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Encontro Nacional sobre Monitoramento dos CRAS. Elementos para discussão da função de monitoramento no âmbito do SUAS. Luís Otávio Farias DGSUAS / SNAS. Brasília, maio de 2008. Monitoramento: do que estamos falando .
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Encontro Nacional sobre Monitoramento dos CRAS Elementos para discussão da função de monitoramento no âmbito do SUAS Luís Otávio Farias DGSUAS/SNAS Brasília, maio de 2008
Monitoramento: do que estamos falando A essência da função de Monitoramento consiste no processo contínuo e sistemático de análise de dados e produção de relatórios informativos que identifiquem situações críticas relativas aos insumos, processos ou resultados de uma determinada ação, programa ou serviço. Deve, ainda, ser capaz de acompanhar a evolução temporal destas situações, detectando sua superação, manutenção ou agravamento.
Interfaces do Monitoramento: produção de dados O monitoramento requer a existência de dados estruturados, dos quais possam ser extraídos os conteúdos informacionais necessários. As organizações coletam e estocam dados por várias razões, que vão muito além do objetivo de monitoramento. A área de monitoramento necessita ter uma estreita interação com as áreas produtoras/armazenadoras de dados, recebendo insumos e interagindo para que os dados produzidos atendam às necessidades da área. Necessidade de inventariar as fontes de dados.
Interfaces do Monitoramento: planejamento e gestão O objetivo último e razão de existência do monitoramento é promover a intervenção orientada por informação. Se não houver a intervenção orientada por informação, o monitoramento é uma atividade estéril. Neste sentido, é fundamental que a área de monitoramento tenha estreita interação, também, com as áreas de gestão e execução, às quais competem promover as intervenções. Esta interação permite compreender melhor as necessidades e limites da gestão, ao mesmo tempo que induz um uso efetivo das informações do monitoramento.
Atividades à distância versus atividades in loco Considerando que a área de monitoramento tende a utilizar dados produzidos por outras áreas e que ela não é diretamente responsável pelas ações corretivas ou orientadoras, o monitoramento tende a ser uma atividade à distância. Entretanto, eventualmente, são necessárias verificações in loco,como uma forma de controle da qualidade dos dados. Há, ainda, situações em que pode ser necessário o levantamento de dados in loco, devido à inexistência de outras fontes de dados. Tais ações de monitoramento in loco podem, para maximização do custo/benefício, ser realizadas pelas equipes de gestão, desde que em estreita articulação com a área de monitoramento.
MONITORAMENTO Produção de dados estruturados Análise de dados e produção de relatórios Intervenção orientada por informação Representação gráfica da Função de Monitoramento e suas interfaces
Alguns exemplos do que podemos monitorar • Existência, tipo e volume de serviços, ou seja, o que é produzido, onde e em que quantidade. • Insumos empregados na produção dos serviços: infra-estrutura e recursos humanos, por exemplo. Constituem uma proxi limitada, mas viável, para monitoramento da qualidade dos serviços. • Evasão em Programas específicos. Por exemplo: PETI e ProJovem. • Padrões de distribuição de recursos • Níveis de execução financeira • Cumprimento de ações/metas pactuadas. Por exemplo: Pacto de Aprimoramento da Gestão.
Algumas experiências concretas da SNAS • Monitoramento dos CRAS • Monitoramento do ProJovem Adolescente • Monitoramento do Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual • Monitoramento da execução financeira dos municípios • Monitoramento de Projetos de Inclusão Produtiva - Pnud
Desafios para o Monitoramento no âmbito do SUAS • No curto prazo, acordar conceitos e disseminar uma concepção mínima de monitoramento orientadora para os operadores do SUAS. • Institucionalizar uma rede nacional de monitoramento com definição de pontos focais em cada estado. • Estruturar nos estados as áreas responsáveis pela função de monitoramento, conforme compromissos assumidos no Pacto de Aprimoramento da Gestão. • Viabilizar agenda de cooperação técnica entre MDS e estados para fortalecimento das áreas de monitoramento.
Desafios para o Monitoramento no âmbito do SUAS • Ampliar, de forma gradativa e contínua, o escopo das ações de Monitoramento no SUAS, orientando-se por estratégias de curto, médio e longo prazos. • Investir na identificação/cadastramento da rede prestadora de serviços da Assistência Social • Maximizar o uso de informações das bases de dados existentes (Rede SUAS e CadÚnico) • Consolidar o papel estratégico dos estados no monitoramento do SUAS, considerando o caráter descentralizado da política e a unicidade do sistema.