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OFICINA DE ELABORAÇÃO DE PLANO DE CONTINGÊNCIA. Secretaria Nacional de Defesa Civil. Objetivo. Aplicar princípios de Proteção e Defesa Civil na construção de Planos de Contingência com vistas à minimização os efeitos de desastres. PLANO DE CONTINGÊNCIA.
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OFICINA DE ELABORAÇÃO DE PLANO DE CONTINGÊNCIA Secretaria Nacional de Defesa Civil
Objetivo Aplicar princípios de Proteção e Defesa Civil na construção de Planos de Contingência com vistas à minimização os efeitos de desastres.
Contingência significa uma situação de incertezaquanto a um determinado evento, que pode ou não se concretizar, durante um período determinado. Plano de Contingência É o planejamento tático, elaborado a partir de uma determinada hipótese de desastre. Deve ser elaborado com grande antecipação, objetivando: Facilitaras atividades de Preparação; e Otimizar as Atividades de Resposta aos Desastres.
Identificara responsabilidade de organizações e indivíduos que desenvolvem ações específicas em emergências; • Descreveras linhas de autoridade e relacionamento entre as agências envolvidas, mostrando como as ações serão coordenadas; • Descrevercomo as pessoas, o meio ambiente e as propriedades serão protegidas durante as emergências; • Identificarpessoal, equipamento, instalações, suprimentos e outros recursos disponíveis para a resposta às emergências, e como serão mobilizados; e • Identificar ações que devem ser implementadas antes, durante e após a resposta a emergências.
1. Pesquisa 2. Análise Preliminar de Risco 3. Identificação dos Recursos Existentes 4. Identificação dos Aspectos Especiais de Planejamento 5. Desenvolvimento 6. Validação 7. Manutenção
1. Pesquisa O primeiro passo é a pesquisa. Ela consiste em: • Revisão da estrutura de planos existentes para a área. • Análise preliminar de risco. • Definição da base de dados a ser adotadas. • Caracterização dos aspectos das áreas que possam ser afetadas pelas emergências. • Revisão da legislação, das normas, dos planos e dos mecanismos de cooperação. • É importante revisar a Legislação Federal, Estadual e Municipal que pode influenciar no planejamento e resposta a emergências.
Outras normas, administrativas e mesmo internas às agências envolvidas também devem ser revisadas. • Os planos aplicáveis à área para a qual se vai planejar também devem ser revisados, bem como aqueles destinados às áreas vizinhas. • Finalmente, os mecanismos de ajuda mútua como convênios, acordos de cooperação.
2. Análise Preliminar de Risco Fundamental para a identificação de medidas de prevenção e preparação, com consequências importantes para a resposta a emergências. A análise de risco auxilia a equipe de planejamento a definir: • Quais riscos devem ser priorizados. • Quais ações devem ser planejadas. • Que recursos provavelmente serão necessários.
3. Identificação dos Recursos Existentes A equipe de planejamento deve conhecer os recursos disponíveis para a resposta às emergências. Listar e quantificar os recursos de forma a permitir uma comparação entre os recursos existentes e os recursos que serão necessários para uma resposta efetiva à emergência.
4. Identificação dos Aspectos Especiais de Planejamento A equipe de planejamento também deve identificar aspectos específicos que possam influenciar o planejamento, tais como: • Características geomorfológicas. • Dependência de apenas uma via de transporte. • Grupos com necessidades especiais. • Existência de áreas de interesse especial (reservas e sítios arqueológicos, por exemplo) entre outras.
5. Desenvolvimento Uma vez concluída esta pesquisa inicial, a equipe de planejamento construirá o Plano de Emergência por meio de passos como estes: • Validação. • Aprovações ao Plano de Contingência. • Teste do Plano de Contingência. • Manutenção. • Processo de melhoria. • Processo de revisão. • Processo de complementação do planejamento.
