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1. GESTÃO DO DESEMPENHO HUMANO Setembro, 2008
2. Sistema de avaliação de desempenho dos servidores técnico-administrativos e das atividades gerenciais da UFRN Pró-Reitoria de Recursos Humanos
Angela Lobo Costa
3. Contexto
4. Histórico 1992: XXII Encontro Nacional de Dirigentes de Pessoal das IFES
UFRN desenvolve projeto com novas diretrizes
abril/94 ao final de 1997: primeiro modelo
cenário pouco propício
falta de preparo das chefias x rejeição dos servidores
sistema de comunicações ineficiente
entraves burocráticos x dificuldades operacionais
consolidação operacional do sistema x ampliação da receptividade (cultura)
5. Histórico 1997: revisão e melhoria do sistema
avaliação focada no indivíduo e no grupo
responsabilidade pelos objetivos e metas das equipes de trabalho
1998: Aplicação Experimental do Sistema de Gestão do Desempenho Humano
servidor responsável pelo seu auto-desenvolvimento
necessidade de modernização logística
6. Histórico 1999: Gestão do Desempenho Humano
dependência da assessoria em informática
pouca agilidade no atendimento às demandas do sistema
outras prioridades (acadêmicas)
Outros fatores intervenientes:
a instabilidade da legislação de pessoal
a criação de gratificação fixa
2000: consultoria para elaboração de um novo modelo
necessidade de apoio da gestão
institucionalização
condições logísticas
7. Histórico
2005: Nova carreira dos servidores técnico-administrativos em educação
2006: Regulamentação
da carreira: diretrizes para os programas de capacitação, dimensionamento e avaliação de desempenho em junho de 2006 (Decreto nº 5.825)
do sistema: normas para operacionalização (Resolução nº 24-CONSAD, de 23 de novembro de 2006)
8. Histórico 2007: desenvolvimento do sistema de informações em gestão de pessoas SIGRH:
Sensibilização
Treinamento de multiplicadores
Integração RH x informática
Setembro: registros da avaliação
Melhorias
9. Referências legais Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005 (PCCTAE), alterada pela Lei nº 11.233, de 23 de dezembro de 2005
Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006 (Diretrizes)
Resolução nº 15/2006 – CONSAD, de 17 de agosto de 2006 (PDIC)
Resolução nº 24/2006 – CONSAD, de 23 de novembro de 2006
10. Referências legais Uma análise crítica dos princípios e diretrizes indicam o caráter inovador da Lei 11.091/2005, que estabelece um vínculo entre as práticas de gestão de pessoas com as estratégias institucionais, reconhecimento das competências vinculadas ao saber resultante da atuação profissional, além dos processos de educação continuada, oportunidades de crescimento profissional, avaliação e foco na qualidade.
11. Referências legais Vale ressaltar que os servidores técnico-administrativos das IFE têm um papel determinante nas ações institucionais e os investimentos nesses profissionais podem trazer implicações para o desempenho institucional.
Isso pode ser ratificado na Lei nº 11.091/2005, que vincula o plano de desenvolvimento dos servidores técnico-administrativo ao plano desenvolvimento institucional (PDI).
12. Referências legais O Decreto nº 5.825 define o programa de avaliação de desempenho como processo pedagógico, coletivo e participativo, abrangendo as dimensões estratégica, das equipes e individuais, com o objetivo de promover o desenvolvimento institucional, subsidiando a definição de diretrizes para a política de gestão de pessoas e garantindo a qualidade dos serviços prestados à sociedade.
13. Referências teóricas Maria Diva S. Lucena.
O desempenho é conseqüência do estado motivacional e do esforço individual para realizar a tarefa e atingir os objetivos.
As diretrizes para a formulação e implantação do processo de Avaliação de Desempenho são inspiradas na percepção e no reconhecimento do desempenho humano como fator impulsionador para o alcance dos objetivos da organização.
14. Referências teóricas A avaliação de desempenho é um processo dinâmico que envolve o avaliado e sua chefia e representa uma técnica de gestão imprescindível na atividade administrativa.
A avaliação de desempenho não é um fim em si mesma, mas um instrumento, um meio, uma ferramenta para melhorar os resultados dos recursos humanos da organização.
15. Referências teóricas O conceito de avaliação abrange como premissa básica a confrontação de algo que aconteceu (resultado) com algo que foi estabelecido antes (meta).
A organização, por meio da ação gerencial no dia-a-dia de trabalho, precisa assegurar que o desempenho produza o resultado esperado, atuando proativamente no sentido de identificar os desvios de desempenho e agir sobre as causas que provocaram os desvios.
