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Unidade II: Programas de Prevenção à Poluição

Unidade II: Programas de Prevenção à Poluição. Prof. Aline Guimarães Monteiro Trigo Junho 2013. Programa de Prevenção à Poluição . A redução ou eliminação de resíduos ou poluentes na fonte geradora Desenvolvimento de ações que promovam: a redução de desperdícios,

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Unidade II: Programas de Prevenção à Poluição

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  1. Unidade II: Programas de Prevenção à Poluição Prof. Aline Guimarães Monteiro Trigo Junho 2013

  2. Programa de Prevenção à Poluição  A redução ou eliminação de resíduos ou poluentes na fonte geradora Desenvolvimento de ações que promovam: • a redução de desperdícios, • conservação dos Recursos Naturais, • a redução/eliminação de substâncias tóxicas (matéria prima ou produtos auxiliares), • redução na quantidade de resíduos gerados por processos e produtos e • a redução de poluentes lançados no ar, solo e água.  Combina duas preocupações ambientais básicas:

  3. A prevenção da poluição não elimina completamente a abordagem de controle, mas reduz sua necessidade.

  4. Controle da poluição • Atividade reativa (após o evento ter sido gerado). • Em geral, o controle da poluição tem por objetivo atender às exigências estabelecidas nos instrumentos de comando e controle (Padrões de qualidade, de emissão) às quais a empresa está sujeita e às pressões da comunidade. • Controle de tratamento de resíduos, efluentes e emissões geradas nos processos produtivos  Técnicas fim de tubo

  5. Os instrumentos típicos para o USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOSpodem ser sintetizados pelas seguintes atividades conhecidas como 4Rs (com essa ordem de prioridade): Redução de poluição na fonte Reuso Reciclagem Recuperação energética

  6. Desenvolvimento do Programa de P2 (CETESB) • Comprometimento da direção da empresa • Definição da equipe de P2 • Elaboração da Declaração de Intenções • Estabelecimento de prioridades objetivos e metas • Elaboração cronograma de atividades • Disseminação de informações sobre P2 • Levantamento de dados • Definição de indicadores de desempenho • Identificação de oportunidades de P2 • Levantamento de tecnologias • Avaliação econômica • Seleção das medidas de P2 • Implementação das medidas de P2 • Avaliação dos resultados • Manutenção do programa

  7. Prevenção à Poluição (P2) Qualquer prática, processo, técnica e tecnologia que visem: • Redução ou eliminação em volume, concentração e toxicidade dos poluentes na fonte geradora. • Modificações nos equipamentos, • Processos ou procedimentos, • Reformulação ou replanejamento de produtos, • Substituição de matérias primas, • Eliminação de substâncias tóxicas • Melhorias no gerenciamento administrativo e técnicos da empresa • Otimização do uso das matérias-primas, • Otimização do uso de energia, água e outros recursos naturais.

  8. Diferenças Conceituais Termos semelhantes: • Produção mais Limpa • Produção Limpa • Tecnologias mais Limpas • Tecnologias Fim de Tubo Orientam atividades administrativas e operacionais para alcançar objetivos. Identificação do foco de cada conceito para clarificar as diferenças.

  9. Produção Limpa • Representa o sistema de produção que leva em conta: - A auto-sustentabilidade de fontes renováveis de matérias-primas; - A redução do consumo de água e energia; - Prevenção de geração de resíduos tóxicos e perigosos na fonte de produção; - A reutilização e reaproveitamento de materiais; - A geração de produtos de vida útil longa, seguros e atóxicos para o homem e o meio ambiente, cujos restos e embalagens sejam reaproveitados de maneira atóxica e eficiente; - A reciclagem (na planta industrial ou fora dela) seja atóxica e eficiente, substituindo a incineração e despejos em aterros. ↓ SUSTENTABILIDADE: eficiência materiais e energia renováveis, não-nocivos, conservando ao mesmo tempo a biodiversidade. CONDIÇÕES IDEAIS: Forte transparência e participação dos stakeholders Difícil de se alcançar em sua plenitude. 

