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Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa e suas Respectivas Literaturas Literatura Brasileira Colonial Prof. Ms . Marcos Paulo Torres Pereira. A Condição Colonial. Colônia. Exploração do pau-brasil.
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Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa e suas Respectivas Literaturas Literatura Brasileira Colonial Prof. Ms. Marcos Paulo Torres Pereira
Colônia Exploração do pau-brasil Terra a ser ocupada Cultivo da cana de açúcar Extração de ouro Ocupação Exploração A colonização é um projeto totalizante cujas forças motrizes podem sempre buscar-se no nível do colo: ocupar um novo chão, explorar os seus bens, submeter os seus naturais. Mas os agentes desse processo não são apenas suportes físicos de operação econômica; são também crentes que trouxeram nas arcas da memória e da linguagem aqueles mortos que não devem morrer (BOSI, 1999, p. 15).
A Carta de Caminha Tratado Descritivo do Brasil, de Gabriel Soares observação Literatura de viagens ingenuidade missionária Antecipadamente naturalista mercantilista Também de teor mercantil, Tratado daTerra do Brasil e História da Província de Santa Cruz que vulgarmente chamamos de Brasil. De acordo com o viés crítico a se seguir, a certidão de nascimento de nossa literatura Gândavo
Capitanias Hereditárias Tinham por objetivo defender a região costeira de ataques alheios Donatários portuguesa Governar, colonizar, resguardar e desenvolver a nova terra Mão de obra? indígena Diálogo sobre a conversão do gentio, de Manuel da Nóbrega
Literatura Jesuítica Temática ibérica e medieval Conversão do gentio José de Anchieta Fé como justificativa à conversão poesia Apostolicismo pastorais autos Auto Representado na Festa de São Lourenço Obra pedagógica Auto Representado na Vila de Vitória Emprego do português ou do tupi, conforme interesse ou grau de compreensão da assembleia Auto Na Visita de Sta. Isabel
Apostolicismo Vilancios Teatro jesuítico José de Anchieta Tradição oral Celebração religiosa Embate entre o Bem e o Mal, Fé e Virtude Conversão do gentio Teor pedagógico e alegórico Rapsódia que converte através do lúdico
A Santa Inês • Cordeirinha linda, • Como folga o povo, • Porque vossa vinda • Lhe dá lume novo. • Cordeirinha santa, • De Jesus querida, • Vossa santa vida • O Diabo espanta. • Por isso vos canta • Com prazer o povo, • Porque vossa vinda • Lhe dá lume novo.
Nossa culpa escura Fugirá depressa, Pois vossa cabeça Vem com luz tão pura. Vossa formosura Honra é do povo, Porque vossa vinda Lhe dá lume novo. Virginal cabeça, Pela fé cortada, Com vossa chegada Já ninguém pereça; Vinde mui depressa Ajudar o povo, Pois com vossa vinda Lhe dais lume novo. Vós sois cordeirinha De Jesus Fermoso; Mas o vosso Esposo já vos fez Rainha. Também padeirinha Sois do vosso Povo, pois com vossa vinda, Lhe dais trigo novo. Não é de Alentejo Este vosso trigo, Mas Jesus amigo É vosso desejo. Morro, porque vejo Que este nosso povo Não anda faminto Deste trigo novo.
Santa Padeirinha, Morta com cutelo, Sem nenhum farejo É vossa farinha Ela é mezinha Com que sara o povo Que com vossa vinda Terá trigo novo. O pão, que amassasses Destro em vosso peito, É o amor perfeito Com que Deus amastes. Deste vos fartasses, Deste dais ao povo, Por que deixe o velho Pelo trigo novo. Não se vende em praça, Este pão da vida, Porque é comida Que se dá de graça. Oh preciosa massa! Oh que pão tão novo Que com vossa vinda Quer Deus dar ao povo! Oh que doce bolo Que se chama graça! Quem sem ela passa É mui grande tolo, Homem sem miolo Qualquer deste povo Que não é faminto Deste pão tão novo.