530 likes | 998 Views
Características Gerais dos Seres Vivos. Organização Celular. Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. Célula é a menor parte com forma definida que constitui um ser vivo dotada de capacidade de auto-duplicação (pode se dividir sozinha).
E N D
Organização Celular Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. Célula é a menor parte com forma definida que constitui um ser vivo dotada de capacidade de auto-duplicação (pode se dividir sozinha). São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. Podem ser comparadas aos tijolos de uma casa. As células, em geral, possuem tamanho tão pequeno que só podem ser vistas por meio de microscópio. Dentro delas ocorrem inúmeros processo que são fundamentais para manter a vida.
Composição química Substâncias inorgânicas: água e sais minerais. Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento principal): carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas. A composição química aproximada da matéria viva é de 75 a 85% de água; 1% de sais minerais; 1% de carboidratos; 2 a 3% de lipídios; 10 a 15% de proteínas e 1% de ácidos nucléicos.
Número de células Todos os seres vivos são constituídos de células, mas o número de células varia de um ser para outro. Existem os seres unicelulares, a palavra unicelular tem origem no latim uni, que significa "um, único". Esse são as bactérias, as cianobactérias, protozoários, as algas unicelulares e as leveduras.
Bactéria Escherichiacoli, vista em microscópio eletrônico, ser unicelular.
Os seres pluricelulares são formados por várias células, a palavra pluricelular tem origem no latimpluri, que significa "mais, maior" A cebola é um vegetal, portanto um ser pluricelular. Corte do tecido da cebola, mostrando as várias células colocadas uma ao lado da outra.
Tipos de células Os diferentes tipos de células podem ser classificadas em duas categorias quanto a sua organização do núcleo. Células procariotas - não apresenta uma membrana envolvendo o núcleo, portanto o conteúdo nuclear permanece mistura com os outros componentes celulares. Os únicos pertencentes a esse grupo são as bactérias, as cianofitas e as micobacterias. Células Eucariotas - no núcleo da célula eucariota fica "guardado" o material genético e, em volta do núcleo existe uma membrana que o separa do citoplasma.
Os níveis de organização das Células Eucariotas A maioria dos seres pluricelulares possuem células especializadas para exercer algum tipo de função no organismo, como, por exemplo, captar o oxigênio. Essas células são organizadas em tecidos específicos e algumas vezes em órgãos. Acélula é a menor parte dos seres vivos. As estruturas das células garantem o funcionamento de todo o organismo.
Células pulmonares vista em microscópio e coloridas artificialmente.
Tecido epitelial, mostrando em roxo o núcleo das células que compõe o tecido O tecido é formado por conjuntos de um ou mais tipos de células, que podem ter diferentes funções.
O órgão é composto de diferentes tipos de tecido. Entre os órgãos, podemos citar: coração, cérebro, rins e olhos, cada um exercendo papel específico.
Um sistema é formado por vários órgãos que, em conjunto, exercem determinadas "funções", tais como locomoção, respiração e circulação.
Busca de energia Além da organização celular, os organismos para se manterem vivos precisam de energia, que é obtida a partir dos alimentos ou dafotossíntese. O modo em que os organismos obtém o alimento pode ser classificados como: Autótrofos: Os seres vivos, como plantas e as algas que realizam a sua nutrição por meio da fotossíntese. Heterótrofos: Os seres vivos, que buscam energia se alimentando de outros seres vivos pois são incapazes de produzir energia sozinhos (através da fotossíntese).
Reprodução A reprodução é uma das características comuns a todas as espécies de seres vivos. Permite a produção de descendentes. Ocupação do ambiente. Se manter como espécie. Se não deixa descendentes, à medida que os indivíduos mais velhos vão morrendo, a espécie tende a desaparecer. Daí a importância da reprodução para a manutenção da existência da espécie.