  10. Exemplos de Produção Limpa Os Sistemas de Produção Limpa para alimentos e produtos manufaturados são: • não-tóxicos; eficientes no uso de energia; • feitos de materiais renováveis, rotineiramente reaproveitados e extraídos de forma a manter a viabilidade do ecossistema e da comunidade da qual foram extraídos ou feitos de materiais não-renováveis, mas passíveis de reprocessamento de forma não-tóxica e eficiente em termos de energia. Os produtos são: • duráveis e reutilizáveis; fáceis de desmontar, reparar e remontar • mínima e adequadamente embalados para distribuição, usando-se materiais reutilizáveis ou reciclados e recicláveis.

  11. Tecnologia mais Limpa • Conjunto de soluções que tem a finalidade de prevenir e resolver problemas ambientais  pouco ou nenhum resíduo e/ou impacto ambiental. • Seguem o princípio de proteger e/ou conservar o meio ambiente, evitando o desperdício de recursos e a degradação ambiental, almejando o desenvolvimento sustentável. • Adoção de novas maneiras de pensar e agirsobre os processos, produtos, serviços e formas gerenciais em uma abordagem mais holística. • O produto formado por essa tecnologia é exigido que seja ambientalmente correto (não apresente risco para qualquer usuário durante todo seu ciclo de vida e que o descarte seja possível e eficiente nos requisitos de consumo de energia.

  12. Exemplos de Tecnologia mais Limpa • Inspiradas na Toyota, e olhando para o consumidor mais consciente, as demais montadoras investem em pesquisa de tecnologia de motores mais limpos e ambientalmente responsáveis. • O sistema de motores híbridos: elétrico e gasolina, foco da estratégia de crescimento da Toyota, é visto como uma solução interessante mas transitória, porque ainda depende de uma fonte de energia baseada em combustível fóssil. A tendência mundial, são motores elétricos e de células de hidrogênio (fuellcells). • As alemãs BMW e Mercedes-Benz estão avançando no desenvolvimento dos "fuellcells". A Mercedes tem feito testes na Europa com os seus modelos Citaro, Sprinter e Classe A.

  13. Tecnologias Fim-de-Tubo • Tecnologias utilizadas para o tratamento, minimização e inertização de resíduos, efluentes e emissões. TRATAM DA POLUIÇÃO ANTES DE SER LANÇADA AO MEIO AMBIENTE (CONTROLE DA POLUIÇÃO) • Caracterizam-se como tecnologias fim de tubo: - os filtros de emissões atmosféricas, - as estações de tratamento de efluentes líquidos (ETE) - tecnologias de tratamento de resíduos sólido. - tecnologias de remediação de controle final do processo. • Visam remediar os efeitos da produção - IMPACTOS AMBIENTAIS - decorrentes do processo produtivo.

  14. Resumindo • Produção mais Limpa= Prevenção à Poluição  Prevenir à geração de resíduos, efluentes e emissões. Trata-se de uma comparação entre duas ou mais formas de produção. Sensibilizar e mobilizar toda organização, e não apenas o setor de produção. • Produção Limpa Sistema de produção que busca as condições ideais, exige transparência e participação de todos. Objetivo difícil de ser alcançado, pois sempre haverá algum impacto ambiental: a falta de transparência, de uma visão holística e de não-aplicação dos princípios de precaução. • Tecnologia mais Limpa Tecnologia que causa menor impacto ambiental, quando comparada a outras.

  15. Resumindo • Tecnologia Limpa Tecnologia que não causa impacto ambiental. Objetivo difícil de ser alcançado. • Tecnologia fim-de-tubo Tecnologia para remediar os impactos ambientais decorrentes do processo de produção. Evitar que a poluição gerada atinja o ambiente natural. Enquanto existirem resíduos  utilizar as tecnologias fim-de-tubo.

