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NAVES, R. R.; VIGNA, D.D. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e o ensino de inglês no Brasil. Revista de Letras da Universidade Católica de Brasília , v. 1. n. 1, fev. 2008. p. 33-38. Algumas questões.
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NAVES, R. R.; VIGNA, D.D. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e o ensino de inglês no Brasil. Revista de Letras da Universidade Católica de Brasília, v. 1. n. 1, fev. 2008. p. 33-38.
Algumas questões • Segundo Naves e Vigna (2008), o que marcou a história do ensino de língua estrangeira no Brasil? • Você acredita que a ALAB e o ENPLE tiveram algum peso na publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais? Explique. • Quais são as características marcantes dos PCNs para o ensino médio, segundo as autoras? • Qual a sua opinião sobre este texto? Teça algumas críticas.
BONAMINO, A.; MARTINEZ, S. A. Diretrizes e Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental: a participação das instâncias políticas do estado. Educ. Soc., Campinas, v. 23, n.8, set. 2002. p. 368-385.
Algumas questões • Qual a diferença entre os PCNs e as Diretrizes Curriculares Nacionais? • Quais foram os descompassos na lógica do MEC e na lógica do CNE? • Quais são as bases das Diretrizes? Quais são as críticas implícitas? • Explique sucintamente as sete diretrizes. • Descreva os PCNs para o terceiro e quarto ciclos do EF. • Quais foram as consequências da disputa de competências? • Discorra sobre as considerações finais de Bonamino e Martinez (2002).
MIRANDA, D. F. Parâmetros Curriculares de Ensino Fundamental e Ensino Médio para línguas estrangeiras: leitura articulada e percepções de professores. Sínteses – Revista dos Cursos de Pós-graduação, v. 11, 2006. p. 373-385.
Algumas questões • Qual o maior objetivos dos PCNs EF e EM? • Qual é o conceito de linguagem presente nos PCNs? • Explique as quatro áreas de conhecimento que formam a estrutura básica da competência comunicativa. • O que você aprendeu sobre a teoria de Vygotsky a partir do texto? • Quais as diferenças marcantes entre os PCNs EF e EM? • Qual a percepção dos professores pesquisados acerca dos PCNs?
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Capítulo 3. Conhecimentos de Línguas Estrangeiras. 2008. p. 85-124.
Introdução: objetivos e foco“A reforma do ensino deve levar à reforma do pensamento e a reforma do pensamento deve levar à reforma do ensino” (MORIN, 2000, p.20). • Retomar a reflexão sobre o ensino de LE no EM • Discutir questões de cidadania, exclusão e globalização • Introduzir teorias sobre linguagem e novas tecnologias • Dar sugestões sobre a prática de ensino de LE • PARTES VOLTADAS PARA O ENSINO DE INGLÊS – QUESTÃO DE ADAPTABILIDADE
PESQUISADOR 1: E o que te levou a buscar um curso de idiomas fora da escola? • ALUNO 1: Ah, o conhecimento, né, de outra língua, e também a necessidade, né, de aprender um outro idioma, principalmente o inglês, que é uma língua universal. • PESQUISADOR 2: E você pretende procurar um curso de inglês fora da escola? • ALUNO 2: Pretendo, viu? Pretendo porque o mercado de trabalho exige muito. [...] o sistema educacional brasileiro coloca no mercado de trabalho professores despreparados e muitos recorrem aos cursos de especialização em busca de uma regraduação, o que naturalmente não encontram. Esse contexto reforça, dia-a-dia, o preconceito de que só se aprende língua estrangeira em cursos livres. (DUTRA; MELO, 2004, p. 37)
O papel educacional do ensino de línguas estrangeiras na escola e a noção de cidadania • O “conflito” de objetivos • A priorização do objetivo linguístico esconde uma certa “confusão” na compreensão sobre os objetivos do ensino de inglês na escola regular? Importância do inglês na vida – Paiva (2005) • Trocando em miúdos: como conciliar o ensino de Línguas estrangeiras e educação? • O valor educacional da aprendizagem de uma LE vai muito além de meramente capacitar o aprendiz a usar uma determinada LE para fins comunicativos
Desenvolvimento do senso de cidadania, do senso de heterogeneidade linguística e sociocultural • In lessthan a decadethe Internet in Brazilhassurpassedclassroomsandresearchfacilities as a way to reachmillionsofusers. According to Brazil’sMinistryofScienceandTechnology, thenumberofpeopleworldwidewho are linked to the Internet is expected to reach close to 400 million in 2005, accounting for more than $620 billion in Internet commerce. The Internet wasoffered to the general public in Brazil in 1995 bytheMinistryand more than 19.7 millionBrazilians use theservicetoday. • Source: www.brazzil.com, April 2005.
