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“As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”. CONHECENDO E COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS II ENCONTRO DE FORMAÇÃO COM ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO BÁSICA SEE/MG. Minicurso:. Internet na escola: situações problema. Zulmira Medeiros Pedagoga zulmiram@ufmg.br. Programação.
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“As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”.
CONHECENDO E COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS II ENCONTRO DE FORMAÇÃO COM ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO BÁSICA SEE/MG Minicurso: Internet na escola: situações problema Zulmira Medeiros Pedagoga zulmiram@ufmg.br
Programação • Apresentação / Tempestade de ideias • Exposição dialogada • Conversa em pequenos grupos • Socialização • Avaliação / Encerramento
Apresentação Nome / Área / Escola / Cidade • O que você gostaria de adicionar à internet – algo que vc ainda não pode fazer e gostaria que fosse possível. • O que você deletaria, dentre os vários recursos disponíveis na internet?
Vamos pensar juntos: • É possível / É preciso inserir o uso da internet na prática docente? • Que papel a internet pode / deve ter no meio educacional? • A relação do aluno com a escola muda a partir do uso da internet?
Internet – Possibilidades Pedagógicas Informação Comunicação Pesquisas / Enciclopédias / Sites de busca Simuladores online Física, Geografia, etc. Redes Sociais Facebook Grupos de e-mail Softwares online Ex.: Mapas Conceituais Google maps Imagens / Fotos / Lugares / Objetos Vídeos / Filmes / Animações Produção e Publicação Blogs, Twitter
Listas dediscussão / Grupos de e-mail / Fóruns on-line • Ampliar a comunicação de sala de aula. • Registrar orientações dadas pelo professor e contribuições enviadas pelos alunos. • Possibilitar o envio e recebimento de arquivos. • Pelo e-mail • Enviar e receber mensagens e arquivos do grupo. • Na página do grupo • Ver a lista de associados e respectivos e-mails. • Ver todas as mensagens anteriores. • Disponibilizar arquivos para o grupo. • Baixar arquivos. • Disponibilizar álbuns de fotos.
Blogs • Registrar / Divulgar • Compartilhar • Escrever / Refletir • Organizar • Colaborar • Divertir • Aproximar professores e alunos • Expandir o espaço escolar e a própria aula
Blogs com produções de alunos (blogs da professora Andréa) • http://escrevendocomescritor.blogspot.com/ • http://blogdavovo.blogspot.com/
Blogs com produções de alunos (blogs do professor Paulo) http://redes-lactea.blogspot.com/ http://letramentocientifico.blogspot.com/
Publicar o trabalho dos alunos na Internet torna a aprendizagem mais significativa, pois permite que a produção seja vista e apreciada por muitas pessoas de fora do espaço escolar. A avaliação dos alunos da 8ª série pela professora de Português Marli Fiorentin vai contemplar a participação deles no blog criado por ela. Marli leciona no Colégio Estadual Pe. Colbachini, em Nova Bassano (RS) e está trabalhando a relação entre a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, e a falta de chuva no Estado. http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais&id_especial=185
Sites para criação de blogs • http://www.tumblr.com/ • http://pt-br.wordpress.com/ • http://blogger.com • http://blog.uol.com.br/ • http://blogs.sapo.pt • http://pt.wix.com
Textos Sete motivos para um professor criar um blog http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636 A Utilização Do Blog Na Educação http://www.webartigos.com/articles/2017/1/a-utilizaccedilatildeo-do-blog-na-educaccedilatildeo/pagina1.html
Softwares / Sites Educacionais • http://www.atividadeseducativas.com.br • http:// www.labvirt.fe.usp.br • http://www.apm.pt/apm/software/soft.htm • http://www.google.com/intl/en_us/help/maps/streetview/ • http://www.educarede.org.br • www.darwin.futuro.usp.br • http://www.dominiopublico.gov.br • http://www.cambito.com.br/jogos.htm • http://www.monica.com.br/comics/seriadas.htm • http://www2.uol.com.br/ecokids/jogos.htm
Facebook • Ferramenta de relacionamento / entretenimento / rede social • Criado em fevereiro de 2004 (estudantes da Universidade de Harvard) • www.facebook.com
Na opinião de quem usa... • comunicação rápida com amigos e parentes • forma de encontrar pessoas que estavam distantes • chance de novos relacionamentos com pessoas diferentes e com pessoas de suas áreas de interesse • para entender um pouco do comportamento humano, em especial dos jovens • olhar os álbuns de fotos dos amigos • compartilhar experiências através dos grupos e páginas
Aplicações Pedagógicas • Aliar conteúdo X interação – páginas e grupos temáticos • Trabalhar o senso crítico - avaliar o que é pertinente ou não, o que convém ou não • Inclusão digital - mais uma forma, apesar de limitada, de integrar tecnologia e educação Restrição • Termos de aceite do facebook: abertura de uma conta só com 13 anos ou mais – e mesmo assim com políticas diferenciadas para quem tem menos de 18 anos.