  16. VIDEO de P + L • Video: Produção Mais Limpa - FIESP

  17. Produção mais Limpa (P + L) Produção mais limpa é uma estratégia ambiental preventiva e integrada nos processos, produtos e serviços para minimizar os impactos sobre o meio ambiente. Significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, por meio da não-geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados, redução de custos (> produtividade). Desenvolvimento sustentável Além de benefícios sociais e ambientais.

  18. Focos da P+L • Este processo requer melhorias tecnológicas, aplicação de Know-how e mudanças de atitude. • Know-how (saber como fazer): melhorar a eficiência e eficácia, adotando melhores técnicas de gestão, housekeeping ou solução caseiras e revisando políticas e procedimentos. INTELIGÊNCIA INTELECTUAL • Mudança de atitude: nova abordagem entre a indústria e o ambiente, pois ao repensar um processo industrial pode ocorrer a geração de melhores resultados

  19. Objetivos da P+L • Aumentar a produtividade através do uso mais eficiente dos materiais, energia e água; • Promover a melhora da performance ambiental através da redução de resíduos e emissões; • Reduzir o impacto ambiental dos produtos em todo seu ciclo de vida através de um projeto ecológico e economicamente eficiente.

  20. Benefícios da P + L • Redução (= uso racional) da quantidade de materiais e energia utilizados (dos custos de produção), tornando, assim, os processos mais econômicos de maneira sustentável  rentabilidade do negócio  expansão no mercado dos produtos da empresa; • Prevenção da poluição, gerando menos resíduos, efluentes, emissões e produtos tóxicos; • A busca pela redução dos poluentes leva a criação de uma cultura que busca inovação dos processos continuamente, aumentada conseqüentemente, a produtividade das empresas; • Maior grau de comunicação e participação das empresas com os organismos locais (governamentais ou não governamentais), com as universidades e a comunidade. • Sensibilizar a participação da força de trabalho  redução dos riscos de acidentes ambientais e ocupacionais. • Evita custos do não-cumprimento legal, bem como de seguros • Facilita o acesso ao crédito e financiamentos específicos. • Requer mínimos investimentos

  21. Níveis de aplicações das estratégias paraimplementação do P+L Evitar a geração de resíduos e emissões (Nível 1). Na impossibilidade, devem-se adotar medidas de reciclagem externa (Nível 3) ou a deposição dos mesmos em local apropriado Os resíduos que não puderem ser evitados devem, de preferência, ser reintegrados ao processo de produção da empresa (Nível 2).

  22. Barreiras à implementação da P+L

  23. Exemplos da P+L • Otimização no uso de chapas de aço para produção de peças. Cooperação entre o setor ambiental, setor de projeto e setor de compras – uso eficiente da matéria-prima e menor geração de sucata, e maior grau de comunicação. • Utilização de pistola para aplicação de adesivo em substituição a processo manual – redução no consumo de matéria-prima e ganho em produtividade.  • Redução no consumo de tinta para pintura: alteração da pressão de ar das pistolas – redução de emissões perigosas. 

  24. Mudanças de paradigma De uma postura reativa (atender a legislação, técnicas de fim de tubo, etc.) para um pensamento pró-ativo (eliminar os poluentes na sua origem). Portanto, para que a P+L seja implementada com sucesso e de modo sustentável, seus conceitos devem ser difundidos pela alta administração a todos os níveis organizacionais. Gestão Convencional de Resíduos  P+L O que fazer com os resíduos? De onde vêm os resíduos Quais são as formas de livra-me deles? Por que são gerados? Como eliminar/reduzir na fonte?

