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A diferença básica entre um homem comum e um guerreiro: um homem comum toma tudo como castigo, um guerreiro toma tudo como desafio. (Carlos Catañeda ). 2ª Semana Teológica Início de tudo: Gênesis e Êxodo Paróquia Papa Jo ão XXIII Colider - MT.
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A diferença básica entre um homem comum e um guerreiro: um homem comum toma tudo como castigo, um guerreiro toma tudo como desafio. (Carlos Catañeda)
2ª Semana Teológica Início de tudo: Gênesis e Êxodo Paróquia Papa João XXIII Colider - MT Frei Diones Rafael Paganotto, oad 5º ENCONTRO EX 7-15:PRAGAS E PÁSCOA
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 • Introdução às “pragas”. • Leitura do texto.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 A) INTRODUÇÃO ÀS “PRAGAS” • A narração do Êxodo continua com um luta: • Povo gritou a Deus, • Deus ouviu o grito, • Deus chamou Moisés, • Faraó rejeita Moisés.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 A) INTRODUÇÃO ÀS “PRAGAS” • Somos acostumados a chamar Ex 7-11 de “Pragas do Egito”, mas o texto bíblico usa a palavra praga somente para o último episódio: • (Ex 11,1) O SENHOR disse a Moisés: • “Farei vir mais uma praga sobre o faraó e sobre o Egito”. • Em outras passagens encontramos “prodígio”: • (Ex 7,9) O faraó vos pedirá que façais algum prodígio. • (Ex 10,1) Apresenta-te ao faraó, porque eu endureci o coração do faraó e de seus ministros para realizar no meio deles os meus prodígios.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 A) INTRODUÇÃO ÀS “PRAGAS” A intenção do texto não é apresentar somente pragas, castigos, desgraças; mas demonstrar prodígios e sinais, ou seja eventos estranhos, fora do normal, com um significado simbólico. PRODIGIO = capacidade de demonstrar e invocar a presença e a ação de Deus. Usaremos o nome de “LIÇÃO”.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 A) INTRODUÇÃO ÀS “PRAGAS” Além do Êxodo, temos outros dois salmos que apresentam a luta pela libertação. Salmo 105: louvor e celebração da história. Salmo 78: leitura teológica da história.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 A) INTRODUÇÃO ÀS “PRAGAS” • (Sl 105, 26-36) Então enviou Moisés, seu servo, e Aarão. • Realizaram entre eles seus prodígios e seus milagres no país de Cam. • Enviou trevas, e ficou tudo escuro, mas não respeitaram sua ordem. • Mudou suas águas em sangue, fez morrer seus peixes. • Sua terra pululou de rãs, até nos aposentos de seus reis. • Ordenou e veio uma nuvem de moscas, mosquitos em todo o seu território. • Deu-lhes granizo em vez de chuva, chamas de fogo no seu país. • Ordenou e vieram os gafanhotos, e grilos sem número, • que comeram toda a erva do seu país, que devoraram os produtos do seu solo. • Exterminou todos os primogênitos na sua terra, as primícias do seu vigor. • 7 prodígios e milagres (ordem diferente).
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 A) INTRODUÇÃO ÀS “PRAGAS” • (Sl 78,2.44-51) Meu povo relembra os mistérios do passado. • Quando realizou seus prodígios no Egito e seus milagres no campo de Tânis. • Mudou em sangue seus rios e riachos para impedi-los de beber. • Enviou contra eles moscas para os devorar e rãs para afligi-los. • Entregou às pragas suas colheitas, ao gafanhoto o produto do seu trabalho. • Destruiu suas vinhas com o granizo, seus sicômoros com a geada. • Lançou contra eles o fogo da sua ira, a cólera, a indignação, • a desgraça, todo um exército de anjos do mal. • Matou todos os primogênitos do Egito. • 7 prodígios e milagres (ordem diferente). • Sb 11-19 também lembra 7 prodígios.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 A) INTRODUÇÃO ÀS “PRAGAS” • Muitos tentaram explicar cientificamente a série de “lições” que afligiu o Egito: • Explicação cósmica: a passagem de um meteoro próximo à Terra teria desencadeado uma série de eventos estranhos; • Explicação geológica: em 1.447 a.C. a erupção do vulcão Santorino (ilha grega) teria desencadeado esta série de eventos; • Explicação natural: uma enchente no Nilo com microorganismos vermelhos afetou o eco-sistema (rãs, moscas) e os ventos (granizo, areia).
