Zona de Convergência Intertropical(ZCIT)

1. Zona de Convergência Intertropical(ZCIT)

2. A ZCIT é considerada o sistema mais importante gerador de precipitação sobre a região equatorial dos oceanos atlântico, pacífico e índico, assim como sobre áreas continentais adjacentes.

3. Hastenrath e Heller (1977), Citeau et al.,1988; Uvo(1998), entre outros mostraram que a ZCIT exerce influência sobre as precipitações nos continentes africano, sul-americano e asiático.

5. A ZCIT migra sazonalmente, em anos considerados normais. • agosto-setembro atinge sua posição mais ao norte (14°N) • março-abril atinge sua posição mais ao sul (2°S)

6. Brasil • O fortalecimento dos alísios de nordeste e sudeste aumenta a área de atuação da ZCIT (5°S) e proporciona elevados totais de precipitação.

7. Variáveis que definem a ZCIT • zona de confluência dos alísios (ZCA); • zona do cavado equatorial; • zona de máxima temperatura da superfície do mar; • zona de máxima convergência de massa; • zona de banda de máxima cobertura de nuvens convectivas. As características não se apresentam, necessariamente, ao mesmo tempo, sobre a mesma latitude.

8. A confluência de ventos e a convergência de massa em baixos níveis, associados à ZCIT, em especial na região do Atlântico Tropical, favorecem o transporte de umidade e o aumento da convecção sobre o norte da América do Sul, em particular no NEB.

9. Correlações entre elas • Meses de verão no HN • ZCA se posiciona sobre a região do cavado equatorial e a região de máxima cobertura de nuvens, precipitação e convergência de massa associadas à ZCIT são quase coincidentes e localizam-se ao sul da ZCIT.

10. Meses de verão no HS • Zona de máxima cobertura de nuvens localiza-se ao norte da ZCA. • Os máximos de precipitação no Brasil ocorrem entre março e abril.

11. Estados do NEB que mais recebem influência da ZCIT • Maranhão • Piauí • Ceará • Rio Grande do Norte • Sertões da Paraíba • Sertões de Pernambuco

12. Índices pluviométricos abaixo da média estão relacionados a variáveis de meso-escala Ex.: Atividade anticiclônica, gerando uma alta de bloqueio que influenciaria na intensidade dos alísios, diminuindo a sua confluência e o transporte de umidade.

13. Nem toda atividade convectiva que se observa em áreas tropicais em volta do globo está associada à ZCIT. • Ela acontece de maneira distinta dependendo das características climatológicas de cada região.

14. Variabilidade Interanual • Anos mais chuvosos que o normal no NEB estão relacionados ao deslocamento da ZCIT mais ao sul de sua climatologia durante o verão e o outono no HS.

16. Variabilidade Interanual • Anos mais secos que o normal no NEB estão relacionados ao deslocamento da ZCIT para posições mais ao norte de sua climatologia durante o verão e o outono no HS.

18. Deslocamento das Altas Subtropicais do Atlântico Sul e Norte. DIPOLO DO ATLÂNTICO

19. DIPOLO DO ATLÂNTICO • Anos mais secos estão relacionados a expansão das ASAS em direção ao Equador (slide 17) e a retração da ASAN em direção as latitudes mais altas do Atlântico Norte.

20. DIPOLO DO ATLÂNTICO • O inverso ocorre com os anos mais chuvosos, a ASAN se desloca em direção ao Equador (slide 15) e há a retração da ASAS em direção as latitudes mais altas do Atlântico Sul.

21. DIPOLO DO ATLÂNTICO • A permanência mais longa ou mais curta da ZCIT em sua posição mais ao sul é o fator mais importante para a qualidade da estação chuvosa do norte do NEB.

22. El Niño • Diversos estudos sugerem padrões de teleconexões atmosféricas associados ao El Niño sobre o Pacífico Equatorial, influenciando a formação de anomalias do gradiente meridional de TSM (dipolo) no Atlântico Equatorial.

23. Durante anos de El Niño a ZCIT posiciona-se mais ao norte de sua posição climatológica sobre o Atlântico Tropical.

25. Em ano de La Niña, toda a área do NEB apresenta anomalias positivas de chuva.