral, somente será representado por um código e este representará apenas um, e somente um elemento dessa relação.

  19. Administração de Materiais(Introdução) Cadastro e Codificação Nesta estrutura de codificação, XX.11.XXX representa uma semelhança para conjunto de alunos, por área de conhecimento, independentemente do ano de ingresso na instituição. Por isto, estará presente em todas as matrículas de alunos dos cursos de engenharia. Os três últimos dígitos podem representar um conjunto de informações suplementares e que serão necessárias para a perfeita identificação do aluno na relação geral dos discentes, seja o seu curso e engenharia mecânica, elétrica ou civil, entre outras. O grau de seu curso, se graduação ou pós-graduação, e assim por diante.

  20. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras Para compreender como as informações são codificadas em código de barra é fundamental que se tenha os seguintes conceitos. Vejamos os principais: Barra - Consiste na parte escura do código(normalmente preta), ela absorve a luz e codifica um em cada modulo de barra . Espaço - Consiste na parte clara do código (geralmente o fundo que o código é impresso) , ele reflete a luz e cada modulo é codificado como zero. Caractere - Cada numero ou letra codificado com barra e espaço. Cada caractere pode ser modificado por tantos “1” ou “0” quantos forem os módulos contidos na sua codificação.

  21. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras Caractere inicial  final - Indicam ao leitor de código o respectivamente o inicio e o fim do código estes caractere pode ser representado por uma letra ,um numero ou um outro símbolo dependendo do padrão do código em questão. Separadores - Os separadores serve para indicar as extremidade do código e indicar ao leitor o sentido que o código esta sendo lido. Este separadores serve também para permitir que o código seja lido nos dois sentidos.

  22. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras Pôr uma mera convenção, identificaremos o digito  zero como uma seqüência de cinco barras :barra estreita, barra estreita, barra larga, barra larga e barra estreita, espaçadas por espaços em branco. Assim, o digito 0 codificado ficaria dessa maneira:

  23. Administração de Materiais(Introdução) Os demais números de 0 a 9:

  24. Administração de Materiais(Introdução) Dígito Verificador: Analisando o código 63938200039, conforme do "The Teenager's Guide to the Real World" exemplificado acima: some o valor de todos os dígitos em posições ímpares (dígitos 1, 3, 5, 7 e 9).6 + 9 + 8 + 0 + 0 + 9 = 32 multiplique esse número por 3.32 x 3 = 96 some o valor de todos os dígitos em posições pares (dígitos 2, 4, 6, 8 e 10).3 + 3 + 2 + 0 + 3 = 11 some este valor ao valor no passo 2.96 + 11 = 107 para criar o código verificador, determine o número que, quando adicionado ao número do passo 4, seja múltiplo de 10.107 + 3 = 110 Dessa forma, o dígito verificador é 3.

  25. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras Leitura - Um dispositivo de leitura de código de barra ele transforma os dados codificado em barras em sinais elétricos de duração proporcionais as barras. Vejamos melhor isto observando o funcionamento de uma caneta ótica. A caneta ótica e um dispositivo leitor de código de barra que tem em sua ponta um emissor de luz normalmente vermelha e um sensor para receber a reflexão dessa luz (ou não).

  26. Administração de Materiais(Introdução)

  27. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras Decodificação Decodificar um código de barra é transformar os sinais elétricos de um dispositivo leitor de código de barra em um caractere correspondente de acordo com o padrão do código utilizado. Assim, no exemplo anterior , a decodificação do código lido se daria da seguinte maneira: o decodificador obtém as informações : barra estreita, barra estreita, barra larga, barra larga e barra estreita, e utilizando-se a tabela de codificação do código 25, pôr exemplo, obtém como caractere lido o digito 0 .

  28. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras Após uma etiqueta ser lida e de codificada, o resultado pode ser transferido para o equipamento de (coletor de dados, microcomputador, etc.) de diversas maneiras tais como : via teclado, via interface (serial) ou outra interface especifica tais como placas particulares.

  29. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras Códigos de barras mais utilizados no Brasil EAN - European Article Numbering - padrão internacional para codificação de bens de consumo em mais de 60 países. EAN 13 - Código de barras somente numérico constituído de 13 dígitos, das quais: os três primeiros indicam o país de origem da empresa; quatro ou cinco dígitos para código da empresa e quatro ou cinco dígitos para produto. O 13º dígito é o de verificação, calculado através de um algoritmo específico.

