1 / 13

Trade-offs relevantes são os mesmos da economia da regulação com assimetria de informação:

Concessões de Rodovias no Brasil: Maior Valor da Concessão (São Paulo) X Menor Preço do Serviço (Governo Federal). Trade-offs relevantes são os mesmos da economia da regulação com assimetria de informação: Incentivo à Produtividade e Investimento X Modicidade tarifária.

forest
Download Presentation

Trade-offs relevantes são os mesmos da economia da regulação com assimetria de informação:

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Concessões de Rodovias no Brasil: Maior Valor da Concessão (São Paulo) X Menor Preço do Serviço (Governo Federal) Trade-offs relevantes são os mesmos da economia da regulação com assimetria de informação: Incentivo à Produtividade e Investimento X Modicidade tarifária

  2. Características de Cada Método Maior valor da concessão Menor preço do serviço Revela quem é o concessionário mais eficiente Revela o preço ótimo se o leilão for suficienemente competitivo É menos imune à renegociação (regulador não consegue commitment sobre a variável preço), o que pode comprometer os dois anteriores • Revela quem é o concessionário mais eficiente • É mais imune à renegociação

  3. Regulador Leilão de Menor Preço do Serviço Leilão de Maior Preço da Concessão Agente 1 Agente 2 Agente 1 Agente 2 Agente 2 Agente 1 b2 b1 b1 b2 Oferta de renegociação do ganhador “take or leave it” para o regulador Regulador Aceita Renegociação Não aceita renegociação

  4. Hipóteses do Modelo • Agentes 1 é o mais eficiente: c2< c1 • Cada um dos Q=1 consumidores valoram o serviço em v • Capacidades percebidas de renegociação de preços: Proporcionais aos próprios lances realizados, b1 e b2 e a variáveis exógenas Ɵ1e Ɵ2 ≥ 1. Assim, p1 = b1 Ɵ1 e p2 = b2 Ɵ2 . • Lances mínimos, bimin, que os candidatos estariam dispostos a dar: b1minƟ1 – c1 =0 b1min=c1/Ɵ1 e b2minƟ2 – c2=0 b2min=c2/Ɵ2 • Regulador conhece ex-ante apenas v, Ɵ1e Ɵ2 • Caso Interessante: c1/Ɵ1 > c2/Ɵ2 Apesar de o candidato 2 ser menos eficiente do ponto de vista econômico, sua eficiência política percebida mais do que compensa a desvantagem em termos de custos.

  5. O que define os Ɵis i) maior capacidade de lobby, inclusive por corrupção; • maior otimismo em relação à renegociação, tenha esta base real ou não; • o custo reputacional da renegociação é diferente entre os candidatos, sendo que os mais aventureiros avaliam um custo reputacional mais baixo.

  6. Ineficiência do Leilão de Menor Preço: Regulador Benevolente • No caso interessante, o fato de o menos eficiente ganhar o leilão de menor preço do serviço gera perda de bem estar de c1-c2. • Se o caso interessante não se verificar, os dois métodos são equivalentes no bem estar

  7. Regulador Pró-Consumidor • Bem Estar no Caso Interessante= αe(c2 – c1) + (αc - αe) (Ɵ2c1/Ɵ1 - p) • Se o regulador conseguir definir um preço do serviço pmenor que o preço endógeno do leilão pelo preço do serviço, Ɵ2c1/Ɵ1, então a superioridade do mecanismo de leilão por preço da concessão é reforçada • No entanto, o regulador escolhe uma metodologia de leilão pelo preço do serviço justamente porque tem dificuldades em escolher o preço regulado correto. Se o regulador tiver uma elevada assimetria de informação e isto gerar um valor de p maior que Ɵ2c1/Ɵ1, o segundo termo passa a ser negativo, o que, diferentemente do regulador benevolente, pode tornar a regra do leilão pelo menor preço do serviço superior à regra do leilão pelo maior preço da concessão.

  8. Custo de Troca dos Concessionários e Ɵis Endógenos Ɵ2 = { CT2/(αc - αe ) + p }/b1min • O valor de Ɵ2 é calibrado para fazer com queo regulador sempre aceite a renegociação ex-post. Note que fazer com que a capacidade de renegociação seja endógena equivale a fazer convergir as capacidades percebida de renegociação e real. • Quanto maior o custo de troca do concessionário 2, CT2, maior a capacidade de renegociação . • Um grande diferencial entre os pesos do consumidor e do empresário reduz a capacidade de renegociação. • Preços regulados elevados tornam o regulador menos propenso a realizar a troca do concessionário e partir para um leilão pelo maior preço da concessão, o que incrementa a capacidade de renegociação .

  9. Contratação de Obras • Não renegociar pode comprometer programa de investimentos • Não haveria este tipo de problema de renegociação para os chamados “investimentos contratáveis”. O problema recairia tão somente sobre os “investimentos não contratáveis” para os quais seria preciso abir mão de mais rents aos concessionários para que eles invistam aquilo que é ótimo socialmente de maneira voluntária, sem requerer a fiscalização do regulador. • Na prática, mesmo a “contratabilidade” do investimento não inibe comportamentos oportunistas em função dos custos de troca ex-post do concessionário. • Há mecanismos mais sutis de renegociação: Ex: Permissão de adiar a entrega de uma obra.

  10. Renegociações dos Preços nas 6 Concessões de Rodovias Federais na Primeira Etapa (Neto, Paula e Souza (2011)) • Para janeiro de 2011, o crescimento acumulado dos pedágios acima da inflação foi entre 84% e 168%. • O custo do pedágio para os veículos de passeio na primeira etapa de concessões é R$ 9,86 por cada 100 Km, enquanto para a segunda etapa de concessões, este valor se reduz substancialmente para R$ 2,96 para cada 100 Km. • As rodovias paulistas, por sua vez, apresentaram um custo do pedágio para os veículos de passeio ainda maior que o das rodovias federais da primeira etapa, atingindo R$ 12,76 por cada 100 km

  11. Segunda Etapa:Pedágios do Lance Vencedor (2007) X Atual (2012) e Incremento Real

  12. Qualidade das Rodovias • Das 20 melhores rodovias do Brasil, 19 são paulistas e fazem parte do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, fiscalizado e gerenciado pela ARTESP • Considerando as características de pavimento, sinalização e geometria da via, 49,9% das rodovias paulistas concedidas estão classificadas como “ótimas”, o que compara com todo o país em que apenas 9,9% da malha está em ótimas condições. • No Brasil, 27,8% das rodovias sob gestão pública são classificados como Ótimo e Bom, enquanto que para as rodovias em regime de concessão à iniciativa privada, o percentual de rodovias consideradas ótimas ou boas sobe para 86,7%

  13. Programas de Exploração Rodoviária (PER) • Os itens do PER são constantemente renegociados. • Descumprimentos fazem cair o pedágio. • Novas obras fazem aumentar o pedágio. • Sempre objetivando a manutenção do equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão.

More Related