PSICOLOGIA AMBIENTAL

1. História, o que é, visão de homem e visão de mundo PSICOLOGIA AMBIENTAL

2. Grupo: Caroline Santos da Fontoura Cruz Clayton Peixoto Emerson Gonçalves Natália Barros Thays Vitoria Psicologia Ambiental

3. Há muito tempo arquitetos e projetistas já sabiam da influência do ambiente no comportamento das pessoas. (foram os primeiros a trabalhar este tema) • Com o crescimento populacional que começou acelerar fortemente a partir de 1750; especialmente nos últimos cinquenta anos que pulamos de 2,5 bilhões para 6 bilhões de habitantes; • Com o impacto deste crescimento (consumo, alimentação, moradia, transporte, poluição, lixo); • Ficou claro que o homem influencia o meio e vice-versa. (ecologia x behaviorismo) História

4. Roger G. Barker desenvolveu a Psicologia Ecologia após perceber que havia algo além do “espaço vital” de Kurt Lewin. (teoria em que o ambiente é aceito como um campo subjetivo) • Após estudos, Barker concluiu que o comportamento é influenciado pelo seu contexto. • Em 1943, o termo Psicologia Ambiental foi usado pela primeira vez. (EgonBrunswik – psicólogo da Univ. de Viena) • Brunswik desenvolvia estudos sobre as representações do design.

5. Entre 1958 e 1959 foram realizadas pesquisas sobre a influência de projetos de enfermagem no comportamento de pacientes de hospitais psiquiátricos. • Em 1969 já havia mais de 600 pessoas profissionalmente interessadas no estudo da relação pessoa/ambiente. (contudo a disciplina sofria forte resistência acadêmica) • Em 1980 surgem os cursos universitários. • Em 1990 a PA passa por um reestrutuação averiguando formas de melhoria na qualidade de vida das pessoas em seu ambiente sócio-físico. • No Brasil o desenvolvimento da PA ocorre em paralelo com o advento em outros países. • Em 1990 criou-se o Laboratório de Psicologia Ambiental (UNB)

6. Psicologia Ambiental é uma área ou sub-disciplina de uma ciência psicológica mais geral . • A Psicologia Ambiental fundamenta as inter-relações entre o ser humano e o ambiente, considerando os efeitos das condições do ambiente sobre os comportamentos individuais, tanto quanto o indivíduo atuando sobre ele. • Ela vê o homem não como um produto passivo de seu ambiente, mas como um ser dirigido a seus próprios objetivos, que age sobre seu ambiente e que, reciprocamente é influenciado por ele. . O que é

7. Ao modificar o seu mundo, o homem modifica a sí próprio. • Segundo Gunther, Pinheiro e Guzzo (2004), a psicologia ambiental tem como objeto de estudo o homem em seu contexto físico e social. • Interessa-se pelos efeitos das condições do ambiente sobre os comportamentos individuais, tanto quanto como o indivíduo percebe e atua no seu ambiente.

8. O foco principal de estudo da Psicologia Ambiental é a influência da pessoa para o ambiente e vice-versa, visando melhores condições de vida. Sendoassim a psicologiaambientalvê o homemcomo um possuidor de umaexistencianaosó social(de interaçao com o outro), mastambémfisica(de interçao com o ambiente) ondeeleocupa um lugar no espaço, qualquerqueseja, e modifica-o paratorná-lo adequado a suasnecessidades. Visão de Homem

9. A Psicologia Ambiental considera, segundo Bassani, Silveira e Ferraz (2003, p.1694), considera o individuo como "o ser humano concreto, com uma história de vida, um contexto cultural, dotado de cognição e afetos, com identidade social e individual", concordando com Bronfenbrenner (1996), que caracteriza a pessoa como organismo biopsicológico complexo, em crescimento e atuante, composto por um sistema integrado (cognição, social, afetividade, emoção, motivação) que interagem mutuamente. Assim, a Psicologia Ambiental não tem como objetivo a resolução dos problemas ambientais e sim a crise das pessoas no ambiente (PINHEIRO, 1997). Parafraseando Rodriguez (1997, p.27).

10. Para Bowlby (1990) o homem possui grande capacidade para modificar seu ambiente e ajustá-lo às suas necessidades, transformando em ambiente subjetivo, ele se adapta e faz adaptações, modifica o ambiente. Tassara e Rabinovich (2003, p. 340) O ambiente e o indivíduo, não existe sem o outro. O homem está a todo o momento em constante interação com o ambiente que o cerca, seja ele organizacional, educacional, urbano ou ecológico.

11. O ambiente passa a se configurar como fortemente ligado à visão empirista ou à dialética, não apenas na Psicologia Ambiental, mas dentro de um desenvolvimento histórico das concepções sujeito objeto, deriva daí uma concepção que busca saber como as manifestações materiais constituem elementos da subjetividade, de um modo mais interno ou mais externo ou mais focado na interação. ·        O ambiente deve ser um abrigo que protege e dá segurança contra agentes exteriores; filtra qualidade e número de contatos sociais; transmite cultura, valores e interesses pessoais; tem a função de proporcionar prazer e desenvolvimento, dependendo da disposição da pessoa no momento e das experiências que favorecem a aprendizagem de novas habilidades (MORVAL, 2007).  Visão de mundo

12. A Psicologia Ambiental entede que o espaço pessoal que é o que rodeia o corpo do indivíduo, sendo este o responsável por controlar acesso de outros, é o espaço que dá origem as interações do dia a dia; regulação da intimidade é a manutenção de um nível ideal de contatos sociais, com relação ao tempo e circunstâncias; comportamento territorial é a quando a decoração do ambiente reflete a personalidade dos ocupantes e afirma um controle, indicando posição hierárquica e tempo de permanência; competência ambiental abrange satisfação e motivação pessoal diante de uma ação no meio. • ·        O ambiente objetivo não é o ambiente do sujeito, mas o substrato de como o ambiente vai se tornar algo do sujeito. Trata-se de analisar a construção da subjetividade em seu aporte material: como, de que forma, porque o ambiente objetivo se constitui em ambiente subjetivo. • ·        Assim sendo para a Psicologia Ambiental a visão de mundo é a influência da pessoa para o ambiente e do ambiente para pessoa, sempre visando às melhores condições de vida. Pois o ambiente tem influência sobre o individuo, e o individuo sobre o ambiente.

13. FIM BIbliografia