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Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Cristo vem da tradução grega do termo hebraico “ Messias ”, que quer dizer “ Ungido ”. Jesus em hebraico q uer dizer “ Deus salva ”. Olá, a paz de Jesus!.
E N D
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus Cristo vem da tradução grega do termo hebraico “Messias”, que quer dizer “Ungido”. Jesus em hebraico quer dizer “Deus salva”
Passada a Solenidade de Corpus Christi, na sexta-feira da semana seguinte temos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus,
para a qual juntei o materialque já tinha acumuladoao longo do tempo, e acrescentei o restante pesquisando na Internet,
e assim foi possível montar este trabalho em forma de slides e também formei um vídeo,
com o objetivo de além de me aprofundar mais no assunto, tambémpartilhar esses ensinamentos com você e outras pessoas, quantas forem possível, porque pode ser muito útil para o fortalecimento da nossa fé...
Não vai esgotar o assunto,mas acredito quedando os primeiros passos,depois com novas pesquisas,podemos nos informar bem melhore assim ir se aproximando mais de Deus...
Um instante de silêncio para pedir a graça do Espírito Santo...
Antes de refletirmos de forma mais profunda,veja a seguir uma noção históricada devoção popular do Sagrado Coração de Jesus:
A Devoção ao Sagrado Coração de Jesus remonta ao século XI, depois ao longo do século XVI, havia uma devoção particular ao Sagrado Coração muitas vezes ligada à devoção às Cinco Chagas de Nosso Senhor.
O culto litúrgico ao Sagrado Coração de Cristo na sexta-feira seguinte ao Corpus Christi teve início no século XVII com são João Eudes († 1680) e santa Margarida Alacoque († 1690), embora a devoção remonte aos séculos anteriores, recebendo a primeira aprovação pontifícia um século mais tarde.
A Primeira Festa do Sagrado Coração foi comemorada no dia 31 de agosto de 1670, em Rennes, na França, graças aos esforços do Padre Jean Eudes (1602-1680).
De Rennes, a propagação da devoção espalhou-se, mas tão somente depois das visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690) é que se tornou universal. Em todas essas visões, o Sagrado Coração de Jesus desempenhou um papel central.
A Santa Margarida Maria teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Foram três as aparições de Jesus: A primeira, deu-se a 27 de Dezembro de 1673, a segunda em 1674 e, a terceira, em 1675.
Nas aparições Nosso Senhor deu à Margarida Maria Doze Promessas àqueles que venerassem Seu Sagrado Coração.(Pesquisar as Doze Promessas do Sagrado Coração de Jesus)...
No dia 16 de junho de 1675, durante a oitava da Festa de Corpus Christi, numa aparição, Jesus Cristo pediu a Santa Margarida Maria, que pedisse para que a Festa do Sagrado Coração fosse celebrada na sexta-feira após a oitava (ou oitavo dia) da Festa de Corpus Christi, ou 19 dias após o domingo de Pentecostes, em reparação pela ingratidão dos homens para com o Seu Santo Sacrifício.
Por isso, esta devoção está, pois, intimamente ligada ao Santo Sacrifício da Missa!
Em 1856, o papa Pio IX estendeu a festa a toda a Igreja, e em 1928 Pio XI lhe deu a máxima categoria litúrgica. A reforma pós-conciliar renovou profundamente seus textos com base no formulário da missa composto por ordem de Pio XI - (JULIÁN LOPES MARTÍN).
Dentre os principais expoentes desta devoção popular, podemos destacar os seguintes:
A confidente do Coração de Jesus - Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu a Margarida Maria Alacoque, jovem religiosa da Ordem da Visitação, para transmitir sua mensagem de misericórdia e confiança, expressa no Coração humano e divino do Verbo Encarnado. O culto ao Sagrado Coração de Jesus obteve a partir de então grande impulso e alastrou-se por toda a Igreja.
Grande Apóstolo do Sagrado Coração - a grande importância de seu apostolado consistiu no apoio inestimável que prestou a Santa Margarida Maria: uma nova luz – a devoção ao Sagrado Coração – iria encher os espaços da Igreja sob o bafejo de Papas e Santos.
“Sua oração predileta – afirma Dom Bosco – era a coroa ao Sagrado Coração de Jesus para reparar as injúrias que recebe dos hereges, infiéis e maus cristãos”.
