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TGI047 - Leitura e Formação do Leitor

TGI047 - Leitura e Formação do Leitor. Profa. Adriana Bogliolo Sirihal Duarte http://bogliolo.eci.ufmg.br/ufmg8.htm. O valor simbólico da leitura Moacyr Scliar.

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TGI047 - Leitura e Formação do Leitor

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  1. TGI047 - Leitura e Formação do Leitor Profa. Adriana Bogliolo Sirihal Duarte http://bogliolo.eci.ufmg.br/ufmg8.htm

  2. O valor simbólico da leitura Moacyr Scliar • Leitura: maneira de compreender, de interpretar um texto, uma mensagem, um acontecimento. Ex: “Os críticos realizaram uma leitura muito limitada do filme”. • Nem só a textos a leitura se refere. • Ideenschrift e Wortschrift (p. 31 e 32 / 36 e 37)

  3. Dinâmica • A disciplina pretende triangular a prática da leitura (o ato de ler), a teoria sobre a leitura e a história da leitura. • Quando se fala da história da leitura deve-se entender, inclusive, a história individual de leitura de cada um de nós. Propõe-se, portanto, a rememoração da história de leitura de forma a se reconhecer como leitor.

  4. Quem vai ao encontro de um texto (livro, filme, cidade) vai ou deveria ir com seus nervos, informações e interesses, reunidos sob sua experiência de vida. Estar ali significa estar mobilizado por completo e isto parece impossível quando sequer temos uma idéia, mesmo vaga, de quem somos. No entanto, os homens guardam pouco tempo no seu cotidiano para conhecer, ou rememorar o vivido, deveriam fazê-lo não por motivações nostálgicas, mas pelo que aporta à construção da própria identidade. O tempo da rememoração se esvai no ritmo da vida contemporânea, em que se consome muito e se retém pouco do efetivamente significante. Lembrar é uma forma de reconhecer-se” (Eliana Yunes).

  5. http://www.youtube.com/watch?v=XHLFiHwn8Bg – Parte 1http://www.youtube.com/watch?v=xf63l-M2Xdw – Parte 2http://www.youtube.com/watch?v=3xXSWhqqkXM – Parte 3 Vídeo produzido pela TV UFES que começa apresentando uma pesquisa que informa que 55% dos brasileiros afirmam ter lido pelo menos um livro nos últimos três meses. Os demais 45%, que não tem o hábito de ler, compreendem os não alfabetizados, os que cursaram apenas até a 4ª série do ensino fundamental, e os que não lêem por falta de tempo ou de interesse. A média de leitura por brasileiro é de 4,7 livros/ano.

  6. Eliana Yunes é professora e pesquisadora da Cátedra Unesco de Leitura da PUC Rio, e é entrevistada em seguida. Com relação à pesquisa apresentada pelo programa de TV, que afirma que 45% dos brasileiros não lêem, a profa. Yunes rebate: esses números tratam exclusivamente da leitura do livro. Isso porque, segundo ela, o brasileiro possui uma percepção crítica da realidade acentuada, o que dispara sua capacidade de ler. O brasileiro lê cinema, lê sites, lê publicidade. O conceito de leitura passa a ser ampliado. Propõe, em seguida, a discussão sobre o conceito de leitura crítica, sobre a capacidade do leitor de distinguir as coisas, discernir sobre elas e, portanto, interagir com elas.

  7. Na parte final da entrevista, Eliana Yunes ressalta que o livro ainda é um bem caro para o brasileiro, e que infelizmente nossas bibliotecas não são próximas, e nem sempre seu acervo é convidativo. Segundo ela, “se você não tem uma convivência, você não pode descobrir o prazer e o gosto que isto dá”, motivo pelo qual “é preciso mudar o conceito de leitura, é preciso mudar a prática de leitura, e é preciso levar o livro até onde está o potencial leitor”.

  8. Ao associar a questão da leitura à formação educacional da criança, a profa. Eliana demonstra a importância de se aproximar a criança do livro e do amor ao livro o quanto antes. Mas segundo ela, o que acontece é que a criança apaixonada pelo livro e pela leitura, assim que encontra a autonomia de leitura começa a se desencantar, porque a prática de leitura na escola deixa de ser sedutora, deixa de ser mágica, ler passa a ser alguma coisa instrumental (responder questionários, fazer provas).

  9. Embora afirme que quanto antes começar o processo de aproximação do indivíduo com o livro melhor, a profa. Eliana Yunes ressalta que o mais importante não é quando se começa, mas a forma como se faz. E, portanto, que é preciso mudar a mentalidade dos mediadores. Ressalta a importância do papel do mediador, um mediador apaixonado, seja pai, professor, amigo, seja quem for. Alguém que esteja apaixonado e que possa abrir as cortinas desse novo horizonte. “Ler é uma aventura. É uma excursão sobre a vida e sobre o mundo que atravessa tempo e atravessa o espaço”, afirma Yunes.

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