Inclusão/Exclusão – Global/Local • ... Intensificam-se as políticas para a infância e a adolescência, ao mesmo tempo em que nos programas pedagógicos são reforçadas as propostas de interdisciplinaridade... • ... Uma visão da inclusão é inseparável de uma consciência crítica da heterogeneidade e da diversidade sociocultural e linguística. • O aprendizado de Línguas Estrangeiras na sociedade globalizada: uma reflexão • Ensino de Línguas Estrangeiras, projeto de inclusão, letramento • O Projeto de letramento pode coadunar-se com a proposta de inclusão digital e social e atender a um propósito educacional...
Letramento“[...] o professor de inglês não está apenas ensinando gramática, nem mesmo letramento, mas sim as práticas discursivas de grupos dominantes, práticas essas que podem ferir as práticas e valores, e a identidade [...] de aprendizes que venham de outros grupos socioculturais” (GEE, 1986, p. 720) • Essa ligação entre a escrita e a cultura fica mais clara ainda quando se consideram os gêneros da escrita, que variam de uma cultura para outra... • ... Cada língua, longe de ser algo homogêneo, é composta por variantes socioculturais... • ... A dita norma ou padrão, na verdade também são suscetíveis de transformações, apesar de sua aparência de estabilidade, permanência e antiguidade. • ... A linguagem na comunicação mediada pelo computador oferece muitos exemplos de novos usos de linguagem... • Infelizmente, na tradição de ensino de línguas, a gramática tem sido utilizada como algo que precede o uso prático da linguagem. • Abrir a sala de aula para essas heterogeneidades pode significar transformar o caráter excludente da escola.
O conceito de letramento se afasta de uma concepção de linguagem, cultura e conhecimento como totalidades abstratas e se baseia numa visão heterogênea, plural e complexa de linguagem, de cultura e de conhecimento, visão essa sempre inserida em contextos socioculturais. Entendemos que a linguagem, quando considerada de maneira abstrata, distante e desvinculada de seus contextos socioculturais e de suas comunidades de prática, pode resultar em prejuízos graves nos âmbitos humano e pedagógico. Essa é a razão que nos leva à concepção de letramento como prática sociocultural. (p. 109)
Orientações pedagógicas: desenvolvimento da comunicação oral, da leitura e da prática escrita (segundo as teorias sobre letramento) • Proposta de habilidades a serem desenvolvidas em LE no EM: • Leitura, Comunicação Oral, Prática Escrita • Planejamento de cursos a partir de temas • Sugestões: Cidadania, Diversidade, Igualdade, Justiça Social, Valores, Diferenças regionais/nacionais • Leitura como letramento • Como realizar a leitura seguindo as teorias de letramento e multiletramento e ao mesmo tempo contribuir para a formação do senso de cidadania? • Comunicação oral como letramento • Que conteúdo ensinar visando ao desenvolvimento da comunicação oral no ensino médio? • Prática escrita
CONSIDERAÇÕES FINAIS • Procuramos retomar a reflexão sobre a função educacional do ensino de Línguas Estrangeiras no ensino médio e ressaltar sua importância; reafirmar a relevância da noção de cidadania e discutir a prática dessa noção no ensino de línguas estrangeiras; discutir o problema da exclusão no ensino em face dos valores “globalizantes” e o sentimento de inclusão frequentemente aliado ao conhecimento de Línguas Estrangeiras; introduzir as teorias sobre letramento, multiletramento, multimodalidade e hipertexto e dar sugestões sobre a prática do ensino de Línguas Estrangeiras por meio dessas teorias. Paralelamente a essas concepções, abordamos as habilidades a serem desenvolvidas no ensino de LE no EM: a leitura, a comunicação oral e a prática escrita.