Tipos de reprodução Reprodução sexuada é aquela em que há participação de células especiais, os gametas. Os gametas são células que carregam parte do material genético que formará um novo ser. No animal, o gameta masculino é o espermatozóide e o gameta feminino é o óvulo. A união dos gametas, que dá origem a um novo ser, chama-se fecundação. A fecundação pode ser interna, ou seja o gameta masculino encontra o gameta feminino dentro do corpo da fêmea, ou externa, ou seja o gameta masculino encontra o gameta feminino fora do corpo da fêmea.
A reprodução assexuada não envolve estas etapas especiais, os gametas; depende apenas das células. A regeneração, um tipo de reprodução assexuada, ocorre, por exemplo, nas planárias.
Regeneração em planárias: se o corpo desse animal for cortado em alguns pedaços, cada um deles pode originar uma planária inteira.
A reprodução sexuada é mais vantajosa para a espécie que a assexuada. Enquanto a reprodução assexuada origina indivíduos geneticamente iguais aos seus antecessores, a reprodução sexuada produz indivíduos diferentes dos seus pais. Por exemplo, você não é exatamente igual ao seu pai nem a sua mãe, embora possa apresentar muitas características de cada um deles. A variabilidade genética, produzida pela reprodução sexuada, é sempre vantajosa, pois aumenta a chance de adaptação da espécie a possíveis modificações do ambiente. A variabilidade genética é fundamental para a evolução dos organismos.
ciclo de vida • Um ciclo de vida compreende o nascimento de indivíduo, seu período pré-reprodutivo, reprodutivo, pós-reprodutivo e sua morte. • As espécies anuais apresentam apenas uma geração durante o ano, já as espécies perenes possuem um ciclo de vida que ultrapassa vários anos. • Durante a fase de crescimento, pré-reprodutiva e reprodutiva, o organismo necessita de recursos. • O crescimento diminui em intensidade quando o organismo atinge sua idade reprodutiva e pode até cessar. • Quanto aos recursos, durante a gestação, as fêmeas necessitam de uma dieta bem mais calórica que o normal (sem gestação), para não causar danos à mãe.
Classificação dos seres vivos A distribuição de objetos ou seres em grupos, de acordo com suas semelhanças e diferenças, é o que se chama de classificação. O ramo da Biologia que trata da descrição, nomenclatura e classificação dos seres vivos denomina-se sistemática ou taxonomia. A tentativa de sistematizar o mundo vivo é muito antiga e os critérios empregados pelos naturalistas variavam muito. Alguns classificavam em voadores e não-voadores, tomando por base a locomoção; outros os classificavam em aquáticos, aéreos e terrestres, tomando por base o hábitat. Esses sistemas de classificação que utilizam critérios arbitrários, são chamados sistemas artificiais. Eles são refletem as semelhanças e diferenças fundamentais entre os seres vivos.
Atualmente, os sistemas de classificação consideram um conjunto de caracteres relevantes, os quais permitem verificar as relações de parentesco evolutivo e estabelecer a filogenia dos diferentes grupos, ou seja, estabelecer as principais linhas de evolução desses grupos. São conhecidas por sistemas naturais, pois ordenam naturalmente os organismos, visando o estabelecimento das relações de parentesco evolutivo entre eles.
Espécie: a unidade de classificação dos seres vivos Espécie é um conjunto de organismos semehantes entre si, capazes de se cruzar e gerar descendentes férteis. Espécies mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras formam um gênero. O gato-do-mato, encontrado em todas as florestas do Brasil, pertence a espécie Leoparduswiedii; A nossa jaguatirica, o maior entre os pequenos felinos silvestres brasileiros, pertence à espécie Leoparduspardalis; O gato-do-mato-pequeno, o menor dos pequenos felinos silvestres brasileiros, pertence à espécie Leopardustigrinus. Todos esse animais são de espécies diferentes, porque NÃO são capazes de cruzar-se entre si gerando descendentes férteis. Mas como estas espécies são mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras, elas formam um gênero chamadoLeopardus.
