140 likes | 373 Views
Prof. Roosevelt de Carvalho Wanderley. PARALISIA CEREBRAL. PARALISIA CEREBRAL. CONCEITO É uma encefalopatia crônica não progressiva da infância
E N D
Prof. Roosevelt de Carvalho Wanderley PARALISIA CEREBRAL
PARALISIA CEREBRAL CONCEITO É uma encefalopatia crônica não progressiva da infância Caracteriza-se por alterações dos movimentos e da postura, de causa não genética, adquiridas antes, durante ou após o nascimento, até os 7 anos de idade. Em geral acompanha-se de déficits sensoriais e mental, bem como de crises convulsivas.
PARALISIA CEREBRAL EPIDEMIOLOGIA Ocorre numa proporção de 3 casos para 1000 habitantes (considerando todas as formas e faixas etárias) (Em 1970, Mac Intosh - Escócia: 1,2 para 1000 ,) (Em 1989, Ferrareto – Brasil: 6,0 para1000) Sua incidência vem aumentando como conseqüência de alguns fatores: 1. Diminuição da natimortalidade na proporção de 0.5 casos para cada 100 partos; 2. Diminuição da néomortalidade aumentando o número de sobreviventes; 3. Aumento da longevidade em até 80% nos últimos 20 anos, o que aumenta o tempo de sobrevida;
PARALISIA CEREBRAL ETIOIOLOGIA 1. Causas pré-natais: Doença cérebrovascular Agentes físicos e gentes químicos Infecções Fatores maternos 2. Causas péri-natais: Anóxia peri-natal Hemorragias intra-cranianas Alterações metabólicas Infecções Icterícia precoce 3. Causas Pós-natais: Traumatismos cranianos Infecções Tumores AVCs
PARALISIA CEREBRAL FISIOPATOGENIA As lesões cerebrais mais graves resultam de doença cerebrovascular seja isquêmica ou hemorrágica: Hipoperfusão cerebral Infarto de distribuição arterial Hemorragia IV e IP As demais causas (infecções, álcool, drogas, D. maternas, Disf.placentárias) também podem simular insultos hipóxico-isquêmicos. Dependendo da idade gestacional em que ocorra a agressão as seqüelaspoderão ser: Malformativas Distúrbios da migração neuronal, Holoprosencefalia, Hidrocefalia, Lissencefalia, Dandy-Walker, S. Zellweger, Megalencefalia, Extrema microcefalia; Destrutivas: Porencefalia, Microgiria, Ulegiria, Estado marmóreo (kernícterus), Hidrocefalia, Hidranencefalia;
PARALISIA CEREBRAL FISIOPATOGENIA As lesões cerebrais mais graves resultam de doença cerebrovascular seja isquêmica ou hemorrágica: As demais causastambém podem simular insultos hipóxico-isquêmicos. Dependendo da idade gestacional em que ocorra a agressão as seqüelas poderão ser: Malformativas Distúrbios da migração neuronal Lissencefalia
PARALISIA CEREBRAL FISIOPATOGENIA As lesões cerebrais mais graves resultam de doença cerebrovascular seja isquêmica ou hemorrágica: As demais causastambém podem simular insultos hipóxico-isquêmicos. Dependendo da idade gestacional em que ocorra a agressão as seqüelas poderão ser: Malformativas S. Zellweger Megalencefalia
PARALISIA CEREBRAL FISIOPATOGENIA As lesões cerebrais mais graves resultam de doença cerebrovascular seja isquêmica ou hemorrágica: As demais causastambém podem simular insultos hipóxico-isquêmicos. Dependendo da idade gestacional em que ocorra a agressão as seqüelas poderão ser: Destrutivas: Porencefalia Estado marmóreo (kernícterus)
PARALISIA CEREBRAL INTENSIDADE DOS SINTOMAS As alterações dos movimentos e da postura, os déficits sensoriais e mentais, bem como as convulsões, dependem de fatores agravantes e atenuantes, quais sejam: 1.Fatores agravantes: a. O agente causal e a duração de sua ação; b. A idade gestacional em que ocorreu a agressão; c. Más condições de atendimento durante o trabalho de parto; d. Maior maturidade fetal; e. Convulsões neonatais; 2.Fatores atenuantes: a. Fatores protetores placentários e maternos genéticos; b. Equipamentos hospitalares para monitorização do parto; c. Boa qualificação do pessoal envolvido no atendimento perinatal; d. Plano de saúde para cobertura do parto cirúrgico; e. Fisioterapia néo-natal; f. Estimulação precoce;
PARALISIA CEREBRAL CLASSIFICAÇÃO (Limongi, 2000) Na prática utiliza-se uma classificação sintomática subdividindo-as em: Espásticas (ou piramidais) 75% Coreoatetósicas (ou extrapiramidais ) 18% Atáxicas (ou cerebelares) 2% Mixtas 5% De acordo com o grau de comprometimento podem ser ainda classificadas em: Monoplégicas Diplégicas Hemiplégicas Paraplégicas Triplégicas Tetraplégicas
PARALISIA CEREBRAL DIAGNÓSTICO 1. Uma história completa dos antecedentes gestacionais e perinatais já permite uma suspeita diagnóstica; 2. Deve-se sempre considerar a possíbilidade de o fator causal já ter acontecido em fases iniciais da gestação; 2. Muitas vezes as formas mais leves de paralisia cerebral passam despercebidas, somente se manifestando na fase de escolaridade por discretas incoordenações motoras. SINAIS DE ALERTA: Não confundir os sintomas da doença causal com os sintomas da paralisia cerebral ( ciladas ). Coma profundo Grito anormal Postura anormal ( opistótono) Hipertensão endocraniana Assimetrias Falta dos automatismos
PARALISIA CEREBRAL EXAMES COMPLEMENTARES 1. Excluir Encefalopatias progressiva: Erros inatos do metabolismo (EIM) com Teste do Pezinho PLUS; 2. Excluir Doenças genéticas ou cromossômicas: Cariótipo, Dosagens enzimáticas; 3. Ultrassonografia trans-fontanela, mais para identificação precoce das causas, visando a adoção de medidas terapêuticas e de eurorreabilita- ção (Estimulação precoce); 4. Tomografia computadorizada (CT) e/ou Ressonância magnética (MR) para confirmar malformações e/ou lesões sugestivas de seqüelas pré, péri e pós-natais, nem sempre possível. 5. Eletroencafalograma(EEG):pouca utilidade apenas quando associado a convulsões 6. Teste da Orelhinha – avaliãção audiométrica; 7. Teste do Olhinho – avaliação oftalmológica;
PARALISIA CEREBRAL CONDUTAS 1. Apoio perinatal e natal imediatos (UTI-néo ); 2. Estimulação precoce; 3. Cuidados alimentares; 4. Equipe multidisciplinar: >namorar ortopedista >noivar com neurologista >casar com fisioterapeuta, >desquitar e ficar com TO; Além de: Fonoaudiólogo Oftalmologista Otorrino Nutricionista Cirurgião pediátrico Odontólogo Psicopedagogo 5. Recentemente: Equoterapia Toxina botulínica 6. Cursos profissionalizantes adaptados
PARALISIA CEREBRAL CONDUTAS 1. Apoio perinatal e natal imediatos (UTI-néo ); 5. Equoterapia