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Estrutura da População II. Distribuição de renda. A distribuição de renda pode ser avaliada por intermédio do Produto Interno Bruto (PIB) e do PIB per capita.
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Distribuição de renda • A distribuição de renda pode ser avaliada por intermédio do Produto Interno Bruto (PIB) e do PIB per capita. • O PIB é um valor agregado dos bens e serviços gerados durante um ano pela economia. Atualmente, o PIB brasileiro é de aproximadamente R$ 4,143 trilhões (ano de 2011) ou US$ 2,367 trilhões - taxa de câmbio usada US$ 1,00 = R$ 1,75 (em 06/03/2012)
O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2011). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.
A participação por setor da economia se distribui desta maneira: Agropecuária – 7,9% Indústria – 26,6% Serviços – 65,5%
O PIB per capita é a renda que cada habitante de um país teria se o PIB fosse igualmente distribuído. É obtido por meio do PIB dividido pela população absoluta. O PIB per capita brasileiro é de aproximadamente R$21.718 ou UU$ 12.408. • Ao se avaliar a distribuição de renda de um país deve-se levar em consideração que PIB per capita é um indicador teórico, muitas vezes afastado da realidade. O maior problema dos países subdesenvolvidos é a má distribuição de renda e não o PIB per capita em si mesmo.
Coeficiente de GINI: é utilizado para medir a desigualdade de renda. Geralmente, este coeficiente é indicado por meio da Curva de Lorenz, daí ser conhecido como curva de Gini. Quanto menor o valor, menor será a desigualdade de renda.
Escolaridade • É o número de anos que uma pessoa frequentou a escola com um mínimo de aproveitamento. • Taxa de analfabetismo: é o número em porcentagem de indivíduos com mais de 7 anos que não sabem ler, escrever ou efetuar as quatro operações aritméticas. • O grau de escolaridade nos países desenvolvidos é elevado, e na maioria destes países a taxa de analfabetismo é zero.
Nos países subdesenvolvidos o grau de escolaridade é muito baixo. Esses países geralmente tem taxas de analfabetismo elevadas. • Segundo o IBGE o Brasil apresenta cerca de 9,7% de analfabetos absolutos e 20,3% de analfabetos funcionais.
O IDH, baseado na qualidade de vida das pessoas, é uma das formas mais corretas para avaliar o grau de desenvolvimento na atualidade. • Considera 3 aspectos da sociedade: a educação, a longevidade e a renda. • Os 3 índices têm o mesmo peso no cálculo do IDH e, após a apuração dos números de cada país, é feita uma média geral dos três indicadores: IDH Saúde, IDH Educação e IDH Renda, cujo resultado varia de 0 a 1.
Países de IDH alto: 0,800 a 1; • Países de IDH médio: 0,500 a 0,799; • Países de IDH baixo: inferior a 0,4999. • A classificação de países em níveis de desenvolvimento não é fácil, pois esbarra nos bolsões de pobrezas ou de riquezas, desenvolvimento ou subdesenvolvimento, grau de escolaridade e no trato com as minorias étnicas e religiosas.
Movimentos verticais • Os movimentos verticais, também denominados de demográficos ou vegetativos são os que determinam aumento ou diminuição da população através de nascimento ou óbito. • Taxa de natalidade: é o número de nascimento para um grupo de mil habitantes durante um ano. No Brasil a taxa de natalidade é de,em média, 1,8 filho por mulher.
Entre os fatores da redução da taxa de natalidade se destacam: urbanização, inclusão da mulher no mercado de trabalho, maior acessibilidade aos métodos anticoncepcionais e até mesmo a prevenção a AIDS. • Taxa de mortalidade: é o número de óbitos para um grupo de mil habitantes durante um ano. A taxa de mortalidade, no Brasil, tem sofrido um considerável declínio a partir de 1941. Esta redução pode ser explicada pelas melhorias socioeconômicas ocorridas no país.