Com São João Eudes (1601-1680), podemos dizer que a devoção ao Sagrado Coração como que atingiu a maioridade. Com efeito, graças à sua ação, esta devoção deixou de ser exclusivamente privada e se tornou pública e oficial. Com ele se instituiu o culto litúrgico ao Sagrado Coração.
O primeiro devoto do Coração de Jesus no Brasil nascente. A primeira igreja no mundo consagrada ao Sagrado Coração, o foi por Anchieta, em 1585, no Espírito Santo. Anchieta era grande devoto do Coração de Jesus. Ele escreveu versos sobre o Coração de Jesus: “a lança que abriu-lhe o peito...”. Ele estava já se antecipando nessa devoção. Ele a tinha, mas não a inculcava publicamente porque não estava ainda aprovada.
“Na linguagem Bíblica”, embora a palavra coração “indique o centro da pessoa, onde os seus sentimentos e intenções habitam”, o Coração do Redentor representa além de tudo o Seu Amor por toda a humanidade, a Sua Misericórdia Infinita.
Praticar a devoção ao Sagrado Coração de Cristo, portanto, significa adorar aquele Coração que nos amou até o fim, que foi trespassado por uma lança e do alto da Cruz derramou sangue e água, uma fonte inesgotável de vida nova.
A Festa do Sagrado Coração de Jesus é antes de tudo uma chamada Eucarística, porque na Hóstia Sagrada, Nosso Senhor está verdadeiramente presente e Ele oferece a cada um de nós Seu Coração, Seu Amor Misericordioso.
Passar o tempo na presença Eucarística do Senhor, adorá-LO, é a melhor expressão da Devoção ao Seu Sagrado Coração. “Eis o Coração que amou a humanidade!”
O mais profundo desejo do Coração de Jesus é que descubramos o quanto Ele nos ama, e a extensão de Seu terno Amor por todas as criaturas que, arrefecidas por seu egoísmo, olham somente para dentro de si, e parecem ter até medo de se deixarem ser amados incondicionalmente por Seu Criador, que nada pede e ama por pura gratuidade.
No Corpus Christi tínhamos diante dos olhos a presença de Jesus no pão e no vinho consagrado, com corpo, sangue, alma e divindade, tão real como está no céu; agora na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, voltamos a nossa atenção para a humanidade de Jesus e o seu infinito amor por nós...
Sabemos que Jesus tinha duas naturezas: era Homem e Deus ao mesmo tempo... Sendo o Deus verdadeiro, através da encarnação se tornou Homem (Jo 1,14), tudo igual a nós, menos no pecado – (Hb 4, 15).
Em Jo 19,34 está escrito:“mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.”
Para compreender melhor quem é o Coração de Jesus para nós, é preciso refletir sobre o versículo anterior: “do coração de Jesus saiu sangue e água”, e acrescentar: “o coração é a sede dos afetos, do amor...”, portanto, Ele tinha um coração humano, e tanto nos amou...
É preciso experimentar o amor de Deus e não somente se limitar no conhecer, já que é por meio do ato de dirigir o olhar ao coração traspassado de Jesus que encontraremos a profundidade do amor de Deus.
Pois assim como Deus formou a mulher do lado do homem, (Gn 2,22), também Cristo, de seu lado, nos deu a água e o sangue para que surgisse a Igreja.
E assim como Deus abriu o lado de Adão enquanto ele dormia, (Gn 2,21), também Cristo nos deu a água e o sangue durante o sono de sua morte.
Vede como Cristo se uniu à sua esposa, vede com que alimento nos sacia... Do mesmo alimento nos faz nascer e nos nutre!
Assim como a mulher, impulsionada pelo amor natural, alimenta com o próprio leite e o próprio sangue o filho que deu à luz, também Cristo alimenta sempre com o seu sangue aqueles a quem deu o novo nascimento. (São João Crisóstomo, bispo séc. IV).
Se agora o inimigo, ao invés do sangue simbólico aspergido nas portas, (Ex 12,13), vir brilhar nos lábios dos fiéis, portas do templo dedicado a Cristo, o sangue verdadeiro, fugirá para mais longe ainda...
A água nos purifica e continua nos purificando através do Batismo...