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Cetoacidose Diabética e Coma Hiperosmolar

Cetoacidose Diabética e Coma Hiperosmolar. Taciana S. R. da Cunha – acadêmica 6º ano Faculdade de Medicina da Puc-Campinas. Cetoacidose Diabética (CAD). Epidemiologia  Maior causa de mortalidade em pacientes diabéticos < 20 anos  Responsável por 15% das mortes de diabéticos < 50 anos.

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Cetoacidose Diabética e Coma Hiperosmolar

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Presentation Transcript


  1. Cetoacidose Diabética e Coma Hiperosmolar Taciana S. R. da Cunha – acadêmica 6º ano Faculdade de Medicina da Puc-Campinas

  2. Cetoacidose Diabética (CAD) • Epidemiologia  Maior causa de mortalidade em pacientes diabéticos < 20 anos  Responsável por 15% das mortes de diabéticos < 50 anos.  Ocorre principalmente no DM1 (possível no DM2)  Alcoólatras, gestantes em jejum prolongado e lactentes em jejum prolongado podem apresentar cetoacidose.

  3. Definição e Diagnóstico • Emergência caracterizada por hiperglicemia, desidratação, cetose e acidose metabólica, em concomitância a uma profunda deficiência de insulina • Parâmetros diagnósticos:  Glicemia > 250 mg/dl  Ph arterial <ou= 7,3  Cetonúria fortemente positiva (se disponível, a dosagem arterial de cetoácidos é um critério melhor) OBS: Ânion gap = (Na medido) – (Cl + HCO3) mEq

  4. Avaliação clínica da CAD • População + jovem: média de 20-29 anos • Instalação rápida, muitas vezes em horas • Principais sintomas:  poliúria, polidipsia e perda de peso  normalmente alerta, podendo haver diminuição do nível de consciência • Principais sinais:  Hálito cetônico  Taquipnéia  Respiração de Kusmaul • Peculiaridades: náuseas, vômitos e dor abdominal

  5. Fatores precipitantes da descompensação • Infecções (30-50%): pneumonia, ITU, sepse. Outras: pé diabético, celulite, sinusite, meningite e diarréia • Tratamento irregular (21-49%) • Primodescompensação (20-30%) • Abdominais: pancreatite, colecistite, apendicite, vômitos intensos, diarréia, isquemia mesentérica. • Doenças vasculares: IAM e AVC (até 5% dos casos, sendo mais frequente no EHH) • Medicações e drogas: Corticoesteróides, fenitoína, antiretrovirais (inibidores de protease), cocaína, catecolaminas • Gestação • Cirurgias e trauma • Idiopático

  6. Exames Laboratoriais • Gasometria arterial • K, Na, Cl, Mg e fósforo • Hemograma (Leucocitose c/ desvio pode não significar infecção) • Urina 1 • Cetonúria (se disponível, dosagem sérica de cetoácidos) • ECG: achados de hipercalemia e isquemia (+ útil no EHH) • Radiografia de tórax • Outros: hemoculturas, urocultura, TC crânio, líquor, enzimas hepáticas, amilase, lipase, etc...

  7. Tratamento - Princípios • Procurar e tratar os fatores precipitantes • Corrigir o déficit hídrico: HIDRATAÇÃO • Corrigir a hipoglicemia: INSULINOTERAPIA • Corrigir os déficits eletrolíticos: cuidados com o potássio. • Repor bicarbonato: raramente necessário e apenas na cetoacidose, quando indicado.