Crescimento vegetativo: ou crescimento natural, é a diferença entre a taxa de natalidade e a mortalidade. O Brasil apresenta alto crescimento vegetativo, a despeito das altas taxas de mortalidade, sobretudo infantil. A estimativa da Fundação IBGE para 2010 é de uma taxa bruta de natalidade de 18,67‰ — ou seja, 18,67 nascidos para cada grupo de mil pessoas ao ano — e uma taxa bruta de mortalidade de 6,25‰ — ou seja 6,25 mortes por mil nascidos ao ano. Esses revelam um crescimento vegetativo anual de 12,68.
Taxa de mortalidade infantil: é o número de óbitos de crianças na faixa de 0 a 1 ano de idade para grupo de mil habitantes. É um dos principais indicadores de qualidade de vida. No Brasil a taxa de mortalidade infantilé de 19,88/mil mortes, dados de 2010.
Movimentos Horizontais • O movimento horizontal pode ser denominado de transladativo ou simplesmente mobilidade espacial e se resume em migrações. • Migração: é o deslocamento da população em número representativo. • É um movimento tão antigo quanto a humanidade e quase sempre tem como causa aspectos econômicos além de aspectos religiosos, políticos ou sanitários.
A migração sempre obedece a duas etapas: • Emigração: que é a saída de qualquer lugar e corresponde a área repulsiva. • Imigração: que é a chegada de qualquer lugar e corresponde a área atrativa. • AS migrações podem ser classificadas de acordo com o tempo e espaço.
Classificação de acordo com o Tempo • O nomadismo é um movimento feito principalmente por comunidades que vivem da coleta de frutos, de caça, de pesca e de pequenos rebanhos, além de comerciantes que, com suas caravanas, cruzam desertos africanos e asiáticos vendendo seus artigos em feiras e mercados.
A migração sazonal é aquela realizada em função das estações do ano. Ou seja, de acordo com a estação se verifica o plantio ou a colheita de um produto, o que representa emprego de mão de obra. • Os movimentos pendulares também conhecidos como migrações diárias, ou commuting e correspondem ao deslocamento diário de trabalhadores e estudantes entre duas cidades ou, entre cidades e área rural.
Migrações permanentes: são aquelas em que o migrante se desloca em caráter definitivo.
Classificação de acordo com o Espaço • Migrações externas: são aquelas em que uma fronteira é ultrapassada, podendo ser intercontinental ou continental. • A cada ano muitos brasileiros saem do país em direção às áreas de atração na esperança de encontrar novas oportunidades e perspectivas para alcançar uma melhor qualidade de vida. Geralmente, essas pessoas buscam isso em países desenvolvidos especialmente nos Estados Unidos, Japão, Canadá e muitos outros países europeus, e recentemente em países vizinhos, tais como Paraguai, Uruguai, Venezuela e outros. Apesar da grande expectativa gerada, muitos se frustram e não conseguem alcançar seus objetivos.
Xenofobia: Xenofobia corresponde à fobia ou medo, um indivíduo que tem aversão a tudo aquilo que é novo (objeto ou pessoa). No sentido social, a xenofobia tem seu uso difundido para designar formas de preconceitos (racial, grupal, minorias nacionais ou culturais). • Barreias... • Medo... • A força do imigrante...
Atualmente, a xenofobia ocorre principalmente em países desenvolvidos, uma vez que os nativos não querem disputar uma vaga de trabalho com um imigrante. É comum a xenofobia ser relacionada com o preconceito de pessoas oriundas de outros países (especialmente os subdesenvolvidos), raças, culturas, costumes e etc. A xenofobia pode se manifestar também de outra maneira, quando um indivíduo evita o contato com pessoas de características diferentes, como as apresentadas.
Migrações internas: são aquelas realizadas dentro de um país e podem ser: • Rural Rural • Urbana Urbana • Rural Urbana • Urbana Rural
No Brasil um dos fatores que exercem maior influência nos fluxos migratórios é o de ordem econômica, onde o modelo de produção capitalista cria espaços privilegiados para instalação de indústrias, forçando indivíduos a se deslocarem de um lugar para outro em busca de melhores condições de vida e à procura de emprego para suprir suas necessidades básicas de sobrevivência.