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Versailles Palácio. Palácio de Versailles – Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, desde 1682 e por mais de um século foi modelo de residência real na Europa, e muitas vezes copiado.
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Versailles Palácio
Palácio de Versailles – Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, desde 1682 e por mais de um século foi modelo de residência real na Europa, e muitas vezes copiado.
No século XIX, o Palácio de Versailles conhece uma nova destinação: hospedar o Museu da História da França, dedicado « à toutes les gloires de la France ». As coleções do Museu compreendem atualmente por volta de 6.000 pinturas e 3.000 esculturas, datados desde o século XV até o século XX.
Palácio de Versailles - 350 anos de história, 67.000 m2 de área construída, 2.153 janelas, 700 quartos, 67 escadas, 6.123 quadros, 1.500 desenhos, 15.034 entalhes, 3.000 esculturas, 5.210 peças de mobiliário, 1.250 lareiras. Atualmente, conta com 63.154 m2 distribuídos em 2.300 aposentos. (vire)
Toda essa imensidão de área externa encontra-se decorada com plataformas, canteiros, estátuas, vasos e fontes com toques artísticos, conforme o projeto original de André Le Nôtre.
Grande Apartamento do Rei Esta série de sete salas de prestígio foi criada para servir como um apartamento de desfile, ou seja, como um local para atos oficiais do soberano. Por isso, foi suntuosamente decorada de acordo com o modelo dos anteriores palácios italianos. Somente três noites por semana o apartamento era reservado para que o Rei recebesse a Corte.
O primeiro aposento do Grande Apartamento do Rei – o Salão de Hércules, na verdade foi o último a ser instituído por Louis XIV. Só em 1730, após finda uma decoração especial para estar à altura de exibir uma obra prima, é que Louis XV designou uma de suas paredes para comportar as dimensões do quadro de 9,7m por 4, 5m "Repasto na Casa de Simão“ -1576 - de Veronese, oferecido à coroa da França em 1664 como presente da República de Veneza. A pintura é famosa pela representação da passagem bíblica em que Madalena lava os pés de Cristo durante aquela refeição. Na parede oposta encontra-se a maior lareira do Palácio. (clique)
Salão da Abundância – Nas recepções noturnas, este salão era o lugar onde se servia bebidas em geral, e também um buffet de café, vinho e licores.
Salão de Vênus– Na parede em frente à das janelas, há um nicho que protege uma escultura representando o jovem Louis XIV. Este salão era usado para dispor grandes mesas de buffet para receber os convidados do Rei.
Salão de Diana – com o busto de Louis XIV – Bernini,1665 – foi designado o primeiro quarto do Grande Apartamento do Rei. Em algumas noites do reinado de Louis XIV, uma grande mesa de bilhar era aqui instalada.
Originalmente, o Salão de Martefoi concebido como uma sala da guarda. Durante a maior parte do reinado de Luís XIV esta serviu como salão de baile, quando tribunas para músicos ladeavam a lareira.
Salão de Mercúrio– como nos demais tetos das salas do Palácio, as alegorias – na maioria mitológicas – se referem a heróicas ações do Rei. Neste salão está a pintura “Ptolomeu II Philadelphus na sua Biblioteca” – que alude à Biblioteca de Alexandria – remetendo, assim, à expansão que Luís XIV fez à “Bibliothèque du Roi”.
Salão de Apolo– A música era uma atividade importante na vida da Corte, e para que ela não ficasse "sem teto“, Louis XIV construiu o Salon d'Apollon - a câmara de música do palácio. Aqui, grandes compositores franceses foram interpretados pelos melhores músicos do reino e, muitas vezes, pelos próprios reis.
Galeria das Batalhas– representando os grandes acontecimentos militares franceses, seus quadros cobrem 14 séculos de História da França. Fazem parte também da galeria, bustos de militares franceses mortos em combate.
Galeria das Batalhas- se a galeria de 120 m por13 de largura se destina a representar todas as glórias e conquistas da França, seu teto também exibe todo o esplendor da decoração arquitetônica do Palácio.
Sobre a lareira, o soberano era representado rodeado de sua família. Uma mesa sobre um tapete de veludo verde, e atrás dela uma poltrona que simbolizava o próprio Rei em todas as manhãs das segundas-feiras. Cada francês que possuia um requerimento a fomular ao Rei, vinha depositá-lo em um recipiente para ser mais tarde levado ao monarca.
LaChambre du Roi (o quarto do Rei), tal qual era sob Louis XIV.
Aposento dos cães- o nome desta sala nos leva a deduzir que também Louis XV permitia que seus cães de caça favoritos dormissem aqui.
Sala de trabalho ou do conselho- era nela que o Rei presidia reuniões de conselho de família, e também o lugar onde foi exercido o essencial da atividade política e protocolar dos soberanos.
Junto com todo o mobiliário em prata maciça do Palácio – que era muito - também o trono de 2,60m de altura de Louis XIV foi destinado à fundição na casa da moeda para ajudar a pagar o custo da Guerra da Liga de Augsburgo – ou Guerra da Grande Aliança – em 1689. Mas se o trono tradicional foi fundido para cunhagem de moeda, o símbolo da monarquia de Louis XV – a coroa, que é fechada como a dos imperadores – permanece intacta, fazendo parte do acervo do museu do Louvre. Somente em ocasiões muito especiais é exposta no museu de Versailles. (clique)
Mesa de trabalho de Louis XV em madeira nobre e bronze, com 1,92m de comprimento.