  8. Hidratação • Fase 1: expansão rápida = SF 0,9% 1000 ml/h  corrigir a hipotensão ou choque (podem ser necessários vários litros de soro) • Fase 2: manutenção da hidratação = 200-250 ml/h de soro (4-14 ml/kg/h). A escolha da hidratação dependerá do sódio. Se > 135 mEq: soro c/ NaCl a 0,45%; se < 135 mEq: manter soro fisiológico. • Fase 3: evitar hipoglicemia = se entre 250-300 mg/dl  continuar hidratação, agora associada a glicose (5% ou 10%). Manter 4 a 14 ml/kg/h de solução de NaCl 0,45% c/ glicose (como preparar: 22ml NaCl a 20% (77 mEq) em um litro de soro glicosado a 5 ou 10%)

  9. Insulinoterapia • OBS: Realizada somente se K sérico inicial > 3,3 mEq. Se < 3,3 mEq  1000ml SF 0,9% c/ 25 mEq K em 1h, dosando novo K após infusão • Dose de ataque: Insulina regular 0,15 UI/kg EV in bolus. • Dose de manutenção: 0,1 U/kg/h em bomba de infusão. (50 U insulina regular + SF 250 ml  1ml = 0,2 U). • Monitorização: Glicemia capilar 1/1h. Taxa ideal de queda da glicemia: 50-70 mg/dl/h. Se redução < 50mg/dl = dobrar taxa de infusão da bomba. Se redução < 70mg/dl = reduzir taxa de infusão pela metade.

  10. CUIDADOS!!!! • Suspender bomba de infusão se: = Controle do fator precipitante = Glicemia < 250 mg/dl = pH > 7,30 e BIC > 18 mEq/L • A negativação da cetonúria não é critério p/ resolução da cetoacidose. A cetonemia, se disponível, é critério p/ resolução da CAD. • Cuidados antes de suspender insulina EV: = Prescrever 10 U de insulina regular subcutânea = Esperar cerca de uma hora antes de desligar a bomba de infusão.

  11. Tratamento alternativo • Cetoacidose leve = Dose de ataque: Bolus inicial de 0,4 U/kg (metade EV e metade IM). = Manutenção: dose de 0,1 U/kg/h EV ou IM OBS: Raramente é necessário repor bicarbonato. Indicado quando pH < 7,0

  12. Reposição de potássio • K < 3,3 mEq/L = não prescrever a dose inicial de insulina em bolus. = repor 20-30 mEq de K em 1L SF 0,9% em 1 hora e dosá-lo logo após. • K entre 3,3 e 5,0 mEq/L = repor K desde a chegada ao OS  20-30 mEq/L de qualquer soro infundido. = dosagem sérica de 2/2 a 4/4 horas • K > 5,0 mEq/L = não se repõe o eletrólito e continua a dosagem. Só inicia reposição quando menor que 5 mEq/L

  13. Complicações • Hipoglicemia • Hipocalemia • Edema cerebral • Tromboembolismo pulmonar • Síndrome do desconforto respiratório agudo • Congestão pulmonar por sobrecarga hídrica • Dilatação gástrica aguda • Mucormicose • Alcalose Metabólica paradoxal pode ainda ocorrer durante o tratamento

  14. Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH) não cetótico • Complicação aguda,típica do DM2, c/ deficiência insulínica relativa, onde ocorre hiperglicemia, hiperosmolaridade e desidratação, na maioria das vezes envonvendo SNC. • CAD X EHH = Na EHH ainda existem pequenas quantidades de insulina circulante, suficiente para impedir que ocorra lipólise, liberação de ACL e, consequentemente, o desenvolvimento de cetose • Desidratação  IRA (por diminuição do volume plasmático) = aumento significativo da glicemia e osmolaridade. • Quando a osmolaridade sérica ultrapassa 320-330 mOsm/L, a água é removida dos neurônios, acarretando obnubilação e coma

  15. Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH) não cetótico - Diagnóstico • Apresentação clínica: = Nível de consciência + rebaixado = Sinais clínicos de desidratação + ausência de sinais de cetose (hálito cetônico + alterações respiratórias) • Avaliação laboratorial: = glicemia > 600 mg/dl e osmolaridade plasmática > 300 mOsm/L = pH > 7,3 e HCO3 > 15 mEq/L = cetonúria ou cetonemia, quando presentes são LEVES • Fatores precipitantes = infecção • Tratamento: mesmos principios da cetoacidose diabética

  16. OBRIGADA!!!!

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