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Abordagens de Grupo Hartur Torres – 45896 Suzan Veiga – 45918 Rio Grande, 03 de Abril de 2013

Universidade Federal do Rio Grande Curso: Psicologia Disciplina: Diagnóstico Clínico e Intervenção Professora: Marilene Zimmer. Abordagens de Grupo Hartur Torres – 45896 Suzan Veiga – 45918 Rio Grande, 03 de Abril de 2013. O que é um grupo?. Histórico. Vertente Empirista:

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Abordagens de Grupo Hartur Torres – 45896 Suzan Veiga – 45918 Rio Grande, 03 de Abril de 2013

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  1. Universidade Federal do Rio GrandeCurso: PsicologiaDisciplina: Diagnóstico Clínico e IntervençãoProfessora: Marilene Zimmer Abordagens de Grupo Hartur Torres – 45896 Suzan Veiga – 45918 Rio Grande, 03 de Abril de 2013

  2. O que é um grupo?

  3. Histórico • Vertente Empirista: • Fruto de uma intuição e experimentação do que de bases cientificas. • Teve início com J. H. Pratt, tisiologista por volta de 1905. (Zimerman; 2000))

  4. Observou que os pacientes reunidos na sala de espera interagiam e estabeleciam relações emocionais que melhoravam seu estado de ânimo. • Poderia ser entendida como uma terapia pelo grupo. (Osório; 2007)

  5. Vertente Psicodramática • Jacobo Levy Moreno, • Médico romeno, em 1925 migra para os EUA e começa a sistematizar a abordagem do psicodrama. • O método psicodramático consiste no emprego da representação dramática como veículo de expressão dos conflitos, unindo a ação à palavra (Osório; 2007 & Zimerman; 2000)

  6. Vertente Sociológica • Kurt Lewin (1982-1947) • Criador do termo dinâmica de grupo.

  7. Criou “laboratórios” sociais com a finalidade de descobrir as leis grupais gerais que regem a vida dos grupos humanos e diagnosticar uma situação grupal específica. • Campo grupal • Papeis (Osório; 2007 & Zimerman; 2000)

  8. Vertente Gestáltica • Frederik Perls (1893-1970)

  9. Um grupo se comporta como um catalizador: a emoção de um desencadeia emoções nos outros, e a emoção de cada um é amplificada pela presença dos outros. (Zimerman; 2000)

  10. Vertente cognitivo comportamental • Parte do princípio de que o importante não é o acesso e a abordagem da conflitiva inconsciente profunda dos pacientes; antes, ela preconiza a relevância de que o paciente deva ter um claro conhecimento da sua conduta consciente, em relação ao seu grupo social. (Zimerman; 2000)

  11. Suporte ou Elaboração • Grupos suporte:Tem como objetivo principal o reforço ou a reestruturação do self, a elevação da auto estima, da auto confiança e uma conscientização maior do indivíduo sobre si mesmo. Homogêneos. • Grupos de elaboração: Tem como objetivo a elaboração de conflitos, o autoconhecimento e a possibilidade de um exercício mais pleno de seu ser. (Campos; 2000)

  12. Vertente Psicanalítica • S.H. Foulkes (1948) • Psicoterapia psicanalítica de grupo (Osório, & Zimerman; 2000)

  13. Correntes Teóricas • Freudiana Ortodoxa • Relações Objetais (M. Klein, Bion e Winnicot) • Psicologia do Ego (Hartmann, Mahler) • Psicologia do Self (Kohut) • Estruturalista (Lacan) (Zimerman; 2000)

  14. Inconsciênte Dinâmico

  15. Objetivos • Insight • Remoção de sintomas • Manutenção de um estado de equilíbrio • Trabalhar inter-relações humanas em geral (Zimerman; 2000)

  16. Bion W.R. (1897 -1979) • Grupo como contente • Mentalidade Grupal • Cultura do Grupo • Grupo de Trabalho • Grupo de supostos básicos (Osório; 2007 & Zimerman 2000)

  17. Setting • Por si mesmo já é um fator terapêutico. • Aporte da realidade exterior, privações e frustrações. • Ajuda a definir a predominância do princípio da realidade sobre o do prazer. • Limites • Constância (Zimerman, 2000)

  18. Grupos Operativos • Enrique Pichon Rivière (1907 – 1977), foi um psiquiátra  e psicanalista argentino de origem suíça. • Foi o criador da abordagem de Grupos Operativos.

  19. Forma Híbrida de abordagem Grupal • Os grupos operativos criados por Pichon-Rivière são um modelo híbrido construído a partir dos referenciais: • Psicanalíticos (sobretudo Kleinianos) • Sociológicos (Kurt Lewin) • Psicodramáticos • Materialismo histórico (Osório)

  20. Grupo • Um grupo de pessoas com objetivos, é o começo de tudo. • O Grupo é uma construção em constante movimento, a partir do não grupo. (Gayotto, M. L. C. e Domingues, I. 1995)

  21. Da Série ao Grupo • Serialidade é um agrupamento. Há objetivos em comum, mas cada um está centrado apenas em suas próprias necessidades. • No grupo, as necessidades se tornam comuns e as pessoas se articulam para concretizar estes objetivos. (Gayotto, M. L. C. e Domingues, I. 1995)

