1 / 28

Ecos no Porão – Vol. II

Ecos no Porão – Vol. II. Silveira de Souza Contos- Canário de Assobio (1985). Advertência:. Para melhor absorver a história, ofereceu-se, aqui, uma sucinta recontagem da obra ‘Ecos no Porão, Vol. II’ de Silveira de Souza. Recomenda-se a leitura integral da obra.

delu
Download Presentation

Ecos no Porão – Vol. II

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Ecos no Porão – Vol. II Silveira de Souza Contos- Canário de Assobio (1985)

  2. Advertência: • Para melhor absorver a história, ofereceu-se, aqui, uma sucinta recontagem da obra ‘Ecos no Porão, Vol. II’ de Silveira de Souza. • Recomenda-se a leitura integral da obra. • A análise foi feita sob os moldes tradicionais.

  3. Conto 1- O homem que corria: p. 9 • Narração: 3ª pessoa • Personagens: Observador do apartamento e Velho que corre. • Enredo: Três pensamentos sobre um velhote que corria. Na primeira vez que o viu, ele observa da janela de seu apartamento o velhinho corredor e o acha ridículo.

  4. O homem que corria • Na segunda vez, o observador o acompanha de um abar e tem a sensação de ser reconhecido pelo velho. • Na última vez, ele o vê em um pesadelo. O narrador é atropelado por uma caçamba e ao longe pressente vir o corredor. • O velho parece sempre zombar dele.

  5. O homem que corria • Espaço: Avenida Ivo Silveira, onde fica o apartamento do narrador. • Bairro Itaguaçu • Tempo: três momentos diferentes sem clareza entre os espaços temporais. • Linguagem:Sem destaque.

  6. Conto 2- O Meu Secretário: p.13 • Narração: 1ª pessoa • Personagens: Narrador , secretário e assessores; • Enredo: A vida do narrador vai perdendo em essência e ganhando em superficialidade e popularidade. • O secretário o alerta para o fato de que a aparência é a “chave do estilo”. • O interessante é que o narrador sente que está perdendo sua personalidade, na proporção inversa que ganha popularidade.

  7. O Meu Secretário • Espaço: Indefinido. • Tempo: Indefinido. • Linguagem: Sem destaque.

  8. Conto 3- Românticas Neuroses: p. 17 • Narração: 3ª pessoa • Personagens: Um homem que devaneia. • Enredo: Um homem devaneia, nos momentos mais inesperados, sobre uma mulher que o ama. • Ele a imagina sob as mais diversas formas e concebe inúmeros impedimentos para afastá-los, como se o universo conspirava contra o encontro dos dois : acontecimentos graves e inesperados, outros homens com quem ela se envolve sem amá-los...

  9. Românticas Neuroses • Tudo para o seu prazer, pois ele se alimenta dessa infelicidade. • Espaço: Indefinido. • Tempo: Indefinido. • Linguagem : sem destaque.

  10. Conto 4- Uma Insólita Amizade: p. 21 • Narração: 3ª pessoa • Personagens: Dois homens velhos. • Enredo: Uma amizade nascida do encontro fortuito de duas almas solitárias. Há a troca de lembranças comum aos idosos e posterior morte de um deles.

  11. Uma Insólita Amizade • Espaço: Praça XV de Novembro- Florianópolis. • Tempo: Cinco ou seis semanas. • Linguagem:Reminiscência, saudosismo.

  12. Conto 5- Porcelanas: p. 25 • Narração: 3ª pessoa • Personagens: Mulher/moça(pernas longas e elásticas), gatos: Marduk(persa), Erich(birmanês) e Kish (vira-latas). • Enredo: A perda do primeiro bichano a deixa triste, inconsolável, a ponto de erguer um jazido no jardim e põe um gato de porcelana nacarada. Ela sente tristeza pela perda do companheiro.

  13. Porcelanas • Enredo: Arruma outro gato (vira-latas). Ela o acaricia, tal qual procurasse com os dedos o ponto frágil em que o transformaria em porcelana (deseja também matá-lo).

