291 likes | 633 Views
Roma Antiga resumo ilustrado. Roma. A aldeia que virou Império. Geografia e Povoamento. A civilização romana se localizou na parte continental pela península Itálica e na parte insular pelas ilhas de Córsega, Sardenha e Sicília banhada pelos mares Mediterrâneo, Tirreno, Adriático e Jônico.
E N D
Roma A aldeia que virou Império
Geografia e Povoamento A civilização romana se localizou na parte continental pela península Itálica e na parte insular pelas ilhas de Córsega, Sardenha e Sicília banhada pelos mares Mediterrâneo, Tirreno, Adriático e Jônico. O povoamento se deu pelos indo europeus, por volta de 2000 a.C., na mesma época que se deu o povoamento da Grécia. Os principais povos foram: a) Italiotas ou Itálicos b) Cartagineses c) Gregos d) Etruscos
A fundação de Roma Origem Mitológica Segundo essa versão Roma foi fundada entre 754 a.C. e 753 a.C., pelos irmãos Rômulo e Remo. Esses irmãos gêmeos foram fruto do relacionamento entre o Deus Marte e a mortal Réia Silvia. Após o parto eles foram abandonados e amamentados por uma loba, criados por um casal de pastores, quando adultos regressam às proximidades de Roma fundando a tal cidade.
A fundação de Roma Origem Histórica Segundo os historiadores Roma se originou de algumas aldeias de pastores que se uniram[1] para se proteger da invasão de outros povos, a principal atividade econômica era a criação de ovelhas[2]. [1] A união se deu na planície do Lácio (ou do latium) origem do termo latim. [2] A palavra pecuária vem de pecus, nome latino para ovelha.
A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.) a Estrutura social a)Patrícios: donos das terras romanas, que originou a aristocracia patrícia, a elite rural e política. Originalmente os descendentes diretos do pater familias. b)Clientes: dependentes dos patrícios, em troca de proteção eles cuidavam e trabalhavam para os patrícios. c)Plebeus: possivelmente se originaram dos parentes mais distantes do pater familias e dos povos dominados por Roma, eram camponeses e artesãos, não tinham nenhum direito político, porém, a grande maioria da população. b c
A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.) Estrutura Política Segundo a tradição Roma teve sete reis, sendo o primeiro Rômulo, porém, historicamente temos indicio de apenas três, todos eles etruscos[1], sob o comando destes Roma se tornou importante centro comercial, artesanal e agrícola. No final do séc. VI a.C., os latinos tomam o poder em Roma e instituem a República ( res=coisa ; publica=do povo), logo, coisa do povo. [1] Durante a Monarquia Roma foi invadida pelos etruscos por isso os três reis de origem etrusca.
A República Romana (509 - 27 a.C.) Estrutura Política: Os cargos públicos deviam ser assumidos pelos representantes do povo, porém, quem participava das eleições em Roma era apenas os patrícios, logo, a República romana era aristocrática. O regime republicano era comandado pelo Senado composto por 300 membros, este por sua vez elegiam dois cônsules que chefiavam a administração romana e eram eleitos anualmente, em caso de guerra ou perigo, o Senado elegia um dos cônsules para ser o ditador, este tinha poder total durante no máximo um ano, com isso, o Senado perdia suas funções. Os plebeus, ficavam de fora, todos os cargos eram ocupados por patrícios, porém, a partir do séc. V a.C., os plebeus conseguiram o direito de eleger um patrício para representá-los, chamado Tribuno da Plebe, além disto a plebe conseguiu que as leis se tornassem escritas e também que houvesse casamento entre plebeus e patrícios.
Expansão Territorial Expansão Interna: A conquista territorial romana começou na península Itálica, numa aliança entre os patrícios e plebeus, estes faziam parte do exército e em troca recebiam direitos políticos, a expansão territorial tornou-se muito vantajosa para os romanos, além de conseguir posições de defesa, tal expansão virou um grande negócio, já que ao conquistar determinado território, saqueavam o lugar e tomavam a posse da terra. Expansão Externa: Ao dominarem a península Itálica, os romanos passaram a desejar outros territórios, o primeiro deles foi Cartago no norte da África, a guerra dessa conquista chamou-se Guerras Púnicas (264 a.C – 46 a.C.), após três guerras, Roma dominou Cartago tornando-se uma gigantesca potência comercial no mar Mediterrâneo. A expansão romana seguiu para a península Ibérica, Grécia, Gália e Oriente, depois de séculos de conquista Roma dominou toda a orla do Mediterrâneo, chamando-o de Mare Nostrum, ou seja, nosso Mar.
