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Avaliação do risco sanitário na alimentação escolar. MD. Diogo Thimoteo da Cunha Grupo de estudos EM qualidade dos alimentos – GeQUAL Centro Colaborador em alimentação e nutrição escolar - Cecane Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Parte 1 – Entendendo SOBRE Risco.
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Avaliação do risco sanitário na alimentação escolar MD. Diogo Thimoteo da Cunha Grupo de estudos EM qualidade dos alimentos – GeQUAL Centro Colaborador em alimentação e nutrição escolar - Cecane Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Entendendo o risco • Possibilidade ou probabilidade da presença do perigo, incerto mas previsível, que ameaça de dano a pessoa ou a coisa.
Entendendo o risco • Correr risco: estar exposto a • Ex: Risco de desnutrição em crianças 100% de risco de ter desnutrição?? • Locais sem saneamento básico • Baixo poder aquisitivo • Baixa escolaridade da mãe • Filho de mãe solteira • Acesso a saneamento básico • Alta escolaridade materna • Alto poder aquisitivo • Acesso a saúde 100% de risco de não ter desnutrição?? Monteiro et al. Causas do declínio da desnutrição infantil no Brasil(2009)
Percepção de risco • O que a pessoa conhece e entende de determinado risco • Guia de decisões do comportamento Regra dos 5 segundos Chão estava limpo Identifica Baixo risco para DTA
Causa e efeito EFEITO CAUSAS • Sempre que algo ocorre (efeito, fim, resultado) existe um conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado • Manipulação inadequada • 97% dos casos de surtos em alimentos • Falta de recursos • Falta de intervenções adequadas
Contaminação por alimentos Podem causar, ou não, alterações sensoriais e/ou doenças transmitidas por alimentos
Doenças Transmitidas por Alimentos Microrganismos patogênicos
Fatores causais de surtos (Da Cunha, Oliveira, Saccol, Tondo, Silva Junior, Ginani, Montesano, Castro, Stedefeldt. Categorização de restaurantes para copa do mundo FIFA em 2014. 2012)
Escalada do risco 00 Procedimentos Higiene pessoal Higiene ambiental Matéria prima Aspectos estruturais (Da Cunha, Oliveira, Saccol, Tondo, Silva Junior, Ginani, Montesano, Castro, Stedefeldt. Categorização de restaurantes para copa do mundo FIFA em 2014. 2012)
Manipulador de alimentos • Eles não me escutam! • Eles não me obedecem! • “Nunca aconteceu nada, logo não vai acontecer” • “Tenho idade para ser sua mãe!” • “Lá vem a chata” Coisas que sei Coisas que faço (Nutricionistas, 2008 a 2013)
Modelo Conhecimento – atitude - prática Treinamento Manipulador sem conhecimento Manipulador com conhecimento Mudança de atitude Fará tudo errado! Fará tudo certo!! Mudança de prática (Seaman, 2010; Ehiri et al., 1997; Da Cunha, 2013)
Viés otimista Risco de DTA ao comer comida de rua, de ambulantes e de lanchonetes Risco de DTA ao comer em casa • Tendência de ver o outro em risco ou algo como mais arriscado Elevado Baixo Maior parte dos casos de DTA acontecem em residências ???????????????
Viés otimista Escudo de proteção Medo de ser atingido Baixa percepção de risco “nunca vai acontecer comigo ou onde trabalho” Deter o controle da situação Sentimento de competência Viés otimista Erro cognitivo Estereótipo de alto risco Weinstein, 1980
Ilusão de controle • Sensação de controle da situação • Controle ilusório ou de baixa fundamentação Eu vou dirigindo devagar Eu bebo um copo de café antes de ir Cerveja não me deixa bêbado Não tem ninguém no caminho pra minha casa Bebo bastante no começo da festa e no fim só bebo refrigerante
Lista de verificação para a alimentação escolar Stedefeldt, E; Da Cunha, D.T.; Silva Junior, E.; Oliveira, A.B.A.; Silva, S.S. Desenvolvimento e validação de um instrumento de avaliação das Boas Práticas de Manipulação de alimentos em unidades de alimentação e nutrição escolares. Ciência e Saúde Coletiva, v. 18, p. 947-953, 2013 Diversas listas Diversos profissionais • Elaborada segundo as recomendações vigentes • 99 itens divididos 6 blocos temáticos • Observações das práticas • Questionamentos • Verificação de documentos • Será disponibilizada pela REBRAE
Pontuação - consequência Resolução SS-196 (SÃO PAULO, 1998)
Avaliações frequentes 4ª inspeção 3ª inspeção 2ª inspeção 1ª inspeção Adequação as Boas Práticas Bader, Blonder, Henriksen, 1978
PROJETO ANVISA • Material de apoio • Disponível online
Motivação Relação com os participantes • Estratégias utilizadas • Interesse • Dinâmica Incremento do conhecimento • Aprendizado • Técnicas Intervenção Mudanças na prática individual • Avaliação da prática • Interação com outros componentes • Custo benefício • Clientela • Satisfação do usuário • Redução de riscos Melhoria do serviço Kirkpatrick, (1967)
Formação Monitoramento
Experiência • Avaliação a cada 3 meses; • Acompanhamento por 2 anos • Teórico a cada 6 meses Da Cunha, Fioroti, Baldasso, Sousa, Fontanezi, Caivano, Stedefeldt, De Rosso & Camargo(2012) – Food Control
Disponível no site: • http://www.ufrgs.br/cecane/downloads/ • Na aba “outros materiais”
Conclusões • Utilizar critérios de risco • Realidade prática • Mais próximo a realidade • Ferramentas para apoio • Formação de manipuladores de alimentos • Falha no modelo CAP • Viés otimista e ilusões de controle • Motivação e monitoramento
Obrigado! Cecanebs@hotmail.com Diogo_thimoteo@hotmail.com