140 likes | 317 Views
TRANSTORNO BORDERLINE ORGANIZAÇÕES PATOLÓGICAS DA PERSONALIDADE Concepção psicanalítica de temas psiquiátricos 21 DE Julho de 2007 Rio de Janeiro. Dra. MARISA HELENA L. MONTEIRO Psicanalista de Adultos, Adolescentes e Crianças Mestre em Ciências UFRJ
E N D
TRANSTORNO BORDERLINE ORGANIZAÇÕES PATOLÓGICAS DA PERSONALIDADE Concepção psicanalítica de temas psiquiátricos 21 DE Julho de 2007 Rio de Janeiro Dra. MARISA HELENA L. MONTEIRO Psicanalista de Adultos, Adolescentes e Crianças Mestre em Ciências UFRJ Membro da Associação Psicanalítica RIO 3, Fepal, ABP, IPA.
O PACIENTE BORDERLINE • 1923 Freud – Instinto de Morte • 1952 M. Klein – Posições Esquizo-Paranóide e Depressiva • 1957 Bion - Partes Psicóticas e Não-Psicóticas da Personalidade • - 1971 Rosenfeld - Organizações Narcísicas • 1967,1968, 1971, 1976 Kernberg – Agressividade Pré-Genital • 1979 - 1987 Steiner - Organizações Patológicas / Refúgios Psíquicos
FUNCIONAMENTO BORDERLINE FUNCIONAMENTO BORDERLINE FUNCIONAMENTO BORDERLINE Estrutura Egóica Frágil Uso de Mecanismos Primitivos Agressividade Projeção da inveja e do instinto de morte com atuações externas de comportamento Onipotência Não suporta ansiedade, frustração e sentir Instabilidade do humor Alterna entre partes-psicóticas e não-psicóticas da personalidade facilitando a negação da separação, inveja e dependência
1923 FREUD INSTINTO DE MORTE 1937 ALTERAÇÕES DO EGO PELO USO DE DEFESAS DEFORMAÇÃO NO FUNCIONAMENTO DO EGO 1952 MELANIE KLEIN RELAÇÃO DE OBJETO – BOM E MAU IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA E INTROJEÇÃO POSIÇÃO ESQUIZO-PARANÓIDE POSIÇÃO DEPRESSIVA
Compreendendo a Dinâmica Interna dos Mecanismos Primitivos No tratamento de crianças pequenas observamos a dificuldade que a criança tem em distinguir entre o “eu” e o “nâo-eu”. Apresentando ainda um ego frágil e dividido. Isto se dá à partir do nascimento no relacionamento primitivo mãe-bebê, quando ocorrem fantasias e impulsos de forçar o “eu” para dentro do objeto. Quando a dependência e a necessidade da mãe que cuida e alimenta não pode ser reconhecida como objeto-bom, a onipotência surge como um recurso primitivo que transforma o objeto-bom em objeto-mau. Forma-se então o círculo vicioso em ansiedade persecutória e a necessidade de se livrar desta ansiedade.
A OSCILAÇÃO ENTRE A BORDA PSICÓTICA E A NEURÓTICA Depende da introjeção dos objetos internos mais primitivos e das funções do superego. A Borda Psicótica apresenta um superego ameaçador que promove a experiência de triunfo e desprezo em eliminar o objeto interno. Para isso, são necessárias atuações com o objetivo de evitar a percepção e a experiência de culpa e ansiedade. O funcionamento neurótico depende da possibilidades de manter dentro e fora os objetos bons, com maior capacidade de lidar com conflitos num nível depressivo, isto implica numa diminuição gradativa da ansiedade persecutória e da divisão do ego. A gravidade desta oscilação vai depender da proporção de envolvimento do ego e das forças instintivas envolvidas no processo de regressão.
1957 - BION • Ego não está inteiramente afastado da realidade • PARTES • PSICÓTICAS – substituição da introjeção e a repressão pelo uso maciço da identficação projetiva • NÃO PSICÓTICAS - introjeção e repressão • DA • PERSONALIDADE 1994 Le chapeau de Brughel
KERNBERG MECANISMOS PRIMITIVOS DE CISÃO DO EU E DOS OBJETOS EM BONS E MAUS IDEALIZAÇÃO ONIPOTÊNCIA IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA CONSTELAÇÃO DE DEFESAS ROSENFELD ORGANIZAÇÕES NARCÍSICAS SISTEMA DE DEFESAS ORGANIZADO CAPACIDADE DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE O “EU” E OS OBJETOS EXTERNOS ENTRE EXPERIÊNCIA INTERNA DA PERCEPÇÃO EXTERNA
As Organizações Patológicas, STEINER Apresentam-se como organizações defensivas. Interferem no crescimento e desenvolvimento da personalidade São postas em ação quando a ansiedade excede os limites toleráveis e são abandonadas novamente quando a crise termina, sempre potencialmente disponíveis para fornecer um alívio e proteção temporária. Têm papel especial na destrutividade primitiva.
REFÚGIOS PSÍQUICOS – Steiner Fuga ao contato com a realidade Funciona como uma área da mente onde a realidade não precisa ser encarada onde a fantasia e a onipotência podem existir sem restrições e onde tudo é permitido O refúgio se torna atraente envolvendo em geral o uso de mecanismos perversos e/ou psicóticos A intensidade assim como a qualidade do uso destes mecanismos varia apresentando-se com maior ou menor grau de comprometimento mental
Organização Patológica Refúgio (Posição fronteiriça) Posição Posição esquizo-paranóide depressiva
O SANTUÁRIO Utilização do analista, do psiquiatra ou de alguém de seu relacionamento como cúmplice num conluio para criar e manter um santuário para se livrar cada vez mais da necessidade de entrar em contato com seus aspectos destrutivos.
VINHETA CLÍNICA El sueño (1937) Salvador Dalí .