Evolução Histórica Evolução Econômica Da agricultura e pecuária, Roma com o passar do tempo se tornou um grande pólo comercial , os cereais antes vindos da própria península, agora vem das províncias bem mais baratos, com o monopólio do Mediterrâneo o comércio tornou-se o principal negócio romano. Evolução Social Com a expansão territorial, milhares de prisioneiros de guerra tornaram-se escravos e todo o trabalho era feito por eles, logo, uma sociedade escravista a os plebeus por sua vez ficaram sem atividade e começaram a inchar a capital do Império, com o agravamento da crise social devido à essas centenas de milhares de pessoas,o governo romano promoveu a política do pão e circo, dava trigo e espetáculos circenses de graça para evitar revoltas populares. Essa estrutura social não era tão determinada assim, alguns plebeus conseguiram se enriquecer e se tornar cavaleiros do exército, mas eram exceções, a regra era:patrícios ricos e plebeus pobres.
Roma Imperial ( 27 aC – 476 dC ) Mudanças Políticas O sistema republicano começou a entrar em colapso com a crescente mendicância plebéia, estes começaram a vender seus votos para poder sobreviver, acarretando um processo de corrupção, assim sendo, os patrícios concentraram cada vez mais seus poderes e se apropriavam das terras do estado. Roma tinha na esfera militar sua principal estratégia par manter as províncias, sendo assim, cada vez mais o exército obtinha poderes; e muitas vezes passando por cima da esfera legal. Diante desta situação política, o Senado ficou divido, um grupo de senadores elegeu o general Júlio César como senador vitalício dando a ele poderes supremos, até ser morto no próprio Senado em 44 a.C. Após a morte de Júlio César, Roma foi governada por três cônsules (Triunvirato). Toda essa crise política desencadeou no período imperial romano e em 31 a.C. Otávio,o Augusto (divino) tornou-se o primeiro imperador romano, com plenos poderes, dedicou-se mais a administração romana, parando com as conquistas, para isso delegou poderes aos magistrados, claro, sobre sua tutela. Em sua administração Roma passou por um período de paz (Pax Romana), com um rigoroso controle social, político e econômico.
A crise do Império A queda do gigante Durante o séc. III, deu-se o começo ao processo de decadência de Roma, com a extinção das conquistas, extinguiu-se também a mão de obra escrava responsável pela manutenção da economia e pela ordem social do trabalho, além disso, inúmeras revoltas escravas aconteceram, com isso a produção diminui drasticamente. A crise social na cidade de Roma acentuou-se, promovendo um processo de êxodo urbano, ou seja, a população pobre migrara para a zona rural para poder sobreviver, formando os colonatos, o Império do Ocidente se fragilizou, a administração central não conseguia mais arrecadar dinheiro para manter sua estrutura e o exército, ou seja, Roma provou do seu próprio veneno, a vasta área conquistada era o grande responsável por sua queda. Com suas bases militares enfraquecidas, facilitou-se a invasão dos povos bárbaros (não romanos), acabando de vez com a estrutura política e administrativa do Império, com isso, o gigante romano foi dividido em duas partes O Império do Ocidente e o Império do Oriente, este posteriormente veio a ser o Império Bizantino.
Cristianismo De ilegal a oficial O cristianismo nasceu durante o reinado de Augusto, primeiramente foi a população pobre que cultuava essa religião monoteísta, reuniam-se em catacumbas, e eram perseguidos. Com o passar do tempo o cristianismo, ganhou liberdade religiosa (Edito de Milão – 313), e se tornou a religião oficial do Estado (391), transformando-se em um dos aparatos de controle social.
Cultura e Cotidiano Romano A diferença entre pobres e ricos em outros aspectos Toda a herança de cultura material que temos dos romanos foram deixadas no período posterior as conquistas, pois, foi nesse período que o auge da cultura romana se deu, dentro dessa cultura, temos diferenças enormes entre os pobres e os ricos: a) Moradia: enquanto os ricos se beneficiavam de casas com banheiras aquecidas, aquecedores de inverno, decorações e etc., os pobres tinha que se contentar com apartamentos em prédios mal construídos semelhante aos nossos cortiços de hoje. b) Alimentação: os pobres se alimentavam basicamente de trigo, já os ricos tinham uma alimentação a base de carne e vinho gelado. c) Lazer: enquanto os ricos divertiam-se nas dezenas de termas espalhadas por Roma, sobrava para os pobres o circo. A divisão entre os gêneros também existia, aos 13 anos a mulher parava de estudar para se dedicar a vida domestica, já o homem de origem rica, era instrumentalizado para a vida militar e política.
Arquitetura Romana Fórum romano Coliseu
Herança Arquitetônica A esquerda Arco de Tito em Roma (78 –81 d.C.) A direita Arco do Triunfo em Paris (1811)
Herança Arquitetônica Aqueduto em Istambul, Turquia
Herança Arquitetônica Aqueduto na França
Herança Arquitetônica Aqueduto em Portugal
Herança Arquitetônica Arcos da Lapa Antigo aqueduto do Rio de Janeiro
Aspectos gerais de Roma Vista Panorâmica 1
Aspectos gerais de Roma Vista Panorâmica 2
Herança Arquitetônica Monumento à Abram Lincon, Washington
Herança Arquitetônica Complexo governamental norte americano, Washington