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Investigação qualitativa em educação:. Alguns apontamentos e “provocações”. Alguns filmes/ docs. Som e fúria (EUA 2000) – questão cultural/ olhar do investigador
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Investigação qualitativa em educação: Alguns apontamentos e “provocações”
Alguns filmes/ docs • Som e fúria (EUA 2000) – questão cultural/ olhar do investigador • O óleo de Lorenzo (EUA, 1992) - aproximações/ distanciamentos entre pesquisa quantitativa e qualitativa; questão do método sendo modificado/ redimensionado em função da “mudança do problema”, das novas questões • Narradores de Javé (Brasil, 2003) – dificuldades do trabalho metodológico, em função da especificidade do objeto • Crianças invisíveis (2005) – questão cultural/ olhar do investigador • A invenção da infância (Brasil, 1996): idem
Literatura infantil • O catador de pensamentos (Feth e Boratynski – Brinque Book, 1996)
Cenários • “Método clínico” de Piaget: “[...] Se os desdobramentos, os cáculos estatísticos, as correlações ainda estão presentes, eles vão desaparecer em benefício de uma análise mais qualitativa” (DOLLE, 2000, p.20). • “[...] a qualidade dos resultados se dá em detrimento da quantidade” (idem, p. 17) • Piaget queria conservar vantagens de um e outro método (idem)
“[...] Ele concebe pouco a pouco um método apropriado que experimenta e retifica por aproximações sucessivas, à medida que vai delimitando seu campo experimental” (idem, p. 22) • Dificuldades: exemplos • Muda o problema/ redefine questões: altera/ adequa o método
Cenários • Perspectiva histórico-cultural: Cabe ao pesquisador o esforço analítico de ultrapassar essa aparência e ir em busca das determinações (históricas e sociais) (Aguiar, 2001) • Unidade de análise: palavra • Apreender o significado da fala (unidade do pensamento e da linguagem) • Análise do processo de construção da subjetividade: compreender sua gênese através da palavra
Tendência afetivo/volitiva através de cada pensamento. Constituída a partir da realidade social/ histórica e da atividade do sujeito; • Conhecimento será a construção do pesquisador, a partir das falas do sujeito/ desvelo da realidade • Homem como síntese de múltiplas determinaçòes: pesquisador também • Sujeito revela o social
Não é tarefa do pesquisador tentar isolar o fato a ser analisado • Questão dos núcleos de significação para análise: buscar depois articulação com a história do sujeito e de seu tempo (idem).
desafios • A cultura no plural (Certeau) de fato: sensibilidade/ acuidade necessária para percebê-las ou “patas de elefante” (p. 57) • Olhar de “estrangeiro” do pesquisador (lembrar Malinowski)/ “apreender o ponto de vista do nativo” (p.25) • Papel e interpretação/ concepções do pesquisador diante do tratamento com os dados. Reflexão constante a este respeito.
Retomar a origem da pesquisa qualitativa/ etnográfica ligada às minorias sem “voz” (caráter político, portanto) para compreender as características da investigação qualitativa (p. 47 – 51) • Objetivo: “compreender os sujeitos com base nos seus pontos de vista” (p. 54)/ como as pessoas percebem, explicam e descrevem a ordem no mundo que habitam”(p. 60)