140 likes | 283 Views
Escuta empática no trilho “GIP ”. Módulo I. Ricardina Gonçalves Mestre em Psicologia da Saúde (ISPA) Mestre em Comportamento Organizacional (ISCTE). O grupo. A observação do funcionamento dum grupo deve atender a que: O mesmo indivíduo pode pertencer a vários grupos, simultaneamente.
E N D
Escuta empática no trilho “GIP” Módulo I Ricardina Gonçalves Mestre em Psicologia da Saúde (ISPA) Mestre em Comportamento Organizacional (ISCTE)
O grupo A observação do funcionamento dum grupo deve atender a que: • Omesmo indivíduo pode pertencer a vários grupos, simultaneamente. • A totalidade do grupo pode conferir nuances aos factos. • Os indivíduos de um grupo, reunidos à volta de uma tarefa, podem apresentar 2 tipos de tendências: realização da tarefa oposição à tarefa (mecanismos regressivos)
O grupo Mentalidade grupal + Cultura do grupo .Sentimentos e desejos inconscientes individuais; .Papéis de cada elemento. CONFLITO .
Teoria dos Supostos Básicos SUPOSTO BÁSICO • Impulso inconsciente de conteúdo irracional, que se manifesta para evitar a dor causada pela realidade; • Emoções intensas e de origem primitiva, de acordo com a forma como o grupo crê que os problemas se dissiparão; • Recurso a fantasias de tipo “omnipotente”, e muitas vezes oposto às opiniões racionais dos seus membros.
Teoria dos Supostos Básicos Tipos de Supostos Básicos • Suposto Básico de Dependência • Suposto Básico de Ataque – Fuga • Suposto Básico de Acasalamento [Grinberg, L., (1973). Introdução às ideias de Bion. RJ: Imago]
Os SB’s no Processo Grupal • Suposto Básico de Dependência Crença do grupo de que se encontra reunido para que alguém responda às suas necessidades. • Suposto Básico de Ataque – Fuga Existe um inimigo, que é necessário atacar (fugir). 3. Suposto Básico de Acasalamento Esperança de que algo, ou alguém, satisfará os seus desejos.
Os SB’s no Processo Grupal O estádio de SUPOSTO BÁSICO revela: • Uma estrutura definida pelas emoções primitivas inerentes a um dos 3 supostos básicos; • Uso da linguagem como forma de acção e não de pensamento; • Perda da noção de tempo e da tolerância à frustração.
GIP/Estádio de grupo de trabalho • Desejo de atingir determinado objectivo; • Empenho na cooperação e esforço dos membros; • Uso da linguagem como exteriorização do pensamento; • Contacto com a realidade, tolerância à frustração e controlo emocional; • Feedback, monitorização e evolução de ideias.
Constrangimentos no terreno Inquiridos vs GIP IDEIA NOVA ameaçadora da sua estrutura Hostilidade a um possível insight conducente ao diálogo A escuta empática incrementará mecanismos promotores da colaboração entre as partes
Cenário em 01/05/2011 • 12038 reclusos – 94,5% H. ; 6,5% M. (+/- 20% em prisão preventiva); • (+/-) 20% estrangeiros e mais de 50% reincidentes; • (+/-) 70% cumprem penas > 3 anos; • 15% das participações policiais = jovens < 24 anos; • Nível de toxicodependência elevado (>50%); • (+/-) 60% dos reclusos sem ocupação; • Mais de 50% dos reclusos 25-39 anos. Fonte: Manuel Hipólito Almeida dos Santos (slides)
O quadro de crise Vertentes: • Desenvolvimental(nascimento, adolescência, mudanças ou perdas de relação ou emprego…); • Acidental (desastres, doenças,…). Os reclusos, enquanto indivíduos em crise, podem apresentar dificuldade em usar os seus recursos internos e externos.
Olha!...Uma “gota de chuva”! [Strongman, Kenneth T. (1996). A psicologia da emoção. Lisboa: Climepsi Editores]
Conclusão … […]E de repente, sem saber porquê, Ela, a inocente e clara, assim se vê,Na forma duma lágrima cativa. (de Teixeira de Pascoaes, “Uma gota de chuva”)
Referências Bibliográficas Covey, S. (1989). The 7 habitsofhighlyeffectivepeople. NY: Simon & Schuster Grinberg, L., (1973). Grupos. In Introdução às ideias de Bion. RJ: Imago Leal, I., (2005). Iniciação às psicoterapias. Lisboa: Fim de século. Strongman, Kenneth T. (1996). A psicologia da emoção. Lisboa: Climepsi Editores. Wolfe, B., (2005). Understanding and treating anxiety disorders - An integrative approach to healing the wounded self. Washington: APA. Young, J., Klosko, J., Weishar, M. (2003) Schema Therapy - A practitioner’s guide. NY: The Guilford Press.