1 / 49

Capitulo 7: Setor, Tamanho e Localização

Capitulo 7: Setor, Tamanho e Localização. Paulo Bastos Tigre Economia da Inovação. Setor, Tamanho e Localização. Inovação depende de externalidades regionais ou nacionais : disponibilidade RH, qualidade da infra-estrutura tecnológica, redes de cooperação e características dos mercados.

hamish
Download Presentation

Capitulo 7: Setor, Tamanho e Localização

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Capitulo 7: Setor, Tamanho e Localização Paulo Bastos Tigre Economia da Inovação Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  2. Setor, Tamanho e Localização • Inovação depende de externalidades regionais ou nacionais: disponibilidade RH, qualidade da infra-estrutura tecnológica, redes de cooperação e características dos mercados. • A forma como a tecnologia se difunde depende das características técnicas e econômicas dos diferentes setores de atividades: commodities, tradicionais, bens duráveis e difusores do progresso técnico. • A escala de operações da empresa é fundamental para definir sua capacidade de investir em P&D. Pequenas empresas podem inovar em nichos, mas grandes empresas geralmente são mais inovadoras. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  3. Tecnologia e Setor de Atividades O padrão de competição setorial costuma apresentar características estruturais próprias quanto: • intensidade da competição • grau de concentração da produção • barreiras à entrada estáticas ou dinâmicas • exposição à competição internacional • especificidades do regime de regulação. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  4. O ritmo de incorporação de novas tecnologias e dinamismo setorial. • Os investimentos em novas tecnologias são realizados principalmente em fases de expansão do mercado, quando a capacidade instalada se mostra insuficiente para atender a demanda existente ou projetada. • Os investimentos em expansão da capacidade produtiva abrem oportunidades para incorporar novas tecnologias, aproveitando o aprendizado acumulado e a oferta de novos equipamentos e processos organizacionais. • Empresas ou plantas industriais novas conseguem tirar melhor proveito de inovações por não estarem comprometidas com investimentos prévios, opções tecnológicas e formas de operação que implicam em custos irrecuperáveis. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  5. Gastos Setoriais com P&D Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  6. Setores onde os gastos em P&D no Brasil são iguais ou maiores do que a média da OCDE: • Aeronaves, papel e celulose, refino de petróleo e madeira. • Observa-se, como principal característica comum destes setores, o predomínio do capital nacional com autonomia decisória para traçar suas próprias estratégias tecnológicas. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  7. Setores onde os gastos em P&D no Brasil representam um pouco mais da metade da média da OCDE: • Alimentos e bebidas, têxteis, siderurgia, produtos de metal, máquinas e equipamentos, materiais elétricos e móveis. • Também se observa nestes setores o predomínio do capital nacional. • Com exceção de máquinas e equipamentos e material elétrico os setores incluídos nesta categoria são relativamente pouco intensivos em P&D, a tecnologia é madura e pode ser obtida via licenciamento. • Observa-se que especialização brasileira geralmente se concentra em segmentos menos avançados tecnologicamente da cadeia produtiva setorial. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  8. Setores onde os gastos em P&D no Brasil são muito inferiores a metade da média da OCDE: • Química, farmacêutica, borracha e plásticos, metais não ferrosos, veículos, informática, eletrônica e comunicações. • O principal traço comum destes setores no Brasil é o predomínio de empresas estrangeiras que concentram suas atividades de P&D nas matrizes no exterior. • São indústrias sofisticadas tecnologicamente cuja tecnologia tende a ser global e facilmente adaptável a diferentes contextos Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  9. Taxonomia Setorial (Ferraz e al) • produtores de commodities, • setores tradicionais, • produtores de bens duráveis e seus fornecedores e • difusores do progresso técnico. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  10. Produtores de Commodities • As commodities são caracterizadas pela relativa homogeneidade dos produtos e pelas altas escalas de produção. • São produzidas através de fluxos contínuos em processos produtivos altamente integrados, a exemplo dos produtos petroquímicos, siderúrgicos e da celulose. • As plantas são intensivas em capital e operam grandes volumes, resultando em elevada concentração de mercado em um numero relativamente pequeno de empresas, uma estrutura industrial descrita na literatura econômica como oligopólio homogêneo. • O investimento inicial na construção da planta condiciona as estratégias tecnológicas subseqüentes, pois os custos afundados (ou irrecuperáveis) associados aos investimentos realizados em processos dedicados precisam de um prazo longo para ser integralmente amortizados. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  11. Produtores de Commodities (2) • A difusão de novas tecnologias depende da complementaridade e compatibilidade com o processo de produção específico adotado. A difusão resulta de um processo de co-evolução entre um conjunto relacionado de inovações. • Para que novos equipamentos e processos sejam incorporados a uma planta produtiva, eles precisam ser compatíveis com os padrões definidos originalmente assim como dependem da possibilidade de serem interconectados as diversas partes e componentes do sistema. • Nas indústrias de fluxo contínuo, há, portanto uma forte dependência da trajetória passada, pois a difusão de novas tecnologias depende de decisões técnicas pregressas que aprisionam as empresas a determinados padrões ou rotas tecnológicas. