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Grupo de Farmacologia Departamento de Ciências Fisiológicas Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Fármacos utilizados no tratamento de Doenças Neurodegenerativas. Thomaz A. A. Rocha e Silva 2010 thomaz.silva@fcmscsp.edu.br. O que são?.
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Grupo de Farmacologia Departamento de Ciências Fisiológicas Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Fármacos utilizados no tratamento de Doenças Neurodegenerativas Thomaz A. A. Rocha e Silva 2010 thomaz.silva@fcmscsp.edu.br
O que são? Disfunções somáticas provocadas por perda seletiva de neurônios do sistema nervoso central.
Quais são as principais? • Parkinson; • Alzheimer; • Huntington; • Esclerose múltipla; • Esclerose lateral amiotrófica (Doença de Gehrig); • Demência frontolateral (Doença de Pick) • Denças causadas por príons
Origem da degeneração • Vulnerabilidade seletiva; • Predisposição genética; • Fatores ambientais; • Excitotoxicidade; • Déficit metabólico; • Estresse oxidativo; Parkinson / Huntington Alzheimer http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0506/paraquato/imagens/parkinson004.jpg http://www.apodi.info/bbc/cerebro_alzheimer.jpg
Origem da degeneração • Predisposição genética; • Parkinson: • Sinucleína (sinapse) • Parquina (hidrolase de ubiquitina) • UCHL1 (atua aux. degeneração via ubiquitina) • DJ-1 (resposta ao estresse)
Origem da degeneração • Predisposição genética; • Alzheimer: • Proteína precursora amilóide (PPA); • Pré-senilinas (processadoras da PPA); • Apolipoproteína E.
Origem da degeneração • Fatores ambientais; • Infecções; • Toxinas; • Lesões;.
Origem da degeneração • Excitotoxicidade: receptores glutamato Não-NMDA NMDA Na+ Na+ Ca+ Ativação de proteínas Processos intracelulares tóxicos
Origem da degeneração • Déficit metabólico http://www.elmhurst.edu/~chm/vchembook/images/596electransport.gif
Origem da degeneração O2.- • Estresse oxidativo http://www.elmhurst.edu/~chm/vchembook/images/596electransport.gif
Origem da degeneração • Estresse oxidativo MAO DOPA DOPAC Fe H2O2 OH. + OH-
Abordagens terapêuticas • Aumento dos neurotransmissores depletados • Controle dos neurotransmissores aumentados • Neuroproteção
Doença de Alzheimer Esquecimentos progresssivos e persistentes Dificuldade de pensamento abstrato Desorientação Dificuldade em fazer tarefas comuns Perda de julgamento Mudanças de personalidade
Doença de Alzheimer Proteína transportadora de lipídeos
Doença de Alzheimer Fonte: Anatomia Patológica UNICAMP
Doença de Alzheimer Receptor M2 Receptores M1, M2, M5 ou Nn
Doença de Alzheimer – Fármacos inibidores da acetilcolinesterase • Fisostigmina • Melhorias transitórias suaves • Uso limitado: • Curta meia vida; • Efeitos colinérgicos sistêmicos.
Doença de Alzheimer – Fármacos inibidores da acetilcolinesterase • Tacrina • Efeitos positivos em parâmetros de memória • Efeitos colaterais limitam a dose: • Cólica • Anorexia • Diarréia • Vômitos • Hepatotoxicidade • Pouco usada
Doença de Alzheimer – Fármacos inibidores da acetilcolinesterase • Donepezil • Ação específica em AChE do SNC; • Melhoras no escore cognitivo; • Meia vida longa – dose única diária. • Rivastigmina* e galantamina • Graus semelhantes de memória; • Duas doses diárias; • * Dissociação entre meia vida de eliminação e de dissociação. • As três possuem EC mais brandos que a tacrina, sem hepatotoxicidade.
Doença de Alzheimer – Fármacos inibidores da acetilcolinesterase
Doença de Alzheimer – Fármacos inibidores da acetilcolinesterase • Efeitos colaterais: • gastrointestinais: náuseas, vômitos, diarréia, anorexia, dispepsia, dor abdominal, aumento da secreção ácida; • (2) cardiovasculares: oscilação da pressão arterial, síncope, arritmia, bradicardia; • (3) outros sintomas como tonturas, cefaléia, agitação, insônia, câimbras, sudorese, aumento da secreção brônquica.