Espécie - Gênero - Família - Ordem - Classe - Filo - Reino Gêneros semelhantes formam um grupo maior: a família. As famílias formam a ordem. As ordens formam a classe. As classes forma o filo Os filos, finalmente formam o reino.
A Litosfera A litosfera (do grego "lithos" = pedra) é a camada sólida mais externa de um planeta, constituída por rochas e solo. No caso da Terra : crosta terrestre. É um dos três principais grandes ambientes físicos da Terra, ao lado da hidrosfera e da atmosfera, que, na sua relação enquanto suportes de vida, constituem a biosfera. Composta pelas rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra, desde o topo do Monte Evereste até as profundezas das Fossas Marianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas, ricas em alumínio e silício (a crosta continental), também denominada de Sial. Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas (crosta oceânica) compostas por minerais ricos em silício e magnésio, denominada de Sima.
Atmosfera Uma atmosfera é uma camada de gases que envolve (nem em todos os casos) um corpo material com massa suficiente. Os gases são atraídos pela gravidade do corpo e são retidos por um longo período de tempo se a gravidade for alta e a temperatura da atmosfera for baixa. Alguns planetas consistem principalmente de vários gases e portanto têm atmosferas muito profundas (um exemplo seria os planetas gasosos).
A atmosfera é dividida em quatro grupos sendo eles: Troposfera, Estratosfera, Mesosfera e Termosfera.
A Hidrosfera O termo hidrosfera vem do grego: hidro + esfera = esfera da água. Compreende todos os rios, lagos ,lagoas e mares e todas as águas subterrâneas, bem como as águas marinhas e salobras, águas glaciais e lençóis de gelo, vapor de água, as quais correspondem a 71% de toda a superfície terrestre. A hidrosfera é uma das divisões da biosfera. Incluem-se na hidrosfera todos os organismos vivos que habitam na água ou dependem dela e também todos os habitats aquáticos.
Origem da terra ATerra foi provavelmente originada através de uma força gravitacional que condensou diversos materiais preexistentes no espaço.
Placas tectônicas Nome pelo qual são conhecidas as placas litosféricas – camadas rochosas superficiais que formam a crosta terrestre – e que estão em constante, embora lento, movimento, chamado de tectonismo. O deslocamento dá origem a novas estruturas de relevo e provoca abalos sísmicos, conhecidos como terremotos. As principais placas são: a Sul-Americana, a Eurasiática, a Indo-Australiana, a do Pacífico, a Africana, a Antártica e a Norte-Americana.
DINÂMICA INTERNA Sabe-se hoje em dia que os continentes se movem. Acredita-se que há muitos milhões de anos, todos estavam unidos em um único e gigantesco continente chamado PANGEA. Este teria se dividido em fragmentos, que são os continentes atuais. Foi o curioso encaixe de quebra-cabeça entre a costa leste do Brasil e a costa oeste da África que deu origem a esta teoria, chamada de DERIVA CONTINENTAL.
Embora a movimentação das placas seja muito lenta - da ordem de poucos centímetros por ano - essas dobras e falhas dão origem a grandes cadeias de montanhas como os Andes, os Alpes e os Himalaias. Outro fenômeno causado pelo movimento de placas é o vulcanismo, que pode originar-se pela saída de rochas fundidas - MAGMA - em regiões onde as placas se chocam ou se afastam. Quando o magma que atinge a superfície se acumula em redor do ponto de saída, formam-se VULCÕES.
Vulcões Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejetam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climáticotemporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cônico e montanhoso. A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequênciasplanetárias.Assim como outros desastres dessa natureza, as erupções são imprevisíveis e causam danos indiscriminados.
No Brasil também ocorrem terremotos e vulcões. Os terremotos felizmente são muito raros e de pequena intensidade e somente são encontrados restos de vulcões extintos. Isto ocorre devido ao fato do nosso país situar-se distante de zona de choque e de afastamento de placas.