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 A) INTRODUÇÃO ÀS “PRAGAS” Nós reconhecemos o fundamento históricos das “lições”, durante a escravidão uma série de eventos estranhos foi reconhecida pelos israelitas como uma mensagem de Deus. Tudo foi aumentado EPOPÉIA.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 B) INTRODUÇÃO AO TEXTO Ex 7,8-13: Introdução Ex 7,14-25 água em sangue Ex 7,26 – 8,11 rãs Ex 8,12-15 mosquitos Ex 8,16-28 moscas varejeiras Ex 9,1-7 peste dos animais Ex 9,8-12 úlceras Ex 9,13-35 granizo Ex 10,1-20 gafanhotos Ex 10,21-29 trevas Ex 11,1-10 anúncio da morte dos primogênitos
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 B) INTRODUÇÃO AO TEXTO Cada lição inicia com: “O Senhor disse a Moisés...” Nós temos alguns refrões que se repetem ao longo do texto, que revelam a intenção teológica do nosso autor.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 B) INTRODUÇÃO AO TEXTO 1. MAGOS DO EGITO • No início os magos do Egito conseguem imitar Moisés, mas a partir da 3ª lição reconhecem a presença de Deus, enquanto que o faraó não! • (Ex 8,14-15) Os magos tentaram fazer o mesmo com encantamentos a fim de produzir mosquitos, mas não foram capazes. • Então os magos disseram ao faraó: “Aqui está o dedo de Deus”. • Mas o faraó continuou obstinado e não os atendeu.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 B) INTRODUÇÃO AO TEXTO 2. PEDIDO DE LIBERDADE • Moisés insiste junto ao faraó para que o povo seja libertado, para servir a Deus: a mensagem é da escravidão ao serviço! • (Ex 7,16.26; 8,16; 9,1.13; 10,3) • Deixa partir o meu povo para me prestar culto no deserto.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 B) INTRODUÇÃO AO TEXTO 3. DIFERENÇA ENTRE ISRAEL E O EGITO • Diante da ameaça de uma lição, quem ouve Moisés se salva, quem dá ouvidos ao faraó sofre com as consequências, pois Deus fez a sua escolha de Israel como seu povo! • (Ex 8,19) Farei distinção entre o meu povo e o teu. • (Ex 11,7) Mas contra os israelitas nem mesmo um cão latirá, nem contra as pessoas, nem contra os animais, para que saibais que o SENHOR faz distinção entre egípcios e israelitas.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 B) INTRODUÇÃO AO TEXTO 4. RECONHECER DEUS • Tudo serve como lição, tudo serve para que Deus seja reconhecido e receba a devida consideração por parte do faraó (Egito). A intenção não é punir, mas demonstrar! • (Ex 8,6.18) Moisés lhe disse: “Será como pedes, para que saibas que não há ninguém como o SENHOR nosso Deus”. • “Para que saibas que eu, o SENHOR, estou nessa terra”.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 B) INTRODUÇÃO AO TEXTO 5. CORAÇÃO ENDURECIDO • O faraó é um personagem, um símbolo de quem não ouve porque tem um coração de pedra, endurecido. • (Ex 7,13-14) Todavia o coração do faraó ficou endurecido, e ele não lhes atendeu o pedido, conforme o SENHOR tinha predito. O SENHOR disse a Moisés: “O coração do faraó endureceu e ele não quer deixar o povo partir”.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 B) INTRODUÇÃO AO TEXTO 5. CORAÇÃO ENDURECIDO • Num certo momento, o Senhor é visto como responsável pelo coração de pedra do faraó. • (Ex 9,12) O SENHOR endureceu o coração do faraó, que não atendeu ao pedido de Moisés e Aarão, como o SENHOR tinha dito a Moisés. • Em outras palavras, Deus percebe que o faraó não ouvirá o pedido de Moisés, mesmo diante dos sinais; assim Ele continua a agir com liberdade para a salvação e o faraó se endurecia ainda mais (cf. Rico e Lázaro).
