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2ª aula

2ª aula. Impactos sobre o meio físico. Impactos, recuperação e conservação de ecossistemas aquáticos. Recursos hídricos - ecológico, econômico e social Gerenciamento - conservação-recuperação desses sistemas é, de importância economia, na área social nos usos dos sistemas aquáticos.

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Presentation Transcript


  1. 2ª aula Impactos sobre o meio físico

  2. Impactos, recuperação e conservação de ecossistemas aquáticos

  3. Recursos hídricos - ecológico, econômico e social • Gerenciamento - conservação-recuperação • desses sistemas é, de importância • economia, • na área social • nos usos dos sistemas aquáticos.

  4. Diferenças geomorfológicas, ecológicas e antropológicas as várias latitudes no Brasil, • Exploração dos recursos hídricos: • Produção de energia, • Biomassa • Irrigação,

  5. Para suprir os grandes centros urbanos é necessário gerar uma grande demanda e articulações entre as bases de pesquisas, conhecimentos científicos acumulado, e ações de gerenciamento e engenharia.

  6. é preciso levar em conta não somente o sistema aquático, mas a bacia hidrográfica na qual ele se insere e os usos desta unidade-bacia-hidrográfica-rio-lago ou reservatório. Sem este conceito há pouca probabilidade de um gerenciamento efetivo do sistema.

  7. Sem este conceito há pouca probabilidade de um gerenciamento efetivo do sistema.

  8. Principais impactos • DESMATAMENTO- • Perda da zona tampão entre sistemas terrestres e aquáticos, aumento do material particular em suspensão na água, perda de florestas ripárias e hábitats para as aves aquáticas, alterações na composição do sedimento dos sistemas aquáticos.

  9. DESMATAMENTO

  10. MINERAÇÃO - Atividades de mineração de ouro, areia e bauxita produziram alterações físicas e químicas extremamente elevadas nos sistemas. Acúmulo de mercúrio tem sido outro problema grave como conseqüência da mineração de ouro.

  11. CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS • - remoção de áreas alagadas e florestas, alterações nos rios e lagos ao longo de obras rodoviárias e ferroviárias.

  12. MAL PLANEJAMENTO NA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS

  13. DESPEJO DE MATERIAL RESIDUAL • Material residual proveniente de fontes orgânicas e inorgânicas, resultantes de atividades industriais, agrícolas ou de resíduos domésticos, é outra fonte extremamente importante de poluição e contaminação.

  14. LANÇAMENTO DE ESGOTOS NOS CURSOS D’ÁGUA

  15. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS A introdução de espécies exóticas de plantas, peixes e outros organismos produz extensas modificações nas cadeias alimentares, em lagos e reservatórios no Brasil. Por exemplo, a introdução acidental ou proposital de Cichla occelaris (tucunaré) alterou profundamente as cadeias alimentares em lagos do rio Doce.

  16. AGRICULTURA EM ÁREAS IMPRÓPRIAS (APP)

  17. REMOÇÃO DE ESPÉCIES CRÍTICAS Espécies críticas que têm uma importância fundamental para as cadeias alimentares, ou para a manutenção da biodiversidade sustentada dos ecossistemas aquáticos, podem ser removidas por pressão de pesca, caça ou poluição, produzindo grandes transformações no sistema.

  18. AUSÊNCIA TOTAL DE MATA CILIAR

  19. CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIOS A construção de reservatórios de represas produz inúmeros impactos no sistema, com alterações qualitativas e quantitativas. Como conseqüência destes impactos, os sistemas aquáticos passam por inúmeras alterações e mudanças estruturais e funcionais.

  20. Conseqüências dos impactos • EUTROFIZAÇÃO - Acelera o aumento de matéria orgânica nos sistemas, produz concentrações indesejáveis de fitoplâncton (com predominância de Cianofíceas), e macrófitas aquáticas (geralmente Eichornia crassipes e Pistia stratioides) e promovem um aumento de doenças de veiculação hídrica.

  21. AUMENTO DE MATERIAL EM SUSPENSÃO E ASSOREAMENTO Há um aumento considerável do material em suspensão: Redução da zona eufótica; Redução da concentração de oxigênio dissolvido na água; Redução da produção primária fitoplanctônica; Mortalidade em massa de macrófitas Mortalidade em massa de peixes. Assoreamento rápido, diminuindo a capacidade de usos dos lagos e represas.

  22. PERDA DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA Produz alterações substanciais nas cadeias tróficas e mudanças na estrutura e função dos sistemas aquáticos. A remoção de macrófitas aquáticas, emersas ou submersas das áreas alagadas, interfere com a capacidade de desnitrificação do sistema.

  23. Alterações no nível da água e no ciclo hidrológico • A diminuição da altura do nível da água com efeitos nos rios, nos lagos adjacentes e lagoas marginais, nas águas subterrâneas e nas florestas ripárias ao longo de rios e áreas alagadas.