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  12. Produtores de commodities • As commodities são caracterizadas pela relativa homogeneidade dos produtos e pelas altas escalas de produção. • São produzidas através de fluxos contínuos em processos produtivos altamente integrados, a exemplo dos produtos petroquímicos, siderúrgicos e da celulose. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  13. Demanda tecnológica dos produtores de commodities • Mudança tecnológica associada ao investimento em novas plantas • Difusão de novas tecnologias depende da complementaridade e compatibilidade com o processo de produção existente Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  14. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  15. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  16. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  17. Inovações obtidas: • Inovações incrementais: • Tecnologias para lidar com a maior profundidade do campo de Roncador, • Readaptação de todo o sistema em função do tipo diferente de petróleo encontrado. • Inovações radicais: sistema de ancoragem da plataforma. Este foi o nome dado ao conjunto: árvore de natal, drillpiper e riser. A principal inovação foi no riser, (duto que liga o poço à plataforma) que passou a ser constituído de poliéster, permitindo um tipo de ancoragem mais eficiente e com menor custo. • Inovações complementares: • Sistemas de geração elétrica e transmissão submarina para outras plataformas, • Sistema Gerador de Nitrogênio: funciona como um gerador de calor para retirar a parafina que se forma nas paredes dos risers, melhorando a eficiência no transporte do petróleo para a superfície. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  18. Setores Tradicionais • Setores de alimentos e bebidas, têxtil, madeira, celulose e papel refino de petróleo, produtos de metal e moveis apresentam gastos médios em P&D iguais ou inferiores a 0,5% do faturamento. • Na maioria dos setores classificados de tradicionais não há um esforço próprio de pesquisa e desenvolvimento, embora possam ocorrer inovações em design e adaptações às necessidades e poder de compra dos consumidores. Há também uma crescente preocupação em lançar produtos mais saudáveis e utilizar processos menos poluentes. • As inovações em processos produtivos são incorporadas principalmente por meio da compra de maquinas, equipamentos e insumos críticos. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  19. Fatores de competitividade nos setores tradicionais • Os principais são a marca e o preço. Na área de bens de consumo não duráveis a variedade de produtos e de procedimentos produtivos está associada à segmentação da demanda e nível de renda dos consumidores. • Quanto maior a renda, menor o peso relativo do atributo preço e maior a importância da marca e qualidade. • Nos setores tradicionais coexistem processos produtivos e níveis tecnológicos diferenciados, segundo a escala produtiva e variedade de produtos. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  20. Inovação em setores tradicionais • Ao contrário do que ocorre no setor produtor de commodities industriais, onde o processo produtivo é altamente integrado, nos setores tradicionais novas máquinas e equipamentos podem ser incorporados a uma planta de forma discreta. Na indústria têxtil é comum um novo tear automatizado operar ao lado de equipamentos mais antigos na fabricação de um mesmo produto. Isso indica que a difusão tecnológica pode ter um caráter mais incremental e que os equipamentos mais antigos podem ser reutilizados em épocas de picos de demanda. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  21. Produtores de Bens Duráveis e seus Fornecedores • Empresas tipicamente de grande porte que inovam constantemente em produtos, processos, gestão, desenvolvimento de novos mercados, aplicação de novos materiais, melhoramentos na logística e inovações organizacionais. • Fabricantes de bens de consumo duráveis costumam ser pioneiros na introdução de inovações que mais tarde se difundem para outros ramos da indústria manufatureira. Os produtores de bens eletrônicos de consumo aplicam mundialmente mais de 5% de seu faturamento em atividades de P&D enquanto que o setor automobilístico investe 2,2% Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  22. As inovações de processo caracterizam a grande parte da trajetória tecnológica do setor de bens de consumo duráveis. • As trajetórias de inovações em bens de consumo duráveis estão centradas na renovação do design, na digitalização de funções e controles, na miniaturização e incorporação de materiais mais leves, na redução do consumo de energia e dos impactos ambientais, além do aumento do conforto, da segurança e da facilidade de uso Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  23. Setores Difusores do Progresso Técnico • Suprem tecnologia para os demais setores da economia por meio de máquinas, equipamentos, componentes e insumos estratégicos. • Está entre os mais intensivos em tecnologia da indústria de transformação. • Os custos de P&D, o aprendizado tácito cumulativo, e a proteção à propriedade intelectual por meio de patentes e segredo industrial levantam fortes barreiras à entrada a novos concorrentes. • Em geral, as indústrias difusoras de progresso técnico apresentam um alto grau de endogenização dos esforços tecnológicos e contam com centros próprios de P&D. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  24. Bens de capital • Os bens de capital utilizam um mix de tecnologias tradicionais e inovadoras. O conceito de máquina isolada evoluiu para a idéia de sistemas integrados que incorporam cada vez mais a microeletrônica, a comunicação digital, a ótica e os novos materiais. A integração de diferentes tecnologias aumenta a intensidade da incorporação de serviços. Assim, os produtos são associados a serviços de treinamento, informação, consultoria, suporte técnico e manutenção. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  25. Inovações em Serviços Os serviços são: • Intangíveis • Não podem ser estocados • Dependem de uma interação com os clientes • A produção do serviço é concomitante ao consumo. