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. ESTUDOS SOBRE A CULTURA DE TECIDOS MARACUJAZEIRO AMARELO ( Passiflora edulis F. Flavicarpa DEG.) (Art. 170 pesquisa) Ciências Agrárias. Bernardo Scarabelot Pazini e Gilmar Pezzopane Plá Curso de Agronomia – Campus Tubarão. Resultados e Discussão
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. ESTUDOS SOBRE A CULTURA DE TECIDOS MARACUJAZEIRO AMARELO (Passiflora edulis F. Flavicarpa DEG.) (Art. 170 pesquisa) Ciências Agrárias Bernardo Scarabelot Pazini e Gilmar Pezzopane Plá Curso de Agronomia – Campus Tubarão. Resultados e Discussão Nos experimentos analisados observou-se que as diferentes concentrações de ácido ascórbico nos quais os explantes foram submetidos, não foram suficientes para diminuir a oxidação/contaminação destes, ou seja o nível de oxidação/contaminação sempre foi superior a 90% (Figura 2). Nos experimentos onde foi utilizado o fungicida Cercobin, a contaminação do meio diminui bastante, no entanto não ocorreu sobrevivência dos explantes utilizados. Desta forma, como não foi possível chegar ao isolamento de explantes de Maracujazeiro in vitro, por conseqüência também sua multiplicação massal, a partir do experimento onde seriam utilizado diferentes concentrações de BAP combinados com ANA, não pode ser desenvolvido. Figura 1 - Maracujazeiro amarelo Figura 2 – Contaminação dos explantes isolados in vitro Conclusões. Os resultados mostraram que os tempos e concentrações de exposição dos explantes ao hipoclorito e ao ácido ascórbico, respectivamente, não foram suficientes para atingir o isolamento in vitro dos explantes de maracujazeiro. Vale salientar que o maracujazeiro é uma planta considerada “ um pouco lenhosa”, ou seja seus meristemas secundários são mais complicados de se reproduzir in vitro, pois originam tecidos com uma morfogênese indiferenciada, ou seja surgem “callus” que não formam/diferenciam os órgãos das plantas como raiz, caule e folha. Portanto é necessário que novos estudos sejam desenvolvidos, redirecionando os tempos de exposição de explantes ao hipoclorito de sódio, e as concentrações de fungicidas e de alguns componentes do meio de cultura onde estes serão isolados. Introdução A proliferação in vitro de plantas inteiras, a partir da cultura de gemas e meristemas, é basicamente uma extensão da propagação vegetativa feita em muitas espécies. Esta metodologia vem sendo aplicada em grande número de plantas herbáceas e lenhosas, sendo geralmente o mais rápido, eficiente e confiável método de micropropagação. Porém, a competência morfogenética in vitro complexa é indiretamente influenciada por fatores fisiológicos e ambientais. As citocininas são reguladores de crescimento que desempenham um papel fundamental no crescimento e morfogênese em cultura de tecidos, estimulando a divisão celular, bem como, a indução e a proliferação de brotações adventícias. Brotações de Passiflora edulis foram obtidas a partir de segmentos nodais, em meio de cultura MS, influenciadas pela concentração de BAP utilizada e pelo grau de juvenilidade do explante e sua posição no caule. A oxidação fenólica é um dos sérios problemas que podem dificultar o estabelecimento inicial do cultivo in vitro. A liberação de compostos fenólicos ocorre devido ao dano causado nas células durante a excisão dos explantes. Algumas enzimas oxidam os fenóis formando quinonas. As quinonas são responsáveis pela coloração marrom das culturas, além de causarem a inibição do crescimento e morte dos explantes em grande número de espécies. Existem substâncias naturais das plantas que possuem atividade antioxidante. O ácido ascórbico é considerado antioxidante biológico, estando presente em altas concentrações em muitos compartimentos celulares, como o estroma dos cloroplastos . Desta forma, este trabalho avaliou no protocolo para cultivo in vitro de Passiflora edulis, a influência do ácido ascórbico na oxidação em sementes e dos explantes deste, bem como o efeito de diferentes concentrações de auxina (Ácido Naftaleno Acético -ANA) e citocinina (Benzil Amino Purina –BAP) nestes. Objetivo Este trabalho teve como objetivo determinar o meio de cultura ideal para micropropagação da Passiflora edulis, a partir de sementes e explantes foliares e microestacas de material adulto . Metodologia O trabalho foi desenvolvido no laboratório de Produção Vegetal do Centec da UNISUL. Foram utilizados como fonte de explantes, segmentos nodais com aproximadamente 1 cm de comprimento, retirados de plantas cultivadas in vitro em meio MS (1962) semi-sólido . Ensaio 1. Efeito do ácido ascórbico na oxidação e regeneração in vitro Devido a alta taxa de oxidação, observada nesta espécie, em testes preliminares, foramo avaliadas cinco concentrações (0.05 ; 0.1 ; 0.2 ; 0.3 e 0.5 %) de ácido ascórbico, a fim de reduzir a oxidação fenólica. Foram utilizados, como explantes, segmentos nodais de maracujazeiro amarelo (Figura 1), os quais permaneceram, após a assepsia, 30 minutos em solução aquosa com as diferentes concentrações de ácido ascórbico testadas. No meio de cultura básico foi acrescido 0.1 mgL-1 de ANA (ácido- naftalenoacético) e 1.0 mgL-1 de BAP (6-benzilaminopurina). As avaliações foram desenvolvidas após 45 dias de cultivo mediante a percentagem de explantes oxidados e percentagem de explantes regenerativos. Ensaio 2. Efeito do BAP e ANA na indução de regeneração in vitro de segmentos nodais e apicais e enraizamento respectivamente. Seriam testados duas concentrações (0.0 e 1.0 mgL-1 ) de BAP (benzilaminopurina), combinados com 0.1 mgL-1 de ANA (ácido naftaleno acético) e dois tipos (segmentos nodais e apicais) de explantes. Após a assepsia, os explantes permaneceriam 30 minutos em solução aquosa com 0,1% de ácido ascórbico. As avaliações seriam feitas aos 45 dias de cultivo pela percentagem de regeneração. Bibliografia BRAGA, M.F.; JUNQUEIRA, N.T.V. Uso potencial de outras espécies do gênero Passiflora. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.1, n. 206, p.72-75, 2000. CUNHA, M.A.P. da. Banco ativo de germoplasma de maracujá. In: REUNIÃO TÉCNICA DE PESQUISA EM MARACUJAZEIRO, 2., 1999, Londrina. p.72-73. MURASHIGE, T.; SKOOG, F. A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiologia Plantarum, Copenhagen, v.15, p.473-497,1962. A