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Estudos psicométricos sobre a escala MASC. Renata Vianna Mestranda PUC- Rio Orientador: Landeira. MASC: Multidimensional Anxiety Scale for children. É um instrumento desenvolvido para identificar sintomas de ansiedade em crianças e adolescentes. Justificativa.
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Estudos psicométricos sobre a escala MASC Renata Vianna Mestranda PUC- Rio Orientador: Landeira
MASC: Multidimensional Anxiety Scale for children • É um instrumento desenvolvido para identificar sintomas de ansiedade em crianças e adolescentes.
Justificativa 1ª) Os sintomas ansiosos aparecem muitas vezes na infância e vão progressivamente aumentando. 2ª) O ambiente da criança difere do freqüentado pelo adulto. Da mesma forma, os sintomas apresentados pela criança tendem a ser diferentes. 3ª) Estabelecer normas é um recurso para diferenciar o normal do patológico.
MASC - É uma escala de auto-avaliação a ser preenchida pela criança, indicando a freqüência que vivencia ansiedade no seu dia a dia.
Primeiros estudossobre a MASC John March Professor de Psiquiatria e Chefe do Serviço de atendimento psiquiátrico de Crianças e Adolescentes da Duke University Medical Center
Princípios para uma boa escala: Segundo o autor, uma boa escala de auto -avaliação para medir ansiedade em crianças e adolescentes deve: • Ser válida e fidedigna • Discriminar sintomas • Avaliar severidade • Incorporar e reconciliar observações múltiplas (pais, criança) • Ser sensível a mudanças nos sintomas advindas de tratamento
Estudo preliminar Identificar todas as escalas de auto-avaliação para sintomas ansiosos + Revisão da DSM-III R 41 itens escolhidos
Amostra: 1066 sujeitos (Estudantes da 3ª a 7ª série do Ensino Fundamental) Resultado: 5 fatores 1- Somáticos/autonômicos (14 itens) 2- Medos/ preocupações (7 itens) 3- Ansiedade social (10 itens) 4- Comportamento evitativo/ aproximação (6 itens) 5- Ansiedade de separação (4 itens) Estudo piloto Conclusão: A distribuição desigual dos itens, diminuiu a validade interna dos fatores menores associada a falta de precisão do modelo empregado deixou clara a necessidade de novos estudos.
Estudo 1: • Novos itens foram adicionados para que os 5 fatores tivessem aproximadamente 20 itens cada. • Total: 104 itens. OBS: Este estudo foi realizado em Richmond County e fez parte de outro estudo para investigar possíveis sequelas pós-traumáticas de um incêndio.
Características da amostra: • 374 sujeitos cursando do 3º ao 12º ano escolar selecionados randomicamente em 5 escolas diferentes. • Idades entre 8 e 17. • 178 meninos, com idade média = 12,9. • 188 meninas, com idade média = 13,17. • 60% eram caucasianos, 40% negros.
Análise dos dados do Estudo 1: • Análise fatorial dos principais componentes: Varimax rotation, análise de correlação e teste t, no SPSS. • Análise entre grupos e análise correlacional: • Análise de equivalência para a solução de quatro fatores do MASC de acordo com a idade e o sexo.
Resultado da análise fatorial: Tensão/impaciência Somáticos/autonômicos Sintomas físicos Perfeccionismo Comportamentos evitativos Ansiedade antecipatória Ansiedade Social Humilhação/rejeição Ansiedade de Separação Apresentar-se em público
Coeficiente de consistência interna das sub-escalas do MASC:
Resultados • Foi observada uma invariância da estrutura fatorial do teste de acordo com idade e gênero.
Resultados - Estudo 1: • MASC possui uma descrição válida e fidedigna da estrutura da ansiedade. • 2 dos fatores derivados são empiricamente comparáveis com os sintomas descritos na DSM-IV como ansiedade social e ansiedade de separação, assim como nos 4 fatores encontramos sintomas de ansiedade generalizada. • Meninas são mais ansiosas do que meninos.
Resultados - Estudo 1: • O modelo de ansiedade: ANSIEDADE = Sintomas físicos + Comportamentos de aproximação/evitação É confirmado empiricamente no MASC.
Objetivos: 1) Avaliar fidedignidade através de teste-reteste. 2) Validade convergente e divergente. 3) Concordância inter-sujeitos. Características da amostra: 24 crianças e seus pais em atendimento no Duke University Medical Center para TA e TDAH. Idades entre 6 e 16. 6 ♀ (IM: 11.8) e 18 ♂ (IM: 11.6) Estudo 2:
Metodologia: • Questionários foram enviados para as casas dos pacientes para serem respondidos separadamente pela criança, mãe e pai. • 1° Momento: Criança: MASC, RCMAS, CDI. Pai e Mãe: MASC e ASQ. • 2° e 3° Momento: (3 semanas e 3 meses) Criança: MASC.
Resultados Estudo 2: • O MASC se mostrou significativamente correlato ao RCMAS (r = .633, p < .01). • Já com relação ao CDI esta correlação não foi significativa ( r = .189, p < .01). • Como era de se esperar, a correlação entre sujeitos não foi alta. Sendo que mães e crianças apresentaram um resultado mais próximo do que pais e crianças. • Os resultados do teste-reteste foram mais similares no 1-3 do que no 2-3, o que indica que a estabilidade maior encontrada refere-se a um traço ansioso.
CONCLUSÃO • A escala MASC se mostrou um instrumento promissor para avaliar ansiedade em crianças. Porém, novos estudos seriam necessários para continuar avaliando as qualidades psicométricas da escala. • 11 anos depois, novos estudos foram feitos e os resultados positivos encontrados foram reproduzidos. • Hoje, tem sido usado por escolas, serviços de atendimento em saúde mental residenciais ou ambulatoriais, centros de cuidado e detenção de menores e clínicas particulares.
CONCLUSÃO: • Foram elaboradas 2 novas versões: • MASC- 10, versão reduzida. • MASC- P, versão para pais. • A MASC foi traduzida e validada em vários países, entre eles: França, Canadá, China, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia, Noruega, Turkia, etc.. • Foi feito um estudo de validação para o Brasil e hoje está em andamento outro estudo sobre a versão brasileira do MASC, aqui na PUC, pelo LAND.
OBRIGADA!!! Contatos: Renata Vianna: rrabv@hotmail.com L213