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MANEJO DE RECURSOS NATURAIS: OS BOCOMBUSTÍVEIS. O fim do petróleo barato. Início da Vida sob Rodas. Fonte: National Geographic, junho/04. Porque o Petróleo. Alto Conteúdo Energético; Abundância no Início do Século XX; Fácil Processamento; Relativo Baixo Custo para consumidor final;
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O fim do petróleo barato Início da Vida sob Rodas Fonte: National Geographic, junho/04
Porque o Petróleo • Alto Conteúdo Energético; • Abundância no Início do Século XX; • Fácil Processamento; • Relativo Baixo Custo para consumidor final; • Grande Versatilidade.
Petróleo: 1001 Utilidades Rede de Distribuição
As Desvantagens • Disponibilidade do produto; • Localização das reservas; • Finito; • Impacto no Meio Ambiente.
O Aquecimento Global no Século XXIModelo de Projeções, Emissões no Cenário Mais Ativo Fonte: Markku Rummukainen - SMHI Ref: IPCC, 2001. Multimodel, SRES A2
O Efeito Estufa Aumento da Concentração de CO2
COMO REDUZIR O CONSUMO DO PETRÓLEO E DIMINUIR AS EMISSÕES DE CO2 DE ORIGEM FÓSSIL, DO SETOR TRANSPORTES? AUMENTAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA(!) TER MAIOR PROPORÇÃO DE COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS(!!) Fonte: Bioalcohol Fuel Foundation
Combustíveis Renováveis Fotosíntese CO2
Energia Solar (usa + 1%) 1 HORA DA LUZ DO SOL É IGUAL AO CONSUMO ANUAL DE ENERGIA DE TODA A HUMANIDADE PLANTA Energia Química Proteina Carbohidratos Gordura Óleos “AGRIBUSINESS ENERGÉTICO” “AGRIBUSINESS ALIMENTAR” • Deve estar em equilibrio para ser sustentável • Expansão da agricultura: Inevitavel e Fundamental • Alimento • Energia
Solução Brasileira O Combustível Renovável “Álcool”
Cana-de- Açúcar no Brasil 3 m • FÁBRICA DE ENERGIA • 1/3 vem do caldo • 1/3 vem das fibras do colmo • 1/3 vem das folhas • 5,5 Mi ha de cana sequestram • 18,7 Mi t de carbono, ou + 20% • das emissões de C do setor • fóssil de energia. 2 m 1 m 0 m 1 m 2 m 3 m 4 m
Vantagens Ambientais do Álcool • Renovável: • Balanço de Carbono ZERO (não impacta o Efeito Estufa); • Alta miscibilidade com a Gasolina: • Permite desde uma rápida introdução em motores convencio-nais, até o uso em motores especialmente desenvolvidos; • Composto Oxigenado: • Reduz as emissões brutas de poluentes; • Tem alta octanagem (permite bom desempenho); • Não contém Enxofre: • Não contribui na emissão de SOx; • Não afeta o desempenho de catalisadores e sensores lambda.
Evolução da Frota Mundial de Autoveículos: Uma Parceria Antiga Automóveis • Evolução do Consumo Mundial de Petróleo: Petróleo Fonte: ANFAVEA
Modificações NecessáriasDevido ao Uso do Álcool Combustível • Problemas com ó uso do álcool etílico: • Corrosão dos Materiais Metálicos; • Ataque Químico aos Materiais Plásticos; • Baixo Conteúdo Energético; • Diferente Relação Ar / Combustível para Queima; • Baixa Pressão de Vapor. Fonte: ANFAVEA
Modificações nos Veículos Carburador Motor Básico Coletor de Admissão Tanque de Combustível Conversor Catalítico Injeção Eletrônica Sistema Escapamento Bomba de Combustível Suspensão Regulador de Pressão do Combustível Óleo Lubrificante Sistema Partida Frio Filtro de Combustível Sistema de Ignição Sistema de Evaporativas Fonte: ANFAVEA
Mercado Brasileiro de Veículos Leves 1979 a 1989 Fonte: ANFAVEA
Mercado Brasileiro de Veículos Leves 1979 a 2002 • Redução dos subsídios; • Aumento do preço do álcool; • Falta de álcool. Fonte: ANFAVEA
VW GOL Total Flex Veículos Flex Fuel Março de 2003: Lançamento do Flex Fuel no Brasil
Vendas: Álcool x Flex Fuel Janeiro de 2003 a Agosto de 2004 Lançamento “FlexFuel” Fonte: ANFAVEA
Vendas: Álcool x Flex Fuel x Gasolina Janeiro de 2003 a Agosto de 2004
Biodiesel • É o uso de uma gordura vegetal ou animal quimicamente transformada num éster metílico ou etílico, como combustível puro ou em mistura com o óleo diesel; • Alguns países da Europa (Alemanha, Áustria, França e Itália) já vêm usando largamente um biodiesel produzido a partir da colza (“rape oil / Rüböl”), esterificado com metanol, numa mistura de 5 a 30% com o óleo diesel;
BiodieselBrasileiro • No Brasil, os estudos sobre a utilização de biodiesel foi a partir de 2005, iniciou-se com uma mistura de 2% e, será depois elevado para 5%. • O biodiesel brasileiro deverá ser esterificado com álcool metílico ou etílico e será produzido a partir de: • mamona (“castor oil / Rizinus Öl”); • dendê (“palm oil / Palm-öl”); • soja (“soya oil / Sojabohne Öl”). • A ANFAVEA apôia este programa e vem acompanhando os estudos e testes que vêm sendo realizados em diversos locais do país.