  24. PERDA DA CAPACIDADE TAMPÃO • Áreas alagadas, florestas ripárias, interfaces entre sistemas terrestre e aquáticos, são regiões tampão que removem nitrogênio (por desnitrificação) e fósforo (por precipitação e complexão no sedimento e agradado em partículas às raízes de macrófitas).

  25. Expansão geográfica de doenças tropicias de veiculação hídrica • A construção de reservatórios, canais, e mudanças no regime dos rios e áreas alagadas, produz muitos impactos relacionados com a expansão de vetores de doenças tropiciais como a esquistossomose, a leishmaniose e doenças entéricas como cólera, amebíase, e outras.

  26. Recuperação de ecossistemas aquáticos • Envolvem a bacia hidrográfica, o ecossistema aquático e seus componentes, físicos, químicos e biológicos. Esta recuperação tem as seguintes etapas definidas:

  27. diagnóstico inicial dos sistemas e seu estágio de contaminação ou degradação; • diagnóstico dos custos e perdas envolvidos com o processo de degradação, • depreciação em propriedades,

  28. diagnóstico dos custos e perdas envolvidos com o processo de degradação, e a depreciação em propriedades, perdas da biodiversidade, e perdas de processos; avaliação das alternativas para a recuperação e custos de recuperação.

  29. perdas da biodiversidade, e perdas de processos; avaliação das alternativas para a recuperação e custos de recuperação.

  30. TOXICIDADE • Esta contaminação é conseqüência dos usos de pesticidas, herbicidas, poluição atmosférica e também em algumas regiões de chuva ácida.

  31. IMPACTOS FÍSICOS DE BARRAGENS ALTERNATIVAS & SOLUÇÕES

  32. Barragens - construídas há milhares de anos. • A mais antiga - Mesopotâmia, • Com mais de oito mil anos. • Vestígios de barragens - encontradas no Jordão, Egito e outros locais do Oriente Médio datam de, no mínimo, • 3000 AC (WCD, 2000).

  33. Uma das barragens mais antigas- é a de • Tashahayan, na China, com 27 m de altura, construída em 833. • Na Inglaterra, a primeira grande barragem, • com 15 m de altura, foi concluída em 1787 • A primeira barragem com finalidade de • geração hidrelétrica que se tem notícia foi • inaugurada em 30/09/1882, em Appleton, Wisconsin, EUA.

  34. Em setembro de 1889, às vésperas da Proclamação da República, foi inaugurada a primeira hidrelétrica de maior porte, a Usina de Marmelos no rio Paraibuna, com potência instalada de 250 kW, com o objetivo de fornecer eletricidade para iluminação de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

  35. Impactos físicos mais comuns de uma barragem

  36. - Alteração do regime de vazões do rio; − Erosão das margens e do fundo do canal a jusante da barragem, nos deltas e estuários; − Alteração do nível freático nas áreas marginais do reservatório; − Possibilidade de alteração do micro clima na região do reservatório;

  37. − alteração no teor de matéria orgânica e nutrientes dissolvidos na vazão efluente; − alteração no transporte e concentração de sedimentos no reservatório e a jusante da barragem; − estratificação térmica do reservatório; − alteração da qualidade da água pela decomposição da biomassa inundada

  38. -Alteração da condutividade elétrica; − Contaminação e eutrofização das águas do reservatório; − Instabilidade de encostas do reservatório; − Sismicidade induzida pelo reservatório; − Salinização dos solos no entorno do reservatório.

  39. Os cinco países com maior concentração de barragens no mundo totalizam cerca de 80% das grandes barragens, sendo que a China, possui quase metade das grandes barragens do mundo, a se considerar as 22.000 barragens estimadas pelo WCD (2000). Antes de 1949, a China possuía apenas 22 grandes barragens.

  40. Os Estados Unidos possuem atualmente mais de 6.390 grandes barragens, a Índia mais de 4.000, o Japão e a Espanha entre 1.000 e 1.200 grandes barragens cada um (WCD, 2000).

  41. Alternativas de Solução para os Impactos Físicos de Barragens

  42. Por outro lado, no final do século XX, surgiu também uma outra tendência relacionada às grandes barragens: o descomissionamento.

  43. O descomissionamento permite a restauração dos processos pesqueiros e ecológicos ribeirinhos, mas também pode causar impactos ambientais, como o súbito escoamento dos sedimentos acumulados no reservatório, que podem estar contaminados com substâncias tóxicas, prejudicando a vida aquática.

  44. O descomissionamento deve ser precedido de estudos ambientais que indiquem as ações mitigadoras adequadas a cada caso. Para evitar impactos locais como: o prejuízo para as captações d’água, controle de cheias, recreação, navegação e outros serviços proporcionados pela barragem, pela alteração no escoamento e nos níveis d’água, e os impactos na ocupação do entorno do reservatório e nas margens do rio a jusante.

  45. Barragens de grande porte tem sido consideradas como um importante meio de conseguir satisfazer as necessidades de água e energia e, a longo prazo, um investimento estratégico com capacidade para agregar inúmeros benefícios.

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