230 likes | 426 Views
Workshop 6: Economia, Ecologia e Sustentabilidade. Prof. Dr. Paulo Sinisgalli Curso de Gestão Ambiental Universidade de São Paulo São Paulo - Brasil psinisgalli @usp.br. Sustentabilidade: a Tautologia do Capital Natural. Desenvolvimento Sustentável.
E N D
Workshop 6: Economia, Ecologia e Sustentabilidade Prof. Dr. Paulo Sinisgalli Curso de GestãoAmbiental Universidade de São Paulo São Paulo - Brasil psinisgalli@usp.br 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Sustentabilidade: a Tautologia do Capital Natural 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento Sustentável e Sustentabilidade 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Desenvolvimento Sustentável CONCEITOS PRESENTES NO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL • a questão de ESCALA sustentável da atividade econômica em relação aos mecanismos de suporte da vida; • distribuição EQÜITATIVA de recursos e oportunidades entre as gerações presentes e futuras; • QUANTIFICAÇÃO doCAPITAL NATURAL. 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Sustentabilidade SUSTENTABILIDADE: SOBREVIVÊNCIA OU PERSISTÊNCIA DE UM SISTEMA, COM CONDIÇÕES IGUAIS OU SUPERIORES . Socioeconômico-ambiental 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Desenvolvimento Sustentável Sustentabilidade Fraca Sustentabilidade Forte Sustentabilidade Capital Natural Economia Ambiental Economia Ecológica 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
No entendimento da Sustentabilidade Fraca, o capital natural pode ser substituído pelo capital produzido. A sustentabilidade fraca é conhecida como sendo o paradigma da substitutabilidade ou do otimismo de recurso. Sustentabilidade Fraca 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
A sustentabilidade forte é conhecida como sendo o paradigma da não-substitutabilidade. É importante manter o estoque de recursos e serviços ambientais constante, pois não é possível a completa substituição destes recursos pelo capital produzido. Sustentabilidade Forte 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
O que é o Capital Natural: - Estoques de energia e materiais de baixa entropia. - Estados biofísicos – funções ecossistêmicas que geram serviços. Capital Natural 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Formas do Capital Natural: - Kne = estoque de insumos fornecidos pela natureza – renováveis ou não renováveis. - Kns = fundo de serviços – funções de manutenção da vida – menorsubstitutabilidade. Capital Natural 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Para avaliar a sustentabilidade, tanto fraca quanto a forte, é necessário conhecer todos os componentes e funções dos recursos naturais e agregá-los na forma de estoque de capital. Sustentabilidade 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Mas como é possível conhecer o valor correto, se não é possível conhecer todo o estoque de recursos e serviços, e muito menos como valorá-los monetariamente? Sustentabilidade 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
O uso do capital natural como instrumento para definir sustentabilidade é tautológica (Stern, 1997). Como resolver o impasse? Sustentabilidade 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Consiste naqueles recursos que são essenciais para a manutenção do bem estar humano e que a substituição é difícil ou impossível.(Farley, 2008). CAPITAL NATURAL CRÍTICO 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Capital Natural Crítico = importante e vulnerável: Importância para o quê? Manutenção dos processos ecológicos e de suporte à vida. Vital para a manutenção da vida Importância para quem? Necessidades humanas CAPITAL NATURAL CRÍTICO 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Capital Natural Função Ecossistêmica e Serviços Ecossistêmicos 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Modelagemecológicaeconômicado DesmatamentoassociadoaoMercúrio DESMATAMENTO induz alterações no funcionamento dos ecossistemas, que por sua vez geram impactos sobre a estrutura e a fertilidade dos solos, alem de afetar o ciclo hidrológico (HOUGHTON et al, 2000). Foco na seguinte relação: Diversos estudos apontam para a presença natural de mercúrio no solo amazônico e seu carreamento para os corpos aquáticos em decorrência desse desmatamento. Desmatamento na Amazônia Dano ambiental 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Modelagem ecológica econômica do Desmatamento associado ao Mercúrio O Serviço Ecossistêmico Valorado Aprisionamento de mercúrio no solo através da proteção fornecida pela cobertura vegetal contra os processos erosivos. 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Retirada da cobertura vegetal Perda de solo Processoserosivos Carreamento de mercúrio para corpos aquáticos Danos à saúde: Contaminação por metilmercúrio Consumo de peixespor Humanos Bioacumulação (peixes) Biomagnificação Processo de metilação Modelagemecológicaeconômicado DesmatamentoassociadoaoMercúrio Processo em Cadeia 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Modelagem ecológica econômica do Desmatamento associado ao Mercúrio 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Valor do Serviço={[[(S*D*C*M)/P]/H]*G]} Modelagem ecológica econômica do Desmatamento associado ao Mercúrio Onde: VS = valor do serviço associado aos danos à saúde por ano (R$) S = quantidade de solo erodido (ton/ha/ano) D = quantidade de hectares de floresta desmatada (ha/ano) C = concentração de Hg no solo da região (ppb) M = taxa de metilação do Hg na água (%) P = concentração de metilmercúrio em peixes (µg/g) H = consumo de peixes por humanos na região (g/ano) G = custo despendido no tratamento dos danos à saúde (R$) 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
Formulação e Resultado Valor do Serviço={[[(S*D*C*M)/P]/H]*G]} Modelagem ecológica econômica do Desmatamento associado ao Mercúrio Resultado do valor do serviço: R$ 902.766,24 por ano para uma faixa de 500 m. Para a bacia do rio Purus que teve uma taxa de desmatamento relativamente baixa (aproximadamente 77.000 ha/ano) entre o ano de 1997 e 2006, há menor erosão, levando a um resultado proporcionalmente baixo, porém é importante salientar a função e o serviço ecossistêmico, como forma de avaliação do Capital Natural Crítico para aquele ecossistema. 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL
OBRIGADO Prof. Dr. Paulo Sinisgalli Curso de GestãoAmbiental Universidade de São Paulo São Paulo - Brasil psinisgalli@usp.br 1° LUSAMBE – 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2009 – ESTORIL - PORTUGAL