O Plano de Contingência deve ser verificado para identificar sua conformidade com a legislação pertinente, bem como procedimentos operacionais padronizados pelas agências com responsabilidade pela sua implementação. Além disto, deve ser verificada sua utilidade na prática. Uma forma muito útil de verificar esta condição é a realização de simulados de mesa envolvendo os representantes das agências com responsabilidade pela implementação do plano elaborado. 6. Validação
O Plano de Contingência deve ser visto como um documento dinâmico. Os problemas surgem, as situações se alteram, falhas são identificadas, a legislação sofre mudanças e novos conhecimentos são agregados. Por isso, o Plano de Contingência deve sofrer uma manutenção sistemática, que garanta a sua aplicabilidade ao longo do tempo. 7. Manutenção
Organização As subdivisões do plano devem permitir que os usuários encontrem as informações que precisam com facilidade. • Progressão Os elementos de cada parte do plano devem possuir uma sequência racional, que permita ao usuário do plano identificar a lógica das ações e implementar suas atribuições com facilidade.
Adaptabilidade As informações do plano devem ser organizadas de forma a permitir o seu uso em emergências inesperadas. • Compatibilidade A estrutura do plano deve facilitar a coordenação com outros planos, incluindo os adotados por agências governamentais e outras agências privadas.
1. Introdução. 2. Finalidade. 3. Situação e pressupostos. 4. Operações. 5. Atribuição de responsabilidades. 6. Administração e logística. 7. Instruções para uso do plano. 8. Instruções para manutenção do plano. 9. Distribuição. 10. Registro das alterações.
Na elaboração do plano, recomenda-se responder: • Por quê? (causa – justificativa, diagnóstico) • Para quê? (resolver o problema - atender a situação do desastre) • O quê? (ações, atividades) • Quando? (em que condições, época do ano) • Quem? (órgãos e nome dos técnicos) • Como? (detalhamento dos procedimentos) • Onde? (área de atuação, público-alvo) • Quanto? (recursos financeiros)
Objetivo Desocupação de uma área de risco, seguindo as diretrizes do Plano de Contingência do município.
Etapa I – Preparação 1. Definir do local; 2. Fazer levantamento prévio de informações e caracterização dos riscos locais; 3. Fazer levantamento dos mecanismos de enfrentamento já existentes na comunidade; 4. Fazer levantamento de Recursos Humanos e Materiais; 5. Envolver os múltiplos órgãos no processo de preparação e planejamento do exercício; 6. Definir da Comissão de Organização do Simulado.
Etapa II – Planejamento Avaliar as necessidades e finalidade do exercício; Definir de objetivos; Produzir mapas e croquis do cenário de risco; Descrever os problemas; Definir as famílias/pessoas que serão envolvidas; Definir e sistema de alerta e alarme; Definir o local do abrigo provisório; Elaborar de um plano de ações e passo a passo da programação do simulado; Difundir o plano de ações do Simulado para todos os órgãos envolvidos.
Etapa III – Mobilização da Comunidade 1. Fazer reconhecimento da realidade local; 2. Definir as pessoas da comunidade que devem participar do exercício; 3. Definir as estratégias de comunicação e sensibilização da comunidade.
Etapa IV – Execução 1. Dividir os grupos envolvidos na atividade; 2. Notificar a ameaça – sistema de alerta; 3. Coordenar o exercício; 4. Sinalizar as áreas seguras; 5. Deslocar as pessoas para o abrigo; 6. Organizar o abrigo para a recepção da população removida.
Etapa V – Avaliação Adoção de formulários padronizados para a coleta de informações observadas, tanto quantitativas como qualitativas. Reunião de avaliação com os parceiros envolvidos, observadores e comunidade.
Obrigado! leno.queiroz@integracao.gov.br DMD/SEDEC/MI (61) 3414-5536 daniel.oliveira@integracao.gov.br CENAD/SEDEC/MI (61) 3214-0600 0800 644 0199