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 1ª lição: Água sangue • (Ex 7,16-17) Deixa partir o meu povo para me prestar culto no deserto. Mas até agora não me escutaste. Deste modo conhecerás que eu sou o SENHOR: com a vara que tenho na mão vou bater nas águas do rio Nilo, e elas se mudarão em sangue. • Faraó não conhece prodígio para conhecer. • (Ex 7,23) O faraó retornou ao palácio sem preocupar-se com o caso.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 2ª lição: rãs • (Ex 8,2-4.11) Aarão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e as rãs saíram e cobriram o Egito. Os magos, porém, conseguiram o mesmo. • O faraó chamou Moisés e Aarão e lhes disse: “Suplicai ao SENHOR que afaste as rãs de mim e de meu povo, e eu deixarei vosso povo ir oferecer sacrifícios”. Mas o faraó, vendo que houve trégua, endureceu o coração e não escutou Moisés e Aarão. • Faraó não mantém a sua palavra e os magos “pioram” a situação.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 3ª lição: mosquitos • (Ex 8,12-13) O SENHOR disse a Moisés: “Dize a Aarão: Estende a vara e golpeia a poeira da terra, para que se transforme em mosquitos no Egito inteiro”. Assim o fizeram. Aarão estendeu a vara com a mão e golpeou o pó do chão, e vieram mosquitos sobre homens e animais. Toda a poeira do chão, no Egito inteiro, transformou-se em mosquitos. • Quem realiza as ações é Aarão através da vara que tinha se transformado em serpente. • Exagerações são constantes nas lições.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 4ª lição: moscas-varejeiras • (Ex 8,20-24.28) O país ficou infectado por causa das moscas-varejeiras. • O faraó disse: “Ide oferecer sacrifícios ao vosso Deus sem sair do país”. • Moisés respondeu: “Não convém fazer assim, pois o sacrifício que nós oferecemos ao SENHOR nosso Deus é abominação para os egípcios. Temos de caminhar 3 dias pelo deserto para oferecermos sacrifícios ao SENHOR”. • O faraó respondeu: “Eu vos deixarei ir oferecer sacrifícios ao SENHOR vosso Deus no deserto, com a condição de não vos afastardes longe demais. Suplicai por mim”. • As negociações avançam...
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 5ª lição: peste dos animais • (Ex 9,5-6) O SENHOR fixou um prazo: Amanhã ele fará isto no país. No dia seguinte pereceram todos os rebanhos dos egípcios, mas não morreu um só animal dos rebanhos israelitas. • Continuam as distinções entre israelitas e egípcios, em alguns momentos o faraó recebe um prazo: “amanhã” tudo isso acontecerá. • TODOS OS ANIMAIS DOS EGÍPCIOS MORREM.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 6ª lição: úlceras • (Ex 9,8-9.11) “Recolhei um punhado de fuligem de forno, e que Moisés a jogue para o céu, à vista do faraó. Ela se tornará uma sarna que provocará úlceras”. Nem os magos puderam comparecer à presença de Moisés devido às úlceras. • Não temos um prazo, mas algo de imediato. • Ironicamente, também os magos desta vez são afetados pela lição.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 7ª lição: granizo • (Ex 9,20-21) Alguns dos ministros do faraó que temiam a palavra do SENHOR mandaram os escravos e o gado refugiar-se sob um teto. Mas os que não deram importância à palavra do SENHOR deixaram os escravos e o gado no campo. • Moisés pede confiança: alguns confiam na “palavra do Senhor” e salvam os seus bens, outros não confiam e perdem tudo. • (Ex 9,27.29) Faraó disse: “Desta vez eu pequei. O SENHOR é que está com a razão; eu e o meu povo somos os culpados”. • Moisés disse: “Para que conheçam que ao SENHOR pertence a terra”.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 8ª lição: gafanhotos • (Ex 10,2) Assim poderás contar a teus filhos e netos a maneira implacável como tratei os egípcios e os prodígios que realizei no meio deles. Assim sabereis que eu sou o SENHOR. • Característica dos nômades: contar as ações do passado para os filhos tradição oral. • (Ex 10,7.16) Os ministros do faraó disseram-lhe: “Até quando este indivíduo será para nós uma armadilha? Ainda não vês que o Egito está sendo arruinado?” • O faraó disse: “Pequei contra o SENHOR vosso Deus e contra vós”.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO 9ª lição: trevas • (Ex 10,28-29) O faraó disse a Moisés: “Afasta-te de mim e cuida-te de não tornar a ver a minha face, pois quando vires minha face morrerás”. • Moisés respondeu: “Falaste bem! Nunca mais verei a tua face!” • A duração desta lição é de 3 dias, a mais longa. • As diferenças chegaram ao máximo e não é mais possível o diálogo!