  25. Diferenças

  26. Implantação de Programas de P+L • A implantação de P+L constitui-se de uma avaliação técnica, econômica e ambiental do processo produtivo empresarial através de análise detalhada e identificação de oportunidades para eliminar e/ou reduzir os resíduos/ efluentes/emissões gasosas, que possibilitem melhorar a sua eficiência. • Pode-se aplicar em todos os setores: indústria, comércio e serviços, inclusive no primário.

  27. Exemplos de P+L • Video: Industria busca ecoeficiencia • Video: produção mais limpa – tintas • Video: P+L Ceramica • Video: P+L Construtoras

  28. Etapa 1: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO • Participação e o compromisso da alta gerência; • Informar à gerência e aos empregados dos objetivos da avaliação da P+L; • Equipe do projeto; • Recursos financeiros e humanos implantação de PmaisL; • Identificar contato com as fontes de informação; • Estabelecer os objetivos de P+L; • Identificação de barreiras à implantação da P+L e busca de soluções para superá-las. 8 HORAS

  29. Passo 1: Comprometimento e envolvimento da gerência • Sem o comprometimento da gerência não haverá verdadeira ação, e não haverá resultado. • Se a gerência estiver comprometida e aprovar a avaliação da P+L, é necessário assegurar-se de que eles mantenham-se envolvidos durante toda a avaliação. • Não há necessidade de envolver a gerência em todos os passos da avaliação, mas devem ser indicados claramente os passos onde seu envolvimento for necessário.

  30. Passo 2: Definir a equipe de projeto • Realizar o diagnóstico de P+L; • Executar o balanço de material; • Identificar e implantar as oportunidades de P+L; • Implantar o programa de P+L; • Monitorar o programa de P+L; • Manter a continuidade do programa de P+L. A P+L afeta todos os aspectos de produção, por isso, deve-se ter uma equipe multidisciplinar, de modo que, possa entender todos os aspectos da empresa e seus processos de produção. A composição adequada da equipe dependerá do tamanho e da estrutura organizacional da empresa.

  31. Passo 3: Estabelecer metas e limites para o P+L As metas são orientações para se avaliar o P+L e aperfeiçoadas à medida que se conquista uma visão mais ampla das possibilidades para P+L na empresa. Em muitos casos, as metas são estabelecidas antes do início da avaliação de P+L. • Aceitáveis para aqueles que trabalharão para atingi-las; • Flexíveis e adaptáveis a necessidades variáveis; • Mensuráveis no decurso do tempo do programa; • Motivadoras; • Adequadas a toda a declaração da política da gerência; • Compreensíveis no nível prático dos esforços

  32. Passo 4: Identificar barreiras e buscar soluções • É fundamental que, ao longo da implantação do P+L, identifique as barreiras e aja para reduzi-las ou eliminá-las. • Superação das barreiras é a conscientização sobre os benefícios da P+L e a demonstração de que o programa não é um processo de busca a culpados! • Todos devem dar sugestões e idéias, sem haver acusações por não terem percebido isso antes. • As principais barreiras: - Barreiras Organizacionais; - Barreiras de Atitude; - Barreiras Sistêmicas; - Barreiras Técnicas - Barreiras Governamentais; - Barreiras Econômicas;

  33. Etapa 2: DIAGNÓSTICO E PRÉ-AVALIAÇÃO • Contempla os principais fluxogramas do processo produtivo, incluindo: (qualitativamente e quantitativamente) – 8 HORAS • Consumo de matérias-primas, auxiliares e insumos; • Geração de resíduos, efluentes e emissões. ↓ DIAGNÓSTICO ↓ OPORTUNIDADES DE AÇÕES P+L

  34. Passo 5: Desenvolver o fluxograma do processo • A visualização e a definição do fluxo qualitativo de matéria-prima, água e energia (ENTRADAS) no processo produtivo; • A visualização da geração de produtos e subprodutos: resíduos sólidos, efluentes líquidos e gases (SAÍDAS) durante o processo. ↓ ferramenta para obtenção de dados necessários na formação de estratégias de minimização da geração de resíduos, efluentes e emissões. ↓ IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA P+L Um processo produtivoé constituído das etapas e fases operacionais na obtenção de produtos ou serviços, utilizando matérias-primas e insumos, bem como os demais recursos de produção