  14. Porcelanas • Enredo: Deram-lhe outro gato (birmanês). Este parece vigiá-la cauteloso, como se pressentisse os pensamentos da dona que se sente incomodada com ele. Quando esse também morre, ergue também para ele um jazido com um gato de porcelana azulada.

  15. Porcelanas • Espaço: Casarão clássico. • Tempo: Indefinido. • Linguagem :Simbólica.

  16. Conto 6- Um Nome: Marina- p. 27 • Narração: 1ª pessoa • Personagens: Marina e um rico homem com quem se casa. • Enredo: É uma mulher que se descreve , desde a infância, como livre e indomável. Ela relata seu contato com os homens, mostrando-se sedutora e independente. • Demonstra um apego aos símbolos, sobretudo seu nome, o qual ao ser pronunciado faz cumprir o destino, uma ligação cultural com as bruxas.

  17. Um Nome: Marina • Espaço: Indefinido. • Tempo: A duração de uma vida. • Linguagem :Simbólica. • Intertextualidade: Autorretrato Cecília Meireles.

  18. Autorretrato • Eu não tinha este rosto de hoje,assim calmo, assim triste, assim magro,nem estes olhos tão vazios,nem o lábio amargo. • Eu não tinha estas mãos sem força,tão paradas e frias e mortas;eu não tinha este coraçãoque nem se mostra. • Eu não dei por esta mudança,tão simples, tão certa, tão fácil:- Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecília Meireles

  19. Conto 7- O Velhinho das Trovas: p. 31 • Narração: 1ª pessoa • Personagens: Narrador(lembranças de menino ) e velhinho. • Enredo: O narrador sonha com fatos de sua infância marcadas pela presença de uma mesma personagem: um velhinho que colecionava e repetia trovas.

  20. O Velhinho das Trovas • Tal personagem é descrito como ingênuo, inofensivo,; viúvo, mora com a filha solteirona. Tem um filho alcoólatra internado na Colônia Santana. • Ele visita a casa do narrador para escutar o noticiário da guerra. O pai do menino desconfia que seja secreto partidário da Alemanha. Nessas ocasiões ele declama trovas e ri-se sozinho mansamente delas.

  21. O Velhinho das Trovas • O sonho muda e o narrador o vê em comício (da ditadura ou nazista) e não conseguiu harmonizar a imagem do homem militante à imagem do velhinho declamador de trovas. Termina o conto com uma quadra que reflete a efemeridade do sonho.

  22. O Velhinho das Trovas • Espaço: Praça Fagundes: (O primeiro nome registrado da Rua Felipe Schmidt, conforme o historiador Oswaldo Rodrigues Cabral, foi • “Rua da Fonte do Ramos”, numa referência à fonte de água que brotava no local, depois chamado de Fonte da Carioca e Largo Fagundes. • Tempo: Indefinido (Década de 40 do séc. XX, anterior a II Guerra ). • Linguagem: Anauê é um vocábulo de origem tupi, que servia como saudação entre os indígenas e de brado. É uma palavra com conteúdo afetivo que significa: “Você é”

  23. Conto 8- Canário de Assobio: p. 35 • Narração: 1ª pessoa • Personagens: Narrador(lembranças de menino ) Negra e Canário. • Enredo: São lembranças da infância (8 ou 9 anos) do narrador: o alvo de todo seu afeto é um canário arisco. O ritual de limpeza da gaiola ordenado pelo menino e cumprido com complacência por Negra(Não há aí eivo de preconceito, mas uma descrição histórico –cultural assumida).

  24. Ela cumpre com displicência as ordens, como o fazemos quando brincando de levar a sério uma criança, para que se acredite importante. • Certo dia o canário foge, eles esperam seu retorno quer não ocorre. Esse fato marca a infância do narrador.

  25. Canário de Assobio • Espaço: Indefinido. • Tempo: Infância. • Linguagem :universo infantil.. • Esse conto dá nome a seção de contos de 1985.

More Related