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E N D
1. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
2. A Doutrina Espírita não condena o consumo ou utilização de nenhum produto, bem como nenhum comportamento; deixando a escolha ao livre arbítrio de cada um, que será responsável pela colheita do que houver plantado, através da lei da causa e efeito.
A Doutrina, embora não condene, avalia as conseqüências que nossos atos podem vir a ter e mostra os possíveis resultados do caminho que estamos tomando; servindo assim como guia de esclarecimento e orientação.
3. É muito importante perceber que, embora muitas pessoas consumam a bebida alcoólica durante suas vidas, nem todas terão a incidência do alcoolismo ou sofrerão a impulsão pelo consumo diário, o qual o vício acarreta.
4. O que é Alcoolismo? Conceito: Alcoolismo ou síndrome de dependência do álcool é uma doença crônica onde o indivíduo possui um desejo incontrolável de beber e, mesmo que tente parar, não consegue se livrar desse vício sozinho.
Alcoolismo é "o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira na vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa" (Wikipédia).
5. Causas do Alcoolismo
Embora todas as causas do alcoolismo ainda não tenham sido descobertas, acredita-se que um dos fatores seja a hereditariedade; ou seja, os filhos de pais alcoólatras têm maior predisposição a desenvolver a doença.
Causa espiritual
Mas também é importante levar em conta
as necessidades psicológicas que levam a
pessoa a refugiar-se na inconsciência de
seus efeitos.
6. Em nossa cultura, tomar uma dose é uma prática associada a alguma comemoração, a momentos bons ou divertidos, e por isso, atrai em especial os adolescentes.
Com o tempo, tudo passa a ser motivo para beber, bons ou maus momentos, festas de reencontro ou de despedidas.
O alcoólatra julga usar o álcool para resolver seus problemas, sem se dar conta de que multiplica seus desconfortos físicos e emocionais e passa a depender
do álcool para tudo, até para esquecer que é
dependente.
7. De um aliado nas situações de crise, transforma-se em vilão do dependente e a pessoa que, no início achava que se tornava forte, descobre-se absolutamente fragilizada e merecedora do desrespeito alheio.
Por isso, em certo estágio avançado, o álcool passa a ser considerado como uma forma de autopunição e autodestruição.
8. Sintomas do alcoolismo Desejo intenso ou compulsão para ingerir bebidas alcoólicas.
Necessidade de doses cada vez maiores de álcool para atingir os mesmos efeitos obtidos com doses anteriormente inferiores.
Abstinência: síndrome típica e de duração limitada que ocorre quando o uso do álcool é interrompido ou reduzido drasticamente, levando à agitação, confusão mental, tremores, suor frio, dentre outros sintomas.
O indivíduo pode passar também a ingerir bebidas alcoólicas para aliviar os próprios sintomas de abstinência.
9. Maior tempo para consumir ou recuperar-se dos efeitos da substância;
Abandono progressivo de outros prazeres ou interesses devido ao consumo do álcool.
Desejo de reduzir ou controlar o consumo do álcool com repetidos insucessos.
Persistência no consumo de álcool mesmo em situações em que o consumo é contra-indicado ou apesar de provas evidentes de prejuízos, tais como, lesões hepáticas causadas pelo consumo excessivo de álcool, humor deprimido ou perturbação das funções cognitivas (memória e juízo) relacionadas ao consumo do álcool.
10. • Tremor leve (principalmente nas mãos)• Odor de álcool (no suor e no hálito)• Sudorese constante (parecendo fraqueza no organismo)• Aumento do fígado• Falta de apetite (ou apetite apenas acompanhado de álcool)
•Alteração da Pressão arterial
11.
• Esquecimento de fatos que foram realizados sob efeito do álcool ("não me lembro como cheguei em casa")• Constante diarréia (devido ao alto teor de líquido alcoolizado no intestino e pouca alimentação)• "Síndrome da higiene bucal" (mascarando o odor de álcool); entre outros.A medicina indica que a presença de algum destes sinais, esporadicamente, no comportamento das pessoas não significa obrigatoriamente que ele(a) esteja com problemas alcoólicos; porém que a presença CONSTANTE de três ou mais destes sintomas é um forte indicativo de que está sofrendo de viciação alcoólica.
12.
A cirrose hepática, que se traduz por uma insuficiência ou mau funcionamento do fígado, é a doença relacionada ao alcoolismo mais conhecida, capaz de levar o indivíduo à morte ou a grande incapacidade física.
Outras graves doenças relacionadas ao consumo do álcool são alguns tipos de câncer (ex: pâncreas, esôfago e estômago), demência, doenças dos nervos periféricos, infarto do coração, derrame cerebral, desnutrição, traumas diversos, acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, depressão, agressões domésticas e até mesmo homicídios e suicídios.
14. O VÍCIO ALÉM-TÚMULO Obsessão: A obsessão é o domínio que os Espíritos inferiores adquirem sobre alguns indivíduos, provocando-lhes desequilíbrios psíquicos, emocionais e orgânicos. (Allan Kardec).
