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Líder: Prof. Dr. João dos Reis Silva Júnior (UFSCar) - jr@pesquisadorpq.br

Grupo de Economia Política da Educação , Estética e Formação H umana (GEPEFH). Líder: Prof. Dr. João dos Reis Silva Júnior (UFSCar) - jr@pesquisador.cnpq.br 2 o Líder: Prof. Dr. Eric Spears ( Mercer , EUA) - eric.spears@fulbrightmail.org CECH – site: www.joaodosreis.pro.br.

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Presentation Transcript


  1. Grupo de EconomiaPolíticadaEducação, Estética e FormaçãoHumana (GEPEFH) Líder: Prof. Dr. João dos Reis Silva Júnior (UFSCar) -jr@pesquisador.cnpq.br 2oLíder: Prof. Dr. Eric Spears (Mercer, EUA) - eric.spears@fulbrightmail.org CECH – site: www.joaodosreis.pro.br A recente formação do GEPEFH na Universidade Federal de São Carlos é o resultado de trajetória acadêmico-científica, cujo objetivo consistiu na consolidação do campo de pesquisa sobre a “cultura da universidade pública brasileira, o trabalho dos produtores desta instituição e sua contribuição para a formação humana”. O Grupo orienta-se por algumas questões centrais que somente se pôde formular, no presente, em face da história incorporada que agregou, desde 1990, elementos teóricos fundamentais para a sua consolidação até os dias atuais. O primeiro estágio deste programa de pesquisa consistiu no exame das mudanças das instituições republicanas decorrentes da alteração dos fundamentos da economia brasileira, que se fizeram concretos no início da década de 1990. Verificou-se que o Brasil adaptou-se ao processo que se realizava em âmbito planetário. A reforma do Estado e sua expressão no movimento da reforma da universidade pública foram o objeto do programa de investigação nessa fase. O resultado desse esforço investigativo resultou no livro Novas Faces da Educação Superior – reforma do Estado e mudança na produção (1999). No segundo estágio, a meta foi o entendimento da objetivação das formulações realizadas e analisadas sobre a cultura da universidade. O foco inicial foi o cotidiano da instituição educacional: a universidade pública. Isto exigiu incursão teórica para a formulação dos fundamentos metodológicos da análise marxista do cotidiano, resultando no livro  Trabalho e Formação Humana: uma abordagem ontológica da sociabilidade (2003) e no livro  O Institucional, o Organizacional e a Cultura da Escola (2004; 2006 2ª reimpressão). Neste momento formulou-se o projeto de pesquisa que buscava, na objetivação das políticas para a universidade pública, responder as indagações sobre a mudança da cultura da universidade e do trabalho do professor. O resultado deste estágio está no livro  Trabalho Intensificado nas Federais – pós-graduação e produtivismo acadêmico (2009, 2010, 2ª reimpressão, 2011 3ª reimpressão). A leitura dos depoimentos e análises dos outros dados revelaram um cotidiano aparentado com a negação da condição humana, posto que o sofrimento, o adoecimento e a alienação constituíram-se na regra e não na exceção entre os entrevistados. Deste contexto emerge nova questão de pesquisa: Quais são os significados do trabalho do professor da universidade pública? Esta indagação tomou forma de projeto investigativo e de vários temas de pesquisa das dissertações e teses que daí derivaram. Após a livre-docência do Prof. Dr. João dos Reis Silva Júnior, em dezembro de 2011 e de duas décadas de pesquisas, dá-se início a um terceiro estágio na trajetória do GEPEFH, fez-se necessário uma avaliação do Grupo e alguns pontos puderam ser identificados e reorientaram sua conformação. São eles: 1) a reforma do aparelho de Estado era uma necessidade do capital financeiro. 2) Esta reforma consistiu na matriz das reformas das instituições republicanas em geral, portanto da universidade. 3) A compreensão da universidade mercantilizada ganha consistência quando se mostra o movimento econômico do capital financeiro, que impõe uma linha de continuidade à racionalidade institucional e, portanto, ao trabalho do professor. 4) O trabalho é intensificado à exaustão, as relações de trabalho são colocadas num estado de precariedade e as relações humanas são degradadas em razão do ápice da alienação. Este Ethosproduzido pela reforma traz o mundo da mercadoria para o centro da cultura das universidades públicas e justamente aí o trabalho do professor passa a referir-se ao mundo da mercadoria de forma nunca antes visto na história da universidade. 5) É possível indagar-se atualmente, se seria viável trabalharmos com a hipótese de que a educação tornou-se por diversas formas uma semi-mercadoria e um fetiche, e a universidade é orientada pela economia de forma estrutural. Em janeiro de 2013, Prof. Dr. Alan Victor Pimenta passa a integrar o quadro de pesquisadores do GEPEFH, trazendo como acúmulo de sua trajetória acadêmico-científica estudos sobre Educação Visual e como fundamentos a Estética. Isto possibilitou a sistematização das categorias teóricas da Estética no estudo das práticas cotidianas da universidade pública brasileira. Ao considerarmos esses estudos, entendemos que as pesquisas em termos de Educação Visual pretendem indicar a elaboração do movimento interno do ser que se põe em busca de informações e significados, portanto, buscam chamar a atenção para as mudanças das formas de visibilidade e entendimento do real, proporcionadas pelo contexto político-estético no qual vivemos. A literatura educacional aborda, sob diferentes aspectos, a necessidade de se pensar e desenvolver uma práxis em que a Estética precisa ser considerada no entendimento das relações entre sociedade, cultura e trabalho. A este movimento de análise corresponde à criação de obras fotográficas, documentários e filmes como parte de uma dinâmica não necessariamente encenada, mas próxima do real, de uma realidade a ser percebida, indagada, transformada como construção artística, histórica e social. A atual formação do GEPEFH reorientou e ampliou as dimensões a serem examinadas na educação superior pública no país e isso se refletiu de imediato na produção das dissertações, teses e relatórios de pós-doutoramentos realizados e em andamento. O grupo tem uma agenda de trabalho e uma dinâmica que inclui reuniões semanais e participação em colóquios e seminários nacionais e internacionais, além de tornar públicas suas conclusões parciais em artigos, capítulos de livros e livros sempre em parcerias dos seus membros. Trata-se de um grupo com acúmulo de décadas, contudo sempre em movimento e aberto ao debate, diálogos e parcerias. a) b) ESTUDANTES Adilson Ventura de Mello (Doutorado) Ana Lucia Calbaiser da Silva (Doutorado) Elen de Fátima Lago (Doutorado) Emerson Duarte Monte (Doutorado) Joelma dos Santos (Mestrado) Juliana Borges de Araujo (Mestrado) Luciana Rodrigues Ferreira (Doutorado) Maria José da Silva (Doutorado) Raisa Maria de Arruda Martins (Doutorado) Tânia Barbosa Martins (Doutorado) INICIAÇÃO CIENTÍFICA Amanda de Souza Ramos Fabiana Martins Fernandes JosianeAndrenilza Ignácio PROFESSORES Alan Victor Pimenta Eliane Cleide da Silva Czernisz Eric Spears Fabíola BouthGrello Kato José Carlos Rothen Joao dos Reis Silva Junior Luiz Carlos Anelli Junior Rosana Batista Monteiro 100μm

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