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Projeto Brasil Central

Projeto Brasil Central. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. LabTrans – Universidade Federal de Santa Catarina. Objetivo do Estudo.

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Presentation Transcript


  1. Projeto Brasil Central ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres LabTrans – Universidade Federal de Santa Catarina

  2. Objetivo do Estudo • O projeto consiste de estudos econômicos e de transporte na Região do Brasil Central, com vistas a analisar e priorizar projetos de transporte terrestre necessários para atendimento da demanda atual e futura dos fluxos de carga de longa distância, originados e atraídos pela citada região, principalmente vinculados ao agronegócio.

  3. Produto Final do Estudo • Elenco de projetos, devidamente hierarquizados e avaliados, passíveis de serem implementados via PPP´s, concessões simples ou recursos orçamentários

  4. Justificativas • A produção regional cresce de forma vertiginosa, pressionando a rede de transporte. É necessário adequar essa rede aos fluxos futuros. • A Lei nº 10.233, que criou a ANTT, estabelece como uma de suas competências, a proposição de planos de outorga devidamente fundamentados por estudos técnicos

  5. Características da Área do Brasil Central • Abrange: • 11 estados (alguns parcialmente) • 1217 municípios • PIB (2004) • Área territorial • Produção de grãos* Fonte: IBGE (2005) Mapa:SisLog * Grãos considerados no estudo

  6. Zonas de Tráfego Internas MT Municípios PA Municípios MA Municípios RO Micro-regiões PI Municípios GO Micro-regiões TO Municípios MG Micro-regiões BA Municípios MS Micro-regiões PR Micro-regiões

  7. Zonas de Tráfego Externas USA EUROPA ÁSIA

  8. Mapeamento de Fluxos

  9. Parâmetros de Projeção • Mapa do Potencial Agrícola IBGE - Classifica o território de acordo com a potencialidade agrícola dos solos, levando em conta fatores como: fertilidade, características físicas e morfológicas, principais limitações e topografia. • Mapa de Biomas - Apresenta os seis biomas continentais brasileiros - Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa - e suas áreas aproximadas. (Amazônia 20%, Cerrado 80% e Transição 65%) • Mapas do Diagnóstico Ambiental da Amazônia Legal – Áreas Especiais - Identifica problemas ambientais e áreas prioritárias para detalhamento dos estudos. Apresenta temas diversos como Uso das Terras, considerado no estudo as áreas de reservas indígenas. • Áreas já ocupadas com plantio – 1ª safra e cultura permanente. • Redução da área ocupada com pecuária em 30% - considerado possível área de pastagem em solos classificados como desfavoráveis pelo IBGE.

  10. METODOLOGIA DE PROJEÇÃO: cenário de demanda statu quo

  11. PROJEÇÃO DOS FLUXOS Q • PIB; • Crescimento populacional; • Correlação com outras projeções. Projeção de produção Exportação Projeção do consumo interno t

  12. Cenário de demanda statu quo Cenário no qual se considera que a evolução da produção tenha o mesmo comportamento já verificado no passado. Demais cenários de demanda Cenários concebidos com base na opinião de especialistas, bem como a partir das tendências divulgadas por fontes públicas e privadas. CENÁRIOS DE DEMANDA AVALIADOS

  13. CENÁRIOS DE DEMANDA • Proposta de 3 cenários de demanda com diferentes situações para soja, milho e cana-de-acúcar; Justificativa: • Soja – aumento de participação no mercado mundial e início da operação com H-bio; • Milho – exportação crescente, aumento de demanda devido à crescente produção de carne e demanda gerada pelo álcool nos EUA; • Cana-de-açúcar – produção do etanol para atendimento ao mercado interno crescente (carros bi-combustível) e participação no atendimento à demanda mundial.