16. O Sistema de Gestão do Desempenho Humano - GDH consiste num processo contínuo e sistemático de descrição, análise e avaliação das atividades técnicas e administrativas desenvolvidas por servidores técnico-administrativos e docentes que atuam em funções gerenciais.
Funciona em meio eletrônico tendo como objeto de análise o efetivo exercício apresentado no período de um ano.
17. Objetivos Aprimorar o desempenho laboral, visando o aperfeiçoamento da gestão dos recursos humanos e o desenvolvimento institucional.
Efetivar as progressões funcionais por mérito
Promover a participação dos servidores no planejamento e execução das ações setoriais
Possibilitar acompanhamento gerencial dos resultados dos processos de trabalho e sua melhoria
Identificar aspectos do trabalho que facilitam ou dificultam o desempenho
Facilitar o relacionamento interpessoal nas equipes
Coletar informações diagnósticas para o planejamento de políticas e ações de gestão de pessoas
18. Níveis Organizacionais Nível operacional
membros da equipe de trabalho
chefias imediatas
Nível tático
chefias intermediárias
Nível estratégico
dirigentes superiores
19. Etapas Planejamento – estabelecimento do plano de trabalho e padrões de desempenho esperados.
Acompanhamento – processo de acompanhamento gerencial do desempenho.
Registro – análise do desempenho apresentado no período e registro em formulários próprios.
Validação – discussão dos registros e revisão do plano de trabalho.
20. Etapa de Planejamento conduzida pela chefia
planejamento setorial para o período de análise do desempenho
elaboração do Plano Individual de Trabalho através de um processo de negociação
metas da unidade
descrição dos processos de trabalho e distribuição das responsabilidades individuais
condições e recursos necessários
padrões de desempenho individuais
providências necessárias
21. Etapa de Acompanhamento gerenciamento do desempenho individual e das equipes
observação contínua
implementação de ações corretivas
orientações e providências para melhorias
revisão periódica do Plano Individual de Trabalho
22. Etapa de Registro formulários eletrônicos para registro da avaliação
diferenciados por perfil
no nível estratégico será realizada subseqüentemente, em articulação com a avaliação institucional e relatório anual da unidade
23. Avaliações parciais Auto-avaliação
Avaliação pela chefia
Avaliação pelos pares (equipe)
Avaliação pelos subordinados (funções gerenciais)
24. Indicadores Colaboradores:
conhecimento das técnicas necessárias ao desempenho de suas atividades
aplicação adequada das técnicas necessárias à realização das suas atividades
responsabilidade no exercício do cargo público
atitude cooperativa em relação à equipe
iniciativa para resolução de problemas
resultado geral do trabalho, considerando quantidade, qualidade e prazos
25. Indicadores Servidores em função gerencial:
domínio dos objetivos e das metas institucionais e da unidade sob sua gestão
domínio do processo de trabalho desenvolvido na unidade sob sua gestão
planejamento das ações a serem propostas no âmbito de sua gestão
gerenciamento dos recursos (humanos, materiais e financeiros) alocados na unidade sob sua gestão
coordenação de equipes de trabalho localizadas na unidade sob sua gestão
tomada de decisões para o alcance dos objetivos da unidade
26. Graus de AvaliaçãoIndicadores Insuficiente 1
Abaixo do esperado 2
Dentro do esperado 3
Acima do esperado 4
27. Mediadores Colaboradores:
relacionamento interpessoal
acompanhamento gerencial
condições das instalações físicas, equipamentos e material
conhecimento técnico
freqüência e assiduidade ao trabalho
28. Mediadores Servidores em função gerencial:
relacionamento interpessoal
apoio institucional às ações
condições materiais
recursos humanos
conhecimento técnico-institucional
freqüência e assiduidade ao trabalho
29. Graus de AvaliaçãoMediadores Dificultou muito 1
Dificultou 2
Facilitou 3
Facilitou muito 4
30. Etapa de validação discussão dos registros da avaliação
Através de:
entrevistas individuais
reunião com a equipe
Plano de melhorias para o desempenho
planejamento do trabalho e distribuição
de atividades para o exercício seguinte
31. Resultado geral
Auto-avaliação - PESO = 1
Avaliação pela chefia imediata - PESO = 1
Avaliação pelos subordinados - PESO = 2
Avaliação pelos outros membros da equipe do mesmo nível hierárquico - PESO = 2
Avaliação dos pares: 50% + 1
Resultado Global: mínimo 2/3 da pontuação
55.
Angela Lobo Costa
angela@prh.ufrn.br
(84)3215-3277
Divisão de Acompanhamento e Avaliação