  30. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras EAN 8 - Código de barras somente numérico constituído de 8 dígitos, das quais: os três primeiros indicam o país de origem da empresa, e os quatro dígitos seguintes indicam o código do produto. O 8º dígito é o de verificação, calculado através de um algoritmo específico. Devido às suas limitações (no máximo 9999 produtos), é necessário um estudo acurado da EAN Brasil para se obter um código nessa simbologia. EAN 128 - Derivada do Code 128, essa simbologia permite identificar código EAN 13, número de lote, número de série, validade, preço, e muito mais. Concebida para aplicações logísticas, atualmente pode ser utilizada também na indústria em geral para controle de processos, inventário, rastreabilidade, warehousing, etc.

  31. Administração de Materiais(Introdução) Código de Barras

  32. Administração de Materiais(Introdução) CURIOSIDADE Numeração de chassi dos automóveis A partir de 1995 os veículos sofreram alteração em sua composição de chassi. Observe este exemplo do número de um chassi VolksWagen. 9BWZZZ377ST000011 Digito 1 (9): Representa a Região Geográfica – Continente 9 = América do SulDigito 2 (B): Representa o País de Origem – País B= BrasilDigito 3(W): Representa o Fabricante W = Volkswagem do Brasil Digitos 4 a 6: Sem DefiniçãoDigitos 7 a 9: Representam o Modelo do Veículo 377=Gol, 113=Fusca, 221= Digito =10 Representa o Ano de Fabricação S=1995 Digito 11: Representa o Local de Montagem T= Taubaté, P= São Bernado Digitos 12 a 17: Sequência de Produção

  33. Administração de Materiais(Introdução) CURIOSIDADE: CEP Utilizado pelos Correios Para facilitar a entrega das cartas, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) dividiu o País em 10 regiões postais, estruturando o CEP pelo sistema decimal. Os oito dígitos significam, da esquerda para a direita, região (primeiro algarismo), sub-região (segundo), setor (terceiro), sub-Setor (quarto), divisor de sub-setor (quinto) e identificadores de distribuição (três últimos). Confira os algarismos e os Estados correspondentes a cada uma dessas regiões.

  34. Administração de Materiais(Introdução) CURIOSIDADE: CEP Utilizado pelos Correios Região 0 - Grande São Paulo Região 1 - Interior de São Paulo Região 2 - Rio de Janeiro e Espírito Santo Região 3 - Minas Gerais Região 4 - Bahia e Sergipe Região 5 - Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte Região 6 - Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre, Amapá e Roraima Região 7 - Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia Região 8 - Paraná e Santa Catarina Região 9 - Rio Grande do Sul

  35. Administração de Materiais(Introdução) CURIOSIDADE: CEP Utilizado pelos Correios Assim como o País está divido em 10 regiões postais (representados pelo primeiro algarismo), cada região está dividida em 10 sub-regiões (segundo), que geralmente é representada por uma cidade e suas adjacências. Cada sub-região está divida em 10 setores (terceiro), depois são 10 sub-setores (quarto) e mais 10 dividores (quinto). Por fim, os três algarismos após o hífen são denominados de Identificadores de Distribuição e destinam-se à identificação individual de localidades, logradouros, códigos especiais e unidades do correio. O Código de Endereçamento Postal (CEP) é um número criado pelos Correios para facilitar e acelerar o encaminhamento da correspondência. De 1971 até 1992, ele teve cinco dígitos. Em 92 foram incluídos os últimos três algarismos, chamados de Identificadores de Distribuição.

  36. RFID

  37. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras A sigla RFID quer dizer Radio Frequency Identification e, como o próprio nome indica, é uma tecnologia destinada à identificação de objetos através da utilização de frequências de rádio. No âmbito desta aula, no entanto, o que nos interessa é o fato desta tecnologia vir a ser o sucessor provável dos tradicionais códigos de barras, dado que apresenta várias vantagens relativamente a estes últimos.

  38. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras A tecnologia RFID permite a identificação e o acompanhamento (tracking) da mercadoria em tempo real, sem nenhuma intervenção humana. Atualmente, a sigla RFID faz parte do vocabulário comum dos profissionais da rastreabilidade e da logística, uma vez que parece abrir novas possibilidades na gestão da vida dos produtos. Muitas empresas já investiram em projetos baseados em RFID.

  39. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras As tecnologias de RFID e de código de barras caem ambas na categoria dos métodos de identificação automática, ou de captura automática de dados. O objetivo é capturar um número ou informação única (que identifica um objeto) com muito pouca intervenção humana. Na realidade o RFID já é utilizado há muitos anos em ambientes fabris e de transformação, estando atualmente a aumentar a sua presença em áreas como a gestão de cadeias de fornecimento, gestão de ativos e manutenção.