Youtube • Serviço on-line de vídeos • Visualizar • Enviar / Baixar • Exibir em seu blog • www.youtube.com • Criado em fevereiro de 2005 Aplicações Pedagógicas • Variedade de recurso pedagógico e tecnológico • Construção conhecimento através da análise da ação, reflexão e ação - criar e elaborar vídeos para colocar no site.
Restrição • Acesso gratuito aos vídeos • Necessidade de autorização dos pais para a publicação de vídeos com imagens das crianças. • A questão da exposição dos alunos na web vale para os demais recursos, como blog, facebook, etc. No grupo, o risco é menor por ser uma comunidade fechada.
Vamos pensar juntos: • É possível / É preciso inserir o uso da internet na prática docente? • Que papel a internet pode / deve ter no meio educacional? • A relação do aluno com a escola muda a partir do uso da internet?
Relações com as tecnologias Reprodução Substituição Comparação Articulação (Pierre Lévy, 1999)
Hábitos de navegação • 80% Tem os Sites de Relacionamento como um dos preferidos • 72% Tem os Comunicadores Instantâneos como preferidos • 47% Fica em média mais de 4 horas conectados por dia (Pais 33%) • 49% Aprendeu a usar a Internet Sozinho • 32% Aprendeu entre 5 e 9 anos de idade • 80% Se considera muito mais habilidoso do que os pais • 55% Aprendeu a usar entre 10 e 15 anos • 79% Tem amigos virtuais sendo que 37% tem mais de 20
Limites de navegação • 65% Usam pelo computador no próprio quarto • 55% Acham que usa tempo demais • 87% Dizem que os pais não colocam limites para a navegação • 22% Afirmou que “Eu ficaria perdido sem a Internet e não imagino a vida sem ela” • 26% Afirmou que “A Internet é meu principal meio de diversão e comunicação” • 48% Se aborrecem quando os pais monitoram a navegação
Situações Problema • Informações não confiáveis • Roubos / Furtos • Excesso de uso • Superexposição • Plágio • Uso indevido da informação • Bullying • Pedofilia • ...
Marco Civil da Internet • Projeto de lei que institui princípios, garantias, direitos e deveres para quem usa a rede no país. • Direitos do cidadão frente aos provedores • Neutralidade na rede • Privacidade na web • Responsabilização pelo conteúdo • Logs ou registros de acessos • Data centers fora do Brasil • O debate sobre o Marco Civil é interessante para mostrar que é possível desenvolver direitos e deveres no ambiente online e este tem sido um espaço de grande conviência de crianças e adolescentes.
Em sala de aula... • Com o apoio de casos, quadrinhos, vídeos, animações, dados de pesquisas, reportagens… o professor pode promover debates e/ou discutir temas como os crimes de internet, informações falsas, privacidade e o risco de postar fotos íntimas.
Cuidados também para o Professor Aumento da carga horária de trabalho Perda de Privacidade Superexposição
Sites visitados • http://porvir.org/porfazer/7-dicas-para-falar-de-internet-segura-na-escola/20140411 • http://new.netica.org.br/adolescentes/arquivos-cartilhas/saferdicas.pdf (histórias em quadrinhos) • http://new.netica.org.br/educadores/videos/videos • http://divulgue.safernet.org.br/banners/infografico.png • http://new.netica.org.br/adolescentes/quiz-uso-excessivo • http://museudocomputador.org.br/1880dc_1936dc.php • http://museudocomputador.org.br/internet.php • http://pt.slideshare.net/miriamsalles/dez-conselhos-para-evitar-plgio-em-trabalhos?type=powerpoint
Caso 1 Ana Carolina e Larissa são muito amigas. Elas estão no 7º ano e estudam juntas desde o 4º. A amizade é tão grande que elas compartilham segredos, alegrias, inseguranças e tudo que é tão natural da idade delas. Larissa sabe até a senha de Ana Carolina no facebook. Só que na semana passada, inexplicavelmente, as duas tiveram uma discussão por causa de um garoto da escola e ficaram muito chateadas uma com a outra. Ao chegar em casa, Larissa entrou no facebook com o usuário e senha de Ana Carolina e lá fez postagens bem mal educadas no mural dos colegas (e todos pensaram que era a Ana que tinha escrito tudo aquilo!). Gorete é a coordenadora de turno na escola onde as meninas estudam e ontem foi surpreendida com a visita inesperada dos pais de Ana Carolina. A menina está trancada no quarto faz 3 dias e não quer sair pra ir à escola. Os pais sabem que a escola não pode ser responsabilizada, mas precisam de ajuda para lidar com a situação. Além disso, os professores têm comentado que a turma em que as meninas estudam está muito agitada porque os alunos ficam cochichando o tempo todo e o assunto é sempre o mesmo: “Você viu o que a Carol postou no face?”