  14. CENÁRIOS DE DEMANDA PROPOSTOS Cenário Conservador Soja – statu quo + demanda advinda do H-bio. Milho – statu quo + atendimento a 1,5% da demanda por milho nos EUA. Álcool – projeção efetuada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – AGE* (Projeção do Agronegócio). Cenário Intermediário Soja – projeção do consumo interno (AGE) + expectativa de aumento da participação do país no mercado mundial (FAPRI)*. Milho – statu quo + atendimento a 3% da demanda por milho nos EUA. Álcool – consumo interno (AGE) + atendimento a 5% em substituição ao consumo mundial de gasolina, exceto EUA. Cenário Otimista Soja – projeção do consumo interno (AGE) + expectativa de aumento da participação do país no mercado mundial (USDA)* Milho – statu quo + atendimento a 6% da demanda por milho nos EUA. Álcool - consumo interno (AGE) + atendimento a 10% em substituição ao consumo mundial de gasolina, exceto EUA. AGE* – Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. FAPRI* – Food and Agricultural Policy Research Institute USDA* – United States Department of Agriculture

  15. Área disponível 157.134 ha Soja: 471.401 t Cana: 13.356.355 t Milho: 675.674 t Área potencial de crescimentoCenários de demanda máxima por produto Área disponível 5.137.346 ha Soja: 15.412.037 t Cana: 436.674.387 t Milho: 22.090.587 t Área disponível 5.172.868 ha Soja: 15.518.604 t Cana: 439.693.768 t Milho: 22.243.332 t Área disponível 5.961.671 ha Soja: 17.885.013 t Cana: 506.742.048 t Milho: 25.635.186 t Área disponível 1.033.594 ha Soja: 3.100.781 t Cana: 87.855.469 t Milho: 4.444.453 t Área disponível 8.574.831 ha Soja: 25.724.493 t Cana: 728.860.629 t Milho: 36.871.773 t Área disponível 17.752.296 ha Soja: 53.256.887 t Cana: 1.508.945.130 t Milho: 76.334.871 t Área disponível 6.836.231 ha Soja: 20.508.693 t Cana: 581.079.641 t Milho: 29.395.794 t Área disponível 7.044.891 ha Soja: 21.134.673 t Cana: 598.815.726 t Milho: 30.293.871 t Área disponível 9.155.721 ha Soja: 27.467.164 t Cana: 778.236.311 t Milho: 39.369.602 t

  16. CENÁRIOS DE OFERTA • Proposta de 4 cenários de oferta com diferentes agrupamentos de obras de infra-estrutura; Justificativa para os agrupamentos: • Obras que resultem em benefícios imediatos e significativos após executadas; • Atendimento a regiões com bom potencial de produção e baixa oferta de infra-estrutura; • Projetos em processo adiantado para execução; • Priorizadas melhorias na infra-estrutura existente.

  17. Cenário 1 • Ferrovia Norte-Sul até Palmas (TO); • BR – 163 pavimentada de Guarantã do Norte (MT) até Santarém (PA), incluindo acesso até o Porto de Miritituba/Itaituba (PA); • Ferronorte de Alto Araguaia até Rondonópolis (MT) • Ramal ferroviário de Estreito até Balsas (MA); • Pavimentação do trecho de Ribeirão Cascalheira (MT) até Sorriso (MT) BR - 242; • BR – 158 pavimentada de Ribeirão Cascalheira (MT) até a divisa com o Pará. Fonte: SisLog

  18. Cenário 2 • Ferrovia Norte-Sul concluída; • Ligação ferroviária de Balsas (MA) a Eliseu Martins (Transnordestina); • Ligação ferroviária de Colinas do Tocantins (TO) (entroncamento FNS) a Lucas do Rio Verde/Sorriso (MT); • Álcoolduto de Senador Canedo (GO) a Paulínia (SP); • Rodovia Interoceânica – BR 364; • Ligação ferroviária de Luiz Eduardo Magalhães (BA) a Brumado (BA). Fonte: SisLog

  19. Cenário 3 • BR 135 – Construção e pavimentação de Luiz Eduardo Magalhães (BA) até Eliseu Martins (PI); • Ligação ferroviária de Açailândia (MA) ao Porto de Vila do Conde (PA); • Ligação ferroviária Lucas do Rio Verde (MT) – Sorriso (MT) – Sinop (MT); • Ligação ferroviária de Rondonópolis a Cuiabá (MT). • Acesso pela FCA ao Porto de Sepetiba (Itaguaí); • Variante de Patrocínio a Prudente de Morais (Serra do Tigre). Fonte: SisLog

  20. Cenário 4 • Hidrovia Tapajós -Teles Pires – De Alta Floresta até Santarém (1.043km); • Hidrovia Rio das Mortes e Araguaia - De Nova Xavantina (MT) a Xambioá (TO); • Ligação Ferroviária de Cascavel (PR) a Dourados (MS). • Opção ferroviária de ligação de Guarantã do Norte a Santarém. Fonte: SisLog

