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PALAVRÃO: obscenidade ou conteúdo lingüístico na sala de aula. Adalnice Passos Lima Maria Salete Milanez EPLE - 2007. PALAVRÃO: notícia. CAPANEMA (PA) Pesquisa sobre palavrão gera processo a professora Caso de Raimunda Gomes Castro Domingo, 2 de setembro de 2007. PALAVRÃO: curiosidades .
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PALAVRÃO: obscenidade ou conteúdo lingüístico na sala de aula Adalnice Passos Lima Maria Salete Milanez EPLE - 2007
PALAVRÃO: notícia • CAPANEMA (PA) Pesquisa sobre palavrão gera processo a professora Caso de Raimunda Gomes Castro Domingo, 2 de setembro de 2007
PALAVRÃO: curiosidades • Nunca as palavras de baixo calão e gíria tiveram uso tão generalizado quanto agora. • ANTIGÜIDADE: registros escritos traziam descrições ricas em cores das formas humanas. • CONGRESSO dos EUA: multa de US$ 500.000 para quem usar linguagem ofensiva.
PALAVRÃO: cursiosidades • LITERATURA Shakespeare dificilmente conseguia redigir uma estrofe sem nela inserir palavrões. “zounds” – “God’s wounds”(Ferimentos de Deus) “sblood” – “ God’s blood” (Sangue de Deus)
PALAVRÃO: estudo • É recente (França 2001) • Como agressão verbal é preciso considerar: - intenção e entonação de quem fala; - reação e interpretação do ouvinte; - contexto. • Fontes para estudo do palavrão: - Fragmentos de textos literários; - Artigos de jornais e revistas; - Letras de músicas atuais; - Bate papos na Internet; - Depoimentos de estudantes.
PALAVRÃO: estudo • GÍRIA - Linguagem de grupo - Identificação e defesa do grupo - Referentes variados - Surge, cumpre papel histórico e desaparece - Efêmera - Criativa • JARGÃO - Palavra técnica vulgarizada - Confere poder, autoridade, “status”
PALAVRÃO: estudo • PALAVRÃO - Linguagem obscena - Referentes específicos (sexuais e religiosos) - Resistente à passagem do tempo - Vocábulo chulo, ofensivo, rude, obsceno, agressivo, imoral - Forma inadequada na norma culta - Licença poética
PALAVRÃO: estudo • EXPERIMENTO Ao relacionar palavras com cores, os participantes apresentaram dificuldades para estabelecer a relação das cores com palavrões. • CONCLUSÃO - O insulto aciona caminhos do cérebro responsáveis pelos pensamento. - O som e a visão de palavras obscenas excitam.
PALAVRÃO: estudo • Linguagem Tabu - reflexão medos e fixações de cada cultura • Função do palavrão - Prevenir possíveis agressões físicas - Reduzir estresse/tensões emocionais - Evitar o enfarte do miocárdio - Expressar carinho • Categorias de insulto - Pessoal – para agredir o outro - Ritual – sem intenção de magoar o outro - Solidário – para marcar proximidade entre indivíduos
PALAVRÃO: problemática • JORNAL “O ESTADO DE SÃO PAULO” - Não publica palavrões – respeito aos leitores - Normas para uso do palavrão - garantia da flexibilidade necessária para atender as crônicas e cadernos para o público jovens.
PALAVAÇAO: problemática • SALA DE AULA - coibir - Conversar com os alunos partindo dos princípios gerais (não bater) para o específico (não falar palavrão) - Estabelecer normas específicas (não falar palavrão) - Lembrar para não falar palavrão quando houver deslize. Obs.: para crianças menores o palavrão deve ser proibido. • PESQUISA COM PROFESSORES - Cunho Etnográfico
PALAVRÃO: dicionário Dicionário do palavrão e termos afins Souto Maior • Início da coleta de dados: 1968. • Vetado pela censura por ser considerada obra atentatória aos bons costumes. • 9.000 palavrões no Francês e no Alemão • 3.000 palavrões no Português
GANEM, M. A ciência do palavrão. Ciência Hoje on line. São Paulo, 15 maio 2005. Seção Notícias. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2950. Acessado em 30/08/2007. • LUDKE, M. e ANDRÉ, M. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo, EDU, 1986. • MATIAS, R.P.S.M. Como dizer não ao palavrão. Nova Escola, São Paulo, n.166, outubro 2003, Seção S.O.S. sala de aula. Disponível em http://novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/166_out03/html/sos. Acesso em 30/08/2007 • MATTOS, C. L. G. A abordagem etnográfica na investigação científica. Disponível em http://www.ines.org.br/paginas/revista/A%20bordag%20_etnogr_para%20Monica.htm. Brasília, I. N. E. S. Acesso em 30/08/2007.