A dependência do álcool prossegue além-túmulo e, como o Espírito não pode obtê-lo no local em que agora reside, no chamado plano extra físico, ele só consegue satisfazer a sua compulsão pela bebida associando-se a um encarnado que beba.
15. OBSESSÃO “Invariavelmente, defrontamos nas panorâmicas
da toxicomania, da sexolatria, dos vícios em geral a sutil presença de obsessões, como causa remota ou como efeito do comportamento que o homem se permite, sintonizando com mentes irresponsáveis e enfermas desembaraçadas do corpo”
(Manoel P. de Miranda, Nas Fronteiras da Loucura, p.75).
16. Livro Sexo e Destino, capítulo VI, págs. 51 a 55 Eis como André Luiz relata, em sua obra citada, o caso Cláudio Nogueira:
Estando Cláudio sentado na sala de seu apartamento, aconteceu de repente o imprevisto. Os desencarnados vistos à entrada do apartamento penetraram a sala e, agindo sem cerimônia, abordaram o chefe da casa.
"Beber, meu caro, quero beber!", gritou um deles, tateando-lhe um dos ombros. Cláudio mantinha-se atento à leitura de um jornal e nada ouviu. Contudo, se não possuía tímpanos físicos para registrar a petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante.
O Espírito repetiu, pois, a solicitação, algumas vezes, na atitude do hipnotizador que insufla o próprio desejo, reafirmando uma ordem. O resultado não demorou.
Viu-se o paciente desviar-se do jornal e deixar-se envolver pelo desejo de beber um trago de uísque, convicto de que buscava a bebida exclusivamente por si.
17. Abrigando a sugestão, o pensamento de Cláudio transmudou-se, rápido. "Beber, beber!..." e a sede de aguardente se lhe articulou na idéia, ganhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar.
O Espírito malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos (garganta,goela), e indefinível secura constringiu-lhe a laringe.
O Espírito sagaz percebeu-lhe, então, a adesão tácita e colou-se a ele. De começo, a carícia leve; depois da carícia, o abraço envolvente; e depois do abraço, a associação recíproca. Integraram-se ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica.
18. Produziu-se ali – refere André Luiz - algo semelhante ao encaixe perfeito. Cláudio-homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao pé.
Fundiram-se os dois, como se morassem num só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos. Identificação positiva. Levantaram-se a um tempo e giraram integralmente incorporados um ao outro, na área estreita, arrebatando o frasco de uísque.
Não se podia dizer a quem atribuir o impulso inicial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação, ou se ao obsessor que a propunha. A talagada rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular: ambos os dipsômanos estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.
19. Desmanchou-se então a parelha e Cláudio se dispunha a sentar, quando o outro Espírito investiu sobre ele e protestou: "eu também, eu também quero!", reavivando-se no encarnado a sugestão que esmorecia.
Absolutamente passivo diante da sugestão, Cláudio reconstituiu, mecanicamente, a impressão de insaciedade. Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se dele, repetindo-se o fenômeno visto anteriormente.
André aproximou-se então de Cláudio, para avaliar até que ponto ele sofria mentalmente aquele processo de fusão. Mas ele continuava livre, no íntimo, e não experimentava qualquer espécie de tortura, a fim de render-se.
20. Hospedava o outro simplesmente, aceitava-lhe a direção, entregava-se por deliberação própria.
Nenhuma simbiose em que fosse a vítima. A associação era implícita, a mistura era natural.
Efetuava-se a ocorrência na base da percussão.
Apelo e resposta. Eram cordas afinadas no mesmo tom. Após novo trago, o dono da casa estirou-se no divã e retomou a leitura, enquanto os Espíritos voltaram ao corredor de acesso, chasqueando, sarcásticos...
24. Tratamento do alcoolismo O método mais simples, para casos mais leves, é a realização de consultas periódicas com uma equipe multidisciplinar experiente (incluindo psiquiatra e psicólogo) com o apoio da família, onde são discutidas as dificuldades de abandonar o vício e encorajados os esforços em combatê-lo.
25. Outro método muito eficaz são os grupos de auto-ajuda, particularmente os alcoólicos anônimos (AA). Esses são baseados em variações do programa de 12 passos, além de reuniões freqüentes.
Casos mais sérios devem ser acompanhados por psiquiatra para tratamento psicoterápico e medicamentoso. Muitos alcoólatras apresentam distúrbios psiquiátricos que necessitam de tratamento, e outros sofrem de sintomas de abstinência quando param de beber, conseqüência da dependência física do álcool.
Tratamento do alcoolismo
26. VONTADE: “Poderia sempre o homem, pelos seus esforços,
vencer as suas más inclinações?
Sim, e frequentemente, fazendo esforços muito
insignificantes. O que lhe falta é a vontade.
Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”
(Alan Kardec, O livros dos espíritos, perg. 909).