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ENCEFALITES VIRAIS CANINAS: ANTIGO PROBLEMA, NOVOS CONCEITOS

ENCEFALITES VIRAIS CANINAS: ANTIGO PROBLEMA, NOVOS CONCEITOS. José Eduardo Ungar de Sá Médico Veterinário CITVET2-LACEN-UNEB citvet2@yahoo.com.br/3356-1582. Cinomose. Etiologia RNA vírus de cadeia simples Família: Paramixoviridae Gênero-Morbilivirus

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ENCEFALITES VIRAIS CANINAS: ANTIGO PROBLEMA, NOVOS CONCEITOS

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Presentation Transcript


  1. ENCEFALITES VIRAIS CANINAS:ANTIGO PROBLEMA, NOVOS CONCEITOS José Eduardo Ungar de Sá Médico Veterinário CITVET2-LACEN-UNEB citvet2@yahoo.com.br/3356-1582

  2. Cinomose Etiologia RNA vírus de cadeia simples Família: Paramixoviridae Gênero-Morbilivirus CDV- vírus (vírus da cinomose canina) Existe 1 sorotipo do vírus da cinomose e variantes antigênicas com tropismo para diferentes tecidos (vacinas protegem contra todos os sorotipos)

  3. Cinomose Resistência do vírus 1- Presença de envoltório viral lipoproteico Acima de 50°C- sobrevive por 5 minutos 20 a 25°C – sobrevive por 2-6 horas Entre 4 a 6°C sobrevive vários dias - 20 °C sobrevive por vários anos, mantendo a infectividade -86°c indeterminado - Sensível a solventes lipídicos, fenol, quaternário de amônio, hipoclorito de sódio, álcool 70º

  4. Cinomose Período de incubação e patogenia Incubação varia de 3 dias a 4 semanas Vírus infecta os macrófagos nas vías aéreas superiores Macrófagos infectados carreiam o vírus aos linfonodos orofaríngeos e bronquiais Linfócitos T e B também são infectados e o vírus pode ser encontrado na linfa e no sangue (1º pico febril com 3 a 7 dias - leucopenia) Vírus dissemina-se para pulmões, aparelho digestório, urogenital ,pele, glândulas , epitélios. 7 a 14 dias com novo episódio febril. Pode haver infecção do SNC (resp. imune). Leucocitose. Ocorrência de infecções oportunistas!

  5. Eliminação do vírus Aerosóis contém vírus -Secreções de animais na fase aguda, mesmo assintomáticos, contém vírus (cerca de 7 dias após exposição ao agente) -O vírus pode ser eliminado pelas secreções e excreções: nasais, lacrimais, urina, fezes e saliva, por vários meses • Cães com encefalite podem eliminar vírus por 2 a 3 meses e infectar cães susceptíveis • Eliminação viral cessa em cães que se recuperam completamente • Cães de qualquer idade podem adoecer

  6. Cinomose Susceptibilidade ao vírus • Anticorpos maternos protegem os filhotes por cerca de 4 a 12 semanas... • Alguns cães perdem a imunidade antes • Transmissão transplacentária Espécies sensíveis: Canideos (raposas) Procynideos(guaxinin e quati) Mustelídeos (Irará e lontra) Eliminam vírus na fase aguda da doença

  7. Cinomose Patogenia Enfermidade evolui para óbito em cerca de 30% dos cães sem vacina. Cães vacinados ou não, podem apresentar resposta imune satisfatória e sobreviver à infecção. O número de doses de vacina determina o curso da enfermidade A gravidade da doença ainda depende: resposta individual, cepa viral, carga viral, anticorpos maternos. Algumas cepas apresentam tropismo pelo SNC, causando desmielinização neural.

  8. Cinomose Sintomatologia mais severa em animais de 6 a 7 semanas, não vacinados Sinais neurológicos podem ocorrer concomitantemente aos sistêmicos Perda da visão Animais idosos não re-vacinados “encefalite do cão velho” Hipoplasia do esmalte após recuperação clínica Hiperceratose de plano nasal e coxins plantares

  9. Cinomose Diagnóstico Fase aguda (1º pico febril) -Hemograma (leucopenia, linfopenia, trombocitopenia, queda do HT e HB, monocitose, elevação da PPT) • Corpúsculos de inclusão de Lentz nas hemácias • IFI (detecção de ac em não vacinados) Pesquisa de corpúsculos de inclusão Lentz no SNC (PM)

  10. Inclusões de Lentz

  11. Cinomose Diagnóstico Fase aguda IFD imprints de órgãos- detecção do antígeno viral (falso negativo) Detecção de IGM em não vacinados Isolamento viral em células, camundongos ou furões Pós mortem- pesquisa de corpúsculos de inclusão SNC e bexiga

  12. Cinomose Pesquisa de IGG. Sens. 93,5%% Espec. 95,5% Resultado forte positivo (score 3 ou maior) Presença de resposta imune à vacinação ou desafio viral. Verificar vacinação prévia. Resultados fracos positivos (Score 1 ou 2) Ac maternos persistentes, baixa resposta à vacinação ou desafio (repetir com 7-14 dias) Resultados negativos Score 0) podem indicar fraca resposta ao desafio (doença ou vacina) ou inicio da doença. Repetir com 7 a 14 dias. Verificação do status vacinal do animal

  13. Cinomose Pesquisa de IGM • (Score 0) Não Reagente. Vacinado ou não Reação claramente Negativa. Possivelmente afasta diagnóstico de cinomose em fase aguda . • (Score1 Fraco reagente) Vacinado, pode ser decorrente de reação vacinal recente (menos de 25 dias pós vacina.) • Não vacinado- fraca resposta à infecção . . (Score 2) Reagente. Forte indício de infecção . (Score 3 acima). Resposta à infecção

  14. Cinomose Detecção do vírus da cinomose (Ac monoclonais anti-vírus da cinomose) em secreções nasais ou oculares Imunoensaio cromatográfico para determinação do antígeno viral da cinomose. Sensi. 99% Esp: 98%. Saliva, secreção nasal, urina, soro ou plasma. Vacinação não interfere no resultado até 1 a 14 dias após vacinação.

  15. Cinomose PCR para cinomose • Material: Swab ocular, urina ou  2 ml de sangue total em tubo com EDTA. • Método: PCR • Condições de coleta: Respeitar intervalo de 21 dias após vacinação para que não ocorra interferência do agente vacinal

  16. Cinomose Prevenção e controle Vacinas de vírus vivo modificado Vacinas de vírus inativado Vacinas de DNA recombinante Ideal para primo-vacinação de filhotes) 3 doses e reforços anuais Isolamento dos doentes / medidas sanitárias rigorosas (realização de cordão sanitário) Destino correto dos cadáveres

  17. Cinomose Tratamento: Soro hiperimune Imunomoduladores Controle das convulsões Tratamento da encefalite aguda Suporte terapêutico e tratamento das infecções oportunistas Infecções simultâneas devido a baixa imunidade Erlichiose/babesiose/raiva/leishmaniose....

  18. Cinomose Novas perspectivas terapêuticas/ tratamentos alternativos. 1- Uso de células tronco 2- Acupuntura 3- Homeopatia 4- FAO 5- Hemoterapia

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