  40. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras No entanto, a tecnologia RFID tem muito mais capacidade do que o tradicional código de barras e permite eliminar muitas das limitações deste último. Uma vez que se baseia no reconhecimento visual (efetuado por um leitor), o código de barras costuma colocar problemas de leitura quando o código de barras se apresenta em mau estado (danificado, mal colado, mal impresso), quando está numa posição que não permite uma boa visibilidade por parte do leitor, ou quando está a alguma distância. O RFID, além de resolver estes problemas, também aumenta o nível de desempenho que pode ser conseguido na captura e recolha de números únicos e de dados sobre objetos e itens.

  41. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras Tal como o código de barras, a tecnologia RFID envolve dois componentes: o identificador (ou dispositivo de identificação) e o leitor. No entanto, a similaridade entre as duas tecnologias termina praticamente aqui, uma vez que a funcionalidade e o aspecto são diferentes. O identificador RFID é normalmente referido como tag e pode ter vários aspectos e tamanhos. Apesar de poder assumir a forma de uma etiqueta em papel, está normalmente escondido dentro de um dispositivo de plástico.

  42. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras O identificador RFID é, por sua vez, constituído por duas partes: a antena (para a transmissão e recepção de sinais rádio) e um chip eletrônico (que fornece a memória para armazenar o número de identificação e os controles de operação da tag). Os leitores RFID são apresentados normalmente como um painel que se instala na parede ou que é incluído num dispositivo manual. Para ler o número armazenado na tag e o identificar, o leitor envia um sinal rádio a pedir o número à tag. Esta, por sua vez, responde enviando o número eletrônico para o leitor, a fim de ser processado por um sistema de informação ou computador.

  43. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras

  44. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras Quanto à distância de leitura, a capacidade de comunicação entre a tag e o leitor pode ir de apenas alguns centímetros a vários metros, mas não é necessária qualquer intervenção humana na recolha do número de identificação. As tags RFID mais baratas também não têm bateria, pelo que recebem a capacidade rádio de que precisam da antena do leitor.

  45. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras As tags RFID atualmente disponíveis no mercado disponibilizam uma grande variedade de funcionalidades, mas podemos caracterizá-las de acordo com a seguinte tipificação: • Ativas (têm bateria própria) ou passivas (dependem da capacidade do leitor). • Frequências de rádio baixas (128 KHz & 13,56 MHz) ou frequências elevadas (868 MHz & 2.4 GHz).

  46. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras A utilização da tecnologia RFID apresenta várias vantagens para as empresas. Uma delas é o aumento de produtividade e a redução de custos. Os setores de atividade que podem utilizar esta tecnologia também é muito amplo, como a indústria alimentar e de bebidas, indústria do lazer e serviços, logística e transportes, indústria farmacêutica, construção, tecnologias de informação e eletrônica, defesa, indústria automóvel, ou mesmo a produção animal, entre outros.

  47. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de BarrasVantagens da Sua Utilização: 1. Aumento da produtividade e redução dos custos. A identificação de itens através do recurso à tecnologia RFID envolve menos trabalho do que a utilização da leitura de códigos de barras. Desta forma, permite uma maior eficiência e eficácia dos processos. Paralelamente, os custos de identificação de itens via RFID são substancialmente mais baixos do que com a utilização de outros métodos.

  48. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras 2. Redução de tempos e de custos de acompanhamento. A identificação de itens através da tecnologia RFID não é um processo sequencial (como acontece na leitura de códigos de barras), pelo que as empresas podem realizar tarefas idênticas muito mais rapidamente. Isto significa que os processos de movimentação das mercadorias ao longo da cadeia de fornecimento são mais eficientes, conduzindo à redução da necessidade de grandes inventários.

  49. Administração de Materiais(Introdução) RFID e Código de Barras 3. Redução do trabalho repetido. Um vez que o RFID apresenta uma grande exatidão à primeira passagem, permite reduzir o número de erros e as necessidades de repetir o trabalho de identificação. 4. Redução dos riscos de negócio e controlo dos ativos. A tecnologia RFID permite melhores auditorias e controlo dos ativos. A capacidade de acompanhar melhor os itens, significa que os ativos podem ser localizados mais facilmente. O aumento de exatidão dos registros permite otimizar a manutenção dos ativos. Desta forma, o cumprimento dos regulamentos (externos e internos) pode ser conseguido de forma mais eficaz.

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