  35. Passo 6: Avaliar as entradas e as saídas • Preenchimento de planilha de ENTRADAS (aspecto ambiental) e SAÍDAS (impacto ambiental) – Estimativa bruta: • Das quantidades consumidas e produzidas por processo ou unidade da operação; • Dos custos associados a ENTRADA e a SAÍDA: Custos de matéria-prima e produto (associados aos SUBPRODUTOS); Custos de energia em PRODUTOS e SUBPRODUTOS, Custo de tratamento de SUBPRODUTOS para atender a Req.Legal. • Uso de dados da empresa: conta de água e energia, registro de entrada de matérias-primas e insumos e de saída de produtos e subprodutos; dados de fabricantes e fornecedores e estimativas da empresa. ↓ PRÉ-AVALIAÇÃO: Informações já disponíveis, dados levantados, resultados da planilha FOCO DA AVALIAÇÃO

  36. Passo 7: Selecionar o foco da avaliação da P+L Os focos para a avaliação é um aperfeiçoamento das metas de P+L que foram definidas durante a fase de planejamento e organização. Logo, aplicam-se os mesmos critérios, como: • Nível de periculosidade para o meio ambiente; • Custos das matérias-primas; • Submissão, regulamentos e taxações presentes e futuros; • Quantidade de resíduos e emissões e custos de tratamento e disposição; • Potencial de responsabilidade ambiental; • Consumo de energia; • Periculosidade de resíduos e emissões • Perigos à segurança dos empregados e às áreas vizinhas; • Potencial para (ou facilidade de) implantação de produção mais limpa; • Potencial para recuperação de subprodutos; • Orçamento disponível para a avaliação de produção mais limpa; • Potencial de subsídios ou garantias para investimento em tecnologias mais limpas; • Expectativas com relação à competitividade futura. Por exemplo: Se a empresa tem um determinado prazo para cumprir um auto de infração para reduzir a quantidade de cromo no seu efluente tratado, será priorizado o item regulamentos legais, independente de quanto este efluente representa em termos de custo, toxicidade ou quantidade. 

  37. Etapa 3: REALIZAÇÃO DE ESTUDOS E AVALIAÇÃO • São checados os balanços de materiais - medições, das entradas e saídas listadas na planilha. Há inclusão de novos dados se necessário, se forem inexistentes até o momento. • Os dados sobre as quantidades e a composição de entradas e saídas devem ser registrados periodicamente, para ser feita uma comparação do “antes-e-depois” de uma oportunidade de P+L. • A equipe do programa deverá considerar se o sistema de monitoramento e análise existente é adequado. Compreendida as fontes e as causas da geração de SUBPRODUTOS ↓ Conjunto amplo de oportunidades de P+L ↓ Identificar as que possam ser implantadas imediatamente e as que necessitam de análises adicionais mais detalhadas. 24 HORAS

  38. Passo 8: Originar um balanço de material O BALANÇO DE MATERIAL permite a IDENTIFICAÇÃO e a QUANTIFICAÇÃO das PERDAS OU EMISSÕES anteriormente desconhecidas  compreensão sobre a fonte e a causa dos resíduos e emissões  OPORTUNIDADES DE P+L. A base para o CÁLCULO de ENTRADAS E SAÍDAS (BALANÇO MATERIAL) FLUXOGRAMA DE PROCESSO ↓ DADOS (QUANTIDADE e VALOR e CUSTOS) das ENTRADAS e das SAÍDAS, considerando: ORIGEM, USO E TRATAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA E O PROCESSO.   Um BALANÇO (FLUXO) MATERIAL é esquematizado de acordo com o princípio de conservação da massa: SAÍDAS = ENTRADAS + ACUMULAÇÃO  • O ACÚMULO refere-se a aspectos provenientes de etapas produtivas acumuladas e de etapas posteriores à análise, no caso material e energia que podem acumular-se.  