Caso 2 Correio Metropolitano de BH, 04/04/2009 – Belo Horizonte, MG. Acesso à informação não é garantia de saber A Escola Trinta e um de Março, após passar por uma exaustiva discussão junto à comunidade sobre a aquisição de conhecimentos dos alunos mediada pelas novas tecnologias da informação, decidiu proibir o uso da internet para a realização das pesquisas escolares. Maria da Luz Coimbra O professor Airton Peres da Silveira, que leciona a disciplina Biologia para o segundo ano do ensino médio, na Escola Trinta e Um de Março, localizada na região sul da capital mineira, pela primeira vez, passou por uma situação polêmica, envolvendo toda a comunidade. Visando esclarecer aos seus alunos sobre os efeitos maléficos do uso de substâncias entorpecentes e alucinógenas, o professor dividiu a turma em pequenos grupos e foi dado a cada um o nome de uma droga, a qual deveria ser pesquisada sua característica e ressaltados os efeitos prejudiciais ao usuário da mesma. A data do trabalho foi marcada e cada grupo deveria, além de entregar a pesquisa escrita, divulgá-lo no site da escola, disponibilizando as informações para a comunidade em geral. O grupo que pesquisou sobre a maconha, entregou o trabalho em tempo hábil e aparentemente não deixava a desejar quanto ao visual e a organização do mesmo. Confiando no teor informativo, do trabalho, o professor permitiu a sua publicação antes da correção. Nos dias que se seguiram, a escola recebeu várias visitas e ligações telefônicas dos familiares de seus alunos, reclamando sobre as informações contidas no trabalho divulgado no site da escola e fazendo severas críticas ao professor por ter permitido tal publicação. O professor, ao ser informado, procurou imediatamente ler o referido trabalho e constatou que, ao invés do texto dissertar sobre os efeitos danosos da droga, tratava-se de uma apologia à mesma, defendendo a liberação do uso e propagando-a, a fim de conseguir aumento no número de usuários. O professor suspeitou que o texto, devido ao seu conteúdo e pela consistência, não teria sido escrito e nem lido pelos componentes do grupo. Embora não tenha sido comprovado, tudo indicava que se tratava de trechos e ilustrações “copiados” e “colados” de um ou de vários sites. Ao chamar o grupo para fazer as observações cabíveis, os alunos que assinaram pela autoria do trabalho, argumentaram contra a suspeita do professor, gerando a grande confusão. A Direção, tentando amenizar o caso, convocou uma reunião extraordinária do Colegiado para avaliar a situação e decidir sobre o uso da internet nos trabalhos de pesquisa. Na reunião, além dos membros representantes do Colegiado, estavam presentes outros professores, pais e alunos interessados em apresentar seus pontos de vista. O Colegiado, mesmo contrariando as opiniões divergentes de educadores e alunos, porém convencido de que a internet pouco contribuía para a aquisição do conhecimento dos alunos, decidiu proibir o uso da mesma para a realização de pesquisas escolares. Ainda não sabemos se, com a proibição, a escola atingiu o objetivo almejado ou intensificou o conflito. Com tal imposição não estará ela “nadando contra a corrente” quando a tendência é o uso da web para facilitar o acesso à informação?
Perguntas A partir do caso apresentado, conversem sobre as seguintes questões: • No lugar de Gorete, que atitudes você tomaria diante das famílias? • O que você acha que a escola pode fazer para solucionar essa situação com as duas alunas e com a turma? • E o que a escola pode fazer para ajudar a evitar casos como esse? • A partir do caso apresentado, conversem sobre as seguintes questões: • Se você fosse o professor Airton, que atitudes tomaria para resolver essa situação? • Como evitar que os alunos copiem conteúdos da internet para os trabalhos escolares? • Você acha que a escola agiu corretamente definindo pela proibição do uso da internet? • Que outras alternativas você acha que a escola teria? • A partir da história em quadrinhos, conversem sobre as seguintes questões: • Você acha que esse tipo de coisas acontece apenas com crianças e adolescentes? • Quais as possíveis causas de situações como essa? • As famílias e a escola estão preparadas para lidar com esse tipo de situação? • E o que a escola pode fazer para ajudar a evitar casos assim? http://new.netica.org.br/adolescentes/arquivos-cartilhas/saferdicas.pdf (histórias em quadrinhos)
CONHECENDO E COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS II ENCONTRO DE FORMAÇÃO COM ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO BÁSICA SEE/MG Minicurso: Internet na escola: situações problema Zulmira Medeiros Pedagoga zulmiram@ufmg.br