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 C) LEITURA DO TEXTO Anúncio da última lição • (Ex 11,1.4-5) O SENHOR disse a Moisés: • “Farei vir mais uma PRAGA sobre o faraó e sobre o Egito. Depois, ele vos deixará partir daqui, e não só vos deixará partir, como vos expulsará definitivamente daqui. À meia-noite farei uma incursão entre os egípcios, e morrerão todos os primogênitos do Egito, desde o primogênito do faraó, até o primogênito da escrava e até os primogênitos do gado”. • Esta lição é descrita como “praga” (negef), ou seja uma ferida: é a lição final que se abate sobre todos à meia-noite.
1. LUTA PELA LIBERDADE – EX 7-11 • Introdução às “pragas”. • Leitura do texto.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 Introdução ao texto. História da festa da Páscoa. Leitura do texto. Páscoa de Jesus.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 A) INTRODUÇÃO Chegamos ao ponto alto do texto. Todas as lições prepararam a chegada da grande “praga”. Ex 12-13 é formado por explicações litúrgicas, normas religiosas para a celebração da festa da Páscoa.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 A) INTRODUÇÃO 1. Situação histórica de Israel 1.250 a.C. Egito sofre com vários desastres naturais e a agricultura/economia está em colapso. Uma série de mortes (peste, infecção) afeta a população, além do filho do faraó. Hebreus vêem nisso “sinais de Deus” contra o poder opressivo do faraó. Diante desses vários problemas, os hebreus aproveitam para fugir...
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 A) INTRODUÇÃO 2. Êxodo fuga ou expulsão? • O texto deixa claro que os hebreus são expulsos e depois são perseguidos pelo faraó. • Temos duas tradições: • Êxodo expulsão. • Êxodo fuga.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 A) INTRODUÇÃO 2. Êxodo fuga ou expulsão? • Êxodo Expulsão (1.400 a.C.): • Grupo de hebreus é “convidado” a se retirar do Egito e vão pela estrada litorânea do Egito para Canaã. • Puderam pegar a estrada principal, sem problemas, nos “postos de fiscalização” dos Egípcios.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 A) INTRODUÇÃO 2. Êxodo fuga ou expulsão? • Êxodo Fuga (1.250 a.C.): • Outro grupo permanece no Egito e, anos depois, liderado por Moisés, tenta a fuga durante um período de desastres, durante uma festa anual. • Vão para o deserto, não podendo utilizar a estrada principal. São perseguidos, mas de modo misterioso encontram liberdade.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 B) FESTA DA PÁSCOA • Festa de pastores (Inverno Primavera): • Após as chuvas do inverno, tudo começa a florir; • Os pastores devem procurar outras pastagens e começa um período de incertezas. • 1ª lua cheia do Equinócio de Primavera: • Equinócio = aequus (igual) e nox (noite), • Ocasião em que o dia e a noite duram o mesmo tempo (12h) na mudança das estações.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 B) FESTA DA PÁSCOA • Demônio Exterminador: • Celebração de um rito para afastar o mal. • O espírito do mal (maškit) era representado por um manco que passando em meio ao rebanho matava. • Rito do Cordeiro: • Sacrifício de um cordeiro (1 ano), o suficiente para o maškit deixar de lado todo o rebanho. • Sangue colocado sobre as tendas, depois o cordeiro era assado e consumido ervas amargas.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 B) FESTA DA PÁSCOA • Páscoa: • Hebraico = qv;M,PeŠaQ mancar, saltar, passar. • (1Rs 18,21) Elias disse: “Até quando andareis mancando com os dois pés? • Grego = pa,sca Latim = pascha • Significado teológico: • Exterminador é um demônio manco, • Deus salta a casa dos hebreus, • Hebreus passam pelo mar para a liberdade.