  39. Passo 9: Conduzir uma avaliação das causas de geração de resíduos Com os dados levantados no balanço material (quantificação), onde PROBLEMAS DE RESÍDUOS DE UMA EMPRESA SURGEM NOS PONTOS DE PRODUÇÃO, NO QUAL MATERIAIS SÃO USADOS ↓ Identificar os pontos de origem, os volumes e as causas de geração dos resíduos na empresa. Perguntas  ENTRADAS: • A área de armazenagem das matérias-primas é segura? • Como as matérias-primas poderiam ser protegidas da luz direta do sol? • A poeira das pilhas estocadas é problema? • Os derramamentos poderiam ser evitados? • O processo é adequadamente equipado? Perguntas  SAÍDAS • Quais são os produtos e subprodutos? Em que quantidades são produzidos? • Quais são os componentes perigosos? • Qual é a dimensão da perda do produto e quais são os custos associados a esta perda? • Existe uma unidade de reciclagem para os produtos rejeitados?

  40. Passo 10: Gerar oportunidades de P+L • Com o FLUXOGRAMA DO PROCESSO e o BALANÇO DE MATERIAL, pode-se escolher a unidade de operação, material, correntes de resíduos e emissões que quer submeter a mudanças de P+L. • A EQUIPE DE PROJETO  modos possíveis de aumentar a eficiência e reduzir resíduos e emissões e perdas de energia. • A descoberta de OPORTUNIDADES depende do conhecimento e da criatividade dos membros da equipe (experiência e grau de instrução).

  41. Passo 11: Selecionar oportunidades de P+L Número satisfatório de oportunidades  separadas. • NENHUMA OPORTUNIDADE deve ser desconsiderada. • AS QUE PARECEM MAIS PROMISSORAS serão submetidas a um estudo de viabilidade. • As IDÉIAS OBSCURAS devem ser esclarecidas, • As OPORTUNIDADES SIMILARES OU DUPLICADAS devem ser fundidas TODAS DISCUTIDAS para se ter a certeza de que são OPORTUNIDADES LEGÍTIMAS DE P+L. • A lista de oportunidades será sujeita à priorização, a partir de estudos de viabilidade técnica, ambiental e econômica. • A priorização de oportunidades deve ser feita com foco na disponibilidade, na praticabilidade, no efeito ambiental e na viabilidade econômica das oportunidades.

  42. Etapa 4: ESTUDOS DE VIABILIDADE • Submeter as oportunidades a estudos de viabilidade TÉCNICA, ECONÔMICA e AMBIENTAL  Seleção das OPORTUNIDADES MAIS VIÁVEIS • 16 HORAS

  43. Passo 12: Avaliação preliminar ANTES de submeter as oportunidades às AVALIAÇÕES TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL, ↓ - determinar o nível de detalhesno qual cada oportunidade deve ser avaliada e - fazer uma relação das informações necessárias para esta avaliação • A AVALIAÇÃO PRELIMINAR determina que opções necessitam de qual nível de avaliação técnica, econômica e ambiental. • Registro de CADA UMA DAS OPÇÕES com todas as INFORMAÇÕES E DETALHES necessárias para a condução do ESTUDO DE VIABILIDADE.