Biodiesel: Marco Regulatório 2008 a 2012 2005 a 2007 2013 em diante 2% 2% 5% Autorizativo Obrigatório Obrigatório Mercado Firme: 1 bilhão de Litros/ano Mercado Firme: 2,4 bilhões de Litros/ano Mercado Potencial: 840 milhões de Litros/ano • Lei 11.097/2005:Estabelece percentuais mínimos de mistura de biodiesel ao diesel e o monitoramento da inserção do novo combustível no mercado.
ÓLEOS VEGETAIS / BIODIESEL POTENCIAL DE PRODUÇÃO NO BRASIL REGIÃO NE Mamona / Babaçu / Soja / Palma / Algodão REGIÃO N Palma REGIÃO CO Soja / Mamona / Algodão / Girassol REGIÃO SE Amendoim / Girassol / Mamona / Soja / Algodão REGIÃO S Soja / Colza / Algodão / Girassol O Brasil possui condições de solo/clima para a produção competitiva de oleaginosas em todo o seu território. Fonte: ABIOVE
CRIAÇÃO DE UMA NOVA ATIVIDADE PRODUTIVA NO BRASIL Produtor de Biodiesel Álcool Produtor de Esmagamento Oleaginosas Óleo Veg. Grãos Biodiesel Cadeia dos Negócios Agrícolas Geração de Emprego e Renda no Campo • Cria sinergia entre a Produção de Grãos e a Produção de Álcool. • Fixação das famílias no campo. • Eletrificação ( a partir do Biodiesel) de comunidades remotas, como fator de inclusão social. • Melhora na qualidade de vida nas grandes cidades. • Redução dos gastos com saúde pública (doenças respiratórias e cardiovasculares).
Perspectivas para os Biocombustíveis • Na Matriz Energética Brasileira: • Álcool Combustível (etanol) • Óleos Vegetais (biodiesel) • Na Matriz Energética de Países em Desenvolvimento: • Álcool Combustível (etanol ou outros produtos agrícolas) • Óleos Vegetais (biodiesel) • Gorduras Esterificadas • Na Matriz Energética de Países Desenvolvidos: • Biodiesel • Álcool Combustível (etanol ou outros produtos agrícolas) • GTL (“Gas to Liquid / Synthetic Fuel or Synfuel”) • B-GTL (“Biogas to Liquid / Sunfuel”) • Hidrogênio
Principais Razões para os Biocombustíveis • Países Motivados por Razões Sócio-Econômicas: • constante aumento do preço do petróleo; • necessidade de geração de emprego; • fixação do homem no campo. • Países Motivados por Razões Estratégicas: • não têm auto-suficiência na produção de petróleo e/ou outros energéticos convencionais; • dependem energeticamente de outros países. • Países Motivados por Razões Ambientais: • redução da poluição urbana; • redução do Efeito Estufa (signatários do Protocolo de Quioto).
CARVÃO VEGETAL (SIDERURGIA) USOS INDUSTRIAIS USO ENERGÉTICO (RESÍDUOS) RESIDENCIAL (ESCASSEZ) AGRÍCOLA (SECAGEM DE GRÃOS) MADEIRA Principais consumidores de madeira no mundo 2 bilhões de pessoas têm na madeira a principal ou única fonte de energia domiciliar Brasil: maior produtor mundial de carvão vegetal e de “aço verde” Madeira para energia: ~ US$ 2 bilhões/ano; > 300 mil empregos gerados
PRINCIPAIS ROTAS DE APLICAÇÃO ENERGÉTICA PARA A MADEIRA E BAGAÇO DE CANA-DE-AÇUCAR 1 – Residencial; 2 – Agroindústria; 3 – Transporte; 4 – Siderurgia/Metalurgia; 5 – Cimento; 6 – Química; 7 – Têxtil/Cerâmica; 8 – Alimento / Bebidas; 9 – Papel / Celulose; 10 – Geração Elétrica Alguns processamentos auxiliares que poderão ser adotados para melhoria/adequação de características da madeira e do bagaço de cana-de-açúcar: Secagem, Moagem, Torrefação, Briquetagem.
SÉCULO XXI: CARACTERÍSTICA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA: DO FÓSSIL, AO RENOVÁVEL DO SÓLIDO / LÍQUIDO, AO GASOSO DESCARBONIZAÇÃO DO COMBUSTÍVEL DO MUNDO TEMPERADO AO MUNDO TROPICAL