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  26. As inovações em serviços visam • Obter maior flexibilidade de forma a atender as necessidades individuais dos clientes. • Facilitar a interação usuário-fornecedor. • Aumentar a confiabilidade do serviço e torná-lo mais disponível temporalmente (24 horas, 7 dias por semana). • Aumentar a velocidade de produção e entrega do serviço, aproximando-se do tempo real. • Cumprimento de normas, padrões e atendimento a normas de segurança. • Aumentar a produtividade na prestação do serviço. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  27. Emprego por setor (EUA): a parcela do trabalho identificado como “serviço” na atividade produtiva estar crescendo mais rapidamente do que o emprego na produção Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  28. Definições - Outsourcing • Definido como a prática de se delegar o planejamento, gerenciamento e operações de certas funções para uma terceira parte, independente, sob os termos de um acordo de nível de serviço formalizado. • Ganha importância devido a oportunidades tecnológicas (Internet) e organizacionais (process re-engineering) Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  29. ITO – IT Outsourcing: Infra-estrutura de TI Desenvolvimento e manutenção de SW Gerenciamento de Aplicativos Aplication Service Provider (ASP) IT Full Outsourcing Implementação e integração de sistemas ITES (IT- enabled services) ou BPO (business processoutsourcing) Atendimento ao cliente Administração Recursos humanos Finanças Serviços de engenharia e P&D Desenvolvimento de conteúdo Tipos de Outsourcing Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  30. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  31. Inovação e Tamanho da Firma • As grandes empresas geralmente são mais inovadoras, pois reúnem recursos tecnológicos e humanos, além de ter melhor acesso ao mercado. • Micro e pequenas empresas (MPE) raramente desenvolvem atividades formais de P&D. As MPE denominadas “empresas de base tecnológica” constituem as exceções mais importantes. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  32. Inovação e Tamanho da Firma • No Brasil as atividades de inovação são crescentes de acordo com o porte das empresas. Segundo a última PINTEC, apenas 26% das empresas que ocupam entre 10 e 49 pessoas realizam algum tipo de inovação contra mais de 75% para as empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas. Tal diferença é mais acentuada quando se trata de uma inovação pioneira no mercado nacional. Enquanto 35% e 30% das grandes empresas introduzem respectivamente produtos e processos novos no país, apenas 1,3% e 2,5% das pequenas empresas conseguem fazer o mesmo. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  33. Sistemas de Inovação e Arranjos Produtivos Locais. • A concentração de recursos humanos qualificados, infra-estrutura física e capacidade produtiva em uma determinada região melhoram a eficiência coletiva das empresas individuais. • As economias externas derivam da disponibilidade local de fatores de produção no mercado, e não de uma melhor utilização dos recursos produtivos no interior da firma. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  34. Sistemas de Inovação e Arranjos Produtivos Locais. • O princípio das economias externas é altamente pertinente à dinâmica das MPEs. A facilidade de comunicação introduzida pelas novas tecnologias faz com que os agentes econômicos se beneficiem do acesso a informações e serviços, independentemente de seu porte. Isso vem permitindo a desverticalização das grandes empresas em direção a um modelo de firma horizontal, voltadas as suas competências centrais, mais intensivas em transações com parceiros externos. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  35. Instituições dos Clusters de SW Parques tecnológicos Empresas âncoras Universidades Centros de P&D Serviços: Treinamento Consultoria Certificação Manutenção Provedores de serviços avançados de comunicações PyMEs tecnológicas Prefeitura Municipal: Urbanização e meio ambiente, educação, saúde e segurança. Associações empresariais, profissionais e comunitárias Capital de risco, angel capital, incentivos regionais Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  36. Importância dos Recursos Humanos • Segundo o Information Technology Outlook, os países da OECD empregam 4% do total de trabalhadores em atividades diretamente associadas a área de TICs – seja em empresas próprias do setor ou em firmas usuárias. • Além deste contingente diretamente envolvido em TIC, estima-se que cerca de 20% de todos os trabalhadores utilizam estas ferramentas para exercer suas atividades laborais, embora esta não constitua o centro de suas ocupações Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  37. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  38. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  39. Inovação segundo o porte das empresas Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  40. Funcionamento de um radio frequency identification system (RFID) Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  41. Sistemas Regionais de Inovação Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  42. Sistema Nacional de Inovação Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  43. Inovações em produtos e serviços Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  44. Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  45. Cluster de inovação Nokia na Finlândia Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  46. Mudança tecnológica Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  47. O processo de negócios da inovação Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  48. Abordagem sistêmica da inovação Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

  49. Importância das inovações em produtos e processos nas diferentes fases do ciclo Paulo Tigre. Gestão da Inovação Ed.Elsevier

More Related