  44. Passo 13: Avaliação técnica Na AVALIAÇÂO TÉCNICA deve ser considerado: • A natureza das mudanças/ alterações, • O efeito sobre a produção e sobre o no de empregados; • Exigências em relação à manutenção; • Treinamentos requeridos, • Licenças exigidas; • Testes de laboratório ou ensaios físicos; • As experiências de outras empresas com a opção considerada. Determina se a oportunidadevai requerer mudançasde pessoal, operações adicionais e pessoal de manutenção, além de treinamento dos técnicos

  45. Passo 14: Avaliação econômica • A VIABILIDADE ECONÔMICA é o parâmetro chave que determina se uma OPORTUNIDADE será IMPLANTADA OU NÃO.  • É aconselhável PRIMEIRO avaliar as OPÇÕES DE CADA OPORTUNIDADE que provavelmente sejam ATRAENTES ECONOMICAMENTE.   • A LUCRATIVIDADE de um PROJETO é medida usando-se fluxos de caixa estimados (entradas menos saídas de caixa) para cada ano do projeto, utilizando três métodos padrão:  Payback TIR VPL • É IMPORTANTE considerar: - investimentos necessários; - os custos operacionais e receitas do processo produtivo existente, - os custos operacionais e receitas projetadas das ações da P+L a serem implantadas; - cálculo da economia da empresa com a redução/eliminação de multas ou não.

  46. Período de Retorno do Capital (payback):tempo que se leva para recuperar o desembolso de caixa inicial para o projeto (recuperação do investimento efetuado com a PmaisL). • Taxa Interna de Retorno (TIR): demonstração da rentabilidade do projeto, sendo que quanto maior for a TIR mais vantagens apresenta o projeto. Para análise entre um projeto e entre projetos sem grandes diferenças de investimento, a TIR é geralmente aceita como o melhor instrumento na determinação do mérito de projetos. • Valor Presente Líquido (VPL): calcula o valor atual do fluxo de caixa, pelo uso de uma Taxa Mínima de Atratividade, (a partir de uma taxa de juros que seja considerada como satisfatória), em função dos ingressos e dos desembolsos futuros. Sempre que o VPL, for superior a zero, apresenta um mérito positivo. Na comparação entre dois projetos ou duas alternativas de um mesmo projeto, o melhor, em princípio, é aquele com maior VPL.

  47. Passo 15: Avaliação ambiental Visa determinar OS IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA OPORTUNIDADE AMBIENTAL. • No caso de MUDANÇAS NO PROCESSO OU O PRODUTO, precisam ser estimadas as vantagens ambientais por todo o ciclo de vida do produto. • Na avaliação ambiental é importante considerar:  - Mudanças na quantidade de toxicidade dos resíduos e emissões por todo o ciclo de vida do produto (redução ou não)  ser estimadas; - Mudanças no consumo de energia durante o ciclo de vida do produto; - Substituição dos efeitos ambientais para outros materiais; - Substituição dos efeitos ambientais para outros meios; - Mudanças na degradabilidade dos resíduos e emissões; - A extensão à qual são usadas as matérias-primas renováveis; - Mudanças na reusabilidade das correntes de resíduos.

  48. Passo 16: Selecionar as oportunidades viáveis • Fazer a DOCUMENTAÇÃO DOS RESULTADOS dos estudos de viabilidade e da CRIAÇÃO de uma LISTA DE OPORTUNIDADES DE P+L, que devem ser IMPLANTADAS. • A lista das OPORTUNIDADES VIÁVEIS e NÃO-VIÁVEIS que não forem implantadas podem ser recuperadas dos arquivos durante a próxima avaliação de P+L. • Todo o TRABALHO deve ser DOCUMENTADO, incluindo o não viável. Caso a avaliação de P+L seja CONDUZIDA NOVAMENTE, a equipe de projeto poderá REVER ESTAS OPORTUNIDADES. • Para SELECIONAR AS OPORTUNIDADES, muitas vezes, as RESTRIÇÕES ECONÔMICAS podem PREVALECER. As OPORTUNIDADES podem ser CLASSIFICADAS EM ORDEM DE PRIORIDADE, com base na taxa de Valor Presente Líquido (VPL), sendo prioritário aquele de MAIOR VALOR.

  49. Exemplos de P+L • Exemplos de projetos – avaliação tecnica, economica e ambiental (Arquivo)

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