Galeria dos Espelhos- Para executar esta galeria que liga o grande apartamento do rei com o grande apartamento da rainha, foi preciso suprimir três salas de cada apartamento.
Galeria dos Espelhos- salão com 73m de comprimento, 12,30m de altura, e iluminada por setenta janelas que têm à sua frente espelhos que refletem a vista dos jardins.
Salão da Guerra- foi iniciado em 1679 e dedicado a Bellona, a deusa romana da guerra. Um enorme medalhão acima da lareira mostra o triunfante Louis XIV, o Grande, a cavalo, pisando sobre os seus inimigos.
Salão da Paz – (detalhe) – representa a glória da França . A decoração se assemelha à da sala da guerra, mas em vez de símbolos bélicos ostenta instrumentos musicais, louros e ramos de oliveira. Sobre a lareira, está uma pintura de Louis XIV retratado em seus 19 anos de idade em atitude totalmente pacífica.
Opera – (foyer) - inaugurada em 1770 em comemoração do casamento do delfim – o futuro Louis XVI – com Maria Antonieta.
A Ópera Realpode servir tanto como um teatro para ópera, para espetáculo teatral, palco ou eventos de orquestra, quando é possível acomodar um público de 712, ou como um salão de festas, quando os pisos de todo o teatro são nivelados e, nessas ocasiões, a Opera pode acolher 1.200 pessoas.
Em 1770 a Arquiduquesa austríaca Maria Antonieta casou com o delfim, e mais tarde Luís XVI instalou residência nestas salas. Quando Luís XVI ascendeu ao trono, Maria Antonieta ordenou que se fizessem importantes redecorações no Grand Appartement de la Reine (grande apartamento da rainha). Nesta época, o apartamento da Rainha alcançou a organização que podemos ver atualmente.
Sala dos guardas da rainha — este quarto permaneceu virtualmente inalterado por Maria Antonieta.
Antichambre(antesala ) — sala que foi convertida na antecâmara do Salão do Grand Couvert, onde o Rei, a Rainha e membros da família real jantavam em público. Ocasionalmente, esta sala servia de teatro para a corte.
Salão do Grand Couvert- Louis XIV e a rainha jantavam todos os dias às 22 horas. À mesa, somente os soberanos, seus filhos e netos. Na mesma sala, um público imenso assistia, todos os dias, o jantar do Rei. Esta cerimônia se chamava Le Grand Couvert e foi criada por Louis XIV que a considerava uma manifestação da soberania do rei. Louis XV e Louis XVI não apreciavam e Maria Antonieta a detestava.
Salão dos Nobres – Maria Antonieta mandou refazer a decoração que resultou em paredes revestidas de tecido adamascado verde-maçã com grande faixa de ouro, e mobiliário extremamente moderno e sofisticado. Quando o salão não era usado para audiências formais, funcionava como antecâmara do Quarto da Rainha.
Arquitetura – detalhes – telhado da Capela, que foi dedicada a São Luis.
Interior da Capela do Palácio- toda branca e dourada, de estilo barroco; nela Luís XVI se casou com Maria Antonieta em 1770, quando os dois ainda eram adolescentes.
Em janeiro de 1764, a família Mozartfoi convidada à mesa do rei. No final da refeição, Louis XV pediu para ouvir Mozart tocando o órgão. Um tempo foi fixado para o dia seguinte, mas o rei estava impaciente para ouvi-lo e dirigiu-se à Capela seguido por Amadeus. Todos seguiram. O menino de 7 anos atingiu uma nota prolongada, depois outra, e fez descer um dilúvio de harmonia. O rei mostrou-se assombrado.
O Quarto da Rainha recebeu decoração com as armas da França e da Áustria para arrematar os cantos, especialmente para Marie Antoinette. O tecido atual em lilases e penas de pavão é uma reprodução dos tecidos utilizados na sala durante a residência de Maria Antonieta.
Cama de Marie Antonieta - a cama e, bem assim o baldaquim, além de suas guarnições em ouro, são revestidos de tapeçaria de seda. Este quarto é considerado uma das salas mais bonitas de Versailles.
Para se banhar, a rainha usava uma camisa como todas as mulheres de seu tempo, que jamais se banhavam nuas. Depois, calçando chinelos decorados com rendas, para se refazer do cansaço do banho, ela se dirigia ao leito destinado a tal fim, onde lia ou bordava um pedaço de tapete.
Cabinet de la Méridienne - um boudoir octogonal pequeno, encantador e elegante, talvez a parte mais agradável do apartamento privado de Maria Antonieta. Era aqui que ela em cada manhã escolhia o vestido que iria usar naquele dia.
Gabinete da Baixela de Ouro– além de servir de sala de música, abrigou parte das coleções de Louis XIV; para Louis XV servia de local de exposição de sua baixela de ouro. .
Escadaria da Rainha– de 1680, foi decorada em mármore policromático, à exceção dos degraus - em pedra. No vestíbulo de acesso, uma estátua de Apolo encomendada pela Marquesa de Pompadour.
E este, o aposento mais importante de todo o palácio – Quarto e leito da Delfina– porque foi nele que nasceram três reis de França.
Mas, apesar de todo o fausto, registrou a História que como uma realização da profecia de Louis XV – “Depois de mim, o dilúvio...” – nuvens negras desceram sobre Versailles...
... e no curto reinado de Louis XVI aconteceu o ocaso da corte de Versailles...
De todo o brilho que por século e meio iluminou a nobreza aqui reinante, restou somente o dos nobres metais do castelo...