  21. ANEXOS

  22. POTENCIAL AGRICOLA Fonte: IBGE

  23. BIOMAS 20% 80% 65%

  24. MAPA DE SOLOS LEGENDA Fonte: IBGE

  25. Malha Rodoviária

  26. Malha Ferroviária

  27. Malha Hidroviária Rede Hidroviária Brasil Central • Rios: • Araguaia • Mortes • Tocantins • São Francisco • Paraguai • Paraná • Tietê • Amazonas • Madeira • Tapajós • Teles Pires

  28. Produção Anual e Exportação de Produtos Agrícolas Brasil Central Pará Produção: 1.067.823 t Exportação: 77.918 t Maranhão Produção: 3.394.519 t Exportação: 898.074 t Rondônia Produção: 775.604 t Exportação: 182.882 t Mato Grosso Produção: 38.070.557 t Exportação: 14.401.353 t Piauí Produção: 908.756 t Exportação: 96.476 t Mato Grosso do Sul Produção: 15.277.105 t Exportação: 1.900.285 t Bahia Produção: 4.326.658 t Exportação: 1.765.064 t Goiás Produção: 27.142.823 t Exportação: 4.757.384 t Minas Gerais Produção: 21.146.280 t Exportação: 3.136.006 t Paraná Produção: 38.195.906 t Exportação: 11.691.738 t Tocantins Produção: 1.715.197 t Exportação: 182.882 t Fonte: IBGE e SECEX (2005) *Exportação total do estado.

  29. PAC FNS - Trecho Araguaína(TO) - Palmas(TO) Ferrovia Transnordestina Acesso Ferroviário ao Porto de Juazeiro(BA) Ferrovia entre Camaçari(BA)–Aratu(BA) FNS -Trecho Anápolis(GO) -Uruaçu(GO) Contorno Ferroviário de São Félix e Cachoeira (BA) FERRONORTE -Trecho Alto Araguaia(GO) -Rondonópolis(MT) Construção da Variante Ferroviária de Guarapuava(PR) Ramal Ferroviário de Barra Mansa(RJ) Ferroanel de São Paulo(SP) – Tramo Norte Contornos Ferroviários de São Francisco do Sul(SC) e de Joinville (SC) Contorno e Pátio Ferroviário de Tutóia em Araraquara(SP)

  30. Ferrovia Norte Sul PROJETO BÁSICO FNS – Ramal Balsas(MA) – Alto Parnaíba(MA) FNS – Ramal Balsas(MA) – Couto de Magalhães(TO) Ligação Miracema do Tocantins(TO) – Lucas do Rio Verde(MT) Ligação Uberlândia(MG) – Itumbiara(GO) – Jataí(GO) – Alto Araguaia(MT) FNS – Ramal Estreito(MA) – Anápolis(GO) Ligação Cascavel(PR) – Guaíra(PR) – Dourados(MS) – Maracajú(MS) Ligação Pirapora(MG) - Unaí(MG) – Brasília(DF) – Uruaçu(GO) Rodovias BR-010, BR-080, BR-135, BR153, BR-163, BR-230, BR-242, BR-251, BR-267, BR-277 e BR-364.

  31. PAC E PROJETO BÁSICO

  32. Demanda de óleo refinado nas Refinarias Petrobrás (x 1000 m³/ano) Como pode ser verificado, está previsto um aumento significativo de demanda a partir do ano de 2010.

  33. Proposta de traçado Ferrovia Norte-Sul Terminal de Açailândia ao Porto de Vila do Conde - PA

  34. Proposta de traçado Ferrovia Norte-Sul Ramal Setentrional

  35. Proposta de traçado Ferrovia Norte-Sul Ramal Setentrional

  36. Cenário 3 • BR 135 – Construção e pavimentação até Eliseu Martins (PI); • Ligação ferroviária Açailândia (MA) – Porto de Vila do Conde (PA); • Ligação ferroviária Lucas do Rio Verde (MT) – Sorriso (MT) – Sinop (MT); • Ligação ferroviária Rondonópolis – Cuiabá (MT). • Acesso pela FCA ao Porto de Sepetiba (Itaguaí); • Variante Patrocínio – Prudente de Morais (Serra do Tigre). Porto de Itaguaí Fonte: SisLog

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