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FUNDAMENTOS DO TURISMO 1. FT1X1 – AULA 13 – Classificação dos Atrativos Turísticos. INTRODUÇÃO. Existem diversas possibilidades de classificação dos atrativos turísticos. De antemão, cabe lembrar a diferença entre RECURSO e ATRATIVO turístico:
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FUNDAMENTOS DO TURISMO 1 FT1X1 – AULA 13 – Classificação dos Atrativos Turísticos
INTRODUÇÃO • Existem diversas possibilidades de classificação dos atrativos turísticos. • De antemão, cabe lembrar a diferença entre RECURSO e ATRATIVO turístico: • “Os recursos, em sua forma original, seriam a matéria prima do turismo, sendo o elemento principal para o desenvolvimento da atração turística. • Somente quando esses elementos estiverem em localidades acessíveis, formatados para receber turistas e devidamente divulgados, poderão ser considerados atrativos turísticos.” • Geralmente, para tal, recebem apoio da oferta técnica/derivada e da infraestrutura geral e de apoio turístico.”
HIERARQUIZAÇÃO • Para a avaliação dos atrativos, é recomendável definir o grau de atratividade. • Afinal, há destinações ou atrativos que, por si, tem apelo para receber um grande número de visitantes de qualquer parte do mundo. Outros, por outro lado, acabam tendo um apelo regional e, muitas vezes, complementar a outros destinos/atrativos. • Exemplo Situação 1: Paris/Torre Eiffel • Exemplo Situação 2: Santana do Parnaíba/Centro Histórico
HIERARQUIZAÇÃO • Existem alguns critérios técnicos que estabelecem padrões de atratividade. • Em uma destinação turística, os atrativos são catalogados e classificados, no processo chamado INVENTÁRIO TURÍSTICO. • O Inventário é uma das etapas mais importantes do processo de planejamento turístico. • Ele estabelece a base de informações que servirá como base analítica e propositiva.
HIERARQUIZAÇÃO • O modelo mais conhecido é o proposto pela CICATUR (antigo Centro de Capacitação para o Turismo da Organização dos Estados Americanos). • Ele estabelece níveis de atratividade de determinado bem turístico, a partir dos seguintes critérios:
HIERARQUIZAÇÃO • Hierarquia 3: atração altamente significativa e capaz, por si só, de motivar uma importante corrente de turistas internacionais ou nacionais; • Hierarquia 2: atração com alguns aspectos excepcionais, capaz de, por si só, ou em conjunto com outras atrações, motivar determinado fluxo turístico;
HIERARQUIZAÇÃO • Hierarquia 1: atração com alguns aspectos chamativos capaz de interessar turistas que vieram por outras motivações, ou capaz de motivar correntes turísticas locais/regionais; • Hierarquia 0: atração sem qualidades para atrair fluxos de turistas, mas que faz parte do patrimônio turístico, pois complementa as atrações.
CLASSIFICAÇÃO • Já do ponto de vista da classificação dos atrativos turísticos, destaca-se o modelo indicado por Panosso & Lohmann (2008), que os diferencia da seguinte forma: • Naturais ou Construídas: entre as atrações naturais, podem ser ainda identificadas aquelas que são gerenciadas pelo homem e aquelas que ficam em seu estado natural. As atrações construídas são aquelas criadas pelo homem. Em geral, prefere-se a denominação: naturais ou culturais.
CLASSIFICAÇÃO DA OFERTA TURÍSTICA • Panosso & Lohmann (2008) – Continuação • Permanentes ou temporárias: há atrações que estão disponíveis somente em determinado período de tempo, por fatores climáticos, por exemplo. • Públicas, privadas ou voluntárias: conforme a administração da atração. • Gratuitas ou pagas. • Autêntica ou artificial. • Isoladas ou em clusters. • Urbana ou rural. • De baixa ou alta capacidade.
GLOSSÁRIO • CLUSTER: Concentração de elementos que se comunicam por possuírem características semelhantes e coabitarem no mesmo local. Elas colaboram entre si e, assim, se tornam mais eficientes.
CLASSIFICAÇÃO • Já o Manual de Inventário Turístico do Ministério do Turismo estabelece a seguinte classificação: • Atrativos Naturais • Atrativos Culturais • Atividades Econômicas • Realizações Técnica-Científicas • Eventos
ATIVIDADE 1 • ELENQUE: • 10 tipos de atrativos naturais • 5 tipos de atrativos culturais • 3 tipos de atividades econômicas • 5 tipos de realizações técnico-científicas • 5 tipos de eventos
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE TURÍSTICA • Segundo Ignarra (2003), podem ser considerados: • PATRIMÔNIO CULTURAL • Situação e ambiência. • Época de construção e /ou elaboração e valor histórico. • Características construtivas /elaboração. • Características tipológicas /aspectos notáveis.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE TURÍSTICA • PATRIMÔNIO CULTURAL (CONTINUAÇÃO): • Coleções principais /acervos /espécies. • Local de ocorrência /festas /comemorações /atividades. • Formas de apresentação. • Formas de elaboração ou tratamento. • Formas de apresentação e/ou uso. • Produtos e objetos para consumo. • Manifestações culturais incorporadas ao atrativo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE TURÍSTICA • PATRIMÔNIO CULTURAL (CONTINUAÇÃO) • Técnicas e métodos empregados /importância técnica. • Locais e percursos com interesse para visitação. • Estado de conservação. • Singularidade. • Localização (localidade mais próxima, distância em quilômetros). • Meios de acesso ao atrativo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE TURÍSTICA • PATRIMÔNIO CULTURAL (CONTINUAÇÃO) • Legislação de proteção existente. • Horário de visitação. • Tempo necessário para conhecer o atrativo. • Serviços disponíveis no local.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE TURÍSTICA • PATRIMÔNIO NATURAL • Morfologia. • Altura. • Vegetação (área ocupada e tipo) • Fauna. • Características da paisagem circundante. • Locais e percursos com interesses de visitação.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE TURÍSTICA • PATRIMÔNIO NATURAL (CONTINUAÇÃO – ESPECÍFICO PARA PRAIAS) • Qualidade das praias. • Intensidade das ondas, marés ou ventos. • Nível de poluição. • Qualidade e cor da areia. • Margens aproveitáveis para entretenimento.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE TURÍSTICA • PATRIMÔNIO NATURAL (CONTINUAÇÃO) • Volume da água. • Área interna das grutas. • Extensão de percursos com segurança. • Capacidade. • Estado de conservação. • Singularidade.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE TURÍSTICA • PATRIMÔNIO NATURAL (CONTINUAÇÃO) • Localização (localidade mais próxima, distância em quilômetros). • Meios de acesso ao atrativo. • Legislação de proteção existente. • Horário de visitação. • Tempo necessário para conhecer o atrativo. • Serviços disponíveis no local.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • Os critérios citados, apesar do caráter técnico, não são consensuais e merecem aprimoramento. • Um exemplo desta contradição é a dissonância mais-melhor. • Nem sempre o que atrai mais pessoas ou tem mais facilidades é mais atraente para determinado grupo de visitantes.