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Bons leitores, bons escritores Novaescola. Garantir a os alunos que entendem e produzam textos cada vez mais complexos desde a alfabetização.
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Bons leitores, bons escritores Novaescola
Garantir aos alunos que entendem e produzam textos cada vez mais complexos desde a alfabetização. • Na hora da leitura, os alunos precisam ser capazes de tomar uma posição frente ao que leem, perceber não só o que está explícito, mas o que está subtendido, e compreender as intenções do autor e suas motivações para apresentar a informação de determinado modo.
Na hora de redigir, têm de saber definir quem será o destinatário, qual o propósito da escrita e como fazer isso de um jeito eficiente. Com isso se faz necessário definir o gênero mais adequado e seguir as normas e os padrões socialmente aceitos. • Ler bem é condição para uma boa escrita.
Como propor os quatro desafios • Propor situações didáticas desafiadoras, como ler textos informativos que não têm os alunos como público-alvo e obras literárias de peso, reescrever uma história conhecida e produzir algo autoral. • Desenvolver os comportamentos leitores e escritores leva tempo.
Nesse processo se faz necessário: • Manter práticas como leitura pelo professor e produções coletivas no quadro ao tratar novos conteúdos curriculares.
Leitura de textos informativos difíceis • Informações que vão além do livro didático. • Para que os alunos do 3º ano da Escola Municipal Cecília Meireles, em SP, aprendessem a distinguir animais vertebrados e dos invertebrados e conhecessem características dos mamíferos, Susan Carolina Amorim propôs uma sequência didática. Algumas atividades eram baseadas em textos informativos.
Leitura do texto: O maior peixe da terra (terra.com.br/curiosidades/cur_recordes.htm) • Depois pediu que relessem e sublinhassem o tamanho do tubarão-baleia, o lugar onde vive, do que se alimenta e suas características. • A professora chama atenção as respostas que não atendiam o enunciado.
O maior peixe da Terra O maior peixe do mundo é o tubarão baleia, encontrado nos mares tropicais de todo o globo, podendo medir até 20 metros de comprimento. O bicho tem a cabeça achatada e o corpo marrom ou cinza coberto por manchas claras. Apesar do tamanho, ele não é temido como o tubarão branco (astro do famoso filme de Spielberg que completou 25 anos em 2000), pois alimenta-se apenas de pequenos peixes, crustáceos e plâncton. Para isso, o peixão possui uma grande boca que mantém aberta enquanto nada lentamente para filtrar o alimento da água.
Segundo texto informativo: • Quando os animais mentem, trecho de reportagem publicada na revista SUPERINTERESSANTE de abril de 1988 • (disponível em abr.maio/animais_mentem), que aborda a capacidade de alguns animais se camuflarem. • Leitura compartilhada. • Em duplas, os alunos teriam que responder as questões.
Quando os animais mentem • A mentira, na natureza, é uma arma de sobrevivência. Muitas vezes, na luta contra o predador, a presa só tem chance de escapar se souber mentir bem. E o caso dos camaleões, que, graças à pigmentação especial da pele, se confundem com o ambiente. Ou de certos caranguejos, que vivem com a carapaça coberta por algas ou esponjas. Os insetos são especialistas em se fingir de cortiça ou de gravetos no tronco de árvores. Essas e muitas outras formas de mentira atendem por um único e verdadeiro nome científito - mimetismo. • O fenômeno foi estudado pela primeira vez pelo naturalista inglês Henry Walter Bates (1825-1892), que observou o comportamento das borboletas no vale do rio Amazonas. Ele descobriu uma família de borboletas que conseguia escapar dos pássaros tornando-se parecida na forma e na cor com outra família. cujo sabor não agradava às aves. As borboletas apetitosas tratavam de voar misturadas às outras. Hoje se sabe que os animais memorizam certos padrões de aparência quando associam determinada presa a um gosto nauseante ou à dor. Portanto, mentiroso competente é aquele que consegue assumir uma aparência pouco atrativa para o predador. • Existem, porém, casos de automimetismo: animais que imitam outros da própria espécie. Os zangões, por exemplo, quando estão prestes a ser atacados, voam e zumbem como abelhas, que, como bem sabem os atacantes, têm ferrões para se defender-se a mentira pega, os zangões se salvam. Nem sempre, contudo, é a presa o mentiroso. Isso acontece no caso clássico do lobo em pele de cordeiro, ou seja, o animal que finge ser manso, se aproxima calmamente de outro com ar de quem não quer nada e sai ganhando uma refeição.
As respostas foram transformadas em curiosidades, utilizando marcas linguísticas, como “Fique ligado!” e “Você sabia?”. • Indicações de livros e revistas. • Os estudantes produziram as curiosidades com textos de autoria, baseados no que aprenderam sem recorrer ao texto fonte. • Leitura em dupla do livro “Nem cobra nem minhoca, de Oscar Rocha Barbosa.
(disponível em abr.io/textos_informativos). Tem que integra a obra Textos Informativos, Textos Instrucionais e Biografias, do Ministério da Educação (MEC). • O desafio é inferir informações e preencher uma ficha técnica. Para evitar que a turma apenas procurasse uma palavra presente na pergunta e copiasse mecanicamente um trecho, a professora usou outras palavras que não apareciam no texto.
Por fim, cada aluno escreveu um texto informativo a respeito do que aprendeu nas aulas sobre animais. • Como demonstra na sequência apresentada, é fundamental diversificar as atividades, com momentos de leitura individual, coletiva e pelo professor. • Além de oportunizar e incorporar leituras de textos mais complexos.