Doença de Alzheimer – Fármacos antagonistas NMDA • Memantina • Redução da excitotoxicidade • Efeitos colaterais leves e reversíveis.
Doença de Parkinson Vias dopaminérgicas
Doença de Parkinson Normal
Doença de Parkinson Córtex cerebral Tálamo AV/VL D1 D2 GPe STN SNpc Gpi/SNpr Doença
BHE Doença de Parkinson – Fármacos: precursores de dopamina • Levodopa
Doença de Parkinson – Fármacos: precursores de dopamina • Levodopa • Rápida absorção; • Cmáx de 0,5 a 2hs; • ½ vida curta (1-3hs); • Duração de 6 a 8 hs • Passagem BHE: transportadores;
BHE Doença de Parkinson – Fármacos: precursores de dopamina • Levodopa 99% • Efeitos colaterais: • Hipotensão • Arritmias • Desconforto gastrointestinal
Doença de Parkinson – Fármacos inibidores da DAA • Carbidopa • Associada à levodopa • 25 a100mg, 3-4x/dia: Plasma Levodopa DAA Dopamina
[ ] t Doença de Parkinson – Fármacos: precursores de dopamina • Levodopa • Efeitos colaterais: • Rigidez e acinesia na diminuição (“exaustão”) • Discinesia no aumento • Efeito liga/desliga 1h
Doença de Parkinson – Fármacos: precursores de dopamina • Levodopa • Outros efeitos: • Alucinações • Náuseas • Confusão
Doença de Parkinson – Fármacos: Inibidores da COMT • Tolcapona e entacapona: • Utilizados na redução da “exaustão”
Doença de Parkinson – Fármacos: Inibidores da COMT • Tolcapona: • Meia vida longa; • Inibição central e periférica; • Efeito colateral: hepatotoxicidade: administrar apenas em refratários e com acompanhamento.
Doença de Parkinson – Fármacos: Inibidores da COMT • Entacapona: • Meia vida curta; • Inibição periférica; • Administração junto com esquema levodopa/carbidopa; • Efeito colateral: náuseas, hipotensão e alucinações; • Sem hepatotoxicidade.
Doença de Parkinson – Fármacos: inibidores da DAA e COMT • Levodopa MAO DOPA DOPAC Fe H2O2 OH. + OH- ↑Levodopa → ↑DOPA → ↑EROs
BHE Doença de Parkinson – Fármacos: inibidores da MAO-B • Seliginina irreversível
Doença de Parkinson – Fármacos: inibidores da MAO-B Seliginina – ação neuroprotetora X MAO DOPA DOPAC Fe X H2O2 X OH. + OH-
Doença de Parkinson – Fármacos: inibidores da MAO-B Seliginina – efeitos colaterais degradação Anfetamina Metanfetamina
Doença de Parkinson – Fármacos: Agonistas de receptores D • Receptores (metabotrópicos): • Estimulatórios: • D1 • D5 • Inibitórios: • D2 • D3 • D4
Doença de Parkinson – Fármacos: Agonistas de receptores D • Bromocriptina, pergolida – derivados do ergot; • Ropinirol e pramipexol – sintéticos. • Inicialmente utilizados como coadjuvantes à levodopa; • Boa absorção e distribuição; • MAIOR DURAÇÃO – 8 a 24 hs: supressão do efeito liga/desliga; • Todos podem ocasionar hipotensão, confusão e alucinações.
Doença de Parkinson – Fármacos: Agonistas de receptores D • Bromocriptina: • Agonistas D2 totais; • Agonistas D1 parciais; • Pergolida: • Agonista de ambos; Efeitos colaterais adicionais: náuseas e fadiga.
Doença de Parkinson – Fármacos: Agonistas de receptores D • Ropirinol e pramipexol: • Agonistas D2 ; • Nenhuma atividade em D1 Efeito colateral sistêmico: sonolência. Boa tolerabilidade: cada vez mais são fármacos de escolha para estágios iniciais.