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Oiticica e a Tropicália. Arte e diversão. 1967 – O Brasil fervilha culturalmente. Bolas-bolhas de Amélia Toledo, 1999. Bolas em PVC inflado, água espumante e corante. Galeria de Arte do Sesi, São Paulo (SP). Foto: Du Ribeiro. Índice. Caricatura. Arte lúdica.
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Oiticica e a Tropicália Arte e diversão 1967 – O Brasil fervilha culturalmente Bolas-bolhas de Amélia Toledo, 1999. Bolas em PVC inflado, água espumante e corante. Galeria de Arte do Sesi, São Paulo (SP). Foto: Du Ribeiro Índice Caricatura Arte lúdica Arte e diversão e arte e ossentidos A arte e os sentidos
Arte e diversão Algumas obras de arte podem ter aspecto irônico ou engraçado. Às vezes os artistas tratam de assuntos sérios, empregando uma forma debochada. É o caso dos cartunistas , que utilizam o desenho para criticar políticos, comportamentos sociais, ou simplesmente para fazer rir. Caricatura feita pelo artista Carlinhos para o jornal O Estado de São PauloFoto: Agência Estado
Caricatura É um tipo de desenho que pelo traço e pela escolha dos detalhes acentua as características físicas das pessoas. Caricatura de Beá Meira, feita por Ana Beatriz C. de Souza, 2005, Rio de Janeiro (RJ). Foto: Arquivo da autora Caricatura da escritora brasileira Clarice Lispector, feita por Loredano nos anos 1990.Foto: Coleção do Artista
Arte lúdica Alguns artistas se dedicam a construir obras que, além de serem uma forma de expressão artística, são objetos lúdicos, isto é, apresentam algum tipo de brincadeira ou jogo. Veja alguns exemplos: Mestre MolinaNascido em 1917 na cidade de Bocaina, em São Paulo, só deu início a sua produção artística aos 52 anos. Sua obra é uma espécie de brinquedo-máquina e reproduzem, em sua maioria, cenas do cotidiano. Depois de esculpir as figuras, o artista monta as peças sobre mesas e liga-as a motores que as fazem se movimentar Foto: Divulgação/João Caldas Bonecos de madeira movimentados por motor, de Mestre Molina, 2000. Mostra Brinquedos e Geringonças, a arte popular do brinquedo. Espaço Cultural Citibank, São Paulo (SP).
Arte lúdica Saul Steinberg - 1914-1999 Artista norte-americano de origem romena. Em seus trabalhos apresentava personagens engraçados e cenas urbanas, dando a elas caráter fantástico. Muitas vezes incluía em suas obras pauta de música, suas impressões digitais e fotografias. Desenho de Saul Steinberg, de 1951.
Arte lúdica Roberto MagalhãesNascido em 1940 no Rio de Janeiro, quando criança costumava desenhar caricaturas dos colegas e professores. Em algumas obras o artista cria situações e figuras engraçadas por meio do recurso do exagero. Risonho, de Roberto Magalhães. Coleção particular.
Arte lúdica Nelson Leirner Nasceu em São Paulo, em 1932. Esta obra é um campo de futebol de botão, cercado por um público formado por miniaturas de santos católicos, personagens de Walt Disney e entidades de cultos afro-brasileiros. Rômulo Fialdini Obra "Futebol" (2001), de Nelson Leirner, na mostra The Overexcited Body Arte e Esporte na Sociedade Contemporânea, no Sesc Pompeia, em São Paulo, SP.
A arte e os sentidos Estamos acostumados a pensar que as artes visuais devem ser observadas, a música ouvida e a comida degustada. Quando se trata de arte, entretanto, é difícil estabelecer limite ou definição para o que é criado. Mauricio Mello Ver um show ao vivo é muito mais estimulante que ouvir um CD porque podemos acompanhar os gestos dos músicos, suas expressões e todo o ambiente que envolve o espetáculo. Sérgio Britto, Tony Bellotto, e Branco Mello, da banda Titãs, no Oi Noites Cariocas, Rio de Janeiro, RJ. 8
A arte e os sentidos Alguns artistas se preocupam em produzir obras que estimulam todos os sentidos: a visão, a audição, o olfato, o tato e o paladar. Veja alguns exemplos: 1) Escultura Bichos A escultura da artista brasileira Lygia Clark (1920-1988),é formada por chapas metálicas, que são unidas por dobradiças, permitindo sua movimentação. O público é convidado a participar da obra manipulando as placas de metal e descobrindo as várias combinações possíveis. Bichos, de Lygia Clark, 1960. Alumínio, 35,5 cm x 57 cm x 60 cm. Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro (RJ). 9
2) Performance Autobang Apresentada na 25ª Bienal de São Paulo, por Chelpa Ferro, grupo de artistas cariocas. Os artistas usaram uma série de ferramentas e esculturas dos compositores Beethoven, Bach e Mozart para fazer a percussão/destruição do Maverick do ano de 1974. Todo o som produzido durante a apresentação foi gravado pelo grupo. Autobang, de Chelpa Ferro, 2002. Maverick 74, elevador de carro, baquetas variadas de madeira, chaves de roda, barras de ferro, ossos, microfones, caixas de som e projeção de vídeo. Ao lado, vista geral da performance e acima detalhe do grupo em ação. Fotos: Coleção do Artista 10
1967 – O Brasil fervilha culturalmente Teatro Surgimento de novas companhias MúsicaCanções criticam a situação social e política do país Artes plásticasSurgem as primeiras experiências de arte ambiental de Lígia Clark e Helio Oiticica CinemaGlauber Rocha renova as idéias do cinema 11
Oiticica e a Tropicália Andreas Valentim Em 1967, o artista plástico Hélio Oiticica ultrapassou os limites da tela, abandonando a idéia de arte como um objeto deve ser contemplado. Ele começou a criar obras que hoje chamamos de instalações, como Tropicália. Helio Oiticica, artista plástico, Nova York, EUA
Oiticica e a Tropicália Para apreciar a obra Tropicália, o espectador deve atravessar um ambiente formado por um labirinto de madeira, sem teto, com chão de areia e pedras. No local, também há pássaros vivos, plantas tropicais e papéis com poemas. No final do percurso, o espectador encontra um aparelho de televisão. Tropicália, de Hélio Oiticica, 1967. Instalação apresentada no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro (RJ). Foto: Keiju Kobayashi/Editora Abril
Oiticica e a Tropicália Editora Abril Neste mesmo e ano, o músico Caetano Veloso, fez uma canção com o mesmo nome da instalação de Oiticica. A palavra acabou batizando o movimento cultural tropicalismo, que defendia o encontro das raízes culturais brasileiras com a música pop internacional. Capa do disco "Tropicália ou Panis et Circencis", de 1968 - edição histórica.