  22. Segundo Pichon-Rivière • Grupo é um conjunto de pessoas que ligadas por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mutua representação interna, se propõe de forma implícita uma tarefa, interagindo através de complexos mecanismos de assunção e atribuição de papéis. (Pichon- Rivière, 2005)

  23. Técnica de Grupo Operativo • Técnica de trabalho através da estrutura grupal. • Entende o sujeito como emergente de uma complexa rede de vínculos e relações sociais, historicamente produzido, em constante dialética com o ambiente em que vive, ou seja, constrói o mundo e nele se constrói. (Gayotto, M. L. C. e Domingues, I. 1995)

  24. A técnica de grupo operativo se fundamenta em uma concepção de aprendizagem, • Aprendizagem como uma leitura crítica da realidade, uma apropriação ativa, uma constante investigação, em que a resposta conquistada já se constitui em princípio de nova pergunta. (Gayotto, M. L. C. e Domingues, I. 1995)

  25. Aprendizagem é a capacidade de compreensão e de ação transformadora de uma realidade. • Aprendizagem = saúde! (Pichon- Rivière, 2005)

  26. Técnica centrada na tarefa que inclui um nível explicito que é o motivo da constituição do grupo e um nível implícito que se refere à elaboração das ansiedades a serviço da resistência mudança ( ataque e perda).

  27. Acontecer Grupal • Incluí 3 momentos: • Pré-tarefa • Tarefa • Projeto

  28. Pré Tarefa • É uma situação defensiva que estrutura a atitude de resistência a mudança, mobilizadas pelas ansiedades de ataque e perda. (Pichon- Rivière, 2005)

  29. Tarefa • É a concretização da ação planejada, para atingir os objetivos propostos. • Caminho em direção à finalidade estabelecida em um determinado grupo. • A tarefa só existe porque as pessoas se comprometem como membros de um grupo, se envolvem, ao realizarem os objetivos definidos., (Pichon- Rivière, 2005)

  30. Projeto • É a integração que transforma o trabalho grupal em uma criação que vai além da tarefa e produz novas possibilidades de ação aos integrantes, situados em seus contextos, comprometidos e inseridos ativamente na sua realidade.

  31. Interjogo de Papéis • Para pichon-Riviere, papel é um modelo organizado de conduta relativa a uma certa posição do indivíduo em uma rede de interação ligado a expectativas próprias e dos outros

  32. Interjogo de Papéis • Existem: • Papéis formais – Profissão, família, atividade... • Papéis informais – Quando sujeitos jogam um papel, situacionalmente dado, no aqui e agora, dependendo, estes, da rede de interação grupal. (Gayotto, M. L. C. e Domingues, I. 1995)

  33. Interjogo de Papéis • Os processos de assunção e atribuição de papéis estão intimamente ligados a história individual do sujeito, bem como, de sua forma de inserção no grupo. • (Gayotto, M. L. C. e Domingues, I. 1995)

  34. Horizontalidade e Verticalidade

  35. 3Ds • Depositante • Depositário • Depositado (Bleguer, J.( 1993)

  36. Papéis • Bode expiatório; • Líder (mudança e resistência). • Porta voz;

  37. Papéis • Estes papéis não deveriam ser fixos nem estereotipados, mas sim rotativos e funcionais. (Bleguer, J.( 1993)

  38. Escala de avaliação do processo grupal • Ela permite a análise das vivências sociais internalizadas que geram e organizam as formas observáveis de interação. • O indicadores são: Afiliação e pertença, cooperação, pertinência, comunicação, aprendizagem e tele. (Gayotto, M. L. C. e Domingues, I. 1995)

  39. Cone invertido

  40. ECRO – Esquema Conceitual Referencial e Operativo • Conjunto de experiências conhecimentos e afetos com os quais o sujeito pensa e atua. • Resultado dinâmico da cristalização, organizada e estruturada na personalidade. (Bleguer, J.( 1993)

  41. ECRO – Esquema Conceitual Referencia e Operativo • Construção de um ECRO grupal. • Ele deve ser objeto de questionamento constante, é o método para romper estereótipos, porém é somente sendo usado que ele pode ser questionado e mudado. (Bleguer, J.( 1993)

  42. O que faz com que certos grupos permaneçam no tempo e outros não, que alguns sejam criativos e outros rígidos, independentemente da proposta de tarefa?

  43. Matriz do grupo • Matriz básica – permanência • Matriz de identificações (Cueto, A.M e Fernandez, A. M, 1985)

  44. Referências • Bleguer, J (1993). Temas de psicologia: Entrevista e Grupos. São Paulo, Martins Fontes. • Campos, E. P. (2000). Grupos de suporte. Em Mello Filho, J.. Grupo e corpo: Psicoterapia de Grupo com pacientes Somáticos. Porto Alegre, Artmed. • Cueto, A. M e Fernandez, A. M (1985). El dispositivo grupal Buenos Aires: Busqueda. • Gayoto, M. L. C. e Domingues, I. (1995). Liderança: prenda a mudar em grupo. Petrópolis, Vozes. • Osório, L. C.(2007) Grupoterapias: Abordagens atuais. Porto Alegre, Artmed. • Pichon-Rivière, E.(2005) O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2005. • Zimerman, D. (2000) Fundamentos Básicos das Grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre: Artmed

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