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 B) FESTA DOS ÁZIMOS • Festa de agricultores (Inverno Primavera): • Chegando em Canaã, os hebreus encontram outra festa no mesmo período da Páscoa (1 semana). • O Equinócio de Primaveraé a passagem de um ano para outro: começa a colheita do “orzo” (1º cereal); o velho é abandonado, após uma semana, se utiliza o fermento. • Mazzot ázimos: • Hebraico = tACM;MaZOT sem gosto, insípido. • (2Cr 35,17) Celebraram a Páscoa e também a festa dos Ázimos, durante 7 dias. • Grego = a;zumoja-zumos (sem fermento)
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 B) FESTA DA PÁSCOA + ÁZIMOS • Naquele ano a festa da Páscoa foi proibida, • Quando os hebreus fogem, celebram a Páscoa no deserto, mas é diferente, é única: • Festa de Primavera Festa da libertação. • Todos os anos, será lembrada, será re-vivida, a Páscoa se transforma assim em um MEMORIAL. • União PÁSCOA + ÁZIMOS em Canaã. • HISTÓRIA TEOLOGIA.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 C) LEITURA DO TEXTO • (Ex 12,3.5.7-8.11) No dia 10 deste mês, cada um tome um animal por família, O animal será sem defeito, macho de 1 ano. Tomarão um pouco do sangue e untarão as ombreiras da porta das casas onde comerem. Comerão a carne nesta mesma noite. Deverão comê-la assada ao fogo, com pães sem fermento e ervas amargas: com os cintos na cintura, os pés calçados, o cajado na mão; e comereis às pressas, pois é a Páscoa do SENHOR. • Inicia com a descrição do Rito da Páscoa. • Pois aquela noite foi e sempre será especial.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 C) LEITURA DO TEXTO • (Ex 12,13-14.23) Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora quando eu ferir a terra do Egito. Este dia será para vós uma festa memorável em honra do SENHOR, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua. Quando o SENHOR passar pelo Egito para castigá-lo, não permitirá que o Exterminador entre em vossas casas para causar dano. • Como na narração das “lições”, também na Páscoa o sujeito de tudo é YHWH. • Passa adiante, • Não permite que o maškit entre nas casas.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 C) LEITURA DO TEXTO • (Ex 12,29-30) Era meia-noite quando o SENHOR feriu todos os primogênitos no Egito. Ouviu-se no Egito um grande clamor, pois não havia casa onde não houvesse um morto. • 10ª lição anunciada se realiza! • Ocorre o Êxodo (expulsão / fuga). • (Ex 12,31.40) O faraó chamou Moisés e Aarão de noite e disse: “Ide. Saí do meio de meu povo, tanto vós como os israelitas!” Eram cerca de 600.000 homens a pé, sem contar as crianças. • A permanência dos israelitas no Egito foi de 430 anos. • 600.000 = 600 @l,a,(‘elef) mil/família/tribo/clã.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 C) LEITURA DO TEXTO • (Ex 13,18.20-21) Deus fez o povo dar uma volta pela rota do deserto do mar dos Juncos. Partiram de Sucot e acamparam em Etam, na periferia do deserto. O SENHOR os precedia, de dia, numa coluna de nuvem, para lhes mostrar o caminho; de noite, numa coluna de fogo para iluminar, a fim de que pudessem andar de dia e de noite. • Muito se discute sobre o caminho feito pelo povo após a saída do Egito: • Temos diferentes tradições sobre esta saída, assim cada uma narra um caminho diferente. • Não devemos imaginar um povo vagando sem saber para onde, mas diferentes épocas e caminhos.
2. PÁSCOA DA LIBERDADE – EX 12-13 Introdução ao texto. História da festa da Páscoa. Leitura do texto. Páscoa de Jesus.