MIAE EM LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS IVALÉRIA DE SOUSA LOPES

1. MIAE EM LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS IVALÉRIA DE SOUSA LOPES VANDERLÉIA OLIVEIRA DA SILVA

2. TEMA A Interdisciplinaridade na produção oral e escrita nas turmas de 5ª série da Escola Pública de Ensino Fundamental Dom Clemente Geiger.

3. JUSTIFICATIVA Sabe-se que as práticas pedagógicas usadas nos últimos tempos não estão sendo eficazes para o processo ensino-aprendizagem. Muitos são os relatos sobre alunos aprovados de uma série para outra com grandes dificuldades na produção oral e escrita. Devido essa situação, muitas são as cobranças que os professores de Língua Portuguesa recebem. Mas, tais responsabilidades não cabem somente aos educadores desta área. É necessário que os docentes desenvolvam novas práticas metodológicas. Cuja proposta é a interdisciplinaridade trabalhando o conhecimento de forma integrada. Pois um trabalho fragmentado e isolado não proporciona bons resultados.

4. OBJETIVOS DA PESQUISA • Possibilitar a reflexão crítica sobre a importância dos educadores colocarem em prática uma atitude interdisciplinar no que tange a produção oral e escrita de seus alunos, considerando que muitos têm progredido para a 5ª série apresentando deficiência tanto na leitura quanto na escrita

5. Investigar o que pensam os educadores da EMEF Dom Clemente Geiger do município de Altamira-Pa acerca da interdisciplinaridade na leitura e na escrita. • Identificar como os educadores das diferentes áreas de estudos utilizam a prática interdisciplinar na leitura e na escrita.

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • Considerando que estamos imersos num oceano de comunicação, que a questão da personalidade humana está na dependência da boa capacidade de comunicação individual, que na nossa sociedade competitiva é importante a habilidade individual de projetar a personalidade, então a boa comunicação humana é uma habilidade que precisa ser exercitada na escola. É nesse sentido que a prática interdisciplinar é importante, isto é, a colaboração existente entre as diversas disciplinas no que tange ao exercício da comunicação.

7. Fazenda (1993) argumenta que a interdisciplinaridade é uma questão de atitude e implica em uma atitude de abertura, despida de preconceito onde todo conhecimento é importante. É uma atitude coerente, que supõe uma atitude única frente aos fatos, é na opinião crítica do outro que se fundamenta a opinião particular. Somente na intersubjetividade, num regime de co-propriedade, de interação é possível o diálogo, única condição de possibilidade da interdisciplinaridade, pois interdisciplinaridade não se ensina nem se aprende, apenas vive-se, exerce-se e por isso, exige uma nova pedagogia, a da comunicação.

8. Conforme afirma Morim (1985, apud Lück, 2001, p. 67): O problema não está em que cada uma perca a sua competência. Está em que a desenvolva o suficiente para articular com as outras competências (disciplinas e conhecimentos) que, ligadas em cadeia, formariam o anel completo e dinâmico, o anel do conhecimento.

9. Fazenda (1991) relata que as dificuldades de expressão oral e escrita não são uma problemática apenas dos alunos do ensino de primeiro grau, essas dificuldades também são percebidas nos alunos de pós-graduação e segundo ela essas dificuldades advêm do ensino fundamental.

10. A leitura é pré-requisito para o escrever bem. A “boa-escrita” depende em parte do acúmulo de leitura que o escritor possui, lembrando que leitura é conhecimento. Para despertar o gosto pela leitura se faz necessário seguir alguns passos, bem como para produzir testos. • Selecionar textos interessantes, com linguagens simples, que não sejam volumosos; • Procurar descobrir que tipo de leitura agrada e iniciar por elas;

11. Produzir textos a partir de orientações pré-estabelecidas pode começar com frases, depois ampliar para parágrafos e pequenos textos • Criar o hábito de leitura compreensiva e crítica, dentre outros.

12. Pra ser interdisciplinar, o professor precisa inicialmente do conhecimento teórico, de formação inicial e formação continuada, de cursos de aperfeiçoamento, de valorização profissional.

13. AUTORES PESQUISADOS • Maria Isabel da Cunha • Pedro demo • Carlos Alberto Faraco • João Vanderlei • Ivani Catarina Fazenda • Stela C. B. Piconez • Maria Helena Novaes • Américo Barbosa de Oliveira • Célia Queiroz

14. João Hilton Sayg-Siqueira • Elizabeth Teixeira • Ilma Passos Alencastro Veiga

15. METODOLOGIA • Pesquisa Bibliográfica • Pesquisa de campo • Questionários • Análise de dados

16. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Os educadores não tem claro o conhecimento de interdisciplinaridade; • Os educadores consultados não conhecem as metodologias que podem se utilizadas no processo de leitura e escrita; • A interdisciplinaridade na produção oral e escrita está no campo teórico; • Os professores questionados consideram que a leitura e a escrita são de responsabilidade dos professores de Língua Portuguesa.