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DESCRIÇÃO DE UM MODELO E DE TRÊS PROGRAMAS DE ADESÃO AOS ANTIRETROVIRAIS

DESCRIÇÃO DE UM MODELO E DE TRÊS PROGRAMAS DE ADESÃO AOS ANTIRETROVIRAIS. Maryline Rébillon COMMENT DIRE, Paris (França). Belem (Estado do Para, Brasil) 13 agosto 2003. Contexto. Como ajudar o paciente a conseguir este resultado ?.

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DESCRIÇÃO DE UM MODELO E DE TRÊS PROGRAMAS DE ADESÃO AOS ANTIRETROVIRAIS

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Presentation Transcript


  1. DESCRIÇÃO DE UM MODELO E DE TRÊS PROGRAMAS DE ADESÃO AOS ANTIRETROVIRAIS Maryline RébillonCOMMENT DIRE, Paris (França). Belem (Estado do Para, Brasil) 13 agosto 2003

  2. Contexto • Como ajudar o paciente a conseguir este resultado ? • A adesão é uma variável dinâmica que flutua durante todo o tratamento. A eficiência terapêutica dos ARV necessita de uma adesão ao tratamento superior a 95 % • Em quais momentos intervir ? • Existem momentos cruciais ? Comment Dire

  3. Contexto • Como ajudar o paciente a reduzir os obstáculos que ele encontra para seguir seu tratamento e tomar seus medicamentos ? A adesão é associada a fatores ligados a vivência dos medicamentos e aos acontecimentos da vida do paciente. Comment Dire

  4. Princípios de orientação para a elaboração do modelo de ação • Escolha de uma abordagem centralizada na pessoa Construcão de uma definição operacional de adesão terapêutica • Criação de uma intervenção breve e estruturada • Um dispositivo de treinamento e acompanhamento das equipes. Comment Dire

  5. 1. Uma definição operacional Estas capacidades são influenciadas positivamente ou negativamente por co-fatores que se interagem : A Adesão terapêutica designa as capacidades de uma pessoa em tomar uma medicação segundo a prescrição. cognitivo social emocional comportamental Comment Dire

  6. EMOCIONAIS COGNITIVOS Vivências da soropositividade Vida afetiva, amorosa e sexual Incertezas, stress, depressão Motivações Esperas Informações Crenças SOCIAIS COMPORTAMENTAIS Apoio do ambiente Comunicação sobre a soropositividade Condições sociais de existência Estratégias para tomar os medicamentos Rotinas Competências e jeito de fazer Exploração dos co-factores de adesão Comment Dire

  7. 2. Uma abordagem centralizada na pessoa • A pessoa não deve desaparecer atrás de seus medicamentos • A motivação é um processo dinâmico que se genera e se mantém sob certas condições Um aconselhamento específico fundado nos seguintes postulados : • A adesão depende das estratégias de ajuste da pessoa ao tratamento mas também de sua vivência da soropositividade • É preciso antecipar com a pessoa um conjunto de incidentes críticos e de dotá-la de competências para encará-los. Comment Dire

  8. 3. Uma intervenção breve e estruturada • A intervenção dispõe de ferramentas : 4 ou 5 entrevistas de aconselhamento • Um manual de entrevista • Uma ficha diagnóstico de adesão • Uma ficha de acompanhamento e de avaliação Comment Dire

  9. 4. Treinamento e acompanhamento das intervenções • adesão terapêutica • aconselhamento • utilização de ferramentas da consulta Treinamento inicial das equipes e das intervenções (5 à 8 dias) : • Acompanhamento e apoio metodológico (2 dias/trimestre) : • análise das dificuldades encontradas na prática e ao nivel institucional, • estudos de caso, • gerenciamento de crise… Comment Dire

  10. Exemplos de programas • A consulta de preparação ao tratamento do CHU de Fort de France (Martinica) A consulta de adesão do CHU de Nice • A consulta de adesão e de prevenção da Association Kiosque Info Sida (Paris) Comment Dire

  11. 1. Consulta « Adesão »CHU de Nice • Pacientes em tratamento acompanhados em 3 serviços do CHU Nice • Atores : • 4 enfermeiras dos 3 serviços, 1 médico coordenador Público alvo : • Freqüência das entrevistas : • 4 entrevistas (40 minutos) durante 6 meses (1 entrevista / 2 meses ajustados na freqüência das consultas médicas) • Ferramentas : • Manual de entrevista, ficha diagnóstico da enfermeira, ficha de acompanhamento inserida no prontuário médico. Comment Dire

  12. Exemplo de planning terapêutica

  13. 2. Consulta de preparação ao tratamento CHU de Fort de France (Martinica) • Indicação a um tratamento antiretroviral • Pacientes nunca antes tratados • Pacientes já tratados mas tendo parado os medicamentos depois de ao menos 1 mês • Atores : Público alvo : • Médicos que prescrevem • 1 aconselhadora terapêutica (enfermeira) • Ferramentas : • Manual de entrevista, Ficha de diagnóstico, Ficha de acompa- nhamento Comment Dire

  14. 2. Consulta de preparação ao tratamento CHU de Fort de France (Martinica) Entrevista n°2 Entrevista n°3 Entrevista n°1 Tratamento real Simulação D-7 D-0 D-15 Comment Dire

  15. Entrevista n°3 ou 4 (D15) Impacto do tratamento na vida e no cotidiano Exploração das rotinas Antecipação dos acontecimentos de não-adesão Entrevista n°3 Avaliação do plano de ação Outro plano de  ação Começo do tratamento Simulação Reprodução do desenrolar do tratamento Uma semana SIM NÃO Entrevista n°2 Vivência da simulação Identificar e resolver as dificuldades Plano de  ação 2. Consulta de preparação ao tratamento CHU de Fort de France (Martinica) • Prescrição do tratamento pelo médico • Consulta com a aconselhadora terapêutica Entrevista n°1 Medida do grau de adesão Diagnóstico das necessidades para tomar seus medicamentos Capacidade de apoio dos seus Paciente pronto ? Comment Dire

  16. 3. Consulta « Adesão e prevenção » Association KIOSQUE INFO SIDA (Paris) • Pessoas em tratamento ou em parada programada ou abandono de tratamento • Atores : • 5 aconselhadoras (psicólogas) Público alvo : • Freqüência das entrevistas : • 5 entrevistas com intervalo de 15/20 dias • Ferramentas : • Manual de entrevista ; Autoquestionário Comment Dire

  17. Lições aprendidas • Conhecimentos produzidos pela pesquisa científica não são facilmente transferíves na prática Existência de um consenso sobre a importância da adesão terapêutica, mas a persistência de uma discordância no interesse e a pertinência de dotar os serviços que tratam pacientes HIV, de uma consulta de adesão. Comment Dire

  18. Lições aprendidas • conhecimentos partilhados de um problema a ser resolvido, • média ou alta adesão das equipes ao projeto, • apoio em recursos humanos, • forte engajamento da instituição, • tolerância aos problemas institucionais surgidos • percepção dos benefícios da ação (para os pacientes, os profissionais de saúde, as instituições), • acompanhamento e apoio das equipes por atores externos, • utilização de ferramentas de traçabilidade e de ligibilidade… Existência de fatores facilitando a criação, o funcionamento e a continuidade das consultas ou das ações de « adesão terapêutica » : Comment Dire

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